O jogo da culpa - carma e dharma
Com tudo que fiz por você, e assim que você me paga?
Uma
mãe para seu filho
A culpa é um
dos sentimentos mais negativos que o ser humano
pode
ter e, ao mesmo tempo, uma das maneiras mais utilizadas para
manipular
os outros.
Mas,
eu quero ser feliz!... Eu mereço ser feliz?
A
culpa do sofrimento do outro muitas
vezes nos impede de ser feliz.
Este
é um sentimento universal que impõe de
acordo com a religião, com a cultura - a
punição.
O
inferno está dentro do nosso mundo
mental, o céu está dentro da nossa mente, em nossa natureza búdica - tudo é uma
questão de escolha, de inteligência e a punição de ir para o inferno, significa
perder o direito de ter paz, de ter
feliz, de ser amado.
A personalidade incorpora a punição arquetípica
do carma e segue durante várias vidas na roda do sofrimento, que se move com a ignorância
do karma.
Sabedoria,
é reconhecer a nossa verdadeira natureza, é o antídoto para a ignorância, para
o carma, que é não conhecer a verdadeira Divina luminosa natureza da mente (Dharma) que
nos liberta do sofrimento da ignorância.
Não
há culpados.... A ignorância nos domina ...
Dharmadhannya
Os
psicólogos estabelecem que a culpa é a diferença entre o que fiz e o
que deveria ter feito; entre o que quero e o que deveria fazer.
A
culpa é uma emoção que nos paralisa, que nos impede de continuar
desenvolvendo
todo o potencial que temos; a culpa é vingança, raiva e
boicote
contra si mesmo.
Viver
com culpa é viver condenado a prisão perpetua. É condenar-se a viver
insatisfeito, sentindo-se vítima o tempo
todo pela vida que nos tocou viver.
“De
noventa enfermidades, cinquenta são produzidas pela culpa, e as
Outras
quarenta, pela ignorância. Anônimo
Então, a pergunta é: nos tocou viver esse tipo de vida ou escolhemos de
forma errada, decidimos errado?
A busca central de todos os seres humanos está orientada a encontrar a
felicidade. Somos seres criados para gozar, crescer, nos desenvolver, cumprir o
nosso propósito, satisfazer nossas necessidades e alcançar a alegria tão
almejada.
O ser humano tem necessidades básicas que precisa desenvolver para poder
viver livre de culpas e, assim, bloquear cada obstáculo que tentar detê-lo. Vejamos
algumas dessas necessidades:
•
A necessidade
física: podemos satisfazê-la cumprindo determinadas pautas, tais como comer de
forma saudável, lazer exercício físico ou passar por controles médicos periódicos.
•
A necessidade
emocional: o ser humano é um “ser social” e, como tal, deve estabelecer
vínculos sadios com o ambiente ao seu redor, lembrando que pode compartilhar
com outros, porém, sem deixar de ser ele mesmo.
•
Aqueles que sabem escolher e se relacionar
com pares que agregam valor à sua vida alcançam um bem-estar emocional que
permite que se sintam plenos e aptos para crescerem e se desenvolver dentro do
sistema, cultural no qual estão imersos.
•
A necessidade
intelectual: se satisfaz na medida em que vamos crescendo e nos nutrindo de
sabedoria, desprezando paradigmas equivocados, escolhendo mentores e expandindo
nossa mente com crenças verdadeiras.
•
A necessidade
espiritual: todos os seres humanos nascem com um espírito que requer ser
alimentado.
•
Talvez, você se pergunte: como fazê-lo? Essa
necessidade se satisfaz servindo a Deus, descobrindo o propósito de nossa vida
e desenvolvendo uma fé sólida que nos permita avançar e desviar de obstáculos
que venham a se apresentar. Cada um de nós nasceu com um propósito único e
especial, com um sonho que só nós mesmos podemos cumprir.
Quando unia das áreas de nossa vida não alcança toda a sua capacidade
de expressão, sentimos culpa,- ficamos vulneráveis à queixa, às demandas e à
manipulação. Se dermos permissão para que a culpa cresça e ocupe cada vez mais
espaço em nossas emoções, ela se converterá 11a causadora de uma depressão que
saberemos onde começa, mas não onde termina.
Desde o começo da humanidade, a partir da própria criação do primeiro
homem, Adão, a culpa e a vitimização se inseriram no ser humano. A primeira
culpa nasceu em Adão por ter obedecido a Eva e comido o fruto proibido. Então,
por culpa, Adão começou a cobrir seu corpo:
já não podia se mostrar nu perante
seu Criador. Por culpa de Eva, diz a história, Adão caiu.
Então, onde ficou a capacidade de Adão de decidir se comia ou não aquela
maçã? Foi Eva a culpada e Adão, a vítima?
Sem percebermos, o homem começou a encher o Éden com culpados e
inocentes, com vítimas e algozes e se predispôs a viver e a assumir culpas
alheias, transformando uma vida de livre-arbítrio em uma vida culpada, cheia de
sacrifícios, ritos e frustrações desnecessárias.
