sábado, 1 de outubro de 2016

O outro me diz quem eu sou, ele é o meu espelho?






O outro me diz quem eu sou, ele é o meu espelho?

Se eu internalizei o outro que é ”mau” e que não me ama,  quando me olho no espelho não consigo me amar,  eu aprendi que não mereço ser amada - ou internalizei esta crença;

 acredito que não mereço ser amada, e que sou feia, burra... e assim, projeto no outro este sentimento de “não ser amado por ele”.

A criança que vive dentro de mim, precisa sentir o meu amor incondicional para aprender a amar a vida, e o outro.

Se o meu mundo interno (ou internalizado, que reflete a minha infância) é frio, agressivo, um deserto sem vida, sem amor, é assim que os outros me percebem e me tratam de maneira fria, agressiva...

. Eu entro em cena para viver o personagem que não ama e não consegue ser amado. Ou podemos escolher amar um sujeito que faz parte do meu mundo frio e agressivo.
Dharmadhannya



O espelho me diz quem sou.

É possível fazer uma série de ativi­dades feitas diante de um espelho: meditação, afirmações, decretos e ques­tionamentos.


DEIXE A VIDA AMAR VOCÊ

Ame a si mesmo o máximo que puder,
e tudo na vida irá refletir esse amor de volta para você.
Louise e eu saímos para jantar em um dos restaurantes favori­tos dela na região onde mora, Durante o jantar, presenteio Louise com um espelho de bolsa de prata, com a inscrição A vida ama você. Ela sorri, abre a caixa e se olha no espelho.

- Oi, Lulu - diz ela em voz alta. - Lembre-se sempre de que a vida ama você e quer o melhor para você. Está tudo bem. - Ela faz uma pausa e depois me entrega o espelho. - Sua vez, rapazinho - ela me diz, com um brilho no olhar.

A primeira prática espiritual que Louise e eu criamos para você combina amor-próprio com o exercício do espelho. Dividida em duas partes, ela leva apenas cerca de 15 minutos, mas seus benefí­cios duram pelo resto da vida.

  O único equipamento de que você precisa é um espelho, que pode ser de qualquer tamanho. Apenas certifique-se de que o espelho está limpo, antes de começar. Você está prestes a encontrar a pessoa mais importante da sua vida e seu relacionamento com ela (sim, estamos falando de você mesmo) influencia seu relacionamento com tudo e todos.

Vamos começar! Sente-se em uma posição confortável. Olhe-se no espelho, inspire fundo e diga a si mesmo: “A vida ama você” (ou “A vida me ama”). Expire. Continue respirando.

Repita isso 10 vezes. Repare na sua reação a cada vez, prestando atenção nas três linguagens de sua resposta: sensações (mensa­gens do corpo), emoções (sentimentos do coração) e pensamen­tos (comentários mentais).


Anote essas respostas num diário para acompanhar seu pro­gresso. As sensações podem ser desde um aperto no peito, tensão ou relaxamento nos músculos da face e até leveza.

 Entre os sen­timentos podem figurar tristeza e melancolia, esperança e felici­dade. Já os pensamentos podem ser comentários como “Eu não consigo fazer isso”,

ou “Isso não está funcionando”. Por favor, não julgue suas respostas. Não há respostas certas. E não procure ser apenas positivo; seja honesto.

Perceba que a frase A vida ama você tem apenas quatro pa­lavras curtas. Nada mais. Não é A vida ama você porque... Por exemplo: porque sou uma pessoa boa, ou porque trabalho muito, ou porque acabei de ganhar um aumento, ou porque meu time de futebol venceu.

 Da mesma forma, não é A vida vai amar você se... Por exemplo: se eu perder cinco quilos, ou se eu me curar deste câncer, ou se eu arrumar uma namorada. A vida ama você refere-se a um amor incondicional.



Após completar 10 séries da afirmação A vida ama você, olhe- -se no espelho e diga a si mesmo: Estou disposto a deixar a vida me amar hoje.
 Mais uma vez, preste atenção em suas respostas. 

E lembre-se de respirar. Repita essa afirmação até experimentar sensações boas em seu corpo, um sentimento de leveza no coração e pensamentos felizes. Determinação é essencial. Com ela, todas as coisas são possíveis.

