Meditação -
Postura,
Respiração & Mente Tranquila
e Integração com a Presença Eu sou
e Integração com a Presença Eu sou
Se
você não consegue se concentrar, é dispersivo não tem foco, e é muito
influenciado pelos outros, muito sensível a a energia externa, a meditação pode ajudá-lo a entrar em contato com o seu Eu Superior e
ficar mais centrado, e sua aura ficará
protegida e iluminada e não será dominado por energias negativas e externa.
A
meditação é importante para integração com a alma ou Divina Presença para o meu
Dharma e para me integrar com todas as almas.
Aconselha-se
a fazer meditação — dez ou quinze minutos por sessão — logo pela manhã, antes
de qualquer outra coisa, ou como última atividade antes de dormir. Se nesses
horários você souber que haverá interrupções, é melhor escolher momentos mais
convenientes em seu dia.
Para
começar, não exagere. O sucesso da meditação depende do relaxamento e da
compreensão daquilo que você está fazendo. Aumente a duração ou o número de
sessões conforme desejar.
A
única exigência é a regularidade, e você não pode se perguntar se está
disposto a meditar ou não. Por vezes, a mente não o quer — especialmente quando
se está progredindo no trabalho de aquietá-la, de mantê-la em repouso.
Talvez
seja necessário mudar os horários da meditação; porém, qualquer desculpa para
não a fazer será falsa.
Sente-se
em qualquer lugar, desde que sozinho. Se amigos ou pessoas da família estiverem
aprendendo a meditar com você, meditem juntos; porém, este período deve ser
considerado extra, fora do seu esquema de meditação. Você desenvolverá mais
rapidamente a capacidade para meditar quando o fizer só.
A presença de outra pessoa irá distraí-lo.
Além diss
o, você descobrirá inúmeros fatores para a distração num aposento
vazio e silencioso sem precisar contribuir para isso, e ainda correrá o risco
de ficar dependente de companhia, tornando-se incapaz de meditar sozinho.
Finalmente, irá perceber que pode meditar em
qualquer lugar, até mesmo em meio a muito barulho e confusão — desde que não
esteja fisicamente envolvido nisso —, e manter-se alerta e perceptivo.
Sente-se
corretamente numa cadeira com as costas eretas, pés juntos ou ligeiramente
afastados e os joelhos separados natural- mente. As mãos podem ficar sobre os
joelhos ou coxas ou unidas frouxamente sobre o colo.
Mantenha
a coluna ereta.
Relaxe
os músculos, deixe o corpo mole, relaxe tudo, libere
a
tensão.
Mantenha
a cabeça erguida.
Olhe
para a frente e feche os olhos.
*
É
muito importante sentir-se à vontade, confortável, e ao mesmo tempo prestar
mais atenção à sua postura do que o normal. Se não estiver se sentindo bem na
posição, sua mente ficará o tempo todo voltada para a causa da irritação em
vez de aquietar-se.
Se você estiver muito mais à vontade e
confortável do que o
normal, poderá adormecer.
Para
alguns, cochilar na meditação é um problema. Este é outro exemplo de nossa
mecanicidade. Mas não desanime: isso tende a desaparecer com a prática. A mente
não está acostumada a ser desacelerada, exceto ao dormir, e, portanto,
interpreta a meditação como uma necessidade de sono.
Novamente,
temos aqui a mente nos controlando subconscientemente. Evite sentar-se para
meditar após as refeições: o estômago cheio é um convite ao sono.
Os
hindus meditam no chão, com as pernas cruzadas, porque essa é a maneira normal
de se sentar na índia. Como nós, eles também enfrentam a possibilidade de pegar
no sono e, para evitar isso, ao meditar, sentam-se um pouco mais eretos do que o
costume.
Muitos ocidentais, sem compreender direito o
porquê da postura indiana, adotam-na como requisito básico para a meditação.
Durante meses, travam uma batalha enorme para
poder superar o desconforto de uma posição que não lhes é normal, e quando
conseguem dominar a técnica de sentar à moda indiana, geralmente pensam que
isto significa um avanço no autocontrole como exemplo de uma boa meditação.
Não é. Este é apenas o controle do corpo, e não do eu.
O
inimigo da meditação é a dispersão da mente. Nesse estágio, você não pode
perder tempo com uma batalha contra o corpo, pois isto requer treinamento, e
treinamento é algo mecânico. Não existe disputa, nada a provar, porque a mente
pode ganhar todas as vezes.
