quinta-feira, 15 de março de 2018

Meditação - Integração com o Eu Superior


                                                       


Meditação -

Postura, Respiração & Mente Tranquila
e Integração com a Presença Eu sou

Se você não consegue se concentrar, é dispersivo não tem foco, e é muito influenciado pelos outros, muito sensível a  a energia externa, a meditação pode ajudá-lo  a entrar em contato com o seu Eu Superior e ficar mais centrado, e  sua aura ficará protegida e iluminada e não será dominado por energias negativas e externa.

A meditação é importante para integração com a alma ou Divina Presença para o meu Dharma e para me integrar com todas as almas.
Aconselha-se a fazer meditação — dez ou quinze minutos por sessão — logo pela manhã, antes de qualquer outra coisa, ou como última atividade antes de dormir. Se nesses horários você souber que haverá interrupções, é melhor escolher mo­mentos mais convenientes em seu dia.

Para começar, não exagere. O sucesso da meditação depen­de do relaxamento e da compreensão daquilo que você está fa­zendo. Aumente a duração ou o número de sessões conforme desejar.

A única exigência é a regularidade, e você não pode se per­guntar se está disposto a meditar ou não. Por vezes, a mente não o quer — especialmente quando se está progredindo no trabalho de aquietá-la, de mantê-la em repouso. 

Talvez seja ne­cessário mudar os horários da meditação; porém, qualquer des­culpa para não a fazer será falsa.

Sente-se em qualquer lugar, desde que sozinho. Se amigos ou pessoas da família estiverem aprendendo a meditar com você, meditem juntos; porém, este período deve ser considera­do extra, fora do seu esquema de meditação. Você desenvolverá mais rapidamente a capacidade para meditar quando o fizer só.

 A presença de outra pessoa irá distraí-lo. Além diss
o, você desco­brirá inúmeros fatores para a distração num aposento vazio e si­lencioso sem precisar contribuir para isso, e ainda correrá o risco de ficar dependente de companhia, tornando-se incapaz de me­ditar sozinho.

 Finalmente, irá perceber que pode meditar em qualquer lugar, até mesmo em meio a muito barulho e confusão — desde que não esteja fisicamente envolvido nisso —, e man­ter-se alerta e perceptivo.

Sente-se corretamente numa cadeira com as costas eretas, pés juntos ou ligeiramente afastados e os joelhos separados natural- mente. As mãos podem ficar sobre os joelhos ou coxas ou unidas frouxamente sobre o colo.

Mantenha a coluna ereta.
Relaxe os músculos, deixe o corpo mole, relaxe tudo, libere
a tensão.

Mantenha a cabeça erguida.
Olhe para a frente e feche os olhos.
*
É muito importante sentir-se à vontade, confortável, e ao mesmo tempo prestar mais atenção à sua postura do que o nor­mal. Se não estiver se sentindo bem na posição, sua mente fica­rá o tempo todo voltada para a causa da irritação em vez de aquietar-se. 

Se você estiver muito mais à vontade e 
confortável do que o normal, poderá adormecer.


Para alguns, cochilar na meditação é um problema. Este é outro exemplo de nossa mecanicidade. Mas não desanime: isso tende a desaparecer com a prática. A mente não está acostumada a ser desacelerada, exceto ao dormir, e, portanto, interpreta a meditação como uma necessidade de sono.

Novamente, temos aqui a mente nos controlando subconscientemente. Evite sentar-se para meditar após as refeições: o estômago cheio é um convite ao sono.


Os hindus meditam no chão, com as pernas cruzadas, por­que essa é a maneira normal de se sentar na índia. Como nós, eles também enfrentam a possibilidade de pegar no sono e, para evitar isso, ao meditar, sentam-se um pouco mais eretos do que o costume.

 Muitos ocidentais, sem compreender direito o porquê da postura indiana, adotam-na como requisito básico para a meditação.

 Durante meses, travam uma batalha enorme para poder superar o desconforto de uma posição que não lhes é normal, e quando conseguem dominar a técnica de sentar à moda indiana, geralmente pensam que isto significa um avan­ço no autocontrole como exemplo de uma boa meditação. Não é. Este é apenas o controle do corpo, e não do eu.

O inimigo da meditação é a dispersão da mente. Nesse estágio, você não pode perder tempo com uma batalha contra o corpo, pois isto re­quer treinamento, e treinamento é algo mecânico. Não existe dis­puta, nada a provar, porque a mente pode ganhar todas as vezes.

