A sorte e a SINCRONICIDADE
1. Meu espírito é um campo de possibilidades infinitas que conecta tudo o mais. Esta frase resume a totalidade do que estou expondo. Se você esquecer tudo o mais, lembre-se apenas disso. O egocentrismo nos afasta da luz do dharma do Espirito e nos aprisiona na roda do carma. a compaixão nos une com todos do Dharma.
2. Meu diálogo interno reflete meu poder interno. O diálogo interno das pessoas (seus pensamentos, desejos e motivações) auto realizadas pode ser descrito assim: procura viver em harmonia, vive para realizar o plano, não se preocupa com a vida dos outros, não tem inveja, é imune a críticas; não tem apego aos resultados; não tem interesse em obter poder sobre os outros; não tem medo. Isso porque o ponto de referência é interno, não externo.
3. Minhas intenções têm poder infinito de organização. Se minha intenção vem do nível do silêncio, do espírito, ela traz em si os mecanismos para se concretizar. Minhas palavras definem o meu futuro. O estado de humor, minha autoestima revelam o caminho e as escolhas. Quando fala "nunca vou conseguir , isto não é para mim... Sempre eu não consigo e agora não vai ser diferente,".Podemos "ler" o seu futuro.
4. Relacionamentos são a coisa mais importante na minha vida. E alimentar os relacionamentos é tudo o que importa. As relações são cármicas e quem nós amamos ou odiamos é o espelho de nós mesmos: queremos mais daquelas qualidades que vemos em quem amamos e menos daquelas que identificamos em quem odiamos.
5. Eu sei como atravessar turbulências emocionais. Para chegar ao espírito é preciso ter sobriedade. Não dá para nutrir sentimentos como hostilidade, ciúme, medo, culpa, depressão.
Há emoções tóxicas.
Importante: onde há prazer, há a semente da dor, e vice-versa. O segredo é o
movimento: não ficar preso na dor, nem no prazer (que então vira vício). Não se
deve reprimir ou evitar a dor, mas tomar responsabilidade sobre ela.
6. Eu abraço o feminino e o masculino em mim. Esta é a dança cósmica, acontecendo no meu próprio eu. A energia masculina: poder, conquista, decisão. A energia feminina: beleza, intuição, cuidado, afeto, sabedoria. Num nível mais profundo, a energia masculina cria, destrói, renova. A energia feminina é puro silêncio, pura intenção, pura sabedoria.
6. Eu abraço o feminino e o masculino em mim. Esta é a dança cósmica, acontecendo no meu próprio eu. A energia masculina: poder, conquista, decisão. A energia feminina: beleza, intuição, cuidado, afeto, sabedoria. Num nível mais profundo, a energia masculina cria, destrói, renova. A energia feminina é puro silêncio, pura intenção, pura sabedoria.
Nossas relações com o
sexo oposto define a Lei da Atração, eu sou sinto atração pelo parceiro(a) que
vive dentro de mim. Se o meu parceiro é bom, eu me amo. Se ele não é, eu
funciono com mecanismos de culpa e de punição impregnados por nossa família ou de
vida passadas.
7. Estou alerta para as conspirações das improbabilidades. Tudo o que me acontece de diferente na vida é cármico. É, portanto, um sinal de que posso aprender alguma coisa com aquela experiência. Em toda adversidade há a semente da oportunidade.
7. Estou alerta para as conspirações das improbabilidades. Tudo o que me acontece de diferente na vida é cármico. É, portanto, um sinal de que posso aprender alguma coisa com aquela experiência. Em toda adversidade há a semente da oportunidade.
Sincronicidade e causalidade -
Minhas considerações estão escrita
com a letra colorida- azul
- Há uma Mente Universal de Deus,
inteligência em ação em que realiza a vontade de Deus com amor-sabedoria
que move o mundo.
- O microcosmo espelha o
microcosmo e tudo funciona perfeitamente sincronizado com a Unidade.
- O Microcosmo é o homem que
foi criado à partir da Matriz do Grande Universo.
- A mente no Vazio espelha a
mente Universal e plano superiores.
- Eu e Pais somos UM-a só consciência
Luis Goulart nos ensina que
“Trimegisto: Ele está acima do que poderíamos chamar até mesmo de energia. Pois
esta é força nascida dele. Diz o Kybalion, livro de Hermes:
“O Todo é Mente vivente e infinita”.
De onde se conclui que o Todo pensa. Deus pensando, cria universos — como o
Homem, pensamento de Deus, cria estradas, casas e veículos. Devemos, no
entanto, levar em conta que o Todo está em Tudo.
O Criador vive em suas criações. Este
o Princípio que faz com que a estrela distante nos céus não seja mais bela aos
olhos do Todo do que a formiguinha na Terra. A totalidade é igualmente
Princípio de Deus.
Faz-se necessário, pois, ter a noção
do Todo para sentir-se a Criação do Universo. Daí afirmar um Mestre que o Todo
é o Nada, e não manifestado, e é Tudo em sua manifestação. De onde se conclui
que o Universo, embora falemos em sua criação, já existia no oculto da semente.