- Por favor, encoraje as pessoas a serem gentis consigo mesmas durante essa prática. Sei que o exercício do espelho pode con­frontar bastante no início, pois traz à tona seu maior medo e suas autocríticas mais terríveis.

 Mas, se continuar olhando no espelho, você começará a enxergar além dos julgamentos e reconhecerá quem você realmente é.

-                     Sua atitude em relação ao exercício do espelho é a chave do sucesso. É importante encarar a prática de uma forma leve e di­vertida. Se ajudar, sugiro que as pessoas parem de dizer exercício do espelho e passem a chamá-lo de jogo do espelho.

Louise e eu queremos que você repita essa prática espiritual todos os dias num periodo.de sete dias. E queremos que comece hoje mesmo. Deixar para amanhã não vai tornar o exercício mais fácil do que se o fizer hoje.

-                     Sei por experiência própria que qualquer desculpa que eu tenha hoje vou continuar tendo amanhã - diz Louise. - Lembre­te: o exercício do espelho não funciona na teoria; funciona na prática. Você não precisa concordar ou gostar do exercício; tudo o que pedimos é que você o faça.

-                      Com a prática, vai se tornar mais fácil. E qualquer desconforto ou resistência que sinta vai se dissolver à medida que você encarar isso com amor e aceitação. Se quiser, pode fazer o exercício com o apoio de um amigo de confiança, terapeuta ou coach.

O verdadeiro objetivo dessa primeira prática espiritual 
é ajudar você a se alinhar de forma consciente com 
a verdade essencial
Eu mereço ser amado.



 Ao sentir que merece ser amado, você experi­menta um mundo que o ama. Lembre-se: o mundo é um espelho. Na verdade, não há diferença entre dizer “Eu amo você” a si mes­mo e “A vida me ama”. É o mesmo amor.

 Quando permite que a vida o ame, você sente que merece ser amado; e, ao se sentir capaz de ser amado, você deixa que a vida o ame. Então está pronto para ser quem realmente é.

É importante notar que o objetivo dessa prática não é tornar você mais digno de ser amado. Vocè já merece ser amado. E é uma expressão sagrada do amor agora.

 Não se trata de valorizar mais você. Você já tem valor. Nem se trata de melhorar quem você é, mas sim de aceitar a si mesmo.

Não é uma questão de mudar sua personalidade, mas de mudar sua opinião sobre si mesmo. E o objetivo não é você se reinventar, e sim que você seja cada vez mais quem você é.

Vamos ver uma prece a que frequentemente compartilho com os alunos dos meus cursos. Chama-se Oração do Amor que resume bem o espírito de amor e aceitação, que é a essência deste capítulo.

Meu Amado,
Você não pode se julgar e conhecer quem você é.
A verdade sobre você não pode ser julgada.

Então deixe de lado seus julgamentos por um doce e sagrado momento e permita que eu lhe mostre algo maravilhoso.
Veja como é ser você quando para de se julgar.

O que você julga é apenas uma imagem.
Após o último julgamento,

você conhecerá a si mesmo outra vez.
O amor aparecerá em seu próprio espelho para lhe saudar como um amigo, porque você merece ser amado.

E você é feito de amor.

O princípio do espelho é o nome que dou ao conceito principal por trás do exercício. É o segredo para entender por que ele é tão transformador e capaz de curar. Além disso, é o que vai motivá-lo a continuar praticando quando você começar a encontrar resistência.

O princípio do espelho lhe ensina que seu relacionamento consi­go mesmo é refletido em seu relacionamento com tudo e todos.

 Por­tanto, reflete-se em sua relação com a família e os amigos, as pessoas queridas e os desconhecidos, as autoridades e os concorrentes, os heróis e os vilões.

Assim, o princípio do espelho pode ajudá-lo a avaliar a maneira como lida consigo mesmo nas diversas áreas da sua vida. Isso se reflete, por exemplo, em sua relação com:

o tempo: você reserva mais tempo para o que é importante? o espaço: aproveita e aprecia a dádiva da solidão?

 o sucesso: escuta o próprio coração?
 a felicidade: procura o que o faz feliz?
 a saúde: cuida bem do seu corpo?

 a criatividade: quão autocrítico você é?
a orientação: confia na sua intuição?
 a abundância: quão presente você está?

o amor: você baixa a guarda?
 a espiritualidade: quão aberto você está?