Você
fecha os olhos porque isto ajuda a diminuir a velocidade da mente. Tudo o que
vir ou ouvir lembrará você de alguma coisa pelo processo de associação. À medida
que essas coisas afloram em sua memória, você começa a pensar — e aí a mente já
o controlou de novo.
É óbvio que você não pode tapar os ouvidos,
parar de sentir aromas ou sabores ou não ter mais tato. Todavia, dos cinco
sentidos a visão é o que mais distrai, e pode- se eliminar esse problema
temporariamente fechando os olhos.
*
Você
está sentado, as costas eretas. Feche os olhos e respire devagar e
profundamente três ou quatro vezes.
Esta
respiração profunda c lenta serve para relaxar o corpo e impedir a mente de
tentar encontrar o motivo para uma nova irritação, ou seja, a falta de
oxigênio. Sempre que se tenta algo novo, tende-se a respirar levemente.
O
organismo não obtém oxigênio suficiente e torna-se um tanto ineficaz. A mente,
por causa de sua falta de autoconhecimento,
torna-se incapaz de localizar o
problema, e sua confusão se traduz pela incapacidade de prestar atenção ou se
aplicar em alguma coisa.
Para alguém prestes a representar diante de uma plateia
pela primeira vez, este efeito pode ser desastroso. O medo do fracasso somado à
tensão tornam a respiração mais rápida, ofegante e ineficaz, tornando o corpo
cada vez menos ativo.
A mente não é capaz de perceber que sua
própria ansiedade é o motivo dessa ineficiência. Então começa a acelerar cada
vez mais, numa queda espiralada de pânico até parar completamente, não livre,
mas paralisada pelo terror, dentro de sua própria autoconsciência.
Sempre que
começar a agir mecanicamente, você deve respirar de maneira a restaurar o ciclo
respiratório e poder dominar o inconsciente.
É
importante você respirar fundo várias vezes e, depois, a cada três ou quatro
minutos, enquanto estiver sentado, ou sempre ao observar que seu corpo precisa
de mais algumas respirações longas.
Agora,
tudo que você precisa é de um alvo para o qual direcionar a mente. Em geral, esse
é o ponto falho dos métodos de meditação. Você precisa de um alvo porque é
impossível para a mente ainda não treinada permanecer tranquila e consciente
sem isso.
A mente mecânica não para nunca — até mesmo durante o sono ela
continua funcionando sob o nível imediato de consciência. Ela está pensando ou
em atividade o tempo todo.
Se
você fechar os olhos agora e tentar não pensar em nada, não vai conseguir.
Tente.
Dentro
de alguns segundos, a mente já terá
iniciado o processo de pensamento
associativo.
Ou
seja, ela está ouvindo, sentindo ou cheirando algo que lhe chama outra coisa à
memória e se precipita por uma linha de imagens ou ideias inter-relacionadas.
Quando se der conta, você já estará muito
distante da primeira idéia. Entretanto, se prestar atenção num ponto definido,
o pensamento seguirá um curso mais lógico, porém mente ainda não estará quieta,
não importando o assunto que escolheu para fixá-la.
A
maioria das pessoas confunde a mente tranquila com a vazia, inércia. Isso está
muito longe da verdade. Um tigre calmo não é necessariamente anormal. Ou seja,
a mente e um tigre tranquilos estão alertas, conscientes, de prontidão.
Um
método bem comum de meditação que ocorre no Oriente é o de fixar a mente numa
estátua de Buda ou qualquer outro aspecto convencional da divindade. Porém, o
problema é que se o aluno não trouxer sempre consigo a estátua, mas pode ser
que não conseguirá meditar direito, porque a mente começa a obedecer mediante a
presença da estátua.
No Himalaia, existe um hindu que medita há
muitos anos. Este homem mora num bangalô de onde vê uma das mais lindas
paisagens do mundo: a majestosa cadeia de montanhas cobertas de neve do
Himalaia. E uma visão tão imponente e grandiosa que, toda vez que alguém olha
para lá, sente-se atordoado.
E bem na frente desta vista maravilhosa, este
homem colocou a estátua de uma divindade hindu — confeccionada em concreto —
para concentrar- se em sua meditação.
O estudante iniciante que tentar mentalizar uma imagem —
como ensinam algumas escolas — conseguirá meditar, porque a mente que não concentrada,
consegue se concentrar numa imagem isolada continuamente se o seu coração e a sua mente está impregnada por um imenso
amor; neste caso a meditação ocorre de forma natural e contínua, sem
necessidade de método algum.