Assim como no mistério da semente dormia a árvore gigantesca que hoje nos dá
sombra, flores e frutos.
Onde estava a árvore? Dirias que
estava na semente. E qualquer homem do campo responderia esta verdade sem
receio. Pois bem, assim como no oculto da semente vivia a Vida com todas as
suas possibilidades de manifestação, da semente universal do imanifestado que o
Homem chamou de Nada — brotou a energia criadora, assim como do mistério oculto
da pequenina semente brotou a árvore, na terra.
Poder-me-ias explicar melhor o que
seja o Todo?
Para falar-te do Todo, eu me
socorrerei deste de quem já te falei: Hermes. O divino Mestre que merecerá de
nós mais tarde um cuidado todo especial. Dir-te-ei depois quem foi e onde
viveu. Agora, para que não interrompamos o fio da meada, procuraremos expor
sinteticamente sua doutrina. Ninguém melhor do que ele para nos falar do Todo.
Sua filosofia está calcada em Sete Princípios: Mentalismo, Correspondência,
Polaridade, Vibração, Ritmo, Causa e Efeito, Geração.
O que é Mentalismo?
O Mentalismo é o Princípio hermético
que nos ensina que tudo é Mente; sim, pois como já vimos, Manas é o poder
pensante do Todo e faz com que a Inteligência Divina aja impulsionando tudo
quanto vive na Terra e no Espaço. Mesmo antes do aparecimento dos mundos e dos
planetas já existia o Mentalismo no Espaço.
O Grande Espirito é a
manifestação da Mente ou Inteligencia Divina. O meu Espirito espelha o Grande
Espirito. eu sou uma centelha divina do Sol Maior.
Eu sou a "pequena Unidade",
um átomo do Todo, que realiza a vontade de Deus.
Eu Sou tudo aquilo que é.
- Na mente do homem funciona
espelhando a mente universal
- No sangue do homem circula a
memória atávica do universo e nosso organismo funciona de acordo com
a lei
- “ O princípio uma
corrente universal que tudo penetra e abraça num movimento alternativo e
perpétuo, assemelhando-se ao fluxo e refluxo do mar.
- “Meu cérebro é apenas um
receptor. No universo há uma fonte de onde obtemos conhecimento, força e
inspiração. O que fiz foi acessar os segredos desta fonte, mas sei
que ela existe”. Nikola Tesla
O que é Correspondência?
Este Princípio nos mostra que no
existe nada separado no Universo. Em todas as partes vibra o mesmo Todo. A isto
chama- se comumente a presença de Deus. A matéria é correspondente ao Espírito.
Pois para haver matéria foi necessário que o poder criador usasse sua energia
em dosagens suficientes ao que fez nascer como obra de seu poder.
espiritual.
Tudo que foi criado na matéria encontra seu correspondente no Espaço. Uma rosa,
antes de ser flor na Terra, foi luz no Espaço. Assim a Terra, que brotou do
Sol, ensina-nos que o Sol nasceu da Chama do Coração do Todo. Como do mesmo
modo a inteligência do Homem é correspondente à Inteligência do Todo.
Hermes ensinou-nos:
“O que está em cima é como o que está
embaixo e o que está embaixo é como o que está em cima.”
O que podemos entender como Vibração?
Diz-nos Hermes: “Nada está imóvel;
tudo é vibração”. Desde o primeiro Sopro de Vida o Universo inteiro vibra. Tudo
nasce e se desenvolve pelo poder da Vibração. É este Princípio que nos mostra
que nada morre, nem jamais existe matéria morta.
A Vida está caracterizada pela
Vibração. Até a pedra, aparentemente inerte, está cheia de vida e Vibração.
Assim o movimento é característica da manifestação de Deus. Esta Vibração
constante é o principal atributo do Espírito — e quanto mais espiritual o
plano, maior intensidade de Vibração.
O que chamou Hermes de Polaridade?
Segundo o Mestre, tudo vive em
dualidade. Diz ele:
“Tudo tem dois pólos; tudo seu par
oposto; os semelhantes e os antagônicos são o mesmo; os opostos são idênticos
em natureza, porém diferentes em graus; os extremos se tocam; todas as verdades
são semiverdades; todos antagônicos podem se reconciliar.”
Logo entendemos, por estas sábias
afirmações de Hermes que tudo para viver depende de polarização Nas coisas mais
sim pies constatamos a dualidade. Do mesmo modo age o equilíbrio de nossa mente
para que possamos distinguir as coisas: frio e calor, noite e dia, alto e
baixo, luz e treva, feio e belo, bem e mal, assim por diante — só temos a noção
da existência de um pelo conhecimento de seu oposto.
Com referência ao nascimento da Vida,
foi necessário que o Sopro Primeiro criasse a Polaridade. No simbolismo
profundo da Bíblia, onde tudo é símbolo e mensagem de Sabedoria, lemos:
“Então disse o Senhor Deus: Eis que o
homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, pois, para que não estenda
a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente.
Muito elucida o estudioso das
questões espirituais os Princípios de Hermes. O que quer dizer para ele o
Princípio designado como Ritmo?
