O Poder da Consciência do Aqui e no agora.
Quando
você faz uma prece e se segue uma sensação de paz, serenidade e confiança, isso
significa que entrou mentalmente em contato com o seu Ego Superior (Deus em
você; o EU SOU) e começou a conhecer-se um pouco melhor.
O Cristo em você é o
"EU SOU", o Espírito Vivo Todo-Poderoso, o Princípio Vital. Descartes
disse: "Cotigo ergo sum" O que significa: "Eu penso, logo
EU SOU."
O
poder do aqui e do agora vibra com a Pura Consciência Divina, ou Mente
Universal de Deus que o Eu Sou individualizado espelha.
Para
sentir a força, a cura e o Poder do Eu Sou Pura consciência Divina no aqui e no agora - concentre-se no seu corpo, em sua respiração e visualize seu corpo iluminado,
sua aura belíssima iluminada com uma cor dourada rosa, ou branca...
O
aqui e o agora, está na sua respiração. Concentre-se na sua respiração. Sinta o
infinito poder do agora , no Ser, no Eu Sou – Eu inspiro a força da vida. Eu
sou a força da alegria do aqui e do agora.
Eu
Sou a harmonia da beleza do amor.
Um dia percebemos que estamos atraindo oportunidades e amizade abençoadas no plano de Deus.
Entramos na Mente de Deus - Eu sou o aqui e o agora.
Eu e Pai somos Um.
Eu
Sou.
Aprenda
a controlar sua mente, até que o Ser ( Espírito, ou Divina Presença, ou Eu superior
assuma sua consciência com a luz e o Poder de Deus.
Perceba
sua respiração. Sinta o ar entrando e saindo do seu corpo. Sinta o seu campo
interno de energia. Tudo com o que você sempre teve que lidar, tudo que teve de
enfrentar na vida real, em oposição às projeções imaginárias da mente, é o momento
presente.
Pergunte-se qual é o seu problema neste exato momento, não no ano
que vem, ou amanhã ou daqui a cinco minutos.
O que está errado neste exato
momento? Você pode sempre enfrentar o Agora, mas não pode jamais enfrentar o
futuro, nem tem de fazer isso. A resposta, a força, a atitude certa estarão à
sua disposição quando você precisar, nem antes, nem depois.
“Entretanto,
saber que você não está presente já é um grande sucesso. O
simples saber já é presença — mesmo que, no início, dure só alguns
segundos no tempo do relógio antes de desaparecer outra vez.
Depois, com uma frequência cada vez maior,
você escolhe dirigir o foco da consciência para o momento presente. Você
se torna capaz de ficar presente por períodos mais longos.
Portanto, antes que sejamos capazes de nos
estabelecer com firmeza no estado de presença, oscilamos, periodicamente, de um
lado para o outro, entre a consciência e a inconsciência, entre o estado de
presença e o estado de identificação com a mente.
Perdemos o Agora várias vezes, mas retornamos
a ele. Por fim, a presença se torna o estado predominante.
Como podemos nos livrar desse desconforto?
Torne-o
consciente. Observe as muitas maneiras pelas quais o desconforto, o
descontentamento e a tensão surgem dentro de você, através de julgamentos
desnecessários, resistência àquilo que é e negação do Agora.
Qualquer
coisa inconsciente se dissolve quando a luz da consciência brilha sobre ela. Se
soubermos como dissolver a inconsciência comum, a luz da nossa presença irá
brilhar intensamente e será muito mais fácil lidarmos com a inconsciência
profunda.
Mas, no início, talvez não seja muito fácil
detectar a inconsciência comum porque a consideramos uma coisa normal.
Habitue-se
a monitorar o seu estado mental e emocional através de uma auto- observação.
“Estou me sentindo à vontade nesse momento?” é uma pergunta que você deve se
fazer com frequência.
Ou pode se questionar: “O que está acontecendo
dentro de mim neste exato momento?” Mantenha o mesmo nível de interesse pelo
que vai tanto no seu interior quanto no exterior. Se você captar corretamente o
interior, o exterior se encaixará no lugar.
