Quando
escutamos alguém falando sobre si mesmo, logo ele vai revelar suas declarações
sobre a vida. Essas são as crenças que tem sobre a vida.
Quaisquer
que sejam nossas crenças, ficamos repetindo em nossas conversas, como uma
afirmação, e então as escrevemos no script de nossas vidas.
Todos
nós escrevemos a estória de nossas vidas baseados nessas crenças. Algumas
crenças são prejudiciais, mas nós as colocamos em atos que são infelizes
violentos ou sórdidos.
É
super fascinante escutar as pessoas falando e captar o tema das estórias.
Muitas
pessoas fazem afirmações desleais e podemos ter certeza de que a estória que
escolheram escrever vai incluir ter sido desprezado no trabalho ou em
relacionamentos.
Invariavelmente
estes escritores de script são paranoicos.
Não
confie em ninguém.
Você
é atingido pelas costas.
Eu
não confiaria nele a menos que pudesse atirá-lo.
Eles
sempre te rebaixam.
Você
não pode confiar em homens/mulheres. Você tem que observá-los como uma águia.
Muitos
de nós se sentem seguros em nosso pequeno mundo de casa, trabalho e amigos, mas
temos um medo enorme do que encontrar "lá fora". Estes Scripts
incluem:
É
uma vida dura
O
mundo é grande e ruim
Não
existe lugar melhor do que a nossa casa.
Quase
sempre algo terrível deve ter acontecido a eles numa estória antiga em outra
vida, quando saíram de sua vila.
Da
mesma maneira, se nós tivemos vidas nas quais falhamos e talvez tenhamos
morrido sentindo-nos aborrecidos conosco mesmos, continuamos a escrever scripts
fracassados. Inclusive podemos traçar para nós mesmos uma
tarefa impossível que garanta o fracasso.
Usaremos expressões do tipo:
Eu
não sou bom o suficiente.
Não
há esperança.
Não
adianta tentar.
Sou
um fracasso.
De
que adianta.
Eu nunca farei isso.
Se
desapontamos alguém ou percebemos que deixamos um lado desapontado, vamos nos
escutar dizendo:
Eu
não mereço.
A
culpa é minha.
Eu sempre faço tudo errado.
Podemos
ir para o outro extremo e nos tornarmos escritores de script motivados e
esforçados, determinados a tentar de novo e ficarmos amarrados e tensos.
Tenho que tentar de novo.
Ninguém
me segura.
.
Ou eu faço ou eu morro.
Escritores
que falam sobre pobreza dizem:
É
difícil contentar todos os lados.
Nunca
tem o suficiente.
Guarde
para um dia sem sorte.
E
quando acreditamos em perigo afirmamos:
Melhor
salvo do que arrependido.
Lá
fora é uma selva.
Gastamos
a mesma energia para ter certeza de que construímos afirmações positivas sobre
a vida em nossos Scripts e ficar assistindo como a estória de nossas vidas,
ato por ato, começa a fluir mais calmamente, feliz e com sucesso.
No
final eu sempre consigo.
Querer
é poder.
Eu sempre tropeço no meu pé.
Eu posso fazer.
Pessoas
de sucesso sempre dizem:
Pessoas felizes procuram pelo pássaro azul.
Tenho
sorte.
Todos
são bons.
Existe
muita gente boa ao meu redor.
É
bom ter bons amigos.
Os
amigos estão sempre lá quando você precisa.
Deus está do meu lado.
Pessoas
prósperas escrevem em suas vidas:
Existe
o suficiente para todos.
Tem
mais do lugar onde veio esse.
Pauline
veio me procurar por causa de problemas de relacionamento. Ela era bonita,
curvilínea e feminina, com um cabelo ondulado e macio.
Conforme eu escutava ela falar da família e do
trabalho, percebi que as expressões que estava usando ficavam estranhas naquele
contexto. Sua conversação tinha termos militares.
Você
fica sem alojamento. Não tem segunda chance.
Eles
vão te pegar se você não tomar cuidado.
Você
tem que ficar de guarda.
Fiquei
intrigada e perguntei se sua família
tinha ligação com militares, mas ela disse
que não.
Quando fechou seus olhos para o centro do
problema, eu sustentei aqueles termos militares e ela logo se viu num corpo de
homem, como um soldado numa batalha.
Descreveu as cenas antigas de uma luta
na
selva com o horror estampado em seu rosto.
Como
um soldado isto foi terrível para ele. O inimigo eram os orientais e o ataque
foi de repente e inesperadamente. Os soldados tinham que ficar alertas e de
guarda o tempo todo, se alguém era capturado as consequências eram terríveis.