Continuemos no Kybalion:
“Tudo flui e reflui; tudo tem seu
período de avanço e retrocesso; tudo ascende e descende; tudo se move como um pêndulo;
a medida de seu movimento para a direita é a mesma que a de seu movimento para
a esquerda; o ritmo é a compensação.”
Este Princípio expressa o equilíbrio
universal. Desde o nascimento do primeiro impulso criador, a noção de
equilíbrio ficou patenteada no Cosmos. Assim, como o que está em cima é como o
que está embaixo, igualmente o Ritmo caracteriza a existência mental e física
do Homem.
Tudo, como já vimos, obedece ao
Princípio de Polaridade — assim o Ritmo é a neutralidade e aproveitamento dos pólos
opostos. Cada esforço entra em ritmo com outro esforço para dar nascimento à
Vida, tal como a roda gira pelo ritmo dos esforços dos raios. Do mesmo modo a
mente do Homem, situada entre o bem e o mal, encontra o ritmo centralizante do
progresso espiritual.
Já não é novo para mim o Princípio de
Causa e Efeito. Pois ao falares de Karma explicaste-me a ação divina da Lei.
Mas o que Hermes ensinou sobre Causa e Efeito?
Diz Hermes:
“Toda causa tem seu efeito; todo
efeito tem sua causa; tudo acontece de acordo com a Lei; a sorte nada mais é
que o nome que se dá a uma lei não conhecida; há muitos planos de causalidade,
porém nada escapa à Lei.”
Este sexto Princípio de Hermes
encontra perfeita similitude com os ensinamentos universais que, de modo igual,
Buddha mostrou sabiamente à Humanidade. Em Hermes a demonstração da causalidade
(Causa e Efeito) atinge o esplendor das forças cósmicas que, igualmente, mantêm
dentro do equilíbrio evolutivo não só os homens (no seu aspecto moral) como
também as forças que regem os corpos na amplidão celeste.
Os miraculosos seres, como Jesus, que
alcançaram o domínio sobre sua natureza humana, agiram dentro da causalidade
consciente. Desse modo puderam acelerar sua evolução, deixando- se reger pelos
princípios da Lei de reciprocidade ou de Causa e Efeito. Chegaram mesmo a usar
este Princípio pela união com o plano divino.
Sobre o sexto princípio hermético
devemos recordar o que já foi dito, anteriormente, sobre o Karma.
E agora, o que é o Princípio da
Geração?
Hermes afirma:
“A Geração existe, tudo tem seus
princípios masculino e feminino; a Geração se manifesta em todos os planos.”
Também no Homem nenhuma criação física, mental ou espiritual é possível sem
este Princípio.
É necessário que chamemos a atenção
para a pureza do sentido que damos à Geração, para que não se confunda o mesmo
com a degenerescência psíquica que muitos tentam encontrar, anexando-o aos
antigos símbolos fálicos etc.
Observem-se as forças atuantes e não
os órgãos. Pois nesse particular a Geração se manifesta em qualquer parte do
corpo humano, no nascimento e procriação das células. O mesmo se dando com
todos os animais, vegetais e até, ocultamente, nos minerais. Isto para não
falar das vidas em outros reinos, fora da limitada percepção de nossos sentidos
físicos”.
Tudo em nosso universo é formado por
energia.
A matéria física, os pensamentos, os
sentimentos, a eletricidade, os microorganismos, o calor.
Absolutamente tudo é energia, em
diferentes estados vibracionais. Sendo assim, tudo representa uma gotinha do
oceano de energia.
Uma gota individual, ainda assim é
parte do oceano, ligada e mesclada a todas as outras gotas que também dele
fazem parte, assim como as células que formam nosso corpo.
O conceito de Sincronicidade foi
desenvolvido por Carl Gustav Jung, para explicar que tudo no universo está
interligado num tipo de vibração em que duas energias uma física e uma não
física, estariam em sintonia, dando a ideia de que certos eventos isolados
parecem repetidos, só que em perspectivas diferentes.
O que define a Sincronicidade não são
as coincidências e seus significados e sim a conclusão de que tudo no universo
está unificado por tipos de vibrações e de dimensões.
Estamos todos interligados nesse
oceano de energia, mas não estamos acostumados com a sua "linguagem".
Através da natureza, de
acontecimentos, de situações, de pessoas, ou seja, através de tudo que faz
parte do universo essa linguagem se manifesta.
Aquilo que consideramos aleatório
representa nossa incompreensão diante dessa linguagem tão ampla.
Ao estar mais atento à sua vida, a
essas coincidências e sinais, é possível utilizar esses conhecimentos para
viver de maneira mais leve, fluida e harmoniosa.
O universo sinaliza de diversas
maneiras o fluxo de nossa vida.
Alguns sinais são mais visíveis e
perceptíveis, outros mais sutis e mais difíceis de serem captados. Uma simples
mudança na maneira como nos posicionamos diante dos acontecimentos de nossas
vidas, podem transformar nossa história.
O maior insight de Jung foi
contextualizar a sincronicidade como algo abrangente do TODO, e não de um mero
evento. Segundo ele, os pensamentos vêm-nos à consciência;
as intuições e pensamentos que surgem
do inconsciente não são produtos de esforços deliberados para pensar, mas
objetos internos, parcelas do inconsciente que pousam ocasionalmente na
superfície do Ego.
