Meditação Mente Clara
Se a mente está vazia, ela está sempre pronta para qualquer coisa; ela
está aberta a tudo. Na mente do principiante, as possibilidades são muitas; na
do especialista, poucas.
—
Shunryu Suzuki Roshi
As
possibilidades são muito maiores para quem vive com a mente aberta, coração em
harmonia e com dúvidas do que para os que vivem com certezas e respostas. A
mente que sabe que não sabe está muito mais aberta a aprender e descobrir do
que a mente que pensa que tem a resposta.
Dae
Soen Sa Nim, um inspirador mestre zen com quem estudamos, ensina uma prática
clássica que abre a mente para o âmago da consciência, desafiando e nos
convidando a sustentar simultaneamente saber e não saber, estar no controle e
ter fé para confiar no fluxo.
Frequentemente, sugerimos essa prática para as
pessoas com quem trabalhamos, para ajudá-las a transformar fixações em fluxo e
focalizar o fluxo na claridade.
Mente
clara pode significar “a Consciência Universal
de Deus”.
É
assim que funciona:
Enquanto
inspira, pense ou diga baixinho para si:
“Mente
clara, mente clara, mente clara...”
Depois,
enquanto expira, pense ou diga baixinho:
“Não
sei ”
Inspirando:
“Mente clara, mente clara, mente clara...”
Expirando:
“Não seiiii .”
Continue...
Cada
inspiração focaliza a mente, conduz à calma e à clareza, proporciona um senso
firme e forte de controle e certeza, e um lugar estável onde estar.
E então — apenas se desprenda de tudo, deixe
tudo fluir, confie, entre na queda livre e se abra ao Grande Mistério
subjacente a tudo que pensamos saber com certeza.
Com cada respiração, existe um convite para
focalizar e um convite para fluir. Assumir e depois entregar o controle. Com
cada respiração, você focaliza, fundindo como uma partícula, e expandindo e
abrindo para o mistério de sua natureza em forma de onda.
Cada
respiração o convida a se estender entre a mente clara e a mente não sei...
certeza e incerteza... partícula e onda... clareza e confiança... controle e
entrega. Com cada respiração, aprendemos a tocar a terra, depois os céus.
Aprendemos
a nos escarranchar sobre o abismo de extremos e a nos maravilhar com a
sabedoria revelada no paradoxo.
Conhecemos
muita gente que utiliza esse método como subsídio para focalizar, centrar e
encontrar equilíbrio ao longo do dia. Alguns o utilizam para limpar a mente
entre reuniões ou sessões com os clientes; outros, para manter o coração leve e
a mente aberta, enquanto andam por ruas lotadas ou participam de reuniões
tensas.
Para outros, essa técnica de centralização é
um foco de serena contemplação. Para muitos, tem sido a fonte de tremendo insight.
Esse
método pode ter um efeito bem direto no sentido de colocar as coisas em
perspectiva. Ele ancora e libera fortemente a atenção, ao lembrá-lo de
encontrar equilíbrio entre uma mente clara e uma mente aberta, intuitiva e
receber bem tudo que chega a você, com olhar
revigorado e claro e uma profunda
reverência respeitosa.
Lembre-se dessas palavras de Lao Tzu:.
Na busca do conhecimento, a cada dia alguma coisa é adquirida. Na busca
do Tao, a cada dia alguma coisa é perdida. Cada vez menos é feito, até a inação
ser atingida.
Quando nada é feito, nada se deixou por fazer. O mundo é regido
deixando que as coisas tomem seu rumo. Ele não pode ser regido pela
interferência.
O que somos hoje vem de nossos pensamentos de ontem, e nossos pensamentos presentes erguem nossa vida de amanhã. Nossa vida é criação de nossa mente.
Se alguém fala ou age com uma mente impura, o sofrimento o segue como a roda da carruagem segue o animal que a puxa.O que somos hoje vem de nossos pensamentos de ontem, e nossos pensamentos presentes erguem nossa vida de amanhã. Nossa vida é criação de nossa mente.Se alguém fala ou age com uma mente pura, a alegria o segue como sua própria sombra.Buda, no DhammapadaTricycle’s Daily Dharma,SITUADO NA POSSIBILIDADEQue cenas contemplaríamos, se viéssemos a compreender todo o poder da mente humana? A consciência humana se poderá provara mais inspiradora fronteira da história, uma inesgotável fonte de conhecimento e nosso meio para a libertação de toda limitação...Se pudermos encontrar maneiras de despertar todo o poder da conscientização, poderíamos entrarem uma nova fase da evolução humana e revitalizara nós e o mundo.— Tarthang TulkuEnquanto começa essa meditação reflexiva, projete-se mentalmente a uma época daqui a cinco anos no futuro. Imagine-se como mais gostaria de estar, tendo realizado as coisas que gostaria de realizar, aprendido o que gostaria de aprender e feito as contribuições que gostaria de ter feito.Agora considere:Quais são as qualidades que você desenvolveu em si mesmo?Quais foram as lições mais importantes que aprendeu?Que contribuições se sente mais feliz por ter feito?Para fazer essas contribuições, que forças tem desejado reconhecer em si mesmo?Para realizar essas coisas, que forças aprendeu a reconhecer nos outros?Quem ou o que têm sido as mais importantes fontes de inspiração e apoio para você?O que forneceu fé e coragem para você seguir em frente, nos tempos em que se sentiu atolado?Agora, situado no momento presente, considere o que pode fazer agora mesmo para começar a concretizar essas coisas e realizar essas contribuições.Se o sentimento é bom, assuma um compromisso consigo de levar a sério essa visão e torná-la uma realidade viva.