Naquela
vida, o jovem soldado tomou-se brutalizado e marcado por cicatrizes, e quando voltou para casar com
a noiva que havia deixado, ele não pôde abandonar as velhas crenças da batalha
e o relacionamento não funcionava, mesmo amando-a profundamente.
Desesperado,
ele se realizou e colocou-se deliberadamente
numa posição perigosa onde podia ser morto.
E
depois de dar uma olhada neste assunto,
Pauline escreveu o script do soldado
nesta vida.
Quando
toda essa consciência apareceu, Pauline começou a abrir seu coração e se
transformar. Na semana seguinte, ela falou que muitas pessoas tinham percebido
como estava diferente.
E seu namorado, que tinha dito que não queria
mais vê-la e se negava a encontrar com ela, foi visitá-la e estavam se
comunicando novamente.
Muitas
vezes parece que estamos determinados a ficar presos em nossos Scripts antigos.
Eles ainda servem para algo e nós temos que continuar aguentando as consequências.
Conheci
um homem que tinha problemas de comunicação. Isso o deixava mal no trabalho e
sempre causava mal-entendidos.
Por um lado, ele queria mudar isto e conseguir
se comunicar mais calorosa e claramente. Falou comigo em profundidade sobre o
problema.
Ficava
me dizendo como se sentia mal falando no telefone. Odiava o telefone. Chamava o
telefone de monstro.
Ele se referia ao mesmo como uma barreira
a transpor entre
ele e seus clientes.
Mostrei
a ele como ficava constantemente reafirmando para si mesmo seus Scripts de
vida. No fim, o telefone podia ser considerado uma ponte entre ele e seus
clientes.
Eu disse que talvez ajudasse se ele
fizesse uma afirmação positiva
antes de falar no telefone.
Eu
sugeri:
Falo
no telefone
De maneira calorosa e amiga.
Ele
me olhou firmemente nos olhos e disse,
"Não seja tola.
Eu já disse que não
tenho jeito no telefone".
Ele
queria aprender a lição pelo caminho mais longo.
Muitas
pessoas têm Scripts sobre não serem entendidas. Isto pode ser difícil de mudar,
porque sentimos que ninguém nos entende e estamos constantemente tentando nos
explicar.
E mesmo que os outros tentem entender, não
importa o quanto ouçam, por causa de nossa crença achamos que não entendem.
Olhar
para estórias antigas pode ajudar a modificar estas crenças. Conforme eu
escutava Susannah, havia sempre as mesmas duas frases - "Não dá mais"
e "Eles não entendem".
Seu
casamento foi destruído por ela, porque sempre se sentia deixada de lado ou sem
apoio. "Eu vivia dizendo para ele que não aguentava mais", ela
repetiu.
Estava muito confusa no papel de esposa e mãe.
Sua frustração era enorme e destrutiva. Queria que o marido a entendesse quando
ela mesma não se entendia.
Então
ela começou a dizer como seu filho tinha ficado mais reservado e quieto. Ela o
achava irritante. Seu quarto bagunçado a irritava e a música que ele tocava
também. Vivia dizendo para ele, "Eu não aguento mais", ela disse,
"mas ele não entende e não consigo nada dele".
Eu
ajudei que ela abrisse o centro de seu coração e visse o que estava acontecendo
na realidade com o menino. Percebeu então como ele estava horrorizado de
que ela o abandonasse.
Ela percebeu que sua expressão, "Eu não aguento
mais" e as vibrações de frustração que ela soltava o deixaram num estado
de terror paralisante e ele sobreviveu, da única maneira que sabia - ficando
silencioso, reservado e esperando passar despercebido.
Ela também percebeu a enormidade de sua
necessidade por amor e carinho e que suas atitudes a estavam impedindo de consegui-los.
Conforme
essas percepções ocorreram, forneci para ela as frases,
"Eu não aguento
mais" e
"Ninguém me entende" e
pedi que trouxesse de volta a
lembrança da raiz dessas crenças.
Ela
se viu numa outra vida. Seu filho dessa vida era seu marido. "Eu me sinto
frustrada. Não consigo que ele faça o que quero." Eu vivo dizendo para
ele, "Você não entende", mas ele não sabe o que fazer.
Fico dizendo, "Eu não aguento mais",
mas ele não muda. Vivemos brigando porque ele não entende o que quero. Está
ficando cada vez mais quieto e fechado. É como se houvesse uma parede entre
nós.
Passou
então para o ponto em que seu marido morreu e deu um suspiro. "Ele está
morto. A parede sumiu. Ele me ama. Me amava o tempo todo. Nunca percebi o
quanto me amava. Ele tinha medo que eu o deixasse."