O princípio do espelho mostra como você sofre e como pode se curar, como você se bloqueia e como pode se libertar. É a chave para amar a si mesmo e também para permitir que a vida o ame.

 Ao reconhecer como o princípio do espelho funciona, você adquire o discernimento necessário para fazer boas esco­lhas em seus relacionamentos, no trabalho e na vida em geral.

 Então, antes de prosseguirmos, vamos entender ainda melhor o princípio do espelho.

O temperamento é um espelho. Seu temperamento é um espelho da sua autoimagem. A noção que você tem de si mesmo influencia os pensamentos com que mais se identifica. Ou seja, você pensa como a pessoa que vê refletida no espelho.

- Eu me considerava uma vítima do mundo - diz Louise -, então meu temperamento era cheio de medo, cinismo e defesas. A vida estava tentando me amar, mas eu era incapaz de acreditar nisso. E não conseguia perceber isso justamente porque eu não acreditava.

A forma mais eficaz de mudar o seu temperamento é, antes de tudo, mudar o que você pensa sobre si mesmo.

O mundo é um espelho. A percepção é subjetiva, não objetiva, estima-se que o cérebro receba mais de 10 bilhões de bits de in­formação a cada segundo. Se tentasse processar tudo isso, nossa mente entraria em curto-circuito.

 Em vez disso, o cérebro selecio­na os estímulos e nos apresenta cerca de 2 mil bits de informação por segundo.

Sua autoimagem é o filtro. Você vê aquilo com que se identifi­ca. Não enxergamos as coisas como elas são, mas como nós somos.
Se eu sou amarga, triste, irritada, eu vejo o mundo triste, escuro e agressivo.


 E é dessa forma que encaramos o mundo - seja como inferno ou céu, uma provação ou uma dádiva, uma prisão ou uma sala de aula, um campo de batalha ou um jardim, um reformatório ou um playground, um pesadelo ou um espetáculo.

Relacionamentos são um espelho. Quando conhecemos uns aos outros, também conhecemos a nós mesmos. Descobrimos que somos diferentes em alguns aspectos, mas idênticos na maio­ria deles. Você traz para um relacionamento as experiências que viveu.

 E o que você se nega a dar pode ser aquilo que está faltando. Às vezes estendemos a verdade essencial. Eu mereço ser amado ao outro, outras vezes projetamos nele o medo fundamental.

Eu não mereço ser amado.
Quando você sente que não mereçe amor, você emana para o outro este desejo de não ser amado e outro reflete e age de acordo com o seu desejo.

Quanto menos amar a si mesmo, mais difícil tornará para os outros amar você. Quanto mais se amar, mais irá reconhecer quão amado é.
A vida é um espelho. “Quando nos tornamos adultos, temos a tendência de recriar a atmosfera emocional familiar da nossa infância”.

 Nós também tendemos a recriar em nossas relações pes­soais o mesmo relacionamento que tínhamos com nossos pais.”

 Sua vida expressa quem você pensa que é; espelha seus valores, sua ética e suas escolhas; revela seus pensamentos. Mais do que isso, reflete o que você acredita ou não merecer, quem você critica e aquilo por que você se responsabiliza.

O princípio do espelho possibilita a você vivenciar “pequenos milagres” em sua vida. O princípio é resumido de maneira for­midável no livro Um curso em milagres (de Helen Schucman e William Thetford):

 “A percepção é um espelho e não um fato. E o que vejo é aquilo que se passa na minha mente, só que refletido para fora.”

 O texto continua:
A projeção faz a percepção.

O mundo que você vê é aquilo que você
 deu ao mundo, nada mais que isso.

Mas embora não seja mais que isso, também
 não é menos. Portanto é importante para você.

É a testemunha do que se passa em sua mente, 
a imagem exterior de uma condição interior.

Como o homem imagina em seu coração,
 ele também percebe. Portanto não procure mudar o mundo,
 mas busque mudar o que você pensa sobre o mundo.

