Gostei muito deste artigo. A minha preocupação com os jovens que entram no mundo das drogas é grande. Precisamos preparar a familia, para proteger seus filhos. O jovem precisa saber que seus neuronios podem ser destruidos, que sua personalidade, emoções e comportamentos podem mudar.
Sua memoria poderá ser destruída e alguns jovens não conseguem se concentrar e muitos não terminam a faculdade e param de estudar.
Vejo muitos jovens que se tornam psicopatas, agressivos, destruidores e enlouquecem. As escolas deveriam ter no curriculos aulas sobre o tema e proteger o jovem , que entra neste mundo sem saber das consequências.
Não vejo a mídia falar sobre as consequencias neurologicas das drogas. Este tema parece "sagrado" nos meios de comunicação.
Eu acredito que a violencia no Brasil acontece devido ao uso de drogas. Sob o efeito das drgoas a pessoa se torna insensível a dor do outro, não tem empatia.
Seu filho poderá mudar totalmente , poderá se tornar outra pessoa sem identificação ou laços afetivos com a familia.
Lute e proteja seu filho. Sabemos que nem todos se tornam viciados, porém ninguém sabe quem vai escapar da "maldição" do uso de drogas. Dharmadhannya
COMO AGEM AS DROGAS NO
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Terapeuta holístico na
I J B, Instituto J Biscalquini
Como as drogas atuam no
sistema nervoso central da pessoa?
Droga é toda e qualquer
substância, natural ou sintética que, uma vez introduzida no organismo,
modifica suas funções.
Maconha
A maconha é uma erva usada como substância psicoativa perturbadora do SNC, geralmente de forma fumada.
O seu princípio ativo é o THC, tetrahidrocanabinol. O teor de THC depende da variedade da planta, forma de cultivo e preparação do produto, variando desde 0,5 a 2,0% até 60%, como é o caso do haxixe, preparado da resina de folhas e flores dessa erva. A produção ilícita da maconha (ou marijuana) tem se preocupado em apresentar variedades com maior concentração de substância ativa como o "skunk", que conta com até 22% de THC.
O início da ação e a duração dos seus efeitos dependem da concentração do seu princípio ativo e da forma de administração da droga (quando fumada o efeito é mais rápido mas menos duradouro do que na forma ingerida), sendo que esses efeitos podem ser muito relacionados com a disposição prévia do humor do usuário e do ambiente de uso.
Os efeitos de um "baseado" (cigarro de maconha) constituem-se de uma alteração da consciência, diminuição da atenção, estado sonhador com ideação livre e desconexa. Lentificação e dificuldades da coordenação motora, voz pastosa, sendo importante o sentido de lentificação do tempo e distorção do espaço, tornando a direção de veículos perigosa até 10 horas após o uso.
Pode aparecer uma sensação de grande bem-estar, euforia e riso, acentuação na percepção de cores, mas também pode surgir depressão do estado de ânimo ("baixo", na gíria), despersonalização e desrealização.
Um cigarro com teor maior de THC pode levar a alucinações visuais coloridas. Pode aparecer medo e pânico, distorção da imagem corporal e sensação de peso nas extremidades.Os canabinóides possuem receptores próprios (CB1) distribuídos pelo córtex cerebral (notadamente pré-frontal) e cerebelo, bem como no sistema límbico, sobretudo no hipocampo e nucleus accumbens, por onde liberam dopamina.
O seu uso habitual pode gerar afrouxamento das associações com fragmentação do pensamento e comprometimento da capacidade mental, alterações do pensamento abstrato, confusão, alterações da memória de fixação, isto é, na transferência de material da memória imediata para a memória de longo prazo.
Prejuizo nas habilidades de falar corretamente, formar conceitos, concentração, atenção, lentificação e dificuldades da coordenação motora, ansiedade e depressão, oferecendo possibilidades para alterações da personalidade tais como passividade, ausência de objetivos, apatia, isolamento e falta de ambição e abrindo guardas para o uso de outras drogas.
A longa vida do THC no corpo humano (ocasionada por sua afinidade às gorduras onde se fixam) faz com que os usuários possam, de fato, permanecer cronicamente intoxicados e exibir prejuizos comportamentais e motivacionais, mesmo fora do período do uso ativo.
Trabalhos recentes correlacionam com evidência a precipitação de surtos esquizofrênicos (psicose canábica) em jovens predispostos.Os usuários de maconha não costumam se aperceber que grande parte dos seus problemas foi gerada pela droga, e ainda mais, do quanto ela agravou os problemas já tidos.
Em virtude de comprometer fundamentalmente a memória e a atenção, acaba por comprometer a atividade intelectual, o aprendizado e as habilidades sociais.
A maconha leva à dependência, com os seus componentes – tolerância e sofrimentos de abstinência. Esta se apresenta com pouca intensidade, pela propriedade do THC de ligar-se bem às gorduras onde podem estocar-se por maior tempo como dissemos acima, mas mesmo assim ocorrem problemas com o sono, irritabilidade e agressividade.