Jung gostava de dizer, por vezes, que
os pensamentos são como pássaros: eles chegam e fazem ninho nas árvores da
consciência por algum tempo, e depois alçam voo de novo. São esquecidos e
desaparecem.
As sincronicidades nos fazem perceber
que existe uma ordem subjacente ao fluxo da vida. Momentos em que o físico e o
psíquico demonstram sua inseparabilidade favorecendo a percepção de que estamos
todos interligados e que o mundo externo é um reflexo do mundo interno.
É a percepção do atemporal no tempo,
a manifestação de um ato criativo trazendo o desconhecido para o conhecido
revelando o novo na psique, no corpo e na Natureza.
A grande novidade da ciência
contemporânea - da era das incertezas - é demonstrar, matematicamente, que a
Vida também propicia o próximo lance criativo do jogo e, com isso, nos desperta
para potenciais que podem facilitar a escolha pelo melhor caminho.
Esta proposta embasa a teoria de Jung
sobre as sincronicidades, que as chamava também de “atos criativos no tempo”.
O conhecimento humano, atualmente,
liberta-se dos limites da lógica e projeta-se no transcendente através de um
profundo mergulho que revela uma realidade plena de sentido.
Um universo com significado ressurge
das cinzas de uma participação que a ciência clássica ajudou a enterrar, mas
que sempre permaneceu viva na obra de Jung.
Xx
É o aparecimento de
“coincidências significativas” na sua vida, sendo na maioria das vezes
improváveis, irônicas e bastante úteis.
Esse fenômeno é uma
sugestão do Universo e um sinal de sua intuição e conectividade com ele. Se
você tem experimentado sincronicidade, isso quer dizer que você tem estado no
lugar certo e na hora certa.
Mesmo que alguns digam
que a possibilidade de um evento como esse é bastante baixa, para muitas
pessoas as sincronicidades acontecem o tempo todo. É um evento mágico que nos
permite reconhecer que estamos no caminho correto e abertos à orientação
espiritual.
Mas como saber se você
está vivenciando experiências de sincronicidade? Aqui vão alguns exemplos
comuns:
1. Encontrando “por
acaso”, recebendo uma ligação, uma mensagem ou um email de alguém que você está
pensando a respeito.
2. Cruzando
aleatoriamente com um produto que soluciona o exato problema que você tem,
mesmo que você não esteja procurando por ele. De repente o anúncio ou o item na
loja chega até você como se dissesse: “Aqui! Isso é exatamente o que você
precisa!”
3. Assistindo algum
filme ou série que possui uma história que espelha às suas próprias questões atuais.
4. Ouvindo
desconhecidos em público falando sobre coisas que você vem refletindo sobre a
sua vida.
5. Encontrando de
maneira repentina uma pessoa que é capaz de te apoiar diante de um desafio
recente, como se ela tivesse sido entregue diretamente a você com este
propósito.
6. Recebendo uma
mensagem reanimadora, por vezes fora do contexto, mas na hora certa. Você
escuta alguma palavra positiva ou se depara com algum tipo de ensinamento
elevado.
7. Compreendendo uma
incrível sincronia. Uma coisa após a outra é percebida exatamente no momento
correto e tudo se alinha perfeitamente.
Esteja atento aos
sinais! Embora estes sejam grandes exemplos, a sincronicidade é um fenômeno
ilimitado, podendo acontecer em diferentes áreas na sua vida.
Você já passou por
alguma destas situações? Têm outros exemplos de sincronicidade? Comente e
compartilhe conosco!
Estabelecer um nível de confiança no
invisível, nas forças que regem a vida e a natureza e permanecer no agora, sem
deixar que o passado e o futuro nos tirem o foco, pode constelar a capacidade
de acessar inúmeras possibilidades criativas que existem em todas as situações.
Situações em que transições de fase
ocorrem, mudando o nível da consciência e acarretando mudanças tanto psíquicas
como físicas.
Quanto mais ficarmos no tempo
presente, com o mínimo de controle necessário para nossa existência cotidiana
no tempo linear, entregando à Vida e ao Invisível nossas dúvidas, aflições e
medos, mais teremos a oportunidade de constatar e observar as sincronicidades,
os sinais que nos indicarão o melhor caminho a seguir.
Perceber a rede de coincidências na
nossa vida é apenas o primeiro estágio que nos permite entender e viver o
sincronismo.
Quando você percebe essa “nova
realidade”, tudo à sua volta começa a fazer sentido para você. Você não está
sozinho nessa engrenagem, toda a natureza, o mundo, as pessoas, os
acontecimentos e o universo estão interconectados a você.
As suas coordenadas internas irão,
passo a passo, identificando, restaurando, alimentando e delineando os detalhes
da sua nova realidade e tudo à sua volta vai captando cada sinal emitido. É daí
que surge o processo da sincronicidade que muito se assemelha a uma
coincidência milagrosa.