Alguns
professores de religião sugerem meditação sobre algumas passagens das
escrituras. Isto será eficiente se a pessoa amar a Deus verdadeiramente e
conseguir captar a verdade contida nessas passagens. Contudo, este não é um
método de meditação, mas um fim em si mesmo. A meditação é um meio, e não um
fim.
A
meditação é um caminho para algum lugar — para um imperturbável estado de ser. Desperta a intuição, magnetiza nossa aura para a troca, a solidariedade, para integração solidária com grupos, com pessoas.
O primeiro ensinamento é: como alcançar o caminho — como tranquilizar a mente. Depois,
por fim, a quietude mental vai transformar-se por completo num estado natural.
Não
raro, as pessoas têm momentos de quietude, insights e vislumbres geniais por
meio de outros caminhos que não o da meditação.
Mas esses são momentos
perturbadoramente intangíveis, até mesmo para os mais aficionados demandantes,
porque decidiram encontrar o caminho com uma mente demandante, e não com uma
mente tranquila. Tudo o que você buscar antes de ter a mente tranquila, buscará
em vão. A quietude é o caminho.
A
mente tranqüila não precisa buscar ou questionar. Já está lá, simultaneamente
no início e no fim. Ela apenas olha e vê o que está olhando.
Na
próxima lição, vamos meditar sobre algo que conduz à quietude, e não a mais
inquietude mental. Uma vez que a mente começa a pensar quando olha para os
objetos externos a ela, para aquietá-la será necessário que você comece a olhar
dentro dela.
Mas
antes releia esta lição e faça-a...
Prometa
a si mesmo o seguinte:
Estou
sentado aqui para meditar.
Estou
aqui para integração com minha alma, minha Divina Presença
Estou
aqui para “tecer” uma ponte de luz com o meu Superior.
Eu
sou Luz.
Visualize
um dos símbolos sagrados, o rosto de um Mestre, a luz celestial, o Eu Sou, o
Tubo de Luz, a Chama Violeta ou outra imagem que lhe seja especialmente
sagrada.
Reverencie
a Presença Eu Sou, o seu Mestre Pessoal, os Seres de Luz.
Eu
estou em profunda harmonia com tudo e com todos.
Eu
sou a Luz da harmonia da beleza do amor.
Minha
aura, meu corpo estão iluminados com a
Luz da minha
alma com a Luz da Presença.
Não
preciso fazer nada, nem pensar em nada nos
próximos dez minutos.
próximos dez minutos.
Se você precisar fazer algo, faça-o,
ou pense sobre isso.
Depois volte despreocupado.
Sei
que qualquer pensamento ou inquietação que me
ocorrer não é verdadeiro e vem da minha mente.
ocorrer não é verdadeiro e vem da minha mente.
Estou
sentado aqui para meditar.
Sente-se
numa cadeira firme.
Sente-se ereto.
Sente-se ereto.
Mantenha
a coluna ereta.
Relaxe
os músculos.
Feche
os olhos e expire até sair todo o ar.
Respire
fundo e devagar, enchendo todo o seu pulmão de ar.
Expire até que todo o ar saia.
Expire até que todo o ar saia.
Respire
profundamente mais três vezes.
Profundamente. Devagar. Compassadamente.
Profundamente. Devagar. Compassadamente.
Agora
deixe o corpo respirar de maneira natural.
Fique tranquilo.
Fique tranquilo.
Ritual Sagrado:
Realinhamento com a
Presença Eu Sou
e com o Reino Celestial
Fraternidade Branca
Elizabeth Clare Prophet
Houve um tempo em que o
homem vivia imerso na presença de Deus. A consciência da sua verdadeira
identidade permanecia com ele e, na sua vida, ele expressava os mais elevados
valores. Com o passar do tempo, carmas foram sendo feitos, uma névoa cobriu sua
consciência e a sua verdadeira identidade tornou-se uma lembrança remota. O Eu
Sou foi esquecido.
Hoje, o homem precisa
lembrar-se de quem é. Precisa religar a sua consciência com a sua origem, com
sua Presença Eu Sou. Precisa aprender o caminho de volta para casa. Mas sua
consciência está adormecida.
Depois do despertar,
precisará ainda passar por um aprendizado para conseguir manifestar a sua
natureza divina. O treinamento espiritual torna-se um dos meios mais eficazes
para isso, um meio através do qual o homem coloca sua atenção nos aspectos mais
elevados da sua vida.
Fazendo o treinamento espiritual com disciplina e
constância, o homem fortalece seus músculos espirituais e prepara-se para vôos
maiores.