O milagre do amor-próprio
“No meu quarto, tenho um espelho que chamo
de meu Espelho Mágico. Dentro desse espelho
está minha melhor amiga.” 
              
O exercício do espelho não foi fácil para mim no início - diz Louise a um auditório lotado de alunos - As palavras mais difíceis de dizer eram Eu te amo, Louise.
Derramei muitas lágrimas e preci­sei de muita prática. Tinha que respirar fundo e superar minha resistência toda vez que dizia Eu te amo para mim mesma. Mas persisti. Ainda bem, porque o exercício do espelho transformou a minha vida.

Louise nos conta sobre uma de suas primeiras
 descobertas du­rante o exercício:

- Um dia, decidi tentar um pequeno exercício - ela começa. - Olhei no espelho e disse: “Eu sou linda e todos me amam.”

Claro que a princípio não acreditei naquilo, mas tive um pouco de paciência e depois foi ficando mais fácil. Então, ao longo de todo o dia, eu repeti aquela frase onde quer que eu estivesse: “Eu sou linda e todos me amam.”
Aquilo me fazia sorrir. E era incrível como as pessoas reagiam a mim. Todos eram tão gentis. Naquele dia, vivenciei um milagre: o milagre do amor-próprio.

Louise está inspirada, então aproveito para lhe perguntar sobre o principal objetivo do exercício do espelho. Eis a resposta dela:
O verdadeiro objetivo do exercício do espelho é fazer você parar de criticar a si mesmo e enxergar quem realmente é.

 Ao praticar o exercício do espelho com regularidade, você consegue enxer­gar de forma consciente a linda pessoa que é, sem julgar, criticar ou comparar. Você consegue dizer: “Oi, estou aqui com você.” E se torna um verdadeiro amigo de si próprio.

A resposta de Louise me lembrou da prática sufi chamada Bei­jar o Amigo. A palavra Amigo é escrita em letra maiúscula porque se refere ao Eu Ilimitado - o pássaro da alma feito de amor que ama você incondicionalmente.

 Essa prática consiste em levar seu ego - sua autoimagem - ao seu Amigo e se permitir vivenciar a verdade essencial. Eu mereço ser amado. Esse encontro elimina todas as percepções distorcidas sobre quem você é e o ajuda a parar de se julgar, criticar e comparar.

Quando ensino o princípio do espelho, mostro aos alunos um lindo poema chamado Amor após o amor, de Derek Walcott, que trata do amor-próprio e identifica o conflito entre a verdade es­sencial do Eu Ilimitado (Eu mereço ser amado) e o medo funda­mental do ego (Eu não mereço ser amado).

Segundo Walcott, o Eu Ilimitado é “o estranho que foi o seu eu”, que “conhece você melhor que ninguém” e que “sempre o amou durante toda a sua vida”.

 No poema, o autor nos encoraja a permitir que nosso Eu Ilimitado se torne amigo de nosso ego, tão consumido pelo medo e pela autocrítica. “Descole sua própria imagem do espelho”, es­creve. “Sente-se. Celebre sua vida.”

Louise aceitou responder a perguntas feitas pelo grupo. A primeira foi quais eram os erros mais comuns das pessoas durante o exercício do espelho.

-                     Não fazê-lo é o maior erro! - responde ela. - Muitas pesso­as não fazem o exercício do espelho porque acham que não vai funcionar antes mesmo de tentarem!

Segundo ela, outras pessoas, ao começarem, se intimidam com a própria autocrítica.

-                     Os defeitos que você vê não dizem a verdade sobre seu ser explica. - Quando você julga, enxerga defeitos. Quando você  ama, vê sua essência.

Em seguida, perguntam quais seriam os
 obstáculos comuns ao exercício do espelho.

-                     O exercício do espelho não funciona na 
teoria, só na prática - esclarece Louise.

Ou seja, o segredo do exercício é fazê-lo, e de forma consistente.
Quando perguntam a Louise se ainda há dias em que ela tem dificuldade de se olhar no espelho, ela responde:

-                     Sim, e nesses dias eu faço questão de continuar diante do meu reflexo até me sentir melhor.