A realidade principal está no interior, a
realidade externa é secundária. Mas não responda logo a essas questões.
Direcione a sua atenção para o interior. Olhe para dentro de você.
Que tipo de pensamentos a sua mente está
produzindo? O que você sente? Dirija a atenção para o seu corpo. Existe alguma
tensão?
Quando você perceber um certo desconforto, um
ruído estático ao fundo, verifique que caminhos você está usando para evitar,
resistir ou negar a vida, o Agora.
Existem muitos caminhos pelos quais
resistimos, inconscientemente, ao momento presente.
Com
a prática, o seu poder de auto-observação, de monitorar o seu estado interior,
se tornará mais aguçado
Você
não está satisfeito com as atividades que desempenha? Talvez não goste de seu
trabalho ou tenha se aborrecido por ter concordado em fazer alguma coisa,
embora parte de você não goste e ofereça resistência.
Tem algum ressentimento oculto em relação a alguém
próximo a você? Percebe que a energia que você desprende por conta disso tem
efeitos tão prejudiciais que você está contaminando a si mesmo e aos que estão
ao seu redor? Dê uma boa olhada dentro de você.
Existe algum leve traço de ressentimento ou má
vontade? Se existe, observe-o, tanto no nível mental quanto no emocional. Que
tipos de pensamento a sua mente está criando em torno dessa situação?
Depois, observe a sua emoção, que é a reação
do corpo a esses pensamentos. Sinta a emoção. Ela lhe parece agradável ou não?
É uma energia que você escolheria para ter dentro de você? Você tem escolha?
A tristeza, a depressão é um ímã que nos une
com egrégoras similares, a raiva
fragiliza, fortalece a lei do carma, dá vida ao seu personagem desastrado que
não cultiva a felicidade, precisamos criar uma nova imagem no mundo feita de
luz, da Unidade.
Talvez
a atividade seja tediosa, ou alguém próximo a você seja
desonesto, irritante ou inconsciente, mas tudo isso é irrelevante. Não faz a menor
diferença se os seus pensamentos e emoções a respeito da situação tenham ou não
uma justificativa.
O
fato é que você está resistindo ao que é. Está transformando o momento
atual num inimigo. Está criando infelicidade, um conflito entre o interior e o exterior.
A sua infelicidade está poluindo não só o seu próprio ser
interior e daqueles à sua volta, como também a psique coletiva humana, da qual
você é uma parte inseparável.
A poluição do planeta é apenas um reflexo
externo de uma poluição interior psíquica gerada por milhões de
indivíduos inconscientes, sem a menor responsabilidade pelos espaços que trazem
dentro de si.
Você
pode parar de executar a tarefa que está lhe causando insatisfação, falar com a
pessoa envolvida e expressar todos os seus sentimentos, ou livrar-se da
negatividade que a sua mente criou em volta da situação e que não serve a
nenhum propósito, exceto o de fortalecer um falso sentido do eu interior.
A
nossa raiva é uma prisão que nos une com o adversário na roda do carma, da ignorância,
do sofrimento.
É importante reconhecer essa inutilidade. A
negatividade nunca é o melhor caminho para lidar com qualquer situação. Na
verdade, na maior parte dos casos, ela nos paralisa, bloqueando qualquer
mudança verdadeira.
Qualquer coisa feita com uma energia negativa
será contaminada por ela e dará origem a mais sofrimento. Além disso,
qualquer estado interior negativo é contagioso, pois a infelicidade se espalha
mais rapidamente do que uma doença física.
Pela lei da ressonância, ela detona e alimenta
a negatividade latente nos outros, a menos que sejam imunes, quer dizer,
altamente conscientes.
Você
está poluindo o mundo ou limpando a sujeira? Você é responsável pelo seu espaço
interior, da mesma forma que é responsável pelo planeta. Assim no interior,
assim no exterior: se os seres humanos limparem a poluição interior, deixarão
então de criar a poluição externa.