Você fecha os olhos porque isto ajuda a diminuir a veloci­dade da mente. Tudo o que vir ou ouvir lembrará você de algu­ma coisa pelo processo de associação. À medida que essas coisas afloram em sua memória, você começa a pensar — e aí a mente já o controlou de novo.

 É óbvio que você não pode tapar os ou­vidos, parar de sentir aromas ou sabores ou não ter mais tato. Todavia, dos cinco sentidos a visão é o que mais distrai, e pode- se eliminar esse problema temporariamente fechando os olhos.
*
Você está sentado, as costas eretas. Feche os olhos e respire devagar e profundamente três ou quatro vezes.

Esta respiração profunda c lenta serve para relaxar o corpo e impedir a mente de tentar encontrar o motivo para uma nova ir­ritação, ou seja, a falta de oxigênio. Sempre que se tenta algo novo, tende-se a respirar levemente. 
O organismo não obtém oxigênio suficiente e torna-se um tanto ineficaz. A mente, por causa de sua falta de autoconhecimento, 
torna-se incapaz de lo­calizar o problema, e sua confusão se traduz pela incapacidade de prestar atenção ou se aplicar em alguma coisa. 

Para alguém pres­tes a representar diante de uma plateia pela primeira vez, este efeito pode ser desastroso. O medo do fracasso somado à tensão tornam a respiração mais rápida, ofegante e ineficaz, tornando o corpo cada vez menos ativo.

 A mente não é capaz de perceber que sua própria ansiedade é o motivo dessa ineficiência. Então começa a acelerar cada vez mais, numa queda espiralada de pâni­co até parar completamente, não livre, mas paralisada pelo terror, dentro de sua própria autoconsciência.

 Sempre que começar a agir mecanicamente, você deve respirar de maneira a restaurar o ciclo respiratório e poder dominar o inconsciente.

É importante você respirar fundo várias vezes e, depois, a cada três ou quatro minutos, enquanto estiver sentado, ou sempre ao observar que seu corpo precisa de mais algumas res­pirações longas.


Agora, tudo que você precisa é de um alvo para o qual direcionar a mente. Em geral, esse é o ponto falho dos métodos de meditação. Você precisa de um alvo porque é impossível para a mente ainda não treinada permanecer tranquila e consciente sem isso.

 A mente mecânica não para nunca — até mesmo du­rante o sono ela continua funcionando sob o nível imediato de consciência. Ela está pensando ou em atividade o tempo todo.

Se você fechar os olhos agora e tentar não pensar em nada, não vai conseguir. Tente.

Dentro de alguns segundos, a mente já terá 
iniciado o pro­cesso de pensamento associativo.

Ou seja, ela está ouvindo, sentindo ou cheirando algo que lhe chama outra coisa à memó­ria e se precipita por uma linha de imagens ou ideias inter-relacionadas.

 Quando se der conta, você já estará muito distante da primeira idéia. Entretanto, se prestar atenção num ponto defi­nido, o pensamento seguirá um curso mais lógico, porém mente ainda não estará quieta, não importando o assunto que escolheu para fixá-la.



A maioria das pessoas confunde a mente tranquila com a vazia, inércia. Isso está muito longe da verdade. Um tigre calmo não é necessariamente anormal. Ou seja, a mente e um tigre tranquilos estão alertas, conscientes, de prontidão.

Um método bem comum de meditação que ocorre no Oriente é o de fixar a mente numa estátua de Buda ou qualquer outro aspecto convencional da divindade. Porém, o problema é que se o aluno não trouxer sempre consigo a estátua, mas pode ser que não conseguirá meditar direito, porque a mente começa a obedecer mediante a presença da estátua.

 No Himalaia, existe um hindu que medita há muitos anos. Este homem mora num bangalô de onde vê uma das mais lindas paisagens do mundo: a majestosa cadeia de montanhas cobertas de neve do Himalaia. E uma visão tão imponente e grandiosa que, toda vez que al­guém olha para lá, sente-se atordoado.

 E bem na frente desta vista maravilhosa, este homem colocou a estátua de uma divin­dade hindu — confeccionada em concreto — para concentrar- se em sua meditação.

 O estudante  iniciante que tentar mentalizar uma ima­gem — como ensinam algumas escolas — conseguirá meditar, porque a mente que não concentrada, consegue se concen­trar numa imagem isolada continuamente se o seu coração   e a sua mente está impregnada por um imenso amor; neste caso a meditação ocorre de forma natural e contínua, sem necessidade de método algum.

