Voce è Carismático?
O HOMEM MAGNÉTICO E O
NÃO-MAGNÉTICO
O HOMEM MAGNÉTICO E O
NÃO-MAGNÉTICO
O homem robusto, alegre, bem equilibrado e consciente de sua força e do papel importante que representa na sociedade, não se parece em nada com o pobre lipemaníaco, constantemente preso da mais sombria tristeza e temendo sempre desgraças que lhe não terão jamais de suceder.
E’ que nosso estado físico e nosso estado moral são solidários e que, se não é seriamente afetado, o outro sofre sempre mais ou menos.
A força silenciosa do pensamento, agindo constantemente no mesmo sentido, modela nosso corpo, burila nossos traços, dirige nossas maneiras, assegura nossos gestos e regula nossa marcha.
Imprimindo em todo o nosso ser físico uma série de movimentos correspondentes aos de nosso estado mental, ela torna-nos agradáveis, atrativos, simpáticos ou desagradáveis, repulsivos e antipáticos;
e as impressões dessas qualidades e desses defeitos mostram-se constantemente em nossa fisionomia, em nossa maneira, em nosso semblante e em nosso andar,
tanto quanto essas qualidades mesmas são sentidas, pois elas são diretamente percebidas por um sentido do espírito, cuja existência apenas conjeturamos.
Se assim é, pode-se, pois, definir, à primeira vista, o tipo do homem atrativo, alegre, cuja personalidade magnética é desenvolvida a um certo grau e, os sinais característicos de cada um; veja- unos, em primeiro lugar, o homem magnético:
*‘0 HOMEM MAGNÉTICO — Quando vos encontrardes em companhia do homem conscientemente magnético, o primeiro efeito que ele vos causa é o de estar em repouso:
não é nervoso, não agride, não se impõe, não se agita- Experimentareis, em seguida, o sentimento de que tem em si uma força em reserva, uma força cujo lugar não podeis determinar.
“Esta não se acha precisamente em seu olhar, nem em suas maneiras, nem em seu falar, nem em suas ações; e, contudo, está ali, existe e parece fazer parte dele.
“Eis exatamente o fato: é uma parte dele e, alguns minutos antes, por mais singular que isto vos pareça, era, em uma pequena medida, uma parte de vós mesmo!
“Um pouco desta força de atração que ele mostra e de que sois consciente, foi-se de vós para ele, sem que disso désseis fé. . .
“Examinemos o homem de perto a fim de conhecer o segredo da fascinação que ele exerce sobre todos.
“Observai primeiro seu olhar. Seus olhos vos dominam, ainda que não vos olhe fixamente.
“Ele não olha para os vossos olhos, nem para um, nem para o outro; olha para a raiz do vosso nariz, para o ponto de separação dos dois olhos. Seu olhar parece devassar vossa intenção — um olhar fixo e penetrante, em que não há nada de desagradável.
“Sentis que ele não é impertinente, nem o pode ser.
“Notai igualmente que ele não vos olha quando falais, mas espera a vossa comunicação, depois manda-vos a sua mensagem.
“Quando ele fala, olha para vós com gesto determinado, dominador, porém brando e benevolente, não se mostrando orgulhoso.
“Atende-vos com brandura; mas não deixais de ver, através dessa polidez, uma vontade inflexível, sabe ouvir, e é pondera e íntegro; percebeis nele, sem dúvida, um centro de força e poder.
“E* ele o homem que deve ser obedecido; em uma palavra, a impressão que ele vos deixa é a de alguém que sabe exatamente o que quer e que não se impacienta, pois está certo de o obter...
Eis porque é calmo, concentrado, seguro e repousado! O querer é uma força e ele sabe que seu estado depende das leis da causa e efeito. Sua vontade é firme e ele não é levado pelas emoções e sua inteligencia é brilhante.
“Analisemos a sua convicção. Ensinou-vos ele alguma coisa? Pouquíssimo e nada que possa ser considerado coisa vão e pretenciosa: o que dá não é geralmente importante, ainda que se vos afigure sê-lo, enquanto o escutais.
“Não é precipitado. Antes vos faz sentir que, se o quisesse, poderia dizer muito.
“Assim, pois, incita a vossa curiosidade, porém não tu preparas uma armadilha para fazer-se admirar.