Quanto mais atenção você der às
supostas coincidências, mais provável é que elas apareçam, o que significa que
você começa a ter cada vez mais acesso às mensagens que lhe estão sendo
enviadas a respeito do caminho e da direção de sua vida.
"Jung afirmava que temos quatro
funções básicas: razão, emoção, sensação e intuição. Cada um de nós tem uma
dessas funções mais predominantes, mas quando trabalhamos internamente estas
quatro funções de forma equilibrada, contribuiremos com a manifestação de uma
quinta função, ou seja, uma nova função chamada sincronicidade.
Isso é possível quando estamos
sincronizados com a nossa essência interna, enfim, quando nossos passos
desenham os anseios de nossa verdadeira natureza.
A sincronicidade é a linguagem do
divino para orientar nossa vida.
E o divino atua tanto dentro quanto
fora de nós.Tudo está interligado, tudo está em sincronia, somos todos um, os
seus atos, afetam diretamente a quem está há quilômetros de você, e sendo
assim, você também será afetado;
este é o padrão da maior energia
transformadora deste universo, ela existe em cada um de nós, encontre esta
energia e você será transformado, você pode ser o grande mestre ou o discípulo,
ou os dois, só depende de você.
Segundo Jung, nós, seres humanos,
temos um papel especial a desempenhar no universo.
O nosso inconsciente é capaz de
refletir o Cosmos e de introduzi-lo no espelho da consciência.
Cada pessoa pode testemunhar o
Criador e as obras Criativas desde dentro, prestando atenção à imagem e à
sincronicidade.
Pois o arquétipo não é só o modelo da
psique, mas também reflete a real estrutura básica do universo.
As sincronicidades nos fazem perceber
interligados, conectados a tudo e a todos neste universo holográfico do qual
somos apenas um fractal.
Nos torna religiosos, não no sentido
usual da palavra, mas sim no sentido de religare, de retomar a ligação com o
Todo, ao mesmo tempo em que nos sabemos únicos. Assim é. Pesquisado por dharmadhannya
SOBRE O EGO…
https://novaconscincia.wordpress.com
Em sua obra Psicologia
do Ego e Psicoses, Federn (1953) descreveu o ego como um estado “experienciado”
de sensações; algo real e não simplesmente como um construto teórico. O
vocábulo latino “ego”, como foi usado na tradução para o inglês dos artigos psicanalíticos
originais, substitui o termo Freudiano “Das Ich” – O eu.
O Ego constituis-se
dos aspectos identificantes e alienantes dos self. Ele é nosso senso de “isto
sou eu” e de “isto não sou eu”. O ego discrimina e separa sensações originadas
fora do organismo. O ego é nossa identidade – aquele “estou faminto”, “sou um
psicoterapeuta” ou “não sou motorista de ônibus, embora possa dirigir um”.
Paul Federn observou
que pacientes com sérios distúrbios exibem um ego típico, que, ambiguamente,
identifica-se com sensações internas e ao mesmo tempo, identifica-se ou
discrimina-se de estímulos desenvolvimentais. Em outras palavras, este ego
típico manifesta um sentimento de identidade e uma resposta ao desenvolvimento,
como a de uma criança muito pequena. Federn descreveu tais diferentes
manifestações como estados do ego, isto é, diferentes identidades.
Além disto
ele refere-se à constante presença psíquica das figuras parentais em seus
pacientes psicóticos (Weiss 1950) apesar de não ter ido tão longe a ponto de descrever
tal fenômeno como um estado do ego. Ao invés disto, preferiu continuar
definindo-o como descrito no conceito psicanalítico de superego.
Em sua análise pessoal
com Paul Federn , Eric Berne foi grandemente influenciado por tais idéias e
interpretações teóricas acerca dos diferentes estados do ego. Ao longo de sua
análise, primeiro com Federn e depois com Erick Erickson, Berne passou uma
década e meia fazendo experiências com intuição e ego-imagem (Berne 1949, 1955,
1957 a). Com base em tais experiências e observações clínicas, Berne fez uso da
perspectiva desenvolvimentista de Erickson de 1950, para elaborar sobre a
teoria de Federn de 1953 e posteriormente refinar o conceito de estados de ego
(Berne 1957; 1961).
ESTADOS DO EGO…
Berne, em seus
primeiros artigos (pré – 1966) pressumiu que o leitor estava familiarizado com
uma definição operacional de ego. Ele descreveu um estado de ego,
fenomenologicamente como um sistema coerente de sentimentos relacionados a um
dado sujeito, operacionalmente como um conjunto padrões de comportamentos
coerentes, e ainda, pragmaticamente como um sistema de sentimentos que motivam
um conjunto de padrões de comportamentos correlatos. (Berne 1961, p. 17).
Mais tarde, Berne usou
uma descrição coloquial de estados do ego (Pai, Adulto e Criança) para se
referir a manifestações fenomenológicas dos órgãos psíquicos ” (extereopsique,
neopsique e arqueopsique) cuja função é a de organizar os estímulos internos e
externos. Extereopsique, arqueopsique e neopsique referem-se, respectivamente,
aos aspectos da mente extraídos de uma fonte externa, à mente infantil de um
período anterior de desenvolvimento e à mente corrente.