Como podemos nos livrar da negatividade?
Descartando-a.
Como nos livramos de um pedaço de carvão em brasa que está em nossas mãos? Como
nos livramos de uma bagagem pesada e inútil que estamos carregando?
Reconhecendo que não desejamos mais sofrer nem carregar peso, e deixando- os de
lado.
A
inconsciência profunda, como o sofrimento físico ou outro sofrimento profundo,
como, por exemplo, a perda de uma pessoa amada, quase sempre necessita ser
transformada através da aceitação combinada com a luz da presença, ou seja,
através de uma atenção constante.
Por outro lado, muitos padrões da
inconsciência comum podem ser simplesmente descartados ao percebermos que não
os queremos mais ou que não precisamos mais deles, que temos uma escolha e que
não somos só um feixe de reflexos condicionados. Tudo isso indica que somos
capazes de acessar o poder do Agora. Sem ele, não temos escolha.
Ao chamar algumas emoções de negativas, será que você não está criando
uma polaridade mental de bom e mau, como mencionou anteriormente?
Não.
A polaridade foi criada num estágio anterior, quando sua mente julgou o momento
presente como mau. Foi esse julgamento que criou a emoção negativa.
Mas ao chamar algumas emoções de negativas, você não está querendo dizer
que elas não deveriam estar ali, que não está certo ter essas emoções?
Entendo que deveríamos nos
permitir ter qualquer tipo de sentimento, sem julgar se ele é bom ou mau. Não
há nada demais em estar com raiva, de mau humor, ou seja lá o que for, do
contrário, nos sentiremos reprimidos, em conflito interior ou rejeitados. As
coisas estão bem do jeito que são.
Sem
dúvida. Quando um padrão mental, uma emoção ou uma reação forem observados,
aceite-os. Você não está consciente o bastante para ter uma escolha em relação a
esse assunto. Não se trata de um julgamento, apenas de um fato.
Se
você tivesse uma escolha, ou percebesse que, de fato, tem uma
escolha, escolheria o sofrimento ou a alegria, o conforto ou o desconforto, a
paz ou o conflito? Escolheria um pensamento ou um sentimento que separasse você
do seu estado natural de bem-estar, da alegria da vida interior?
Chamo
de negativo a qualquer sentimento dessa natureza, o que significa simplesmente
mau. Não no sentido de “você não deveria ter feito isso”, mas simplesmente o
mau no sentido concreto, como sentir dor de estômago.
Como é possível que os seres humanos tenham
assassinado mais de 100 milhões de seus semelhantes apenas no século vinte? Pessoas infligindo um sofrimento de tal magnitude umas às outras está além de
qualquer coisa que você possa imaginar.
E isso sem considerar a violência física,
mental e emocional, a tortura, o sofrimento e a crueldade que os homens
continuam a infligir uns aos outros, bem como a outros seres vivos.
Será
que agem assim em seu estado natural, em contato com a alegria da vida dentro
deles? Claro que não. Somente aqueles que vivem num estado profundamente
negativo, que se sentem de fato muito mal, poderiam ver tal realidade como um
reflexo do modo como se sentem.
No
momento, essas pessoas estão empenhadas em destruir a natureza e o planeta que
nos sustenta. Isso é inacreditável, mas é verdadeiro. O homem é uma espécie
perigosamente insana e doente.
Isso não é um julgamento, é um fato. É também um
fato que a sanidade está lá, por baixo da loucura. A cura e a redenção
estão disponíveis neste exato momento.
É
verdade que, quando aceita seu ressentimento, o mau humor, a raiva, etc., você
não sente mais necessidade de manifestá-los de maneira cega e tem menos chance
de projetá-los sobre os outros.
Mas eu me pergunto se você não está se
iludindo. Quando uma pessoa vem praticando a aceitação por um tempo, como é o
seu caso, chega um ponto em que precisa passar para o estágio seguinte, onde
essas emoções negativas não são mais criadas.