Há que diga, com certo alívio, que a maconha "só" causa dependência psíquica. Isso não faz sentido, pois o que importa é que ela dá ao usuário a mesma impulsividade para obtenção e uso como quaisquer das outras drogas que chamam de "pesadas".
Drogas psicotrópicas
são, portanto, aquelas que atuam sobre o nosso cérebro, alterando nossa maneira
de pensar, sentir ou agir. A princípio podemos entender que todas as drogas
recreativas conhecidas incluindo o álcool, tem por essência esta definição.
As alterações
provocadas pelas drogas no nosso psiquismo não são sempre no mesmo sentido e
direção, mas dependem do tipo de substância consumida.
Dependendo da ação no
cérebro, as drogas psicotrópicas podem ser divididas em três grandes grupos: as
depressoras, as estimulantes e as perturbadoras.
As depressoras diminuem
a atividade cerebral, ou seja, deprimem seu funcionamento e, por essa razão,
são chamadas de "depressoras da atividade do sistema nervoso central"
(SNC). A pessoa que faz uso desse tipo de droga fica "desligada",
"devagar", "flutuando". São exemplos delas o álcool, os
soníferos ou hipnóticos, os ansiolíticos, os opiáceos ou narcóticos e os
inalantes ou solventes.
As drogas estimulantes
aumentam a atividade do cérebro e recebem o nome técnico de "estimulantes
da atividade do SNC". O usuário fica "ligado",
"elétrico". Entre as drogas deste tipo encontram-se a cocaína, o
crack, a nicotina (presente no cigarro), a cafeína e as anfetaminas.
As drogas perturbadoras
não produzem mudanças do tipo quantitativo, como aumentar ou diminuir a
atividade do cérebro. Elas fazem com que esse órgão passe a funcionar fora de seu
normal, ou seja, a pessoa fica com a mente perturbada. São também chamadas de
alucinógenas.
Por essa razão, esse terceiro grupo de drogas recebe o nome
técnico de "perturbadoras da atividade do SNC". Algumas drogas deste
tipo são de origem vegetal como o THC (contido na maconha), a mescalina, certos
tipos de cogumelos, lírio, trombeteira, e outras são de origem sintética como o
LSD-25, o Êxtase (ecstasy) e os anticolinérgicos.
O cérebro possui
bilhões de células (neurônios) se interligando das mais variadas formas,
promovendo a passagem de "informação" entre as diferentes regiões do
sistema. Quem possibilita que esses sinais sejam enviados de um neurônio para
outro são moléculas químicas, chamadas neurotransmissores.
As drogas
psicotrópicas, por serem também moléculas químicas, chegando ao cérebro, atuam
interferindo na engrenagem da química cerebral, aumentando, diminuindo ou
alterando a forma de atuação dos neurotransmissores.
Segundo Jandira Masur*:
"Euforia, sentir-se "apagado", mudança do humor, intensificação
dos sentidos, percepção de sons e visões são a tradução comportamental da
desorganização da química cerebral."
Mas, acrescenta esta
autora, "essas sensações são consideradas boas por alguns, desagradáveis
ou indiferentes por outros. O que dita esta diferença? Forma de ser, fatores
culturais, características de personalidade, circunstâncias específicas? A
magia química não responde a estas questões. Estão fora do seu limite.
Entra-se
aí no universo não menos mágico da diversidade humana."
* Jandira Masur. 1985.
O que é toxicomania. São Paulo: Editora Brasiliense.Fonte - Drogas sem
distorção - A. Einstein
Como agem no SNC
Como agem as drogas.
Efeitos sobre o SNC.Seria válida a conclusão de que a motivação para o uso de
drogas seria a busca do prazer, mesmo que espúrio, mas um prazer. Recentemente
essa idéia tem sido contestada através de estudos com um tipo de tomografia
computadorizada com marcadores nucleares chamada PET, e que fornece dados sobre
a atividade funcional de áreas, no nosso caso, cerebrais.
A dopamina é o
principal neurotransmissor do Sistema Límbico onde se localiza o Sistema de
Recompensa, mas ela sinaliza também, além dos estímulos prazerosos, como os
alimentos, sexo e dinheiro, os estímulos aversivos, como a percepção do perigo
e o medo, e então a dopamina é a sinalizadora do ambiente para a pessoa,
fazendo-a atentar para as ocorrências mais significativas;
e esta função
cerebral localiza-se no cortex pré-frontal, onde os estudos pelo PET
localizaram receptores de dopamina até então desconhecidos, responsabilizado-se
esse neurotransmissor à regulação de atividades frontais como a motivação e
funções executivas e outras, como veremos adiante, além das já conhecidas
atividades não pré-frontais, como as de recompensa ou previsão de recompensa,
aprendizado e memória de longo prazo.
Mas a memória de curto
prazo, chamada mais apropriadamente de memória operacional, é estabelecida pelo
cortex pré-frontal, e as suas variadas modalidades estarão comprometidas, tanto
pelos efeitos agudos como pelos efeitos crônicos das dependências químicas,
prejudicando principalmente o comportamento do dependente relacionado à suas
funções executivas, no que se referem ao engajamento (capacidade de
engajamento) em comportamento orientado a objetivos, realizando ações
voluntárias e auto-organizadas.
