terça-feira, 6 de março de 2018

Agentes da cura - Ch’i 2







A projeção de energia de cura, seja do sujeito para si próprio ou para outras pessoas, é controlada pelo pensamento consciente. Nesse processo, a intenção e a visualização (ou criação de imagens) são os dois fatores principais.

A visuali­zação é a capacidade de produzir mentalmente uma imagem que corresponda ao objetivo pretendido. Essa imagem não precisa ser exata em todos os seus detalhes, mas deve ser ao menos próxima do que se almeja.

Por exemplo, se eu lhe pedisse que descrevesse a porta de sua casa, você precisaria recorrer a sua memória visual para fazê-lo.

 Certas pessoas poderiam “ver” claramente a imagem da porta na mente; outras teriam talvez apenas uma noção vaga. Porém em ambos os casos seria necessária a formação de algum tipo de imagem para que a porta fosse descrita.

Algumas pessoas têm dificuldades de visualização. No
É possível su­gerir algumas alternativas para aperfeiçoar essa capacidade, mas, de qualquer forma, as imagens visualmente formadas constituem uma forma de ligação muito poderosa com as camadas mais profundas da consciência, tendo sido tradicional­mente usadas como parte do processo de cura.


Lembre-se de que toda forma de cura deve ser como uma oferta, como dar água a quem tem sede. Não se deve obrigar ninguém a beber ou querer fazê-lo.

 Cada um tem seu caminho a seguir; para alguns esse caminho passa pela doença e- pelo sofrimento. Essas pessoas irão, por conseguinte, rejeitar os aspectos da cura que objetivarem remover esses sintomas. Na prática, con­tudo, poucas pessoas rejeitam a cura na totalidade, se ela lhes for adequada­mente oferecida.

Ch’i, o ilimitado
Um dos problemas mais comuns entre os agentes de cura no
início de sua prática é a sensação de estarem eles mesmos exaustos, privados de Ch’i, depois de uma sessão em que praticaram a cura.

 Se lembrarmos que todos temos uma reserva de energia, é fácil entender que, quando transmitimos um pouco da nossa energia para alguém, logo ficamos esgotados.


A solução está em procurar conec­tar-nos a fontes externas de energia. Existe um vasto manancial de Ch’i presente no universo. Para um cristão, por exemplo, Jesus é uma fonte de Ch’i, ao passo que, para um xamã, essa fonte é a terra — e ambos estão certos.

Quando se aprende a canalizar o Ch’i, a faixa natural de frequências que todos temos se amplia consideravelmente, permitindo que uma forma mais potente de energia flua através de nós.

 Na verdade, esse é um dos princípios mais importantes que há na vida. Conversando com o famoso concertista Nicholas Daniel, soube que ele acha que só quando pensa numa energia que está fora dele mesmo é que suas apresentações realmente “decolam”.

 Antes, quando recorria apenas à sua própria energia, ao seu próprio Ch’i, ele terminava os concertos sentindo-se totalmente esgotado.
 Porém, depois de aprender a se conectar à sua fonte de energia exterior, Daniel chega ao fim de suas apresentações sentindo-se tão cheio de vigor quanto no início.

Não importa qual seja a sua profissão ou missão na vida. Pouquíssimas pes­soas não precisam de um Ch’i extra uma vez ou outra. No universo há uma quantidade inesgotável, esperando apenas que você queira usá-la.

O Ch’i do amor

Uma das energias de cura mais poderosas a que podemos recorrer é a energia do amor. Você pode vê-la como o “amor” de Deus, de Cristo , dos Anjos, de Alá, de Jeová ou, simbo­licamente, como a deusa Afrodite ou Ísis. Na verdade, não importa.

Pode-se dizer que a energia do “amor” tem três qualidades fundamentais: ela protege, transforma e harmoniza, e é por isso que é tão útil no processo de cura.

Quando discutirmos as técnicas de cura. Entretanto, é importante estabelecer o princípio desde já.

Como diz o Tao:
Os que são do Tao transcendem a si mesmos
Pelo amor e pela compaixão
Se encontram
Num sentido mais elevado
Através do serviço do amor
Se realizam.
(Tao 7)

EXERCÍCIO
A projeção do Ch’i da cura para outra pessoa
{quinze minutos)

O exercício abaixo lhe mostrará como o Ch’i da cura pode ser projetado para outras pessoas, além de ensinar-lhe como trabalhar com a sua criatividade através de imagens visuais.