Ao longo de “Análise
Transacional em Psicoterapia”(1961) Berne uso os termos que designam órgãos
psíquicos no lugar do termo “estado de ego” para “denotar estados da mente e
seus padrões de comportamentos correlatos”. (p. 30).
Berne (1961)
estabeleceu: “O estado de ego Adulto é
caracterizado por um conjunto autônomo de sentimentos, atitudes e padrões de
comportamento correlatos, os quais são adaptados à realidade corrente”(p. 76).
Nesta descrição, o uso de berne no termo “autônomo” refere-se ao estado de ego
adulto, neopsique funcionando sem o controle de um ego introjetado ou arcaico.
Quando no estado de ego
adulto, uma pessoa está em pleno contato com o que está ocorrendo, duplamente,
dentro e fora de seu organismo, de modo compatível com seu estágio atual de
desenvolvimento. Esta função neopsíquica do ego(mente corrente) avalia e
integra:
1- o que está ocorrendo momento a momento, internamente e
externamente, 2- experiências passadas e seus efeitos resultantes, e 3- as
influências psicológicas e identificações com outras pessoas significantes em
sua vida.
Este estado de ego Adulto, consiste em
comportamento motor, desenvolvimento emocional, cognitivo e moral, compatíveis
com a idade; na habilidade de ser criativo e na capacidade para um engajamento
pleno e contatuante em relacionamentos significativos.
Para descrever a plena
capacidade neopsíquica do estado de ego Adulto de integrar valores, processar
informações, responder a emoções e sensações, ser criativo e integrado, Berne
(1961 p. 195) enfatizou tais aspectos, usando os termos gregos Ethos e Pathos,
aos quais ele acrescentou Logos, a habilidade para usar a lógica e o raciocínio
abstrato e Technos, a habilidade para criar.
Este estado neopsíquico de ego foi contrastado por Berne com um
estado de ego arcaico o qual consiste em fixações anteriores de
desenvolvimento. Nas palavras de Berne (1961)
“O estado de ego Criança é um
conjunto de sentimentos, atitudes e padrões de comportamento que são relíquias
da infância do próprio indivíduo (p. 77).
Este estado de ego Criança percebe o
mundo exterior e as necessidades e sensações internas, da mesma forma que
a pessoa possa parecer estar relacionada à realidade corrente, ele ou ela está
vivenciando a situação presente com a capacidade intelectual, social e
emocional de uma criança àquela fase de desenvolvimento de traumas ou confusões
não resolvidas, isto é, fixação.
Deve-se observar que o
uso do termo estado de ego
Criança no singular pode conduzir a uma interpretação
inadequada. Uma criança se desenvolve através de um número de fases e estágios
(Piaget, 1936 / 1952; Erickson, 1950; Mahler, 1968; Pine et Berman, 1975) e
repressão e fixação podem ocorrer em qualquer um deles.
Sob a influência de um
conjunto de estressores nós podemos pensar, sentir e agir tal como fizemos
quando tínhamos 6 anos de idade, sob outros estressores podemos perceber a nós
mesmos, ou o mundo ao redor como fizemos quando bebês.
O estado de ego arqueopsique é muito mais complexo
do que o inferido por vários autores que usam simples exemplos de
espontaneidade, intuição, complacência ou capacidade emotiva para descrever os
estados de ego Criança. A criança ou, estado de ego arcaicos, são a “inteira
personalidade” de uma pessoa, como se ela estivesse em um período de tempo
anterior de seu desenvolvimento.
Isto inclui as necessidades, desejos,
urgências e sensações daquela fase de desenvolvimento em que ocorreu a fixação.
Inclui ainda os mecanismos de defesa e processo de pensamento, percepções, sentimentos
e comportamentos daquela fase.
O estado de ego arcaico é o resultado da suspensão do desenvolvimento que ocorreu quando
necessidades críticas de contato da tenra infância não foram supridas. As
defesas da criança contra o desconforto ou necessidades não supridas tornam-se
egotizadas, fixadas; a experiência não pode ser plenamente integrada ao estado
de ego Adulto até que tais mecanismos de defesa sejam dissolvidos.
Berne (1961) também
explorou as observações de Federn de que em muitos de seus clientes havia uma
constante presença psíquica de figuras parentais influenciando seus
comportamentos. Esta influência parental é proveniente de pessoas reais que
anos antes ser inteiraram ou tiveram responsabilidade sobre aquele indivíduo
quando ele (ou ela) era criança.
Tal influência parental
é mais tangível que o construto freudiano de “Superego”(“Uber – Ich”). Mediante
investigação histórica é possível traçar o que foi, na época, dito ou feito,
por quem e quando, na infância da pessoa, isto ocorreu. Através da introjeção
(uma inconsciente identificação defensiva e internalização) a criança fez a
figura parental parte de si mesma (self) isto é, ego.
Berne (1961) concluiu
que pais introjetados também tornam-se um estado de ego que ele definiu com “um
conjunto de sentimentos, atitudes e padrões de comportamento que assemelham-se
àqueles da figura parental”(p. 75). Entretanto a frase “assemelham-se àqueles
da figura parental” é também um tanto dúbia.