Disse a Dra. Nora que
os níveis de dopamina, muito elevados pela ação das drogas, prejudicam, ou
mesmo destroem as seguintes áreas cerebrais: o Giro Anterior Cingulado, que
governa a atenção e regula a impulsividade, o Cortex Pré-frontal Orbital,
mediador da tarefa de avaliar o estímulo ambiental e o Cortex Pré-frontal
Lateral Dorsal, que governa as funções executivas e decisórias.
O comprometimento
dessas regiões cerebrais corresponde aos sintomas clínicos progressivos das
Dependências Químicas, cada uma delas compensando outra, de tal forma que nos
estágios iniciais da dependência, quando os danos causados pelo aumento da
dopamina ainda são pequenos, o indivíduo ainda possui algum controle sobre as
suas ações.
Entretanto, com a
continuidade do uso, todos esses sistemas acabam progressivamente por se
destruir, de tal forma que em estágios mais avançados, o indivíduo não
apresenta mais o poder de escolha, perdendo o seu livre arbítrio.
Enfim, disse a Dra.
Nora Volkow: a pessoa não usa a droga porque ela lhe dá maior prazer, mas usa a
droga porque a droga é suficientemente poderosa para ativar o seu sistema de
recompensa que não está respondendo adequadamente aos estímulos naturais.
Alguns exemplos
Veremos a seguir os mecanismos
de ação das principais drogas, os seus efeitos imediatos e as conseqüências
decorrentes da continuidade do uso, sempre relacionadas ao sistema nervoso
central.
Álcool
O álcool difere da
maioria das outras drogas psicoativas por não possuir receptores específicos.
Ele inibe os receptores NMDA do glutamato, conseqüentemente reduzindo a sua
ação excitadora. Ao mesmo tempo ele ativa os receptores GABA(O ácido
gama-aminobutírico (GABA) é o principal neurotransmissor inibitório do nosso
cérebro e um dos mais afetados com a ingestão de álcool.) os quais,abrindo os
canais de cloro, diminuem o ritmo dos pulsos elétricos chamados potenciais de
ação, deprimindo o funcionamento do neurônio e causando, desde um efeito
sedativo, até um estado de embriaguez, com redução do nível de consciência.
O
álcool também bloqueia a ação dos íons cálcio na liberação de
neurotransmissores estimulantes. O seu efeito sedativo manifesta-se,
inicialmente, por relaxamento e desinibição, diminuindo também a sensação de
medo e punição.A sensação de euforia proporcionada pelo álcool provém da sua
ação ativadora sobre os receptores dopamínicos existentes no nucleus accumbens.
O etanol, principal
agente dessa droga, é capaz de afetar todas as células do organismo, mas grande
parte de suas ações ocorrem em neurônios. Muitos estudos contemplam a
influência do álcool na
liberação de neurotransmissores como dopamina,
serotonina, noradrenalina e peptídeos opióides. Uma das propriedades do álcool
é de interagir com os lipídios da membrana neuronal, alterando sua
permeabilidade, sua fluidez e a função de suas proteínas.
Essas alterações
podem prejudicar o funcionamento das bombas de Na⁺/K⁺ e das ATPases, o que
compromete a condução elétrica.
Essa ação já tinha sido
evidenciada anteriormente em roedores, mas só recentemente pode ser provada com
evidências no homem, com o advento de técnicas avançadas (Boileau).
Age também
sobre os receptores dopamínicos pré-frontais alterando, a curto e longo prazo,
as seguintes funções dessa região cerebral:a) Formação de conceitos (abstração)
b) Fluência verbal
(flexibilidade mental)
c) Programação motora
(relacionada ao comportamento)
d) Sucetibilidade à
interferência (tendência à distração)
e) Controle inibitório
(auto-crítica, inibição de impulsos, comportamento apropriado às situações)
f) Funções executivas
(iniciar ações, planejamento, resolução de problemas, antecipação de
conseqüências, mudança de estratégias)
g) Memória operacional
(memória de curto prazo, arquivamento temporário de informações para o
desempenho de várias tarefas)
h) Autonomia
(livre-arbítrio, independência de suporte alheio)
O uso abusivo de álcool
também pode reduzir os níveis de serotonina no SNC, e esta redução tem dado
margem a numerosos trabalhos relacionados às depressões clínicas e também a
atos de violência ocasionalmente verificados sob seu efeito.
Com a continuidade do
uso começarão a surgir mudanças na emotividade e personalidade do alcoolista,
tanto quanto prejuízos na percepção, aprendizado e memória.
O alcoólico terá
necessidade de uma observação visual mais prolongada para a compreensão do que se
passa ao seu derredor, tendo também diminuída a sua capacidade de percepção
espacial, isto é, da sua própria dimensão no espaço que ocupa, esbarrando com
frequência em objetos ou outras pessoas. Tem dificuldade de abstração e
resolução de problemas.