Sente-se com as costas eretas numa cadeira confortável ou, se preferir, num colchão, com as pernas cruzadas uma sobre a outra.
 Feche os olhos e concentre-se por alguns instantes em sua respiração. 

Sinta como ela é calma e suave. 
Em seguida, pense no “amor”. 
O que significa para você? 
Exemplo...Plenitude

Visualize uma resposta para as seguintes questões:
. Qual a cor que associo ao “amor”?
Gosto do Rosa Dourado

. Em que parte do meu corpo poderia situá-lo?
Coração

. Qual o animal que associo ao “amor” e qual a posição dele em relação a mim?
Cão

. Qual a flor que associo ao “amor”?
Rosa


. Qual a peça do vestuário que associo ao “amor” e o que sinto quando imagino vesti-la.
Branco

. Agora, visualize uma imagem divina que emane amor dentro do seu coração irradiando luz do amor, energia do amor, gratidão, harmonia, beleza do amor e envie para o mundo

. Agora, pense numa pessoa querida e projete em direção a ela um pensamento cheio de amor.

. Em seguida, pense numa pessoa que precisa de ajuda e envie-lhe um pensamento cheio de amor.

. Agora pense numa pessoa com a qual não se dá bem e envie-lhe um pensamento cheio de amor.

. Finalmente, envie a si mesmo um pensamento cheio de amor, pensando principalmente nos aspectos que não gosta de possuir.
Quando terminar, volte à consciência da vigília e abra os olhos.

Se quiser, anote o que vivenciou, como se sentiu emocionalmente e quais as imagens simbólicas que surgiram.

O mais importante quando se trabalha com símbolos é não rejeitar nada do que vier à tona. Os iniciantes muitas vezes dizem:
 “Não gostei daquele animal, então pensei em outro.”

O seu ser mais profundo envia a seu consciente importantes mensagens através de símbolos; por isso, eles são uma das maiores fontes de sabedoria e autoconhecimento. Procure interpretai os símbolos e não rejeitá-los.




O PODER DE CURAR
A fim de compreender como e por que a cura funciona, é preciso analisarmos * melhor o conceito de energia ou Ch’i. Os dicionários definem energia como “a propriedade ou capacidade de produzir um efeito”, e a ciência a restringe ainda mais ao considerá-la um produto do universo físico.

 A atividade de cura, demons­trada na experiência do dr. Byrd e em outros estudos similares, não pode ser compreendida em termos das leis físicas conhecidas, mas, apesar disso, as provas indicam que as preces dirigidas ou pensamentos de cura produzem um efeito.

 Isso certamente se enquadra na definição mais ampla de energia. Para entender como a coisa se processa, precisamos presumir a existência de outras frequências de energia que jazem além da faixa de energias de força conhecidas, controláveis ou influenciáveis diretamente por nossos processos de raciocínio.

O prof. Rhine fez durante muitos anos repetidas 

experiências de telepatia nos' Estados Unidos. A estatística demonstra que muitas pessoas possuem essa pro­priedade, e eu tenho certeza de que você, em algum instante de sua vida, já presenciou inexplicáveis ocorrências envolvendo uma comunicação aparentemen­te telepática:

 aquele tipo de incidente em que, sem qualquer razão específica, você começa a pensar em alguém e de repente essa pessoa lhe telefona ou o encontra na rua. No meu caso, quanto mais acreditava que isso era possível, mais acontecia, até que hoje ocorre com muita frequência.

Mais impressionante ainda são os estudos realizados pelo prof. Robert Jahn, da Universidade de Princeton. Usando geradores eletrônicos, ele demonstrou que a simples atividade mental, quando dirigida às máquinas, pode influir no seu funcionamento regular.

Os sujeitos dessas experiências são pessoas comuns, o que comprova que esse poder é acessível à maioria dentre nós.

Originalmente, os estudos eram feitos com as pessoas sentadas bem próximo aos aparelhos, mas, depois de algum tempo, Jahn demonstrou o mesmo efeito com o equipamento colocado a milhas de distância dos sujeitos.


 Muitos cientistas descartaram as conclusões de Jahn porque elas desafiam as leis da física conhecidas, porém a obtenção do mesmo efeito a partir de duas localizações distintas é algo muito conhecido nos círculos de cura, tendo sido demonstrada nos estudos do dr. Byrd.

