terça-feira, 4 de setembro de 2018

Meditação Mente clara





Meditação Mente Clara

Se a mente está vazia, ela está sempre pronta para qualquer coisa; ela está aberta a tudo. Na mente do principiante, as possibilidades são muitas; na do especialista, poucas.
— Shunryu Suzuki Roshi

As possibilidades são muito maiores para quem vive com a mente aberta, coração em harmonia e com dúvidas do que para os que vivem com certezas e res­postas. A mente que sabe que não sabe está muito mais aberta a aprender e descobrir do que a mente que pensa que tem a resposta.

Dae Soen Sa Nim, um inspirador mestre zen com quem estudamos, ensina uma prática clássica que abre a mente para o âmago da consciência, desafiando e nos convidando a sustentar si­multaneamente saber e não saber, estar no controle e ter fé para confiar no fluxo.

 Frequentemente, sugerimos essa prática para as pessoas com quem trabalhamos, para ajudá-las a transformar fi­xações em fluxo e focalizar o fluxo na claridade.

Mente clara pode significar  “a Consciência Universal de Deus”.
É assim que fun­ciona:

Enquanto inspira, pense ou diga baixinho para si:
“Mente clara, mente clara, mente clara...”
Depois, enquanto expira, pense ou diga baixinho:

“Não sei    ”
Inspirando: “Mente clara, mente clara, mente clara...”
Expirando: “Não seiiii         .”
Continue...


Cada inspiração focaliza a mente, conduz à calma e à clareza, proporciona um senso firme e forte de controle e certeza, e um lu­gar estável onde estar.


 E então — apenas se desprenda de tudo, deixe tudo fluir, confie, entre na queda livre e se abra ao Grande Mistério subjacente a tudo que pensamos saber com certeza.

 Com cada respi­ração, existe um convite para focalizar e um convite para fluir. Assu­mir e depois entregar o controle. Com cada respiração, você focaliza, fundindo como uma partícula, e expandindo e abrindo para o mis­tério de sua natureza em forma de onda.

Cada respiração o convida a se estender entre a mente clara e a mente não sei... certeza e incer­teza... partícula e onda... clareza e confiança... controle e entrega. Com cada respiração, aprendemos a tocar a terra, depois os céus.

Apren­demos a nos escarranchar sobre o abismo de extremos e a nos ma­ravilhar com a sabedoria revelada no paradoxo.

Conhecemos muita gente que utiliza esse método como subsí­dio para focalizar, centrar e encontrar equilíbrio ao longo do dia. Alguns o utilizam para limpar a mente entre reuniões ou sessões com os clientes; outros, para manter o coração leve e a mente aberta, en­quanto andam por ruas lotadas ou participam de reuniões tensas.

 Para outros, essa técnica de centralização é um foco de serena con­templação. Para muitos, tem sido a fonte de tremendo insight.

Esse método pode ter um efeito bem direto no sentido de colo­car as coisas em perspectiva. Ele ancora e libera fortemente a aten­ção, ao lembrá-lo de encontrar equilíbrio entre uma mente clara e uma mente aberta, intuitiva e receber bem tudo que chega a você, com olhar 
revigorado e claro e uma profunda reverência respeitosa.


 Lembre-se dessas palavras de Lao Tzu:.
Na busca do conhecimento, a cada dia alguma coisa é adquirida. Na busca do Tao, a cada dia alguma coisa é perdida. Cada vez menos é feito, até a ina­ção ser atingida.

Quando nada é feito, nada se dei­xou por fazer. O mundo é regido deixando que as coisas tomem seu rumo. Ele não pode ser regido pela interferência.


O que somos hoje vem de nossos pensamentos de ontem, e nossos pensamentos presentes erguem nossa vida de amanhã. Nossa vida é criação de nossa mente.
Se alguém fala ou age com uma mente impura, o sofrimento o segue como a roda da carruagem segue o animal que a puxa.
O que somos hoje vem de nossos pensamentos de ontem, e nossos pensamentos presentes erguem nossa vida de amanhã. Nossa vida é criação de nossa mente.
Se alguém fala ou age com uma mente pura, a alegria o segue como sua própria sombra.
Buda, no Dhammapada
Tricycle’s Daily Dharma,
SITUADO NA POSSIBILIDADE
Que cenas contemplaríamos, se viéssemos a compreender todo o poder da mente humana? A consciência humana se poderá provara mais inspiradora fronteira da história, uma inesgotável fonte de conhecimento e nosso meio para a libertação de toda limitação...
 Se pudermos encontrar maneiras de despertar todo o poder da conscientização, poderíamos entrarem uma nova fase da evolução humana e revitalizara nós e o mundo.
— Tarthang Tulku
Enquanto começa essa meditação reflexiva, projete-se mentalmente a uma época daqui a cinco anos no futuro. Imagine-se como mais gostaria de estar, tendo realizado as coisas que gostaria de realizar, aprendido o que gostaria de aprender e feito as contribuições que gostaria de ter feito.
Agora considere:
Quais são as qualidades que você desenvolveu em si mesmo?
 Quais foram as lições mais importantes que aprendeu? 
Que contribuições se sente mais feliz por ter feito?
 Para fazer essas contribuições, que forças tem desejado reconhe­cer em si mesmo?
 Para realizar essas coisas, que forças aprendeu a reconhecer nos outros?
 Quem ou o que têm sido as mais importantes fontes de inspira­ção e apoio para você?
O que forneceu fé e coragem para você seguir em frente, nos tem­pos em que se sentiu atolado?
 Agora, situado no momento presente, considere o que pode fa­zer agora mesmo para começar a concretizar essas coisas e realizar essas contribuições.
Se o sentimento é bom, assuma um compromisso consigo de le­var a sério essa visão e torná-la uma realidade viva.


