AUTOIMAGEN e o Carma. 1 parte.
Socialmente,
podemos disfarçar quem o que somos mas
com respeito ao karma isso não é possível. Não se pode trapacear com o destino
kármico. Como você vive no corpo, na mente e na alma, você extrai energia da
Fonte Universal.
Quando você
olha para a imagem diretamente, ela se esvanece — ela é vazia, sem substância.
Se observarmos
como vivemos nosso dia-a-dia, veremos que muito do nosso tempo é gasto reforçando
fantasias sobre quem somos e de como queremos que os outros nos vejam.
Estamos mergulhados em nossas autoimagens.
Observando essas imagens, podemos discernir nossos modos característicos de
agir: nosso modo de sentar, nossa aparência ou nosso modo habitual de falar.
Nossas autoimagens
exercem forte influência sobre nossas vidas, já que fornecem definições, embora
imprecisas, a respeito de quem somos.
Se de algum modo nos despojássemos delas, nos sentiríamos
incertos quanto à nossa identidade. Em consequência,
permitimos que tais imagens se perpetuem até que nossa capacidade de ação
espontânea fique imensamente reduzida.
A imagem
negativa ofusca a luz do verdadeiro Eu,
a autoimagem em nossa relação com o outro, com a nossa família
O principal
fator para a construção da autoimagem é o Outro, ou seja, o ambiente social e
aqueles com quem ela convive.
“Por isso, a
necessidade de se estabelecer uma relação de confiança com as crianças,
vendo-as como capazes de lidar com as situações, de maneira progressiva. Os
jovens reafirmam sua identidade a partir da reunião de suas histórias de vida,
crenças, valores e percepções sobre suas habilidades e competências”
Mesmo quando uma
situação pede uma resposta nova, talvez hesitemos em dá-la porque o impulso do
pensamento e da emoção tende a empurrar-nos
em direção a um padrão de comportamento, percepções,
Assim, o nosso sentido de liberdade fica
diminuído. Duras e estreitas como os chifres de um iaque, as auto- imagens
restringem nosso crescimento e negam-nos realização e satisfação.
À medida que a
energia é direcionada para a realização de expectativas, ficamos sem apoio, sem
contato com nossa natureza interior.
Por fim essa
atitude para com as experiências deixa-nos, como fruto de nossos esforços, com
pouco mais do que lembranças do passado e sonhos sobre o futuro.
Mas, são as autoimagens
a única fonte de nossa insatisfação? Não existiriam alguns problemas reais
que são, ao menos em parte, responsáveis pelo nosso descontentamento? Digamos,
por exemplo, que nos falte uma boa casa, ou um emprego, ou dinheiro suficiente.
Talvez não sejamos benquistos pelos outros ou não tenhamos boa aparência.
É tentador atribuirmos nossas dificuldades a
causas externas; entretanto, se olharmos fundo, veremos que somos infelizes
porque estamos deixando nossas autoimagens (falso eu) conduzirem nossas vidas.
Uma vez que compreendemos isso, podemos verdadeiramente fazer alguma coisa com
nossos problemas.
Como podemos
diminuir o envolvimento com nossas autoimagens e aprender a nos tornar mais
flexíveis e abertos à experiência?
É preciso, primeiro, reconhecer essas
fantasias pelo que são: imagens projetadas pela mente, sem realidade em si
próprias. Por que dar ouvido ao que nos dizem?
No entanto, talvez seja difícil, no início,
parar de "ouvir" pensamentos e emoções que formam um hábito tão
arraigado, a ponto de não podermos distingui-los com clareza.
É como se
tivéssemos um amigo íntimo cujo conselho seguíssemos há muitos anos. De repente,
dizem-nos que ele mentia o tempo todo. A fim de nos convencermos, precisamos
examinar as palavras do amigo e decidir por nós mesmos.
Assim é com
nossas autoimagens. Examinando-as cuidadosamente, podemos aprender a
compreender seu verdadeiro valor. Uma forma de fazer isso é encarar diretamente
uma autoimagem durante um forte transtorno emocional.
À medida que as emoções tomam forma, intensifique-as
deixando-as crescer até que se tornem bem fortes e potentes. Torne-as tão
presentes e vividas que você quase as consegue ver e tocar.
Sinta-as tão plenamente quanto possível.
Então, use essa energia vital para despertar sua atenção pura a fim de separar
você dessa sua produção de imagens: dê um passo atrás e olhe diretamente para a
situação que você criou. O que você enxerga?
Como você se vê?
Como você é avaliado pelo mundo?
Quando você olha
para a imagem diretamente, ela se esvanece, pois é vazia, sem substância. É bem
verdade: o sentimento está lá, mas tão logo você perca o interesse de sustentar
a imagem de si mesmo, de alimentá-la com energia, seu poder de sustentação se
dissolve.
Você pode também
afrouxar seu apego a uma auto- imagem mudando habilmente de humor. Para
começar, entre na infelicidade que você sente; abrace-a por completo, sem
reservas ou julgamentos.
Então, subitamente, pule para o lado positivo
da experiência: fique alegre. Mesmo que no começo você não se sinta
alegre, lembre-se energicamente de que você é alegre até que possa relaxar nos
aspectos arejados e leves da experiência.
