“A mente humana é como um grande e fascinante teatro. O
nosso lugar não é na plateia, mas no palco, brilhando com a nossa inteligência,
nos alegrando com nossas vitórias, aprendendo com as nossas derrotas e
treinando a cada dia para sermos atores e autores da nossa história, líderes de
nós mesmos.
Onde você se encontra no teatro da sua mente? No palco
dirigindo a peça, ou escrevendo o texto, atuando como ator principal ou na
plateia sendo espectador passivo dos seus conflitos, perdas, decepções,
culpas?”
A força que reside no íntimo do homem. — O que vale o
pensamento? — Ao pensamento deve seguir a ação. — O homem possui pensamento,
memória e inteligência; tudo isto lhe dá a faculdade de prever. — Com a
previsão, o homem rege os destinos e deles triunfa.
O sentimento da vida necessita de um motivo para a ação,
e este deve ser entre todos o mais imperioso e coercitivo para um ser racional.
Augusto Cury diz que:
1. “Autoconsciência e,
consequentemente, a capacidade de interiorizar-se/observar-se/mapear-se
2. Gerenciar os
pensamentos e, consequentemente, administrar a ansiedade
3. Proteger a emoção e,
consequentemente, desenvolver a resiliência
4. Colocar-se no lugar
dos outros e, consequentemente, "pensar" como e para a espécie e o
meio ambiente e desenvolver uma sociabilidade madura
5. Libertar o imaginário
e, consequentemente, desenvolver a criatividade de pensar antes de reagir
6. Construir,
reconstruir e reeditar as janelas da memória
7. Conhecer os
mecanismos básicos de sua formação
Se conhecêssemos nosso Eu não lutaríamos uns contra os outros, não
aniquilaríamos raças, não seríamos preconceituosos, nem assassinos, porque
teríamos aspirações filosóficas mais profundas, admiraríamos a vida, o belo, o
vir a ser e as virtudes do outro nosso irmão.
Seríamos eternamente gratos pelas virtudes que
temos, aprenderíamos com nossos sofrimentos, entenderíamos nosso próximo em
toda e qualquer situação, seríamos humildes e calmos, domaríamos nossos medos
de relacionarmo-nos, de enfrentar o chefe, ou de atravessar a cidade mais
perigosa em meio ao trânsito e à violência constante”.
A autossugestão é uma previsão?
Diariamente você faz sua autossugestão, com afirmações
negativas ou positivas do seu futuro.
As suas palavras determinam e escrevem o seu futuro com a
sua imaginação. É possível saber o futuro de uma pessoa quando ela fala do seu futuro, dos
seus problemas ou do seu sucesso.
Percebeu o leitor tecla a força que reside nas profundezas
do seu ser?
Esta convicção lhe bastaria, contudo, para torná-lo dono
absoluto do seu destino.
Como se chama essa força, da qual todo homem dispõe?
Como já dissemos, chama-se autossugestão.
Segundo afirmou Bernheim, nem tudo é sugestão, porém a
sugestão está em tudo.
O espírito humano é constituído de duas partes distintas:
o Consciente (consciência externa) e o Inconsciente (consciência interna).
O consciente tem, como faculdade principal a vontade, e
é a origem da nossa liberdade de decisão.
O inconsciente, potência automática, é o princípio vital
que preside a formação, o desenvolvimento e a conservação do organismo -
nascemos com a memória ancestral do funcionamento da fisiologia do nosso corpo,
tendo como faculdade dominante a imaginação.
“O pensador pensa e cria o universo”
Ninguém pode ser feliz se não aprender a governar
minimamente o seu mundo interno, as suas emoções, desejos, pensamentos e palavras.
Portanto, não é a vontade, é a imaginação
(inconsciente) que rege o funcionamento dos nossos órgãos e dirige
todos os nossos atos.
Primeiro você imagina... Pensa, cria, elabora, acredita e
vai em frente...
Afirmamos que o inconsciente tem sua própria harmonia, há
em sua estrutura um equilíbrio universal tão equilibrado e realista quanto o da
mente consciente.
Não somos o que queremos, mas o que cremos ser,
joguetes e vítimas de frequentes crençasm, afirmações, palavras e emoções e ilusões.
As pessoas pessimistas, tristes ou deprimidas, tendem a
valorizar as memórias más, e não valorizam as boas – não são gratos, o
que deveria ser ao contrário.
O pessimista que vive como uma eterna vítima da vida, não aceita a sua realidade, a sua família, a
sua cidade, os seus dons e qualidades e manifesta sua cegueira para tudo que é
bom para ele, imobiliza sua vontade para investir na felicidade.