O estado de dependência leva a uma desmotivação para
atividades relacionadas ao sexo que, somada a alterações hormonais e nervosas,
afeta de forma importante o relacionamento sexual, tanto nos homens quanto nas
mulheres.
Essa é provavelmente uma das causas do ciúme patológico. O alcoólico
sente que o seu desempenho sexual fica aquém do desejável pela sua parceira,
considerando-a vulnerável a uma infidelidade ocasional.
Um alcoólico também
pode apresentar um episódio de alucinações, principalmente auditivas, como o
badalar de sinos, alguns ruídos familiares, vozes, etc., que cedem com pouco
tempo de abstinência.
Chamam-se alucinoses
alcoólicas, e servem de alerta para problemas ainda mais graves que possam
acontecer, se o hábito não for cortado a tempo.
A causa mais frequente dos
problemas com a marcha, entre alcoólicos, reside no sistema nervoso periférico,
quando os nervos distais são atingidos pela polineurite alcoólica, mas o
cerebelo, o órgão central da coordenação motora, quando afetado pelo uso
continuado de álcool, também produz os mesmos problemas, e se estes ocorrerem
junto a surtos de pequenos movimentos repetitivos dos olhos (nistagmos)
e
alguma confusão mental, já estará indicando uma encefalopatia de Wernick,
doença que pode ser resolvida com a abstinência, mas se o uso do álcool não for
interrompido, o alcoólico será atingido pela psicose de Korsakoff, uma
devastadora doença psiquiátrica irreversivel,
onde a pessoa esquece as coisas
corriqueiras da sua vida diária assim que elas acontecem, reduzindo
drasticamente os limites do seu campo de ação. Enquanto a memória remota ainda
estiver preservada, as pessoas vivem literalmente do passado.
Essas doenças têm a
haver com a deficiência de tiamina, ou vitamina B1, cujo metabolismo é
prejudicado pelo álcool. Assim, o alcoólico pode até comer bem e apresentar
essa deficiência vitamínica, numa verdadeira fome oculta.
Quando a engrenagem
da dependência está ativada num alcoólico, ele procura um meio de abastecer-se
freqüentemente para não sofrer os sintomas de abstinência, entre os quais
destacamos:
Tremores: constituem um
flagelo para os alcoólicos porque, além de denunciá-los flagrantemente da sua
condição, limitam o uso das suas mãos, às vezes até mesmo para segurar o copo
da bebida que lhe quebrará o jejum, aliviando também os outros sinais de
abstinência. Não só as mãos tremem, pode tremer o corpo todo.
Náuseas: estas se
apresentam logo ao despertar e impedem uma higiene bucal conveniente. Talvez o
alcoolista não chegue a vomitar porque aprende contornar certas situações
perigosas, como um desjejum adequado, isto é, muito reduzido ou ausente.
Sudorese: a
transpiração excessiva dá ao alcoolista uma sensação de pele úmida, como se
diz, um "suor frio", que vai melhorando na medida em que ele vai
entrando na sua rotina habitual.
Irritabilidade: em sua
residência, o alcoolista pode demonstrar-se irritado com seus familiares ou
simplesmente com o ambiente doméstico. Um leve toque de campainha será
suficiente para abalá-lo.
Em um grau mais acentuado de dependência a sua
perturbação de humor poderá atingir patamares mais elevados, apresentando
transtorno de ansiedade e depressão.
Na esfera psíquica
esses sintomas contribuem de forma muito significativa para aumentar o consumo
de álcool.
Convulsões: o limiar
para convulsões fica rebaixado nos casos de uso abusivo tanto de álcool como de
cocaina, tornando os seus usuários vulneráveis a episódios convulsivos,
principalmente nos períodos de abstinência ou de diminuição dos níveis
orgânicos de álcool ou da freqüência do uso da substância.
Delirium tremens: é um
quadro grave que pode assumir aspectos dramáticos, afetando os bebedores com
longa história de uso que por qualquer motivo interrompam ou diminuam
significativamente a ingestão de álcool.O DT costuma acometer os alcoolistas
após uns poucos dias (média de 3 a 6 dias) de abstinência.
Ele se manifesta por
rebaixamento da consciência, confusão mental, alucinações principalmente
sensoriais como a visão, e mesmo a sensação de contato com aranhas ou outros
animais (sempre miniaturizados), tremores, transpiração e muitas vezes, febre.
Essa sintomatologia
leva o paciente a uma desorientação no tempo e no espaço. É comum uma interação
do paciente com a sua alucinação, conferindo-lhe uma sensação de pavor que
aumenta ainda mais os seus tremores.
O paciente precisa ser
contido na cama para evitar que se debata ou saia correndo, transtornado pelas
suas alucinações.
Benzodiazepínicos
Os benzodiazepínicos
(medicamentos ansiolíticos) possuem local próprio nos receptores GABAA onde
agem e produzem um efeito sedativo. O álcool aproveita estes mesmos receptores
benzodiazepínicos do GABA, por não dispor de receptores próprios.