Alguns professores de religião sugerem meditação sobre al­gumas passagens das escrituras. Isto será eficiente se a pessoa amar a Deus verdadeiramente e conseguir captar a verdade contida nessas passagens. Contudo, este não é um método de meditação, mas um fim em si mesmo. A meditação é um meio, e não um fim.

A meditação é um caminho para algum lugar — para um imperturbável estado de ser. Desperta a intuição, magnetiza nossa aura para a troca, a solidariedade, para integração solidária com grupos, com pessoas. 
 O primeiro ensinamento é: como alcançar o caminho — como tranquilizar a mente. Depois, por fim, a quietude mental vai transformar-se por completo num estado natural.

Não raro, as pessoas têm momentos de quietude, insights e vislumbres geniais por meio de outros caminhos que não o da meditação. 

Mas esses são momentos perturbadoramente intangíveis, até mesmo para os mais aficionados demandan­tes, porque decidiram encontrar o caminho com uma mente demandante, e não com uma mente tranquila. Tudo o que você buscar antes de ter a mente tranquila, buscará em vão. A quietude é o caminho.

A mente tranqüila não precisa buscar ou questionar. Já está lá, simultaneamente no início e no fim. Ela apenas olha e vê o que está olhando.

Na próxima lição, vamos meditar sobre algo que conduz à quietude, e não a mais inquietude mental. Uma vez que a mente começa a pensar quando olha para os objetos externos a ela, para aquietá-la será necessário que você comece a olhar dentro dela.

Mas antes releia esta lição e faça-a...
Prometa a si mesmo o seguinte:
Estou sentado aqui para meditar.
Estou aqui para integração com minha alma, minha Divina Presença
Estou aqui para “tecer” uma ponte de luz com o meu Superior.
Eu sou Luz.

Visualize um dos símbolos sagrados, o rosto de um Mestre, a luz celestial, o Eu Sou, o Tubo de Luz, a Chama Violeta ou outra imagem que lhe seja especialmente sagrada.

Reverencie a Presença Eu Sou, o seu Mestre Pessoal, os Seres de Luz.
Eu estou em profunda harmonia com tudo e com todos.
Eu sou a Luz da harmonia da beleza do amor.

Minha aura, meu corpo estão iluminados com a 
 Luz da minha  alma com a Luz da Presença.
Não preciso fazer nada, nem pensar em nada nos
próximos dez minutos.
Se você precisar fazer algo, faça-o,
ou pense sobre isso.
Depois volte despreocupado.

Sei que qualquer pensamento ou inquietação que me
ocorrer não é verdadeiro e vem da minha mente.

Estou sentado aqui para meditar.
Sente-se numa cadeira firme.
Sente-se ereto.
Mantenha a coluna ereta.
Relaxe os músculos.

Feche os olhos e expire até sair todo o ar.
Respire fundo e devagar, enchendo todo o seu pulmão de ar.
Expire até que todo o ar saia.

Respire profundamente mais três vezes.
Profundamente. Devagar. Compassadamente.
Agora deixe o corpo respirar de maneira natural.
Fique tranquilo.


Ritual Sagrado:
Realinhamento com a Presença Eu Sou
e com o Reino Celestial
Fraternidade Branca

Elizabeth Clare Prophet
Houve um tempo em que o homem vivia imerso na presença de Deus. A consciência da sua verdadeira identidade permanecia com ele e, na sua vida, ele expressava os mais elevados valores. Com o passar do tempo, carmas foram sendo feitos, uma névoa cobriu sua consciência e a sua verdadeira identidade tornou-se uma lembrança remota. O Eu Sou foi esquecido.  

Hoje, o homem precisa lembrar-se de quem é. Precisa religar a sua consciência com a sua origem, com sua Presença Eu Sou. Precisa aprender o caminho de volta para casa. Mas sua consciência está adormecida.

Depois do despertar, precisará ainda passar por um aprendizado para conseguir manifestar a sua natureza divina. O treinamento espiritual torna-se um dos meios mais eficazes para isso, um meio através do qual o homem coloca sua atenção nos aspectos mais elevados da sua vida.

 Fazendo o treinamento espiritual com disciplina e constância, o homem fortalece seus músculos espirituais e prepara-se para vôos maiores.

 Durante o treinamento, o homem reaprende a ligar-se a Deus, treina a volta para casa, organiza a sua energia para que ela se alinhe novamente aos padrões do alto.