Dos exemplos e descrições de Berne
em “Análise Transacional em Psicoterapia” (1971) e a partir de minhas próprias
clínicas fica claro que o estado de ego Pai é uma presente internalização
histórica da personalidade de um dos próprios pais, ou outras figuras parentais
significativas, da maneira como elas eram percebidas pela criança à época da
introjeção.
Os conteúdos do estado
de ego Pai, são adquiridos, isto é, são introjetados a partir de figuras
parentais na tenra infância e em menor grau durante a vida. Se não forem
reexaminadas no processo de desenvolvimento posterior, permanecem não
assimilados ou não integrados ao ego neo-funcional.
Uma vez que não definir,
nos vários estágios de desenvolvimento as percepções da criança de reações de
proteção, emoções e processos de pensamento, também não, os conteúdos e funções
intrapsíquicas do estado de ego Pai, variar de acordo com o período de
desenvolvimento no qual se deu a introjeção.
Introjeção é um
mecanismo de defesa geralmente usado quando há carência de contato psicológico
amplo entre a criança e o adulto que lhe é significativo; o conflito resultante
é internalizado, já que assim pode parecer mais fácil de ser administrado
(Pears 1978).
Os elementos introjetados podem permanecer como uma espécie de
“corpo estranho” dentro da personalidade e geralmente não são afetados por
aprendizagens ou desenvolvimentos posteriores, mas continuam a influenciar
comportamentos e percepções.
Eles constituem uma parte alienada da
personalidade, embutida no ego e vivenciada fenomenologicamente como se fossem
próprios da pessoa, mas que na realidade formam uma personalidade emprestada.
Quando os elementos
introjetados são consistentes ou sintonizados com pensamentos, sentimentos e
comportamentos dos estados de ego Adulto ou Criança, em geral o indivíduo não
tem consciência de que há qualquer angústia intrapsíquica. Entretanto, quando
tais elementos são destoantes das experiências dos estados de ego Adulto ou
Criança eles podem levar a uma desconfortável sensação de conflito interno.
EGO IMAGENS AUTO – GERADAS…
Acrescentando-se aos
estados arcaicos de ego (Criança), criado e estabelecido a partir de reações de
defesa, decisões e experiências precoces, há um outro processo pelo qual os
conteúdos do estado de ego Criança podem ser fixados. A fixação pode aparecer em
estágio posterior da vida como semelhante a um estado introjetado de ego Pai,
mas sua origem está nos fantasmas de uma criança pequena.
Como parte de um
processo normal de desenvolvimento, no período de pré escola e jardim de
infância, as crianças geralmente criam alguma imagem ou ser, como uma maneira
de prover controles, estrutura, educação ou o que quer que tenham considerado
como esquecido ou inadequado na tenra infância.
Algumas crianças criam o seu
próprio “Brogie-Man” pessoal, uma criatura aterradora que ameaça com drásticas
conseqüências ao menor deslize. Investir nestes “pais” fantasiosos com todos os
seus maus e assustadores aspectos, permite-lhes preservar mãe e pai
verdadeiros, como perfeitamente bons e amorosos.
Outras crianças podem criar uma
“Fada boa mãe” espécie de pais que a amam e nutrem, mesmo quando seus pais
reais são frios, ausentes e abusivos. Estas imagens criadas servem como um para
– choques entre as figuras parentais reais e os desejos, necessidades ou
sentimentos da criança pequena.
Com o amadurecimento,
em fases posteriores do desenvolvimento as crianças geralmente libertam-se
destas imagens auto – geradas. Em famílias onde, por razões de sobrevivência é
necessário reprimir a percepção, consciência de carências, sentimentos ou lembranças,
a imagem auto – gerada torna-se fixada e não é integrada com aprendizagens do
desenvolvimento posterior.
Quaisquer que sejam as características dessas
imagens auto criadas do estado de ego Criança, com o passar dos anos, estas vêm
operar como uma influência intrapsíquica de maneira semelhante ao estado ego
Pai. Entretanto o “pai” auto-gerado, em geral é mais exigente e menos lógico e
razoável do que os pais verdadeiros (sobretudo por que teve sua origem nas
fantasias de uma criança pequena).
Tais imagens influenciadoras são concluídas
em uma hermética coleção de pensamentos, sentimentos ou comportamentos não
integrados, aos quais o sujeito responde no momento presente, como se fossem
introjeções oriundas do significante amadurecimento da tenra infância.
MECANISMOS DE DEFESA E AS FUNÇÕES
ESTADO DE EGO…
Até aqui, o
desenvolvimento e a estrutura dos estados de ego tem sido descritos. A função
dos estados de ego é a interação dinâmica de processos intrapsíquicos e
atividades manifestadas. Isto inclui comportamentos arcaicos e processos de
pensamento fixados, comportamentos e atitudes de outras pessoas significativas,
introjetadas e mais importante, os mecanismos de defesa correlatos.