A
maioria das pessoas tem uma visão iludida do mundo. Elas não o vêm como ele é;
não compreendem a verdade. O que é bom, o que é ruim? Quem faz o bom, quem faz
o ruim? Eles se agarram a suas opiniões com toda força. Mas a opinião de cada
um é diferente. Como você pode dizer que sua opinião é correta e a de outra
pessoa, errada? Isso é ilusão.
Se
quiser compreender a verdade, deve deixar ir sua situação, sua condição e todas
suas opiniões. Então sua mente estará antes dos pensamentos. “Antes dos
pensamentos” é a mente clara. A mente clara não tem nenhum dentro e nenhum
fora. É apenas assim. “Apenas assim” é a verdade.
“Dropping
Ashes on The Buddha”, introdução
Tente
permanecer no estado natural. Isso é mais ou menos como um rio correndo bem
forte, em que você não pode ver o leito claramente. Se houvesse algum jeito de
parar imediatamente o fluxo de onde a água vem e para onde a água vai, então
você poderia manter a água parada, e isso permitiria enxergar o leito bem
claramente.
De
modo similar, quando você é capaz de fazer a mente parar de perseguir os
objetos sensoriais e quando você consegue evitar que sua mente seja totalmente
“desligada”, então você irá começar a ver debaixo dessa turbulência dos
pensamentos um tipo de calma subjacente, uma claridade subjacente na mente.
[…]
No estágio inicial, quando você começa a vivenciar o estado natural da
consciência, será na forma de algum tipo de vazio ou ausência. Isso porque
estamos tão habituados a compreender nossa mente em termos de objetos externos
que tendemos a olhar o mundo através de nossos conceitos, imagens e tudo mais.
Então
quando você retira a mente dos objetos externos, é quase como se você não
conseguisse reconhecer sua mente.
Há
um tipo de ausência, um tipo de vazio. Contudo, assim que você lentamente
progredir e se acostumar a isso, irá começar a ver uma claridade subjacente, um
tipo de luminosidade.
Aí
é quando você começa a apreciar e compreender o estado natural da mente.
[Embora essa não seja uma experiência meditativa muito profunda, ela é a base
da tranquilidade da mente.]
Dalai
Lama (Tibete, 1935 ~)
“Healing
Anger: The Power of Patience from a Buddhist Perspective”
(Dharma
Quote of The Week – Snow Lion, 10/07/2010)
A
mente é como uma base pura e sem fronteiras. Se não nos atrairmos e não nos
apegarmos aos nossos fenômenos limitados e finitos, então podemos permanecer no
frescor de nossa mente sem limites.
A
mente é como água pura e clara. Se não nos atrairmos e não nos apegarmos aos
nossos fenômenos obscuros, então podemos permanecer em nossa mente natural e
primordial.
A
mente é como fogo puro radiante. Se não nos atrairmos e não nos apegarmos aos
nossos fenômenos enfumaçados, então podemos permanecer em nossa mente leve e
luminosa.
A
mente é como ar puro e sem peso. Se não nos atrairmos e não nos apegarmos aos
nossos fenômenos empoeirados, então podemos permanecer em nossa mente clara e
desobstruída.
A
mente é como o céu puro e aberto. Se não nos atrairmos e não nos apegarmos aos
nossos fenômenos enevoados, então podemos permanecer no espaço aberto da nossa
mente.
Thinley Norbu Rinpoche (Tibete, 1931
~)
“Magic Dance”
Postado
por dharmadhannya
Este espaço está protegido pelos
anjos e por HermesEstou neste momento me unindo com o
Poder e a Força da Unidade,com o poder de todos os anjos,
querubins, Serafins, Elohim.
Kodoish! Kodoisch! Kodoisch!
Melchizedek, Sandalfon, Metraton,Gabriel,
Rafael, Haniel, Miguel, Camael, Tsadkiel,Raziel, Uriel, Samuel.
Kodoish! Kodoisch! Kodoisch!
Os anjos seguem na frente abrindo
meus caminhos
e me protegendo Com a Justiça Divina.
Amém!
Kodoish! Kodoisch! Kodoisch!
Amem!
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Este texto é resultado de
uma pesquisa, eu fiz uma adaptação, inspirada nos ensinamentos de vários
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