...Nada acontece por Acaso.
Existe um Grande Plano e, dentro dele, um número
incontável de pequenos grandes planos. Um pequeno plano para cada um de nós.
Todas as coisas que nos acontecem dispensam explicações. Aldous Huxley
O pessimista não tem planos – está enrolado no fio do
destino que une o passado, e não no futuro do agora, investe sua energia
na sua dor, no seu passado, em suas mágoas e ressentimentos, alimenta a inveja que é cega e a sua visão
interior focaliza as perdas de ontem e não vê o futuro.
Ele entra no cenário da vida com o plano do fracasso, ele
escreve sua estória com a sua imaginação, ele não vê a vitória.
Para que a vontade recupere seu posto sob o único
controle da razão (escolha), é indispensável que não se ponha em luta contra o
entusiasmo, contra a imaginação feliz - em sua ação ideoplástica sobre a
matéria; que se aparta sistematicamente para ceder o passo à imaginação,
deixando-lhe, provisoriamente, o campo livre, porém nos limites estabelecidos
deliberada e conscientemente.
Valendo-se desse subterfúgio, possui a vontade o único
meio de recuperar o domínio que lhe pertence.
O que modela nossa sorte não é o que experimentamos, mas
a maneira de senti-lo que determina ou não a nossa vontade de vencer.
Acredite em você. Entre em cena na vida com a chama da esperança que nos leva para o caminho certo da vitória
Acredite em você. Entre em cena na vida com a chama da esperança que nos leva para o caminho certo da vitória
Tudo depende, pois, de educar e saber dirigir a
imaginação.
A autossugestão, cujo poder natural e formidável pode até
chegar a fazer-nos aceitar como real aquilo que é contrário à realidade, nos
proporcionará o único meio, se for empregada de modo consciente.
“Toda imagem mental tem grande influência sobre o nosso
comportamento e sobre o nosso destino. Por isso, para que sejamos uma
fonte de bem-estar, precisamos zelar constantemente pelos nossos pensamentos.
Cada
pensamento elevado gera efeitos positivos e aumenta nossa autonomia
pessoal. Seja na fila do supermercado ou esperando o elevador, nossa
mente não necessita estar ociosa nem aberta às distrações”.
Escolhendo e memorizando alguns pensamentos
inspiradores, podemos meditar sobre eles a qualquer momento, aumentando a nossa
vitalidade psicológica.
Assim, pois, que não nos digam que a autossugestão
consequente, por exigir na prática um repouso das faculdades ativas, diminui a
vontade.
A autossugestão é uma faculdade ativa e criadora, uma
espécie de vontade inconsciente. Certos indivíduos parecem apresentar caráter
débil, porque são autossugestionáveis e vítimas de autossugestões perniciosas.
“Nada na minha vida acontece de bom, sempre eu perco as
oportunidades”.
Estas palavras são uma autossugestão ou uma
“maldição?
Porém, se chegassem a encontrar a chave da
autossugestão, se converteriam em seres capazes de milagres de energia.
O antigo provérbio: “Querer é poder”, deve
ser
substituído por este outro,
mais conforme com a realidade e a experiência
diária dos fatos:
“Poder é pensar que se pode. ”
“Tudo na minha vida acontece para o meu bem, sempre eu
recebo do universo novas oportunidades”.
A sorte a depender da sua vontade.
“ Os homens sofrem
O destino cego,
que leva o homem sem
consciência de sua emoções,
da sua vontade,
De hora em hora.
A vida inteira,
Como água atirada de uma rocha a outra,
é levado pelo acaso e
por suas crenças inconscientes.”
Pense que nada há de acontecer que ele não queira, mas,
ao contrário, que só acontecerá o que ele queira (ou acredita) e busque nesta
autossugestão consciente a realização de um objetivo deliberadamente escolhido,
e ele alcançará a meta proposta, com a sua força da Vontade.
“Uma ideia na qual nossa atenção concentrou-se
suficientemente, embora inconscientemente, pois existe uma atenção espontânea
do mesmo modo que uma atenção voluntária, tende a realizar-se e realiza-se
quase sempre;
no domínio da possibilidade, com tanto maior
segurança e rapidez, quanto essa ideia seja envolvida com uma certa emoção...
apesar dos esforços conscientes opostos por nós à sua realização.
Este é o fenômeno da autossugestão. Considere-se,
portanto, o número de ideias boas e más que se sucedem em nossa mente, durante
o dia.