Esta condição
de similaridade faz com que os benzodiazepínicos sejam usados para minorar o
sofrimento da abstinência quando se interrompe o hábito de beber.
Os vários
benzodiazepínicos existentes no comércio são classificados quanto ao seu tempo
de ação em longo, médio e curto prazo. Os benzodiazepínicos de curto prazo
possuem uma ação sobre a estrutura do sono e são comercializados como
medicamentos hipnóticos ou soníferos, sendo freqüente o seu uso por
alcoolistas, cujo sono é prejudicado pela ação inibidora do álcool sobre a
serotonina.
A ação dos
benzodiazepínicos sobre o sono se faz pelo reforço nos estágios chamados REM,
que correspondem aos períodos de sonhos, mas reduzem os estágios não REM, sem
sonhos, que são justamente os estágios restauradores dos neurônios em suas
atividades. Esta ação parece contribuir para um prejuízo na memória, já afetada
pela ação do benzodiazepínico sobre o hipocampo.
Esses sedativos
bloqueiam a entrada dos inibidores do nucleus accumbens, aumentando a liberação
de dopamina e promovendo uma sensação de euforia. Os benzodiazepínicos reforçam
a ação depressora do álcool, constituindo uma associação merecedora de maior
atenção por suas conseqüências clínicas e comportamentais.
A dependência aos
benzodiazepínicos processa-se por períodos variados de tempo de uso, podendo
ser muito rápida, por ex. sete dias, como num caso apresentado, até cerca de um
ano, mas de modo geral nós podemos situar o seu início entre dois ou três meses
de tratamento findos os quais, já se deve pensar seriamente na sua interrupção.
Além da dependência, o
seu uso abusivo pode ocasionar problemas como o da memória, já referido,
problemas psicomotores, problemas quanto ao tempo de reação aos estímulos,
velocidade e processamento de informações, estado de vigilância e muitos
outros, comuns às outras drogas depressivas do SNC.
Inalantes
Agentes anestésicos,
lança-perfumes, solventes, cola de sapateiro, combustíveis e outras substâncias
voláteis de uso industrial. Ativam os receptores GABAA e desativam os
receptores NMDA do glutamato, donde o seu efeito depressor.
Possuem efeitos
indiretos que ativam a dopamina.Produzem inicialmente euforia com rebaixamento
das inibições, seguindo-se de excitação e perda da coordenação motora,
desorientação, visão turva com alterações na percepção de cores, distorção no
sentido de espaço-tempo, vertigens, enjoos, inquietação, apagamentos.
Os inalantes possuem
potencial de dependência, gerando tolerância e sofrimentos de abstinência.
Opiácios
Ópio, morfina,
semi-sintéticos (heroína, Dolantina). Produzem uma sensação oceânica de prazer
e bem-estar, além de ter um poderoso efeito analgésico.
Os seus efeitos
resultam da interação da substância com os receptores opiácios que existem em
várias áreas do SNC, incluindo a área tegmentar ventral, no Circuito de
Recompensa. O organismo sintetiza os seus próprios opiácios, como as
encefalinas e as endorfinas.
Os neurotransmissores
podem ter mensageiros intermediários para o desempenho das suas funções, e os
opiácios interferem no desempenho de alguns desses mensageiros. Assim como o
álcool, eles limitam bastante a entrada de cálcio nos neurônios, impedindo uma
transmissão satisfatória de sinais pelos neurotransmissores.
Os opiácios possuem
elevado poder de dependência, com dois ou três meses de uso. A tolerância
desenvolvida pode alcançar níveis de até cinqüenta ou cem vezes a dosagem
inicial do uso.
O uso continuado torna
o seu usuário passivo e apático, até mesmo letárgico, com seus membros pesados,
de difícil movimentação.
Anfetaminas e derivados
Estas drogas
estimulantes do SNC são sintéticas e constituem o elemento básico dos
medicamentos chamados "moderadores do apetite" mas, além do seu uso
pelas pessoas que desejam perder peso, têm sido procuradas, com o nome de
"bolinha" ou "rebite", por motoristas de caminhão,
vigilantes noturnos, universitários, etc.,
por apresentar também efeitos como
redução do sono e da fadiga, bem como aumento da capacidade de trabalho. A
pessoa fala mais depressa, e como dizem, fica "ligada", com
sentimentos de confiança e presunção. As anfetaminas estão relacionadas entre
as substâncias de "doping" esportivo.
Nos Estados Unidos
encontra-se no mercado ilícito uma metanfetamina que chamam de "Ice",
derivada da anfetamina, para ser usada em cachimbos.O "Extase", atual
droga da moda nas noitadas de "embalo", é outro derivado da
anfetamina, chamado MDMA, que provoca euforia e um bem-estar intenso,
juntamente a um desejo de intimidade, de conversar e de manter proximidade
física (não sexual) com as pessoas.
Pode elevar a pressão arterial e produzir
hipertermia com muita transpiração e conseqüente desidratação.
As anfetaminas
bloqueiam a recaptação da dopamina proporcionando, como a cocaina, um aumento
da concentração desses neurotransmissor na fenda sinática. Uma dosagem maior
pode levar ao bloqueio dos receptores, produzindo distúrbios da locomoção.