Berne, no decorrer de
seus artigos, presumiu que o leitor estava familiarizado com os mecanismos de
defesa psicanalíticos e por isto, não elaborou regras sobre os mesmos, numa
análise funcional dos estados de ego. Feder (1953) anteriormente havia entrado
em detalhes sobre os mecanismos de defesa e os estados de ego.
O conhecimento dos
mecanismos de defesa é parte integrante da compreensão do funcionamento dos
estados de ego. Isto porque a fixação de mecanismos de defesa dos aspectos do
ego, arcaicos (Criança) ou introjetados (Pai), permanecem em estados separados
e não tornam-se integrados à consciência neopsíquica (Adulto).
A consciência de
necessidades, desejos, lembranças e influências externas do estado de ego
Adulto, permanece bloqueada através da manutenção das defesas infantis de fuga,
indiferença e confronto (briga). (Fraiberg, 1983); das defesas orais
posteriores de explosão (Fairbain, 1954) e transformação de afeto
(Fraiberg, 1983); e das defesas precoces da infância descritas por Anna Freud
(1937).
Como um resultado da
fixação de mecanismos de defesa, a função do estado de ego pode ser observada
de modo duplo, ativamente e como uma influência intrapsíquica.
Podemos observar
a manifestação do estado de ego extereopsíquico (Pai) quando um sujeito,
ativamente sente, percebe o ambiente ou age do modo que seus pais fizeram
anos antes. Quando o estado de ego extereopsíquico está influindo
intrapsiquicamente, “o indivíduo manifesta um atitude de submissão infantil”
(Berne 1961 p. 76).
O estado de ego arqueopsíquico se apresenta em uma das duas
formas: A criança adaptada que se manifesta por um comportamento que é inferido
como estando sob a dominação da influência Parental, na forma de submissão ou
alheamento.
A criança natural que se manifesta sob formas autônomas de
comportamento tais com rebeldia ou auto-indulgência (Berne 1961) p.p. 75 – 76).
Nos dois casos o estado de ego Criança é arcaico e manifesta mecanismos de
defesa previamente fixados em períodos anteriores do desenvolvimento ou está
exibindo uma liberação de controle e a arcaica expressão desta liberdade.
Eric Berne usa os
termos criança adaptada e natural em seus dois livros “Análise Transacional em
Psicoterapia” (1961) e “Jogos que as pessoas jogam”(1964) como adjetivos para
modificar os estados de ego Criança e para se referir a manifestações da
dinâmica intrapsíquica.
Os termos “adaptada” e “natural” não são usados como
denominações, isto é, Criança Adaptada e Criança Natural, não foram usados para
implicar estados do ego, apesar de terem sido usados para descrever a interação
entre um processo intrapsíquico específico e comportamento.
O EGO ADULTO INTEGRADO…
A identidade do self – ego – de cada indivíduo pode estar incluída em qualquer um dos três
estados de ego e a transação com outras pessoas pode vir a partir de qualquer
um dos estados de ego, geralmente sem a consciência de qual deles está ativo.
Os problemas psicológicos emergem quando idéias, imagens e emoções introjetadas
e / ou arcaicas, contaminam as percepções que o estado de ego Adulto tem do
“aqui e agora”.
Quando há contaminação do estado de ego Adulto a experiência
fenomenológica da pessoa parece estar processando os estímulos correntes de
acordo com sensações e sentimentos do momento e parece apresentar um
comportamento aprovado à situação, quando de fato não é assim.
A pessoa não tem
consciência de que idéias introjetadas e emoções e / ou decisões infantis estão
influindo sobre as percepções presentes, o que resulta freqüentemente em
problemas de comunicação e relacionamento.
O ego saudável é aquele
no qual o estado de ego Adulto, em pleno funcionamento neopsíquico está em ação
e trás integrados (assimilados) o conteúdo e experiências arqueopsíquicas
e extereopsíquicas.
Quando mecanismos de defesa anteriores permanecem fixados,
como foi evidenciado pelo estado de ego Adulto quando sintônico ou contaminado
pelo Pai ou pela Criança, ou quando as fronteiras entre os estados de ego são
muito permeáveis ou fracamente definidas, o estado de ego Adulto não pode
servir a esta salutar função integrativa.
A maior contribuição de
Eric Berne à teoria psicoterápica foi sua elaboração e elucidação dos aspectos
manifestados ou intrapsíquicos do ego em seus vários estados e de como estes
estados do ego determinam nossas transações com os outros.
A Análise
Transacional tem o singular potencial de contribuir para o avanço da
psicoterapia numa dupla direção; tanto em psicoterapia profunda, como em
terapia cognitiva comportamental, indo além de descrições comportamentais dos
estados de ego e enfatizando a contribuição de Eric Berne ao entendimento da
estrutura do ego, seu funcionamento intrapsíquico e da comunicação interpessoal. Fonte
https://novaconscincia.wordpress.com/2017/08/31/sincronicidade-ego/
Haja Luz e Consciência! Elciene
Galindo compartilhou originalmente com Espiritualidade Ciência & Ocultismo
(Espiritualidade & Ciência):
Raise your Vibration Today)
Deepak Chopra
https://novaconscincia.wordpress.com/2017/08/31/sincronicidade-ego/
Postado por Dharmadhannya
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