Se você não passa, a “aceitação” se torna
apenas um rótulo mental que permite ao seu ego continuar a ser tolerante com a
tristeza e, dessa forma, fortalecer o sentimento de separação das outras
pessoas, do seu ambiente, do seu aqui e agora.
Como você bem sabe, a separação é a base do
sentido de identidade do ego. A aceitação verdadeira poderia transformar tudo
de uma vez por todas. E se sabe, bem lá no fundo, que tudo “está bem” como você
diz, será que esses pensamentos negativos viriam em primeiro lugar?
Se não houver julgamento nem resistência ao
que é, eles nem surgiriam. A sua mente diz que “tudo está bem”, mas no
fundo você não acredita nisso, e assim os velhos padrões de resistência mental
e emocional ainda estão ali. É isso o que nos faz mal.
Isso também não tem importância.
Você
está defendendo o seu direito de ser inconsciente, o seu desejo de sofrer? Não
se preocupe, pois ninguém vai lhe tirar esse direito. Ao perceber que um
determinado tipo de alimento lhe faz mal, você continuaria a comer aquele
alimento e insistiria em afirmar que não se importa em passar mal?
Você pode dar outros exemplos da inconsciência comum?
Observe
quando estiver reclamando, com palavras ou pensamentos, de uma situação que
envolva você — pode ser alguém que fez ou disse algo que lhe aborreceu, algo
sobre a sua situação de vida, o lugar onde mora, ou até mesmo o tempo.
Reclamar é sempre uma não aceitação de algo
que é. Essa atitude contém invariavelmente uma carga negativa
inconsciente. Quando você reclama, transforma-se em vítima. Quando fala, você
está no controle. Portanto, mude a situação agindo ou falando, caso necessário
ou possível, ou então fuja da situação ou mesmo aceite-a. Tudo o mais é
loucura.
A
inconsciência comum é sempre relacionada, de algum modo, com a negação do
Agora. O Agora, naturalmente, também implica o aqui. Você está resistindo ao
aqui e agora? Algumas pessoas prefeririam estar num outro lugar.
O “aqui” delas
nunca é suficientemente bom.
Observe-se e verifique se isso acontece em sua
vida. Onde quer que você esteja, esteja lá por inteiro. Se você acha
insuportável o seu aqui e agora e isso lhe faz infeliz, há três opções:
abandone a situação, mude-a ou aceite-a totalmente.
Se você deseja ter responsabilidade sobre a
sua vida, deve escolher uma dessas opções e deve fazê-lo agora. Depois, arque
com as consequências. Sem desculpas. Sem negatividade. Sem poluição física.
Mantenha limpo o seu espaço interior.
Se
você tomar qualquer atitude, abandonando ou mudando a situação, livre-se
primeiro da negatividade. Uma atitude originada no discernimento tem mais
efeito do que uma originada na negatividade.
Uma
atitude qualquer é muitas vezes melhor do que nenhuma atitude, especialmente se
há muito tempo você está paralisado numa situação infeliz. Se for uma atitude
errada, ao menos você aprenderá alguma coisa, caso em que deixará de ser um
erro.
Se você não agir, nada aprenderá. Será que o
medo está evitando que você tome uma atitude? Admita o medo, observe-o,
concentre-se nele, esteja totalmente presente. Isso corta a ligação entre o
medo e o pensamento. Não deixe o medo nascer em sua mente. Use o poder
do Agora. O medo não pode prevalecer sobre ele.
Se
não há mesmo nada a fazer e você não pode mudar a situação, então aceite o aqui
e agora totalmente, abandonando toda a resistência interior. O falso e infeliz
eu interior, que adora sentir-se miserável, ressentido ou com pena de si mesmo,
não consegue mais sobreviver. Isso se chama rendição.
A rendição não é uma fraqueza. Há uma grande
força nela. Somente alguém que se rendeu tem poder espiritual. Através da
rendição, você se livrará da situação internamente.
É possível que você perceba
uma mudança na situação sem que tenham sido necessários maiores esforços da sua
parte. De qualquer forma, você está livre.