Também ativam os
receptores da serotonina aumentando a sua liberação, da mesma forma em que
fazem aumentar a liberação de noradrenalina, causadora da sintomatologia
clínica referida.
Com o uso continuado,
as anfetaminas podem causar problemas com a locomoção, visão turva e movimentos
involuntários com os olhos (nistagmo), inapetência, náuseas, insônia, mudanças
de humor, irritabilidade e alucinações. Nesse estágio atua como um alucinógeno,
produzindo ataques de pânico, psicose tóxica, episódios paranóicos e depressão
pós-anfetamínica. As dificuldades sexuais agravam os estados paranóicos e as
depressões.
Cocaina
É uma das drogas de maior
sustento para o tráfico ilícito, em virtude do grande número de consumidores e
da avidez com que estes buscam a droga. O cloreto de cocaina é um pó branco
("farinha"), usado por aspiração nasal. Ele também pode ser diluído
em água e injetado na veia. Quando a cocaina é tratada por reativos alcalinos
ela se empedra produzindo o cracke, que é fumado.
A cocaína possui um elevado
poder de dependência porque disponibiliza diretamente a dopamina na fenda
sinática por impedir o retorno desse neurotransmissor à sua célula de origem.
Após o neurotransmissor ter cumprido a sua missão junto ao receptor do neurônio
pós-sinático e, impedido de retornar à sua célula mãe, ele fica na fenda
repetindo a neurotransmissão, dando ao usuário o efeito imediato da droga. Nós dizemos
que a cocaina impede a recaptação da dopamina.
A recaptação é um
mecanismo extremamente importante para o funcionamento equilibrado do SNC,
porque o neurotransmissor tem que ser reciclado a cada uso para reagir
eficientemente a novas exigências.
Para agravar mais ainda
os malefícios produzidos pela cocaína, esta droga ainda impede, da mesma forma,
as recaptações de mais outros dois neurotransmissores: a noradrenalina e a
serotonina.
Em virtude dessa ação
farmacológica a cocaína produz as sensações psicológicas de magnificência,
euforia, prazer e excitação sexual.
Quando usada de forma
intermitente e em doses altas, como por exemplo, em noitadas de
"agito" ela pode sensibilizar os neurônios, ocasionando
irritabilidade com agressividade, inquietação e paranóia.
A engrenagem da
dependência, no uso continuado de cocaina, estabelece-se com a desativação de
um número de receptores pós-sináticos da dopamina, estendendo-se a outros
receptores, como os da noradrenalina e serotonina.
Essa adaptação traz
sérias consequências para o funcionamento cerebral, como o surgimento de
estados paranóicos que podem atingir níveis psicóticos bem como depressões
graves que podem levar ao suicídio.
A ação da cocaina sobre
vários neurotransmissores pode gerar conseqüências simultâneas em vários
sistemas orgânicos, entre as quais destacamos a mais comum, a falta de apetite,
e a mais grave, o derrame cerebral, ao lado de respiração ofegante, aumento da
pressão e até aumento da temperatura.
Nicotina
A nicotina é uma
substância constituinte do tabaco e que lhe confere o poder de estabelecer
dependência, estado pelo qual denominamos tabagismo. A nicotina é, portanto uma
droga, muito embora o FDA, Food and Drug Administration, a organização
americana que estabelece as regras para a sua comercialização, não a reconheça.
A nicotina possui
receptores próprios junto aos receptores de acetilcolina, ativando estes
neurotransmissores os quais, como já vimos, age no hipocampo estimulando
funções cognitivas, entre as quais a memória, e também proporcionando um efeito
de relaxamento muscular através da sua ação sobre o sistema neuromuscular.
A nicotina proporciona
a liberação de noradrenalina no locus coeruleus, aumentando a vivacidade,
diminuindo as reações ao estresse e melhorando a concentração.
A nicotina estimula os
receptores de dopamina aumentando a atividade do Circuito de Recompensa,
atividade essa que, por sua vez é reforçada pela liberação de opióides
endógenos.
A nicotina também
interfere na ação da enzima acetilcolinesterase que desnatura a acetilcolina
após o seu uso, fazendo com que este neurotransmissor permaneça por mais tempo
disponível na fenda sináptica.
É muito poderosa a
força da dependência à nicotina, tornando difícil a interrupção do uso. Até
meados do século passado quase não se dispunha de trabalhos científicos
evidenciando os enormes prejuízos à saúde causados pelo uso do fumo e então,
valendo-se disso, a sua poderosa indústria já havia ativado uma propaganda
muita bem elaborada, que atraiu milhões de pessoas ao seu uso.
Atualmente, a grande
quantidade de evidências sobre a nocividade do uso do tabaco tem conseguido a
necessária sensibilização política dos governos para combater aquilo que nós
podemos qualificar de pandemia tabágica.