Daí, pode-se afirmar que a autossugestão exerce uma
ação permanente, umas vezes favorável e outras vezes perniciosa sobre nosso
ser físico e sobre nosso ser moral e, se não se tomam precauções, corremos o
risco de sermos perpetuamente vítimas de autossugestões nefastas;
cujos efeitos, comprovados depois, podem ser,
felizmente, corrigidos pela autossugestão; e o que foi feito antes ela logo
desfaz.
Esta é a tarefa da autossugestão consciente diária, cuja
prática aconselhamos.
Graças a ela nos é possível combater, anular aquelas
sugestões e autossugestões que consideramos prejudiciais, crenças familiares,
opondo-lhes outras que se achem de acordo com os nossos desígnios, isto
é, como a nossa intenção.
Porque autossugestionar-se conscientemente não é mais do
que pensar de acordo com os nossos interesses, nossas conveniências e nossos
desejos.
Eis como, mais uma vez, fica demonstrada a supremacia do
pensamento e seu alto valor para o homem.
Não o cultivar, não transformar em energia e vontade, é
o mesmo que querer continuar fraco, pessimista, enfermo, limitado, incompleto,
inapto para a luta;
é ser no centro do grande enigma uma pequena
consciência de um peso ínfimo, que o primeiro sopro do destino arrastará tão
facilmente como palha, às rajadas de um vento tempestuoso.
Todas as alegrias humanas, todas as esperanças e todos os
sonhos, todos os verdadeiros triunfos vêm da faculdade misteriosa de pensar que
o homem tem, e que para ele é um apoio e um poder.
Qual é o estado do eu, no qual o pensamento desenvolvido
reina triunfante?
Ê, no ser, como que um milagre que o anima imediatamente
e lhe faz perceber, por todos os sentidos, a vida e suas belezas; é um prodígio
de luz e de verdade.
A inteligência desenvolve uma atividade inaudita, uma
confiança absoluta. Todos os instintos de terror são eliminados.
O indivíduo sente-se, de certo modo, independente
de todos os temores, a ponto de ter a sensação de uma superioridade sobre tudo
que o rodeia.
Pelo pensamento, que em nosso caso, é a autossugestão
consciente, o homem sente ter libertado sua vida, que lhe parece outra, como
se saísse das trevas e penetrasse no campo da luz e da esperança.
A personalidade permanece intacta, segura de si mesma,
livre de toda superstição mesquinha e estreita; seu orgulho se eleva acima dos
delírios e dos transtornos.
Chegando a um tal grau de posse do eu, o ser é, na
realidade, aliado da grandeza universal e encontra-se naquele estado em que o
obstáculo cede diante de sua vontade; o destino foi dominado e os fatos se
desenrolaram como tinha previsto e desejado.
O universo conspira a favor de uma Vontade soberana.
A Vitória interna abre todas as portas para o sucesso.
A minha força é a Vontade de Deus que é Soberana.
A minha Força é a Força da Vontade Espiritual.
O Pensamento que sobrevive a tudo, que vem de uma fonte
tão misteriosa que parece eterna (Divina Presença ou Espírito Santo), possui em
si socorros insondáveis e é o nosso melhor aliado, contanto que queiramos e
saibamos governá-lo, conduzindo-o para o objetivo que tivermos proposto.
Adquirido esse poder, essa arte, essa ciência, podemos
afirmar — nossa sorte depende de nós e nada contrário aos nossos desejos poderá
ocorrer;
pois os contratempos e contingências adversas que
nossa 'prudência previu e nosso sangue frioenfrenta
sem emoção, não fazem mais do que estimular nossa perseverança, e afirmar
nossaconfiança em nós mesmos, sem que consigam retardar o triunfo
do ideal que almejamos.
“Aquilo que não nos mata, nos torna mais forte”
Será necessário dizer que o pensamento deve ser
acompanhado da ação?
Um trabalho assíduo e inteligente, com efeito, é o
coroamento do nosso pensamento. “Não há atalho sem trabalho”, diz um rifão
popular.
A necessidade do trabalho, pode ser considerada como a
principal raiz e alavanca de tudo o que chamamos progresso nos indivíduos e
civilização nas nações;
e dificilmente se poderia impor uma castigo mais
pesado sobre o homem do que a realização de todos os seus projetos, sem
esforço de sua parte, nada deixando para suas esperanças, seus desejos e suas
lutas.
Na vida, se refletirmos inteligente e desapaixonadamente,
fazendo uma recapitulação de nossas experiências, verificaremos que nada é
novo; que nada acontece que já não tenha acontecido outras vezes a nós e a
outras pessoas; portanto, em boa lógica, nada deve surpreender-nos.