“Quando este homem atraiu a si a popularidade, a influência, o êxito, aceitou esses dons, considerou-os como lhe sendo devidos e continuou em seu caminho. Não lamenta sua perdas e segue em frente certo da sua vitória.
“Adquiriu a riqueza da mesma forma que adquiriu a popularidade, pela dominação. Dominou pelo magnetismo: atraiu os homens a si. ..
“Qual foi a impressão que este homem vos causou?
,
— “Esta: “Desejareis conhecê-lo mais, porque sentis que ele vos é simpático, de um modo misterioso, que não podeis definir.
“Ele vos possui, segundo a expressão corrente e não podeis subtrair-vos à sua influência, mesmo depois que vos excursastes de sua companhia.
“Ele serve-se de vossa força. Se quiserdes observar bem o que se passa entre vós e ele, vereis que vós é que fizestes alarde de vossos conhecimentos; que vós é que procurastes ser agradável; em resumo, vós é que destes e ele foi quem recebeu.
“Sim, foi isto precisamente.
“Se ele quisesse que fosse o fato de outra forma, consciente de seu saber, e vós fraco e desprovido, teríeis, sem dúvida, sido obrigado a receber tudo o que quisera dar-vos em forma de impulsões, ordens e ideias.. .
“Mas não o quis; contentou-se simplesmente em causar-vos uma boa impressão... E afastou- se, depois de vos ter tomado um pouco de magnetismo, assim como voa a abelha, depois de haver sugado o mel da flor. .
O HOMEM NÃO-MAGNÉTICO — Depois de haver assim descrito o caráter do homem magnético, que vai de êxito em êxito, o mesmo autor descreveu a do homem não-magnético, que personifica o fracasso, após o que, ele os compara.
“O homem não-magnético irrita-vos — diz ele- Se sois intratável, aumenta a vossa aspereza e mau-humor; se tendes disposições doentias, enegrece ainda mais os vossos horizontes; se vos sentis infelizes, a presença dele carrega ainda sobre vós.
“Ele é um peso e tendes de o levar. Pede a vossa simpatia; diz que ninguém o compreende; queixa-se de sua sorte, do tempo, de uma pessoa qualquer. É um descontente, um falador, reativo, ferino, inquieto e imprudente.
“Comunica-vos os seus segredos; quer que tomeis parte em seus desgostos.
“É um impulsivo sem discreção, carecendo de calma, juízo, medida e interesse.
“Lisonjeai-o e deixai-o ir! Podeis fazer isso da maneira mais fácil: acariciando lhe o egoísmo; falai-lhe de seu valor, desembaraçai-vos dele e não penseis mais nele.
“Isto feito, sentir-vos-eis feliz depois de sua partida.
“A sua presença carregou horrivelmente sobre vós, porque não sabeis como vos haveis de subtrair à sua influência.
“Se o soubésseis, poderíeis não só evitar uma perda de magnetismo, mas ainda tirar alguma coisa de sua fraqueza, se o quisésseis fazer.
“Por que, pois, é ele desprovido de disposições atrativas?
“A razão é bem simples. Ele é um negativo; depende dos outros; tem males a expor...
“Podeis figurar o homem magnético, que acabamos de descrever, como tendo também tristezas?
“Tentar figurá-lo assim, seria um absurdo.
“O nosso homem magnético é uma força, porque se tornou senhor das circunstâncias, porque soube manter uma atitude de espírito que domina os sucessos e submete tudo o que se move em seu redor.
“Eis o nosso homem não-magnético personificando o fracasso por sua própria declaração, ainda que não o saiba, talvez. Ele é pusilânime, agressivo, incontrolável e lamuriento. A atitude de seu espírito chama-se desastre. Dissipa o seu pensamento e sua energia.
“Segundo a lei imutável de causa e efeito, tal indivíduo não pode ser feliz...
“Eis os nossos dois tipos em presença um do outro. Estudai-os com atenção. Sirva-vos o primeiro de modelo e o segundo de lição-
“Observai esses grandes preceitos que se repetem sempre aos nossos ouvidos: Não descubrais os vossos males; não procureis a simpatia nem os louvores. Procurai assenhorear-vos da força que domina os desejos e apropriai-vos dela.”
Para não diminuir a importância desta magistral descrição, não direi mais nada acerca do homem magnético comparado com o não-magnético.
Este texto é resultado de uma pesquisa inspirado em vários mestres do assunto.
Postado por dharmadhannya
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