Como é o lado positivo? Olhe para as
diferenças entre as qualidades positivas e negativas.
Você pode
controlar suas emoções, você não vai
permitir sua degradação emocional.
Quando você
consegue ver os dois lados, pode escolher entre desenvolver a autoimagem que o
limita ou promover o lado positivo, que oferece realização e liberação.
Quando você é dominado pela imagem, você não é
nem independente nem livre; não existe um sentido real de plenitude.
A imagem da vítima,
do perdedor não é acolhida por ninguém quer entrar em contato com o seu fracasso.
Todos temem o seu próprio fracasso.
Você se sente
pressionado, sob o controle de um agente não identificável. O lado leve, porém,
é equilibrado e preenchedor. Em vez de desejar algo ou sentir-se irrequieto
para ir a alguma parte, você se nutre diretamente, sente-se completo exatamente
como é.
Pela prática
desse exercício com diferentes autoimagens, sua mente se tornará mais flexível
e você desenvolverá uma profunda aceitação de sua experiência. Esta aceitação
não é do tipo que requer um forte ato de vontade, como quando dizemos a nós
mesmos:
"Eu preciso
aceitar isto." Ao contrário, trata-se de uma abertura, sem esforço, para
tudo o que está acontecendo.
Quando você for
capaz de saltar com facilidade do lado negativo de sua experiência para o
positivo, talvez veja que quase consegue sentir os dois ao mesmo tempo — algo
assim como olhar num espelho estando igual mente ciente de seu corpo e da
imagem refletida, ao mesmo tempo.
Então, talvez veja que não existe um
salto de uma qualidade para outra: na realidade, existe apenas a própria
atenção pura, tanto dentro da experiência como em torno dela.
Todos nós
podemos alcançar satisfação plena na vida. Mas, para realizar esta satisfação,
precisamos optar por uma atitude equilibrada em relação a nossa experiência.
A cada situação temos a escolha de qual
caminho gostaríamos de seguir. Escolhendo o lado da luz e da liberdade,
estaremos seguros de sempre crescer em realização e propósito na vida.
O personagem perdedor,
não tem esperança, entra em cena para perder, lamentar e ser a vítima. Não
acolha em sua consciência esta sua autoimagem ( falso eu). 1
Ao extrair essa
energia, você a usa de acordo com as necessidades determinadas pelo nível
consciente. O modo de utilizar essa energia é determinado pelas suas
necessidades conscientes.
Suas ações
afetam, por sua vez, os níveis do subconsciente e da Consciência Superior, que
são receptivos a elas. A maneira pela qual você usa a energia é transmitida
automaticamente aos níveis superiores.
Quando os
padrões de energia resultantes são transmitidos através desses níveis, a
energia original forma uma imagem de quem e do que você é.
A cor e o
movimento da sua imagem, da sua personalidade estão relacionados com o seu caráter,
com a sua atitude, com a sua necessidade e aspiração.
Essa imagem
reflete a estrutura kármica do seu espírito no momento presente. Sua Imagem
Kármica é impressa no éter e torna-se parte do eterno Registro Akáshico.
Esse registro
não é diferente de um filme; tem um começo, um meio e um fim. Entretanto, ao
contrário do filme, você pode mudar conscientemente sua “trama”, se assim
desejar.
Assim, você
entra em cena, com o personagem criado por suas necessidades, desejos, caráter,
atitudes, ambiente,
herança familiar
no DNA, e memória e registros de vida passada.
E possível
tomar-se uma pessoa diferente, mas você terá de ir além da mera intenção para
consegui-lo. Você não pode continuar indefinidamente só tendo boas intenções sem
colocá-las em prática.
A sua vontade e
a sua necessidade definem quem você é.
Seu Eu Superior
entra em stress quando é exposto a atividades que não estavam
programadas para esta vida específica. Suas escolhas definem o seu destino.
Se você não
estiver integrado com a Sua Presença Divina, poderá escolher o carma, viver ao lado
de alguém que lhe trará só infelicidade, ou escolher a carreira inconveniente.
E você sente
esse stressl O Eu Superior apela para o seu nível consciente e você pode
reconhecer essa mensagem através daquilo que chamamos de consciência.
Infelizmente
esse nível tem um certo controle e pode resistir Consciência Superior. Isso em
geral acontece, de maneira que você aprende a seguir ou a ignorar a sua
consciência e a persuadir-se de que suas ações são justificadas.
Observo que
pessoas egoístas, sem escrúpulos que usam as pessoas, sem consciência são
levadas pela sorte e não são felizes.
Como o Eu
Superior não aceita essas escusas, você pode conscientemente obter alguma
satisfação por sentir que o mundo está contra você.
Quando você
assume ser vítima - o outro é responsável por sua infelicidade, e não há consciência
das escolhas.
Você pode
enganar o mundo, pode enganar a si mesmo, mas não pode enganar a
Consciência Superior. Você vem a este mundo para aperfeiçoar todos os
níveis da sua consciência.
Este texto é resultado de uma pesquisa inspirado em vários mestres do assunto: Tathang Tulku, Prendice Mulford e outros.
Pesquisado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta Transpessoal
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