Ou
haverá algo que você “deveria” estar fazendo mas não está? Levante-se e faça
agora. Ou, em vez disso, aceite totalmente a sua inatividade, preguiça ou
passividade neste momento, se esta é a sua escolha. Mergulhe nela por inteiro.
Desfrute-a. Seja tão preguiçoso ou inativo quanto puder.
Se
você fizer isso conscientemente, logo sairá dela. Ou talvez não. Em qualquer
dos casos, não há nenhum conflito interior, nenhuma resistência, nenhuma
negatividade.
Você
está sofrendo de estresse? Pensa tanto no futuro que o presente está reduzido a
um meio para chegar lá? O estresse é causado pelo estar “aqui” embora se deseje
estar “lá”, ou por se estar no presente desejando estar no futuro. É uma
divisão que corta a pessoa por dentro.
Criar e viver com essa divisão é insano.
O
fato de que todas as pessoas estão agindo assim não torna ninguém menos insano.
Se você não pode fugir disso, tem de se movimentar rápido, trabalhar rápido, ou
até mesmo correr, sem se projetar no futuro e sem resistir ao presente.
Quando se movimentar, trabalhar e correr, faça
tudo por inteiro. Desfrute o fluxo de energia, a alta energia desse momento.
Agora não há mais estresse, não há mais divisão por dois, apenas o movimento, a
corrida, o trabalho. Desfrute essas atitudes.
Ou você também pode abandonar tudo e se sentar
num banco do parque. Mas, ao fazê-lo, observe a sua mente. Pode ser que ela
diga: “Você devia estar trabalhando. Está perdendo o seu tempo”. Observe a
mente. Sorria para ela.
O
passado toma uma grande parte da sua atenção? Você frequentemente fala e pensa
sobre ele, tanto de forma positiva quanto negativa? As grandes coisas que você
conquistou, suas experiências e aventuras, ou as coisas horrorosas que lhe
aconteceram, ou talvez que você fez a alguém?
Será
que seus pensamentos estão gerando culpa, orgulho, ressentimento, raiva,
arrependimento ou autopiedade? Então, você está não só dando mais força ao falso
eu interior, como também ajudando a acelerar o processo de envelhecimento do
seu corpo através da criação de um acúmulo de passado na sua psique.
Constate isso observando à sua volta aquelas
pessoas que têm uma forte tendência para se apegar ao passado.
Morra
para o passado a cada instante. Você não precisa dele. Refira-se a ele apenas
quando totalmente relevante para o presente. Sinta o poder do momento presente
e a plenitude do Ser.
Sinta a sua presença.
Você
tem preocupações? Tem muitos pensamentos do tipo “e se”? Você está identificado
com a mente, que está se projetando num futuro imaginário e criando o medo.
Não há como enfrentar tal tipo de situação,
porque ela não existe. É um fantasma mental. Você pode parar com essa insanidade
que corrói a saúde e a vida aceitando simplesmente o momento presente. Perceba
a sua respiração.
“Algum
dia vou fazer isso”. Seu objetivo está tomando de tal modo a sua atenção que o
momento presente é apenas um meio para atingir um fim? Está consumindo a
alegria das coisas que você faz? Você está esperando para começar a viver?
Se
você desenvolver esse tipo de padrão mental, não importa o que você adquira ou
alcance, o presente nunca será bom o bastante. O futuro sempre parecerá melhor.
Uma receita perfeita para uma insatisfação permanente, você não acha?
Você
está sempre “esperando” alguma coisa? Quanto tempo da sua vida você passou
esperando? Chamo “espera de pequena escala” à espera na fila do correio, num
engarrafamento de automóveis, no aeroporto, por alguém que vai chegar, um
trabalho que precisa ser terminado, etc.
Chamo de “espera em grande escala” à espera
pelas próximas férias, por um emprego melhor, pelos filhos crescerem, por uma
relação verdadeiramente significativa, pelo sucesso, para ficar rico, para ser
importante, para se tornar iluminado. Não é raro que as pessoas passem a vida
toda esperando para começar a viver.