O que acontece quando uma pessoa experimenta sentimentos de culpa?
Sofre privações e diz frases como estas:
Não tenho
tempo para mim.
Gosto do que
estou fazendo, porém não vale a pena.
Não vou conseguir, a minha
família nunca conseguiu alcançar esse sonho.
São ditados
e emoções culpadas.
“0 homem capaz de sorrir quando as coisas vão mal, já pensou em
quem jogará a culpa:.
A
partir do momento em que um obstáculo bloqueia seu sonho e você afirma que não
tem capacidade de levá-lo adiante, vive com culpa.
A
culpa é a emoção que mais gera obstáculos no caminho dos anseios e objetivos.
Ela fará com que você sinta que não é merecedor de benefícios, que seu desejo
é muito grande e, no meio de um mundo no qual cada ser humano tenta tirar
vantagem e aproveitar ao máximo cada oportunidade, irá submergir-se na culpa,
deixando que outros peguem o que é seu.
3.
Autorreprovação
A
autorreprovação é um som interno e contínuo que falará com você e tirará
satisfação de cada palavra que pronunciar. Trata-se de uma voz difícil de
calar, de uma voz que impede seu avanço e o distancia de seus objetivos, de uma
voz demandante e queixosa à qual nunca pudemos nos adaptar, façamos o que
fizermos, a menos que afirmemos nossas determinações e convicções.
E um eco
constante. Trata-se, em síntese, dessa voz ameaçadora que cada manhã, ao
acordar, deposita na sua mente o primeiro pensamento negativo do dia:
Como vou
fazer?
Não será
muito para mim?
Por que tomei essa decisão?
Por que
falei?
E
uma voz que tenta viver dentro de sua cabeça e que só você pode permitir sua
permanência. É uma voz que fica repetindo na sua mente, atormentando e trazendo
a obsessão de um único pensamento uniforme: você não consegue, nunca será
bom o suficiente para alcançar a sua meta
4. Pensamentos rígidos
Quem
vive com culpa estabelece dentro de si pensamentos rígidos, normas inflexíveis
e princípios impossíveis de serem alcançados cujo objetivo final é boicotar o
sucesso, obrigando-se assim a viver em um fracasso contínuo.
São
pensamentos que acabam fazendo com que você acredite que o objetivo fundamental
da sua vida é permanecer e subsistir como puder, distraindo-o, dessa forma, do
fundamental da existência: crescer, multiplicar-se e cumprir seus sonhos.
Essa
estrutura de pensamento se apegará aos erros ou fracassos por que você passou
sem lembrar nenhum obstáculo ou circunstância difícil que superou no passado.
Acontece
com todos: sem perceber, nos submetemos a mandatos, vozes internas e externas
que nos colocam em um lugar no qual vemos qual é a melhor posição, a de vítima
ou a de culpado.
Os outros se transformam em responsáveis por nosso destino e
assim deixamos de nos responsabilizar pelos nossos próprios objetivos.
Dessa
forma, obtemos o beneficio secundário de depositar no outro toda a culpa de
nossos desacertos e infelicidades. Isso faz com que nós, pobres seres humanos
errantes e carentes de valor e domínio próprio, sejamos incapazes de decidir o
nosso hoje e o nosso amanhã.
Acabamos nos aferrando a ditados e vozes:
•
Meus pais
falaram durante anos que não puderam estudar porque me tiveram.
•
Meus pais
diziam: “não deixe comida no prato, pense que há crianças na África morrendo de
fome.”
•
Sinto culpa
por ter sido abusada sexualmente.
. Sinto-me culpado pela separação dos meus pais.
•
Sempre
destacavam meus erros e, por isso, sentia-me culpado o tempo todo.
•
A vida toda
tive um pai ausente e fui obrigado a cuidar dos meus irmãos, porém não soube
como fazer isso; sinto culpa pela situação atual deles.
•
Todas essas
são maneiras sutis de transmitir as culpas que impediram que seguíssemos em
direção à busca da felicidade e do bem-estar que merecemos.
São culpas alheias,
geradoras de insatisfações contínuas. São culpas que se alimentam de mandatos
externos e sociais; de emoções internas não resolvidas, que continuam tendo
poder e valor sobre nossa vida.
Há pessoas que foram criadas em famílias que
as responsabilizaram pela separação dos pais; pela perda do emprego da mãe, que
em um momento decidiu ficar em casa para cuidar delas; ou pelas frustrações
profissionais dos seus tutores. E, assim, poderiamos continuar enunciando os
mandatos que cada família se encarregou de transmitir a tantas pessoas.
São crenças
culturais que jamais lhe permitiram alcançar nem desfrutar absolutamente de
nada. São as exigências que demandavam que você desse mais, sempre um pouco
mais, e, claro, como não conseguiu alcançar esse parâmetro de perfeição,
acabou no lugar de vítima, assumindo culpas que não lhe correspondiam.