Isso levanta uma questão fundamental e muito pertinente às nossas convic­ções. Amplas pesquisas científicas vêm demonstrando a existência de uma estra­nha força conhecida como “efeito do experimentador”.

 Ela implica o fato de que os conceitos e atitudes inerentes ao cientista afetam profundamente o experimento. Se você acredita piamente na verdade ou não de determinado fato, você aumenta consideravelmente a probabilidade de que suas experiências validem sua idéia original.

 Quando acreditamos que uma coisa é verdadeira, aumentamos o potencial para que realmente seja. Os participantes do grupo de orações acreditavam que suas preces seriam eficazes.

Acreditando em minha capacidade telepática, aumenta significativamente as chances de captar os pensamentos de outras pessoas, principalmente quando meu lado lógico não interfere.


RESUMO
A energia é a propriedade ou capacidade de produzir um efeito.
A fim de compreender como a cura se processa, é preciso admitir que existem frequências de energia ou Ch’i além do universo físico.

As energias fluem quando duas coisas vibram em uníssono.
As energias fluem da fonte mais forte para a mais fraca.
O simples fato de pensar em alguém abre um potencial de troca de Ch’i.

Na cura, a intenção é da mais alta importância.
A fim de não se exaurirem as próprias energias durante o processo de cura, é necessário aprender a conectar fontes externas de energia ou Ch’i.

O amor é uma poderosa energia de cura que harmoniza,
 transforma e protege.

O Tao é Um,
Do Um vêm o yin e o yang.
Desses dois vem o Ch’i, o criativo.
 Do Ch’i dez mil coisas,
As formas de toda a criação.
(Tao 42)

Quando seguimos o Tao, descobrimos a fonte da felicidade, do bem-estar e da paz interior.

O Tao se baseia num fluxo de energia conhecido como Ch’i, o qual se ex­pressa em duas formas: Yin e Yang.

Tudo que provém da criação é visto como um tecido em que se entrelaçam esses dois aspectos do Ch’i.

 A energia yin é passiva, receptiva e maleável. Na terminologia da eletricidade, ela constitui o polo negativo da bateria.

 A energia yang é ativa, emissora e inflexível, constituindo o polo positivo.
A palavra “Tao” (pronuncia-se “dao”) vem da antiga China. Ela significa “caminho da ação correta” e deriva de um livro chamado Tao Te Ching[1] supos­tamente escrito pelo legendário Lao-Tzu no século 6 a.C. O Tao-Te King,

 junta­mente com o I Ching e os comentários de Confúcio, lançaram as bases da grande sabedoria que emana da China no que se refere à compreensão das causas da enfermidade e da tristeza.

 Essa sabedoria nos fornece uma orientação acerca do que é preciso fazer para corrigir os desequilíbrios interiores que ameaçam nossa saúde e harmonia


A saúde depende do equilíbrio do Ch’i dentro de nós. A acupuntura é exemplo de uma prática desenvolvida a partir desse princípio. Porém o Ch’i pode ser equili­brado de diversas formas e age em diversos planos.
 Dito de maneira mais simples, há o Ch’i do corpo, o Ch’i das emoções, o Ch’i da mente e o Ch’i da alma ou do espírito.

Para que haja saúde, cada um desses níveis deve estar em equilíbrio não apenas em relação a si mesmo como também em relação aos demais — ou seja, em equilíbrio absoluto e relativo.

 Este texto lhe mostrará como usar sua mente e seus pensamentos para canalizar o Ch’i e corrigir desequilíbrios em todos os níveis de seu próprio ser.

Essa energia também pode ser usada em benefício de terceiros. Como diz o Tao:
O ser Tao ajuda os outros E assim nenhum se perde,
E usa as coisas sabiamente,
E assim nada se desperdiça.
(Tao 27)

Ajudando os outros, estamos nos ajudando e quando nos ajudamos, ajudamos os outros: a vida é sempre um fluxo de mão dupla. Os exercícios aqui compilados destinam-se a ensinar-lhe não só como dirigir sua energia para outras pessoas, ajudando-as a se curar, mas também como equilibrar suas próprias energias, cu­rando-se a si mesmo.
                                                       Zang  heng



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