Viu
com bastante clareza que sua frustração e raiva tinham colocado ele atrás da
parede. Viu que tinha feito a mesma coisa com o marido nesta vida, que estava
repetindo o mesmo padrão com o homem que era seu marido e agora era seu filho.
Eoi
um momento sóbrio de auto-responsabilidade. Ela se acalmou e foi como se um
caroço tivesse sido arrancado de seu coração. Na consulta seguinte, ela disse
que seu filho estava saindo da casca e que tudo estava muito mais brilhante.
Eu
conhecia Geraldine há pouco tempo quando me procurou. Ela veio de uma classe
média-alta, muito bem-educada. Era fisicamente atraente e fina em seus
movimentos. Eu sabia que ela era muito criativa, artística e obviamente
sensível e intuitiva.
Contou-me
que tinha insegurança com as pessoas e que quando tinha companhia sempre se
sentia sobrando. Quando ela não se sentia aceita pelas pessoas, sentia tensão
na garganta e vontade de chorar.
Quando era pequena vivia nos Estados Unidos,
onde se sentia feliz e à vontade. Mas foi até a idade de seis anos, quando ela
mudou para a Inglaterra, que os sentimentos de estar sobrando começaram.
Na escola, sentia-se diferente por causa de
seu sotaque. Não sentia que pertencia àquele lugar. Depois de dois semestres, a
família mudou de casa e ela tentou se adaptar em outra escola, mas tinha a mesma
sensação de não pertencer àquele lugar.
Na
primeira sessão, olhamos para os sentimentos de seis anos e ela sentiu que
tínhamos tirado uma casca da cebola. Então pedi que ela focasse na tensão da
garganta e no pensamento de sempre, "Eu estou sobrando. Eu sou diferente.
Ninguém me quer".
Geraldine
sentiu sua garganta apertando e que estava sendo puxada por uma corda em seu
pescoço. Ela se viu como um homem, um mulato. Sua mãe era negra e ele foi
aceito na comunidade negra.
Mas era inteligente e correto e queria ser aceito
pela comunidade branca. Por causa de sua atitude, a comunidade branca tinha
medo dele.
De
repente, o corpo de Geraldine ficou duro e sem movimento, com desamparo
conforme ela libertava o tormento daquela vida anterior. "Eles estão me
enforcando... dois homens brancos... mas eu não fiz nada. Sou inocente."
Ele não podia gritar ou fazer nada porque a corda o estava sufocando.
Percebeu
que tinha sido pego por uma armadilha -
acusado de roubar - pois queriam que
ele sumisse.
As mulheres brancas zombaram dele
conforme era puxado para ser
enforcado.
O
corpo da mulher na cadeira sufocou e tremeu conforme ela experimentou novamente
o trauma ainda vivo em sua consciência. Então, como aquele jovem da estória,
ele sentiu alívio ao morrer.
Foi conforme morreu que ele percebeu que seu
ressentimento profundo por ser mulato e não aceito, fez com que se tornasse
agressivo e sincero. Percebeu como o povo branco se sentia entrincheirado de
medo por causa dele.
Agora,
de um nível mais alto de entendimento, ele se imaginou de volta naquela vida.
Desta vez ele se viu vivendo sem amargura ou ressentimento.
Cheio de
autovalorização e confiança, ele não era ameaça para ninguém e experimentou
ser aceito como era pelos dois lados.
Quando
Geraldine abriu seus olhos, ficou espantada com a consciência que tinha acabado
de ter.
Imediatamente ela fez mais ligações e me disse
que quando começou em sua primeira escola inglesa, havia uma garota negra e
elas ficaram amigas.
Esta garotinha negra ajudou-a bastante a se sentir
mais enturmada. Então quando ela mudou para a outra escola, ficou amiga de uma
mulata.
Disse
que em quase toda sua vida as melhores amigas tinham sido negras. Mais
consciência fluiu por sua mente. Naquela época, um primo mulato estava morando
com sua família.
Parece
que ela e sua família estão aprendendo lições de aceitação em vários níveis.
Após
a consciência que teve durante suas regressões, Geraldine se sentiu muito mais
completa e à vontade consigo mesma. Sua tensão acalmou e ela começou a escrever
um novo script de vida, cheio de aceitação e confiança.
Postado por
Dharmadhannya
Psicoterapeuta Transpessoal
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Coloque a mão no seu coração
e sinta o fogo do amor Divino
da sua Alma no seu coração.
Que ela ascenda a liberação do dharma
no seu coração.
Envie este amor para o seu lar, para
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Eu sou a Fonte.
Passe para frente com o seu
amor à Chama Trina da Cura,
Purificação e da
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Repassando à Chama Trina da
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