A maioria das pessoas tem uma visão iludida do mundo. Elas não o vêm como ele é; não compreendem a verdade. O que é bom, o que é ruim? Quem faz o bom, quem faz o ruim? Eles se agarram a suas opiniões com toda força. Mas a opinião de cada um é diferente. Como você pode dizer que sua opinião é correta e a de outra pessoa, errada? Isso é ilusão.

Se quiser compreender a verdade, deve deixar ir sua situação, sua condição e todas suas opiniões. Então sua mente estará antes dos pensamentos. “Antes dos pensamentos” é a mente clara. A mente clara não tem nenhum dentro e nenhum fora. É apenas assim. “Apenas assim” é a verdade.

“Dropping Ashes on The Buddha”, introdução


Tente permanecer no estado natural. Isso é mais ou menos como um rio correndo bem forte, em que você não pode ver o leito claramente. Se houvesse algum jeito de parar imediatamente o fluxo de onde a água vem e para onde a água vai, então você poderia manter a água parada, e isso permitiria enxergar o leito bem claramente.

De modo similar, quando você é capaz de fazer a mente parar de perseguir os objetos sensoriais e quando você consegue evitar que sua mente seja totalmente “desligada”, então você irá começar a ver debaixo dessa turbulência dos pensamentos um tipo de calma subjacente, uma claridade subjacente na mente.

[…] No estágio inicial, quando você começa a vivenciar o estado natural da consciência, será na forma de algum tipo de vazio ou ausência. Isso porque estamos tão habituados a compreender nossa mente em termos de objetos externos que tendemos a olhar o mundo através de nossos conceitos, imagens e tudo mais.

Então quando você retira a mente dos objetos externos, é quase como se você não conseguisse reconhecer sua mente.

Há um tipo de ausência, um tipo de vazio. Contudo, assim que você lentamente progredir e se acostumar a isso, irá começar a ver uma claridade subjacente, um tipo de luminosidade.

Aí é quando você começa a apreciar e compreender o estado natural da mente. [Embora essa não seja uma experiência meditativa muito profunda, ela é a base da tranquilidade da mente.]


Dalai Lama (Tibete, 1935 ~)

“Healing Anger: The Power of Patience from a Buddhist Perspective”

(Dharma Quote of The Week – Snow Lion, 10/07/2010)

A mente é como uma base pura e sem fronteiras. Se não nos atrairmos e não nos apegarmos aos nossos fenômenos limitados e finitos, então podemos permanecer no frescor de nossa mente sem limites.

A mente é como água pura e clara. Se não nos atrairmos e não nos apegarmos aos nossos fenômenos obscuros, então podemos permanecer em nossa mente natural e primordial.

A mente é como fogo puro radiante. Se não nos atrairmos e não nos apegarmos aos nossos fenômenos enfumaçados, então podemos permanecer em nossa mente leve e luminosa.

A mente é como ar puro e sem peso. Se não nos atrairmos e não nos apegarmos aos nossos fenômenos empoeirados, então podemos permanecer em nossa mente clara e desobstruída.

A mente é como o céu puro e aberto. Se não nos atrairmos e não nos apegarmos aos nossos fenômenos enevoados, então podemos permanecer no espaço aberto da nossa mente.

Thinley Norbu Rinpoche (Tibete, 1931 ~)

“Magic Dance”


Postado por dharmadhannya

Este espaço está protegido pelos anjos e por HermesEstou neste momento me unindo com o Poder  e a Força da Unidade,com o poder de todos os anjos, querubins, Serafins, Elohim.
Kodoish! Kodoisch! Kodoisch!
Melchizedek, Sandalfon, Metraton,Gabriel, Rafael, Haniel, Miguel, Camael, Tsadkiel,Raziel, Uriel,  Samuel. 
Kodoish! Kodoisch! Kodoisch!

Os anjos seguem na frente abrindo meus caminhos
e me protegendo Com a Justiça Divina. Amém!
  
Kodoish! Kodoisch! Kodoisch!
Amem!

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Este  texto é resultado de uma pesquisa, eu fiz uma adaptação, inspirada nos ensinamentos de vários mestres do assunto.

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