Neste ponto é
necessário parar um momento. O que decidimos ouvir e aceitar como nosso
é o que nos deixa doentes e nos freia.
Leve em
consideração que, com o que aceitamos, anulamos, adiamos ou geramos o nosso
sucesso.
Quem domina o
controle remoto de suas emoções e pensamentos? Quem decide o que pensar, o que
sentir?
Só você.
Dependerá de você, de sua decisão de se colocar no papel de vítima ou de poder
sobre sua própria vida.
As pessoas
costumam dizer:
O dia me
deixou mal.
Meu chefe me
tirou do sério.
Você acabou com o meu dia.
Hoje você me saturou.
Se ouve essas
frases, é porque colocou nos outros o poder que tem sobre suas próprias
emoções-, E dessa forma que os outros acabam controlando como você vai se
sentir ou o que vai fazer.
Aceitando
esse tratamento, qualquer um poderá dizer o que você deve ou não fazer; os
outros poderão manipulá-lo e machucá-lo com a sua permissão. Sim, com a
permissão que você lhes deu ao ceder o lugar de controle e poder sobre sua
vida.
Não
fomos criados para viver de esmolas nem privados de afetos. Ninguém tem o
direito de castrar os nossos sonhos mais profundos, tampouco de assegurar o que
nos convém ou não. A felicidade e o sucesso, a infelicidade e o fracasso serão
o resultado de suas próprias decisões.
Tudo
o que tenha deixado de lado para se moldar aos outros pode ser recuperado se
você assim quiser e decidir não adiar mais o seu desejo.
Muitas vezes não somos
felizes porque estamos ocupados tentando agradar aos outros e assumindo
responsabilidades erradas que pertencem a terceiros.
Consumimos todo nosso
tempo equivocadamente e, quando queremos saber onde foram parar todos esses
anos de nossa vida, quando precisamos apontar o que fizemos, percebemos que
gastamos mal o tempo de que necessitávamos para nos ocupar do que era prioritário
e importante: nós mesmos.
Desperdiçamos
mais horas tentando nos moldar e agradar aos outros do que cuidando de nossa
própria vida.
E,
nessa voragem de sermos aceitos, esquecemo-nos de que primeiro precisamos
respeitar a nós mesmos e nos aprovar para sermos aceitos pelo resto.
O
céu vai estar cheio de gente boa, mas de quantos homens justos e de sucesso que
cumpriram com seu objetivo? De quantos homens que, a partir de suas conquistas,
souberam se converter em mentores de outros?
Se
você se aferrar a seu propósito conseguirá fazer o que nunca fez, e, então,
todo fracasso ou erro será transformado em compreensão e progresso.
Aceitando esse
tratamento, qualquer um poderá dizer o que você deve ou não fazer; os outros
poderão manipulá-lo e machucá-lo com a sua permissão. Sim, com a permissão que
você lhes deu ao ceder o lugar de controle e poder sobre sua vida.
Não fomos criados para
viver de esmolas nem privados de afetos. Ninguém tem o direito de castrar os
nossos sonhos mais profundos, tampouco de assegurar o que nos convém ou não.
A
felicidade e o sucesso, a infelicidade e o fracasso serão o resultado de suas
próprias decisões.
Tudo o que tenha
deixado de lado para se moldar aos outros pode ser recuperado se você assim
quiser e decidir não adiar mais o seu desejo. Muitas vezes não somos felizes
porque estamos ocupados tentando agradar aos outros e assumindo
responsabilidades erradas que pertencem a terceiros.
Consumimos todo nosso
tempo equivocada¬mente e, quando queremos saber onde foram parar todos esses
anos de nossa vida, quando precisamos apontar o que fizemos, percebemos que
gastamos mal o tempo de que necessitávamos para nos ocupar do que era
prioritário e importante: nós mesmos.
Desperdiçamos mais
horas tentando nos moldar e agradar aos outros do que cuidando de nossa própria
vida.
E, nessa voragem de
sermos aceitos, esquecemo-nos de que primeiro precisamos respeitar a nós
mesmos e nos aprovar para sermos aceitos pelo resto.
O céu vai estar cheio
de gente boa, mas de quantos homens justos e de sucesso que cumpriram com seu
objetivo? De quantos homens que, a partir de suas conquistas, souberam se
converter em mentores de outros?
Se você se aferrar a
seu propósito conseguirá fazer o que nunca fez, e, então, todo fracasso ou erro
será transformado em compreensão e progresso.
Primeira parte -
Pesquisado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta
Transpessoal
Este texto está livre para divulgação desde que seja
citada a fonte:
Repassando à Chama Trina da Purificação e da
Liberação, que
abre nossos caminhos e nos leva para frente.
se puder repasse...
Agora
Coloque a mão no seu coração e sinta o fogo do amor Divino da sua Alma no seu coração.
Libera! Libera! Libera!
Esto livre para ser feliz!
eu sou Luz!
Que seu coração ascenda a Chama da
liberação e do dharma;
Amem!
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