Neste ponto de vista, consideradas as coisas desse modo,
o destino pode ser dado por não existente ou, pelo menos, deixa de ser uma
força brutal, um Mestre, para transformar-se em uma força ativa, inteligente,
que pode ser combatida de frente, submetida, aniquilada, vencida.
É o imprevisto, o desconhecido que pode ser imaginado
e previsto.
O homem possui o dom do pensamento, da memória; julga e
compara porque possui a inteligência. Pode deduzir do passado ensinamentos e
apoios para o futuro; pode prever.
Prever equivale aprontar-se contra o imprevisto, contra o
destino, opor suas forças contra as forças fatais.
É indubitável que certas fases do destino sucumbem
ante as forças preventivas. O destino, em tais casos, não é mais do que o
imprevisto triunfando fatalmente do ser que não soube anulá-lo, mas que se ...
desvanece diante de quem sabe opor-lhe o esforço vitorioso da
clarividência.
Evitar o esforço físico ou mental, ou renunciar à grande
satisfação que para o homem significa a vitória definitiva e aceitar a dor mais
pungente que a inteligência humana possa sentir, ao reconhecer a esterilidade
de seus sonhos.
Aqueles que fracassam na vida costumam, não obstante,
assumir um ar de inocência ofendida e deduzem precipitadamente que todos,
exceto eles, concorreram para os seus infortúnios pessoais.
Além disso, alguns pensam que nasceram com má sorte e
formam a ideia fixa de que o mundo anda invariavelmente contra eles, sem que,
de sua parte, lhes caiba a menor culpa.
Não é raro que pessoas dessa natureza vivam a
exclamar: “Se eu fosse chapeleiro, todo mundo nasceria sem cabeça! ”
Um provérbio russo diz que o infortúnio é vizinho
da estupidez; e constantemente se verifica que os homens que lamentam
continuamente sua sorte, estão colhendo de uma maneira ou de outra, as
consequências de seu próprio descuido, preguiça, arrogância, ignorância, má
orientação, imprevisão ou falta de aplicação ou investimento.
Crer na boa e na má estrela, na fatalidade, equivale
pretender inibir-se, quase sempre, por preguiça, por apatia, por indolência,
por debilidade de caráter - neste pleito em que os interesses que se discutem
são os nossos e, portanto, ninguém se não nós mesmos temos de sofrer as
consequências.
Quem será este personagem internalizado que vive dentro
de você, que tece a derrota e o fracasso com suas palavras mórbidas , sem
esperança, sem vontade própria, sem força para lutar?
Será o seu pai, um juiz severo, impiedoso, cruel que
internalizado, tornou-se parte de você e vive na sua mente inconsciente, e
domina o seu pensamento.
Umas vezes confiando na Previdência outras vezes
abrigando-se na Fatalidade, muitas vezes esperando da Sorte, os que não são
capazes de obter êxito com seu próprio esforço e por todos os meios de ação que
todo mundo tem ao
seu alcance, abdicam de um domínio que lhes
pertence, o domínio de si mesmo e, portanto, do seu destino nesta vida.
Ocorrem fatos, certamente, em que o destino parece
intervir decididamente em nossa existência e se nos
apresenta como uma ameaça, como uma força invencível, contra a qual nenhuma
outra pode opor-se nem vencê-la;
porém, se isto é assim, e aceitando o destino como algo
contingente, inevitável, mesmo nesse caso, podemos tirar de sua intervenção uma
lição útil para nosso desenvolvimento.
Com a previsão, o homem rege os destinos e triunfa sobre
eles.
Todo aquele que empreende algo, tem o dever de prever, de
calcular os perigos e os choques, ficando, dês- se modo, preparado contra o
desconhecido;
um fato que, de outra maneira, o desnortearia nada
mais faz do que tocá-lo levemente, sem ulteriores consequências.
Neste sentido, podemos afirmar que DE NÓS DEPENDE NOSSO
DESTINO.
A fatalidade é a cegueira daquele a quem fere.
Será uma “desgraça” como a debilidade qualifica
esses golpes do destino que surpreendem e abatem os homens; porém, que, para
aqueles que pensam, não têm outro valor senão o de uma lição que lhes serve
para aumentar sua previsão e prudência no futuro.
A esta conclusão é que desejávamos chegar e nos daremos
por satisfeitos se tivermos feito nascer esta convicção em nossos leitores.
Este texto foi inspirado em vários mestres do assunto é
uma compilação. Augusto Cury, Prendice Mulfod e outros.
Dharmadhannya
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