 Segundo o Ensinamento, é essencial que o homem reserve momentos no seu dia para ficar a sós com Deus. Nesses momentos, aquieta seu ser externo e cria oportunidade para que seu ser interno se manifeste. Esse momento, em que o homem comparece diante do Eu Sou para se realinhar com sua essência divina, chamamos Ritual Sagrado.

O Ritual Sagrado é um conjunto de práticas realizadas para facilitar o nosso realinhamento com Deus. É um momento em que ligamos nossa consciência humana à consciência divina. É um tempo para aprendermos a consagrar nosso ser a Deus.

Nesse momento solene, celebramos nossa verdadeira identidade, reverenciamos a divindade emergente em nós, consagramos a nossa vida, estabelecemos uma ponte com o aparentemente invisível mundo celestial, restabelecemos a unidade perdida.



Ao fazermos o Ritual Sagrado, formamos um laço entre Alfa e Ômega, invocamos os seres celestiais, tornamos o nosso ser um magneto que atrai as luzes do alto, inserimos essas luzes na matéria, elevamos nosso ser às alturas celestiais.

Tornamo-nos sacerdotes e sacerdotisas e cuidamos para tornar sagrado o momento do ritual e toda a nossa vida. Fazemos do lugar onde estamos um foco de luz, de nosso corpo um templo, do nosso coração um altar.   

Um dia, quando nos reunirmos novamente com Deus, não precisaremos de fórmulas nem de momentos especiais para estar com Ele: nosso ser estará permanentemente Nele e nossa vida será um constante ritual de adoração e louvor Àquele que é a fonte de nossa vida. 

O Ritual Sagrado é uma atividade do Sétimo Raio; para realizá-lo contamos com a orientação de Saint Germain, Pórcia, Zadquiel e Santa Ametista, Arcthurus e Vitória.       

Para que a prática do ritual cumpra de fato seus objetivos, é necessário que seja diária. Para isso, o estudante precisa treinar valores como: constância, disciplina, determinação, dedicação, devoção, decisão, autodomínio e fidelidade ao chamado interior.

 A prática diária logo mostrará seus benefícios e, tendo-os experimentado, o estudante se sentirá motivado a prosseguir. Começar, no entanto, exigirá uma decisão firme; dar continuidade, pelo menos nos primeiros tempos, exigirá altas dos

es de renúncia aos aspectos da consciência das massas que tentarão seduzi-lo. Ao longo do tempo, o grande desafio será manter a constância.

Como fazer os Rituais Sagrados em casa
Quando fazer
Os Mestres Ascensos ensinam que o melhor momento para realizarmos o principal ritual do dia é pela manhã, bem cedo. Uma das razões para isto é iniciarmos o nosso dia consagrando-o a Deus, além de nos prepararmos para nossa rotina diária já com a nossa consciência alinhada ao Eu Sou e na presença dos seres celestiais. 

Por outro lado, nas primeiras horas da manhã, o carma a ser transmutado naquele dia é liberado e este é o melhor momento para transmutá-lo, antes que seus efeitos desagradáveis possam ser sentidos.   


Durante o restante do dia, podemos fazer outros rituais, principalmente em torno do meio dia, quando devemos reforçar o nosso Tubo de Luz e dar um impulso no sentido de buscar, na fonte, a luz necessária para a continuidade dos nossos compromissos diários. À noite, antes de dormir, é hora de fazermos o Ritual Noturno, que nos prepara para a viagem durante o sono, além de encerrar com dignidade a oportunidade de mais um dia de vida.

Com o passar do tempo, você perceberá que a cada minuto do seu dia, sempre haverá um motivo e uma necessidade para você se ligar a Deus e, então, sua vida terá se tornado um ritual permanente. Quando isto acontecer, o que quer que você venha a fazer estará impregnado de luz e todas as suas ações estarão em sintonia com o Eu Sou.

É importante também que você estabeleça horários fixos para o seus rituais. Caso não possa fazê-los na hora prevista, poderá escolher outra hora. Mas ter um horário pré-definido traz muitos benefícios espirituais.

Onde fazer
Procure um lugar tranquilo e organizado. Pode ser seu quarto ou qualquer outro lugar onde você se sinta bem. É bom que o local esteja claro, limpo e arejado. Fazer seu ritual junto à natureza é sempre uma experiência maravilhosa. Um jardim, debaixo de uma árvore, no alto de uma montanha, na praia, perto de uma cascata, à beira de um rio... São lugares inspiradores.