Ela conta que não sai de casa até que se sinta num estado mais amoroso. Afinal, o mundo espelha a maneira como nos sentimos em relação a nós mesmos.


Concluo a sessão perguntando a Louise qual a maior dádiva que ela já recebeu a partir do exercício do espelho. Ela revela como o exercício do espelho a ensinou a amar a si mesma

-                     O amor é uma cura milagrosa, e quando você está disposto a se amar mais, cada área da sua vida passa a
-                     Lembrem-se: a vida ama vocês.

Afirmações para Tornar-se um Ser de Excelência
 Tenho minha vida inteira pela frente.

 Sou jovem e bonita... com qualquer idade.
Contribuo para a sociedade de maneira produtiva e plena.
Controlo minhas finanças, minha saúde e meu futuro.

 Sou respeitada por todos aqueles com quem tenho contato. Respeito as crianças e os adolescentes em minha vida.
Saúdo cada novo dia com energia e alegria.

 Vivo cada dia o mais plenamente possível
 Durmo bem todas as noites.
Tenho pensamentos novos e diferentes todos os dias.
 Minha vida ê uma aventura magnífica.

Estou aberta para experimentar tudo o que a vida tem a oferecer.
Minha família me apoia, e eu a apoio.
% Não tenho limitações.

Eu me manifesto; minha voz ê ouvida pelos líderes da sociedade.
 Tenho tempo para brincar com a criança que há dentro de mim.
Medito, faço caminhadas em silêncio e aprecio a natureza; gosto de passar um tempo sozinha.

Rir é parte fundamental da minha vida;
 não guardo nada dentro de mim.
 Estudo maneiras de ajudar a curar o planeta e implemento-as.
 Contribuo para a harmonia da vida.

% Tenho todo o tempo à minha disposição.
 Meus anos avançados são meus anos preciosos.
                                                 * *
A realidade de seu ser é que você merece ser amado.

O amor é muito mais que um sentimento, uma emoção. É a sua verdadeira natureza, o seu DNA espiritual. É a música do seu coração, a consciência de sua alma.

 Se tivemos sorte quando crianças, essa verdade essencial - Eu mereço ser amado - foi refletida por nossos pais, pela escola, pela igreja, por nossas amizades e outros relacionamentos.

Esse reflexo, parte crucial da infância, tem como maior objetivo reafirmar a verdade essencial de que Eu mereço ser amado.
 É por meio do espelhamento afirmativo que experimentamos a eterna graça de sermos amados. 

Assim, passamos a confiar em quem somos e nos tornamos adultos maduros com uma presença amorosa no mundo.

Mas a verdade essencial  Eu mereço ser amado tem seu oposto: o medo essencial, que é Eu não mereço ser amado. Esse medo é reforçado por espelhamentos nocivos durante a infância. Em nossa conversa diante do espelho, Louise me contou:

- Meus pais achavam que não mereciam ser amados. Eles não foram capazes de me ensinar que eu merecia ser amada, porque eles mesmos não reconheciam que eram dignos de amor.

Os pais precisam conhecer a verdade essencial de sua própria natureza se quiserem ajudar os filhos a amarem a si mesmos.

O medo essencial - Eu não mereço ser amado - não é verdadeiro, não passa de uma história que só parece real
 porque nos identificamos com ela.

 Isso nos impede de gostar da nossa própria companhia e nos afasta de nós mesmos. Esquecemos o pássaro da alma, que é a nossa verdadeira natureza, e o mundo se torna um símbolo do nosso medo.

 Passamos a ter receio de nos olhar no espelho. “Eu acelero ao passar por um espelho”, disse uma vez o ator Bill Nighy. O medo de não ser digno de amor contamina a nossa mente, que se enche de autocrítica: 

Há algo de errado comigo; sou uma pessoa ruim; eu não sou nada.
Esse medo essencial - combinado com o hábito da autocrítica nos leva a acreditar em algo que chamo de mito da inadequação, que se expressa quando dizemos a nós mesmos coisas como:

Não sou bom o suficiente.
Não sou inteligente o bastante.
- Não sou bem-sucedido o suficiente.