Durante o treinamento, o homem reaprende a
ligar-se a Deus, treina a volta para casa, organiza a sua energia para que ela
se alinhe novamente aos padrões do alto.
Segundo o Ensinamento, é essencial que o homem
reserve momentos no seu dia para ficar a sós com Deus. Nesses momentos, aquieta
seu ser externo e cria oportunidade para que seu ser interno se manifeste. Esse
momento, em que o homem comparece diante do Eu Sou para se realinhar com sua
essência divina, chamamos Ritual Sagrado.
O Ritual Sagrado é um
conjunto de práticas realizadas para facilitar o nosso realinhamento com Deus.
É um momento em que ligamos nossa consciência humana à consciência divina. É um
tempo para aprendermos a consagrar nosso ser a Deus.
Nesse momento solene,
celebramos nossa verdadeira identidade, reverenciamos a divindade emergente em
nós, consagramos a nossa vida, estabelecemos uma ponte com o aparentemente
invisível mundo celestial, restabelecemos a unidade perdida.
Ao fazermos o Ritual
Sagrado, formamos um laço entre Alfa e Ômega, invocamos os seres celestiais,
tornamos o nosso ser um magneto que atrai as luzes do alto, inserimos essas
luzes na matéria, elevamos nosso ser às alturas celestiais.
Tornamo-nos sacerdotes
e sacerdotisas e cuidamos para tornar sagrado o momento do ritual e toda a
nossa vida. Fazemos do lugar onde estamos um foco de luz, de nosso corpo um
templo, do nosso coração um altar.
Um dia, quando nos
reunirmos novamente com Deus, não precisaremos de fórmulas nem de momentos
especiais para estar com Ele: nosso ser estará permanentemente Nele e nossa
vida será um constante ritual de adoração e louvor Àquele que é a fonte de
nossa vida.
O Ritual Sagrado é uma
atividade do Sétimo Raio; para realizá-lo contamos com a orientação de Saint
Germain, Pórcia, Zadquiel e Santa Ametista, Arcthurus e Vitória.
Para que a prática do
ritual cumpra de fato seus objetivos, é necessário que seja diária. Para isso,
o estudante precisa treinar valores como: constância, disciplina, determinação,
dedicação, devoção, decisão, autodomínio e fidelidade ao chamado interior.
A prática diária logo mostrará seus benefícios
e, tendo-os experimentado, o estudante se sentirá motivado a prosseguir.
Começar, no entanto, exigirá uma decisão firme; dar continuidade, pelo menos
nos primeiros tempos, exigirá altas dos
es de renúncia aos aspectos da
consciência das massas que tentarão seduzi-lo. Ao longo do tempo, o grande
desafio será manter a constância.
Como fazer os Rituais
Sagrados em casa
Quando fazer
Os Mestres Ascensos
ensinam que o melhor momento para realizarmos o principal ritual do dia é pela
manhã, bem cedo. Uma das razões para isto é iniciarmos o nosso dia
consagrando-o a Deus, além de nos prepararmos para nossa rotina diária já com a
nossa consciência alinhada ao Eu Sou e na presença dos seres celestiais.
Por
outro lado, nas primeiras horas da manhã, o carma a ser transmutado naquele dia
é liberado e este é o melhor momento para transmutá-lo, antes que seus efeitos
desagradáveis possam ser sentidos.
Durante o restante do
dia, podemos fazer outros rituais, principalmente em torno do meio dia, quando
devemos reforçar o nosso Tubo de Luz e dar um impulso no sentido de buscar, na
fonte, a luz necessária para a continuidade dos nossos compromissos diários. À
noite, antes de dormir, é hora de fazermos o Ritual Noturno, que nos prepara
para a viagem durante o sono, além de encerrar com dignidade a oportunidade de
mais um dia de vida.
Com o passar do tempo,
você perceberá que a cada minuto do seu dia, sempre haverá um motivo e uma
necessidade para você se ligar a Deus e, então, sua vida terá se tornado um
ritual permanente. Quando isto acontecer, o que quer que você venha a fazer
estará impregnado de luz e todas as suas ações estarão em sintonia com o Eu
Sou.
É importante também que
você estabeleça horários fixos para o seus rituais. Caso não possa fazê-los na
hora prevista, poderá escolher outra hora. Mas ter um horário pré-definido traz
muitos benefícios espirituais.