Esperar
é um estado mental. Significa basicamente desejar o futuro e não querer o
presente. Você não quer o que conseguiu e deseja aquilo que não conseguiu.
Em qualquer dos tipos de espera você,
inconscientemente, cria um conflito interior entre o seu aqui e agora, onde
você não quer estar, e o futuro projetado, onde você quer estar. Essa situação
reduz grandemente a qualidade da sua vida ao fazer você perder o presente.
Não
há nada de errado em nos empenharmos para melhorar a nossa situação de vida.
Podemos melhorar a situação da nossa vida, mas não podemos melhorar a nossa
vida. A vida é básica.
A
vida é o Ser interior mais profundo. É um todo, completo, perfeito. A nossa
situação de vida se constitui das nossas circunstâncias e experiências.
Não há nada de errado em estabelecermos metas
e nos empenharmos para conseguir bens. O erro reside em usar isso como um
substituto para o sentimento da vida, para o Ser.
O único ponto de acesso a
isso é o Agora. Agimos, assim, como um arquiteto que não dá atenção às
fundações de uma construção, mas que gasta um bom tempo trabalhando na
superestrutura.
Por
exemplo. Muitos de nós estamos à espera da prosperidade. Ela pode não acontecer
no futuro.
Quando respeitamos, admitimos e aceitamos completamente a realidade
do presente — onde estamos, quem somos, o que estamos fazendo agora —, quando
aceitamos o que temos, significa que estamos agradecidos pelo que conseguimos,
pelo que é, pelo Ser.
A gratidão pelo momento presente e pela
plenitude da vida atual é a verdadeira prosperidade. Não está no futuro.
Então, no tempo certo, essa prosperidade se manifesta para nós de várias
maneiras.
Talvez
o dinheiro lhe compre muitas experiências excitantes, embora passageiras,
deixando sempre uma sensação de vazio e estimulando uma necessidade
de gratificação física ou psicológica ainda maior. Você não vai se conformar em
simplesmente Ser e, assim, sentir a plenitude da vida agora — a verdadeira
prosperidade.
Portanto,
desista da espera como um estado da mente. Quando você se vir escorregando para
a espera... pule fora. Venha para o momento presente. Apenas seja e aprecie
ser.
Quando estamos presentes, nunca precisamos esperar por nada. Portanto, da
próxima vez que alguém disser “desculpe por ter feito você esperar”, sua
resposta pode ser: “Está tudo bem, não estava esperando. Estava aqui contente
comigo, com meu eu interior”.
Essas
são apenas algumas das estratégias comuns da mente para negar o momento
presente já incorporadas à inconsciência comum. São fáceis de passar
despercebidas porque já estão entranhadas em nosso modo de vida, como o ruído
de fundo do nosso eterno descontentamento.
Mas, quanto mais você praticar o monitoramento
do seu estado interior emocional e mental, mais fácil será perceber em que
momento você foi capturado pelo passado e pelo futuro, bem como despertar da
ilusão do tempo dentro do presente.
Mas
tenha cuidado porque o eu interior falso e infeliz, baseado na identificação
com a mente, vive no tempo. Ele sabe que o presente significa sua própria morte
e sente-se ameaçado. Fará tudo para afastar você do Agora. Tentará manter você
preso ao tempo.
Postado por
Dharmadhannya
Psicoterapeuta Transpessoal
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desde que seja mencionado a fonte:
Agora
Coloque a mão no seu coração
e sinta o fogo do amor Divino
da sua Alma no seu coração.
Que ela ascenda a liberação do dharma
no seu coração.
Envie este amor para o seu lar, para
a sua vida,
para tudo e para todos.
Eu sou a Fonte.
Passe para frente com o seu
amor à Chama Trina da Cura,
Purificação e da
Liberação.
Repassando à Chama Trina da
Purificação e da Liberação
se puder repasse...
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Este
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ensinamentos de vários mestres do assunto
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