A nicotina, é
considerada uma substância estimulante (droga), causando como visto acima,
grave dependência física, porém, vale salientar que não é considerada uma droga
alteradora do SNC (alterações na percepção de tempo, espaço, e visão por
exemplo, como cocaína, maconha, álcool, e outras drogas)
Alucinógenos
Reunimos com esse
título um grupo de substâncias que induzem a percepções irreais e que são muito
diversificadas quanto às suas estruturas químicas, o seu modo de ação e quanto
aos seus efeitos sobre o SNC.
Dividiremos os
alucinógenos em dois grupos, quanto à sua origem vegetal ou sintética.
A) Alucinógenos
vegetais:
Mescalina:
Substância extraída do
cacto mexicano chamado "peiote", usada em práticas religiosas
regionais no norte mexicano e sudoeste americano pela população nativa dos
Navajos tendo, para tanto, o seu uso legalmente permitido. Fora dessa situação,
o uso da mescalina foi difundido popularmente por Carlos Castañeda e Aldous
Huxley, sendo produzida até sinteticamente com o nome de STP, uma droga que
imita os seus efeitos, semelhantes aos do LSD.
A mescalina provoca
alucinações auditivas e visuais oníricas com efeitos psicodélicos. Há uma
excitação do SNC seguida de depressão.
Muscarina:
Extraída de cogumelos
do gênero "aminita", muito difundidos por todo o mundo e conhecidos
como "chapéu de anão"
A muscarina provoca
inicialmente sono com certa desorientação, para depois aparecerem euforia,
distorção da noção do tempo e alucinações.
A sua ação decorre da
união aos receptores muscarínicos da acetilcolina que têm efeitos inibidores,
mas essa ação se estende com a atuação sobre os receptores GABA.
Psilocibina ou
psilocina:
É extraída de cogumelos
do gênero "psilocybe", conhecidos como "cogumelos mágicos"
comuns no México e sudoeste americano e América Central. É usado em práticas
religiosas no México, sendo de uso recreativo nos Estados Unidos e em vários
países da Europa.
Um inquérito da Agência
da União Européia que identifica as tendências das drogas na Europa, incluiu pela
primeira vez o consumo de "cogumelos mágicos" em 2003. A estimativa
de prevalência deste consumo entre estudantes de 15 e 16 anos é igual ou
superior às de LSD ou outras drogas alucinogênicas na maioria dos países
participantes.
As psilocybinas possuem
estrutura química semelhante à do neurotransmissor serotonina e do LSD, com
efeitos indistinguíveis desta droga.
Ayahuasca:
É um preparado composto
pela casca da árvore do mesmo nome e de folhas de "chacruna", dois
exemplares da flora amazônica.
É usada em cultos
religiosos (Santo Dime) com permissão do Conselho Nacional Anti-Drogas (CONAD).
O seu efeito é
resultante da mistura entre uma substância da casca da ayahuasca com outra
substância das folhas da chacruna. Cada uma dessas substâncias isoladas, não
tem ação, mas, estando as duas juntas, ocorre uma interação com o sistema da
serotonina, produzindo um estado de emoção transcendente e alucinações
psicodélicas.
B) Alucinógenos
sintéticos
LSD
Dietilamida do ácido
lisérgico. É uma droga sintética que faz efeito com doses minúsculas, fato que
dá margem à sua comercialização dissimulada em cartões, selos etc. Pode ser
servida até na forma de gotas.
A ação alucinogênica do
LSD se faz principalmente pela sua atuação nos receptores pré-sináticos 5HT2,
diminuindo a liberação de serotonina e aumentando, indiretamente, a liberação
de dopamina, dando a sensação de euforia com conseqüente reforço psicológico.
Descreveremos a sua
ação como protótipo de outros alucinógenos sintéticos.
As alterações
sensoriais causadas por essas drogas variam desde simples aberrações da
percepção até a degradação da personalidade. Os seus efeitos têm dado margem a
interpretações fantasiosas dos seus experimentadores que, em geral os descrevem
como viagens, de bom ou de mau curso.
Em meados do século
passado o grande pensador americano Aldous Huxley, entusiasmado com os efeitos
do LSD, e acreditando na possibilidade de aproveitá-los para promover uma
ascese espiritual, chegou a constituir uma associação de experimentadores da
droga. Essa associação, entretanto, logo se desvaneceu em virtude de terem
surgido efeitos neurológicos negativos da droga em alguns dos seus membros.
Durante uma experiência
o usuário pode permanecer calmo, lúcido e bem orientado, assim como pode
apresentar ansiedade, desorientação e pânico, mas sempre estará consciente de
que a irrealidade vivida corre por conta da droga. Têm sido relatados casos de
violências relacionadas ao uso de LSD.
Um efeito retardado e
indesejado do uso desses alucinógenos é o aparecimento de
"flashbacks", que são súbitas e incontroláveis recorrências de
distorções da percepção, posteriores ao uso, como as que se apresentaram nos
seus efeitos imediatos.
Anticolinérgicos
As drogas
anticolinérgicas encontram-se em algumas flores como o lírio, saia branca,
trombeta ou trombeteira, e outras, e costumam ser usadas na forma de chás ou
infusões.