No entanto, se as condições externas não permitirem que seja assim, não se prenda a isso. Haverá sempre um lugar secreto e luminoso para onde você poderá ir quando quiser se recolher em oração: a Câmara Secreta do seu coração, o seu altar interior.

  O altar

Sendo possível, faça um altar. Pode ser numa escrivaninha, numa estante, num criado próximo à sua cama ou num móvel especialmente dedicado a isso.

Coloque nele, no centro, a imagem do seu Eu Divino. Dos lados, coloque retratos dos Mestres com os quais você mais se identifica. Se você se decidir pelo padrão que utilizamos, dos lados da imagem do Eu Divino poderá colocar Jesus e Saint Germain. No centro, abaixo da imagem do Eu Divino, um cálice e uma vela. Se for colocar uma toalha, o mais indicado é que seja branca.
  
Você também poderá ter no seu altar símbolos sagrados que lembrem a você o mundo celestial: imagens de anjos, seres do reino elemental, flores, pedras preciosas e outras coisas que sejam importantes para você. Ao fazer suas orações em frente a esses símbolos e retratos, você poderá sentir mais facilidade de se ligar ao mundo celestial. As imagens dos Mestres emanam energias especiais, que são irradiadas para você e para o ambiente. 

Geralmente, temos no altar uma caixinha dedicada aos anjos. Nela deixamos nossas mensagens, nossos pedidos e agradecimentos.  

Fotos de familiares e de pessoas para quem você deseja manter uma vigília de orações, podem também estar no altar.   

Você pode dedicar seu altar a um Mestre ou Mestra, que se tornará a fonte principal de luz de seu templo particular.   

 Quando for viajar, dormir fora de casa ou precisar realizar seu ritual em outros espaços, poderá levar com você uma vela, um castiçal e uma imagem sagrada, diante dos quais fará suas práticas devocionais. Assim, esteja no escritório, em hotéis, em casas de familiares e amigos, você poderá ter sempre uma lembrança dos reinos da luz, para facilitar seu momento de elevação.   

Entretanto, o altar não é absolutamente necessário, e você não precisa prender-se a ele, nem deve. O importante é elevar suas energias, e a presença do altar não irá garantir que você o consiga, irá apenas ajudar. Em qualquer lugar onde estiver, sempre que você se recolher no seu íntimo e se apresentar diante do Eu Sou, estará realizando o ritual no seu altar interior.


    Como começar

Garanta a sua privacidade. Avise aos familiares que não deseja ser interrompido; desligue o celular, coloque o telefone no “silencioso”. Coloque uma boa música de fundo. Procure, de preferência, um autor entre aqueles que os Mestres Ascensos recomendam.
  
Se possível, aromatize o ambiente com fragrâncias suaves.

 Você poderá colocar no altar um copo de água para ser magnetizada durante o ritual.

Mantenha próximo do altar a tabela dos Sete Raios, imagens que o ajudem a visualizar e lista dos atributos divinos, para consulta.

 Quando você acender a vela do altar, este gesto significará que você está se lembrando de que é luz e que está ligando-se ao reino da luz. A cor da vela poderá ser a do raio do dia.
  
Respire fundo, enquanto se desfaz das tensões de seu corpo. Adote uma postura de nobreza, dignidade e reverência. A postura externa e os gestos são importantes, pois expressam nossos sentimentos.

Lembre-se sempre de que os gestos externos, os preparativos do ambiente e os objetos sagrados sobre o altar são apenas sinais de um acontecimento interior: 

a reunião com a Presença e com o reino celestial. Sem o verdadeiro alinhamento da consciência com a realidade mais elevada, todos esses preparativos serão apenas comportamentos vazios, cerimoniais sem significado, um teatro particular.

 Por outro lado, cada gesto e cada ação, por mais singelos que sejam, poderão estar repletos de significado e beleza, compondo um elevado cerimonial espiritual, quando estiverem imbuídos de verdadeiro sentimento e devoção.

Aquiete seu corpo, limpe sua mente, tranqüilize suas emoções.

Fique de pé ou sente-se com a coluna reta, confortavelmente.


Reverencie a Presença Eu Sou, o seu Mestre Pessoal, os Seres de Luz.

 Comece, então, a fazer suas orações. Faça seu ritual com emoção e sentimento, com devoção e fé.
  
Como terminar

 Ao terminar, faça uma reverência final, tome a água magnetizada e, depois, apague a vela sem soprá-la. Com seus dedos, apague a chama ou use um apagador de velas para isso.

Instituto Aura mater
Postado por Dharmadhannya


Nenhum comentário:

Postar um comentário