Onde fazer
Procure um lugar tranquilo
e organizado. Pode ser seu quarto ou qualquer outro lugar onde você se sinta
bem. É bom que o local esteja claro, limpo e arejado. Fazer seu ritual junto à
natureza é sempre uma experiência maravilhosa. Um jardim, debaixo de uma
árvore, no alto de uma montanha, na praia, perto de uma cascata, à beira de um
rio... São lugares inspiradores.
No entanto, se as
condições externas não permitirem que seja assim, não se prenda a isso. Haverá
sempre um lugar secreto e luminoso para onde você poderá ir quando quiser se
recolher em oração: a Câmara Secreta do seu coração, o seu altar interior.
O altar
Sendo possível, faça um
altar. Pode ser numa escrivaninha, numa estante, num criado próximo à sua cama
ou num móvel especialmente dedicado a isso.
Coloque nele, no
centro, a imagem do seu Eu Divino. Dos lados, coloque retratos dos Mestres com
os quais você mais se identifica. Se você se decidir pelo padrão que
utilizamos, dos lados da imagem do Eu Divino poderá colocar Jesus e Saint
Germain. No centro, abaixo da imagem do Eu Divino, um cálice e uma vela. Se for
colocar uma toalha, o mais indicado é que seja branca.
Você também poderá ter
no seu altar símbolos sagrados que lembrem a você o mundo celestial: imagens de
anjos, seres do reino elemental, flores, pedras preciosas e outras coisas que
sejam importantes para você. Ao fazer suas orações em frente a esses símbolos e
retratos, você poderá sentir mais facilidade de se ligar ao mundo celestial. As
imagens dos Mestres emanam energias especiais, que são irradiadas para você e
para o ambiente.
Geralmente, temos no
altar uma caixinha dedicada aos anjos. Nela deixamos nossas mensagens, nossos
pedidos e agradecimentos.
Fotos de familiares e
de pessoas para quem você deseja manter uma vigília de orações, podem também
estar no altar.
Você pode dedicar seu
altar a um Mestre ou Mestra, que se tornará a fonte principal de luz de seu
templo particular.
Entretanto, o altar não
é absolutamente necessário, e você não precisa prender-se a ele, nem deve. O
importante é elevar suas energias, e a presença do altar não irá garantir que
você o consiga, irá apenas ajudar. Em qualquer lugar onde estiver, sempre que
você se recolher no seu íntimo e se apresentar diante do Eu Sou, estará realizando
o ritual no seu altar interior.
Como começar
Garanta a sua
privacidade. Avise aos familiares que não deseja ser interrompido; desligue o
celular, coloque o telefone no “silencioso”. Coloque uma boa música de fundo.
Procure, de preferência, um autor entre aqueles que os Mestres Ascensos
recomendam.
Se possível, aromatize
o ambiente com fragrâncias suaves.
Você poderá colocar no
altar um copo de água para ser magnetizada durante o ritual.
Mantenha próximo do
altar a tabela dos Sete Raios, imagens que o ajudem a visualizar e lista dos
atributos divinos, para consulta.
Quando você acender a
vela do altar, este gesto significará que você está se lembrando de que é luz e
que está ligando-se ao reino da luz. A cor da vela poderá ser a do raio do dia.
Respire fundo, enquanto
se desfaz das tensões de seu corpo. Adote uma postura de nobreza, dignidade e
reverência. A postura externa e os gestos são importantes, pois expressam
nossos sentimentos.
Lembre-se sempre de que
os gestos externos, os preparativos do ambiente e os objetos sagrados sobre o
altar são apenas sinais de um acontecimento interior:
a reunião com a Presença
e com o reino celestial. Sem o verdadeiro alinhamento da consciência com a
realidade mais elevada, todos esses preparativos serão apenas comportamentos
vazios, cerimoniais sem significado, um teatro particular.
Por outro lado, cada
gesto e cada ação, por mais singelos que sejam, poderão estar repletos de
significado e beleza, compondo um elevado cerimonial espiritual, quando
estiverem imbuídos de verdadeiro sentimento e devoção.
Aquiete seu corpo,
limpe sua mente, tranqüilize suas emoções.
Fique de pé ou sente-se
com a coluna reta, confortavelmente.
Reverencie a Presença Eu Sou, o seu
Mestre Pessoal, os Seres de Luz.
Como terminar
Ao terminar, faça uma
reverência final, tome a água magnetizada e, depois, apague a vela sem
soprá-la. Com seus dedos, apague a chama ou use um apagador de velas para isso.
Instituto Aura mater
Postado por Dharmadhannya
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