Essas plantas produzem duas substâncias psicoativas, a atropina e a
escopulamina, que são responsáveis pelos seus efeitos, mas tais substâncias
também podem ser sintetizadas, fazendo parte de alguns medicamentos usados
contra o mal de Parkinson ( Artane ®, Akineton ®), também empregados para
minorar efeitos colaterais de alguns anti-psicóticos, além de alguns colírios
dilatadores de pupila e também medicamentos de uso em gastroenterologia.
As drogas
anticolinérgicas atuam impedindo que o neurotransmissor acetilcolina passe a
sua mensagem para o receptor do neurônio que deveria recebê-la (diz-se de uma
ação antagonista), e por esse motivo produzem alterações que no Sistema Nervoso
Central manifestam-se por: desorientação, incoerência, delírio, alucinações,
agitação, comportamento violento, sonolência e até coma.
Temos observado casos
de uso concomitante de anticolinérgicos sintéticos e álcool, com graves
conseqüências de ordem psiquiátrica.No Sistema Nervoso Periférico (corpo)
ocorrem: elevação da temperatura, dilatação das pupilas, secura na boca, rubor
facial, aceleração dos batimentos cardíacos, prisão de ventre e retenção
urinária.
Nota: Antes da invenção
de rouge cosmético era comum o uso de folhas ou pétalas das flores de beladona
pelas mulheres, que as friccionavam na face para efeitos estéticos.
A beladona
faz parte daquelas plantas que possuem substâncias anticolinérgicas citadas
acima e leva esse nome justamente por esse antigo costume feminino.
Fontes: PPsiqweb, NIDA, Blog Boas Práticas Farmacêuticas.
TRATAMENTO IBOGAÍNA -
FANTÁSTICO.
Terapeuta holístico na
I J B, Instituto J Biscalquini CONHEÇA O TRATAMENO
ATRAVÉS DE IBOGAÍNA!!! Ao internar um ente querido, a família cria uma grande
expectativa de melhora e possivelmente a cura do indivíduo. Porém, na grande
maioria dos casos, ao sair da clínica, a pessoa, ainda com abstinência, procura
rapidamente fazer o uso de sua substância de preferência.
Ao se deparar com
esta frustração, decepção e revolta, a família começa a perder estabilidade
emocional, agindo também compulsivamente em busca da cura. Infelizmente o
índice de recuperação de clínicas de reabilitação são muito baixos, em média 5%
de casos de sucesso. Com o tratamento de Howard Lotsof, é possível aumentar as
chances do usuário em até 80%, pois a redução da abstinência chega a zero,
fazendo com que a pessoa descubra novamente os prazeres naturais, permitindo
que retome a direção natural da sua vida.
Tem-se notado nos
últimos anos, que a fórmula inovadora de Howard Lotsof cada vez mais vem se
destacando nos tratamentos de dependência química,alcoólica e depressão.
Estudos científicos e diversos relatórios comprovam que em apenas uma dosagem,
este método de tratamento, remove significativamente os sintomas da abstinência
de substâncias, reduzindo o desejo de uso pouco tempo após sua administração.
Quando se diz a palavra
“internação”, a maioria das pessoas se chocam imaginando-se em uma clínica
durando 60, 90 ou 120 dias. Com esta inovadora metodologia de tratamento, o
indivíduo tem uma oportunidade única de desintoxicar seus corpos e mentes em um
curto período de tempo de forma rápida, eficiente e o mais confortável possível
em um ambiente familiar, natural e seguro.
O tratamento trabalha
na regeneração das conexões neurais através da produção da proteína GDNF,
reorganizando a sinapse dos neurônios, elevando desta forma a produção da
serotonina e dopamina. Através da produção dessas substancias, o indivíduo
volta a ter o prazer natural, sem a necessidade de usar drogas ou ingerir
bebidas alcoólicas. Sendo assim, desaparecem os sintomas de abstinência e
fissura,equilibrando novamente os mediadores químicos cerebrais.
Em parceria com o
especialista Dr. Anwar Jeewa, da clínica Minds Alive localizada em Durban,
South Africa, constatamos que a metodologia de tratamento Howard Lotsof é o
mais eficaz no combate à dependência química. Através do treinamento recebido
pelo Dr. Anwar Jeewa, contamos com profissionais altamente qualificados para
administração deste tratamento inovador que trouxemos para o Brasil.
Contando com 80%, e sem
abstinência, o indivíduo ainda deve manter alguns cuidados especiais para
alcançar seu objetivo de ficar “limpo” e desintoxicado, tais como: evitar
hábitos, pessoas e lugares.
É importante salientar que a nossa metodologia de
tratamento é para aqueles que se propõem, com o real desejo de parar com o uso.
Antes de darmos inicio
ao tratamento, faremos uma avaliação mental, espiritual, social, familiar e dos
aspectos físicos para proporcionarmos um plano de recuperação individual para cada
pessoa.
Hamilton Biscalquini Jr.
Terapeuta holístico na I J B, Instituto J Biscalquini
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