Não sou bonito o bastante.
Não sou forte o suficiente.

Não sou interessante o bastante.
Não sou criativo o suficiente.
Não sou rico o bastante.

Não sou tão magro quanto deveria.
Não tenho importância para os outros.
- Esse medo de não ser bom o bastante está presente em todas as pessoas com quem já trabalhei

O mito da inadequação nada tem a ver com o pássaro da alma, a nossa verdadeira natureza. É uma desvalorização adquirida, que pertence a uma autoimagem temporária incorporada até que se torne dolorosa demais.

 Num determinado momento, entretanto, nos tornamos conscientes e dizemos: “Quero curar a minha vida” e “Tem que haver outra maneira”.

 Nós superamos o mito da ina­dequação quando estamos dispostos a abraçar mais uma vez a verdade essencial Eu mereço ser amado.

O princípio do espelho
- A primeira vez que fiz o exercício do espelho não foi fácil -
-                     O que aconteceu?
-                     Fiquei procurando defeitos. E achei muitos! - diz ela, sorrindo.
-                     Como, por exemplo...

-                     Ah, minhas sobrancelhas não eram bonitas. Eu tinha muitas rugas. Meus lábios tinham um formato estranho. A lista era longa.
-                     Deve ter sido difícil.

-                     Eu era muito dura comigo naquela fase da vida.
Minha primeira experiência com o exercício do espelho foi semelhante à de Louise. Quando olhei para a minha imagem, fiquei cara a cara com uma multidão de julgamentos.

 Alguns em relação à minha aparência. Lembro que não gostava do meu sorriso. Queria que fosse diferente - melhor, de alguma forma.
 Não sou fotogênico, disse a mim mesmo.

 As outras críticas eram ainda mais pessoais e condenatórias, coisas típicas do mito da inadequação:
 Não sou tão bem-sucedido quanto gostaria; Não sou talentoso o bastante; Não conquistei o bastante na vida; Não sou bom o suficiente e nunca serei.

-                     Você ficou tentada a parar o exercício? Sim, mas eu tinha um bom professor, em quem confiava, e ele me ajudou a me sentir segura em frente ao espelho.

-                     Como ele fez isso?
-                     Bem, ele me explicou que o espelho não estava me julgando; era eu que julgava a mim mesma. Portanto eu não precisava ter medo do espelho.

-                     Esse é o segredo do exercício - concluo.
-                     Sim - E ele também me mostrou que, quando eu olhava no espelho, estava apenas julgando a minha aparência. Não estava realmente olhando para mim mesma.

-                     Então você foi em frente.
-                     É, e depois de algum tempo comecei a notar pequenos milagres.
-                     Pequenos milagres?
-                     Sinais verdes e vagas para estacionar! - diz ela, com uma gargalhada.

-                     Como assim?
-                     Bem, os semáforos sempre pareciam ficar verdes para mim. E ótimas vagas apareciam em lugares que normalmente seriam impossíveis. Eu estava no fluxo da vida. Comecei a pegar mais leve comigo mesma e a vida foi ficando mais fácil.
    Louise Hay





Postado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta  Transpessoal
Este texto está livre para divulgação,
desde que seja mencionado a fonte:

Agora


Repassando a chama  Violeta

Eu sou, Eu Sou, Eu sou, a Divina Presença Vitoriosa  de Deus,
que chameja o Fogo da Chama  Violeta (TRÊS VEZES) através de
cada particula de meu ser, e  em meu mundo.

Selai-me num pilar de fogo Sagrado e transformai e renovai
minha energia, purificai-me com a pureza, harmonia, amor,
liberdade e perfeição da Graça da Chama Violeta
Haja luz para compartilhar para o bem de todos.

 Coloque a mão no seu coração
 e sinta o fogo do amor Divino da sua  Alma no seu coração.
Que ela ascenda a liberação do dharma no seu coração.

Eu mereço ser feliz.
eu mereço amar e ser amada.
Eu mereço ter milhões amigos.
Eu mereço a prosperidade da vida.
Eu mereço o trabalho que me dá sucesso e riqueza.
Envie este amor para o seu lar, para a sua vida,
 para tudo e para todos.
 Eu sou a Fonte.

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