quarta-feira, 16 de setembro de 2015

O jogo da culpa - carma e dharma




O jogo da culpa -  carma e dharma 

Com tudo que fiz por você, e assim que você me paga?

Uma mãe para seu filho

A culpa é um dos sentimentos mais negativos que o ser humano
pode ter e, ao mesmo tempo, uma das maneiras mais utilizadas para
manipular os outros.

Mas, eu quero ser feliz!... Eu mereço ser feliz?

A culpa  do sofrimento do outro muitas vezes nos impede de ser feliz.
Este é um sentimento universal que  impõe de acordo com a religião, com a cultura -  a punição.

O inferno está dentro  do nosso mundo mental, o céu está dentro da nossa mente, em nossa natureza búdica - tudo é uma questão de escolha, de inteligência   e a punição de ir para o inferno, significa perder o  direito de ter paz, de ter feliz, de ser amado.

 A personalidade incorpora a punição arquetípica do carma e segue durante várias vidas na roda do sofrimento, que se move com a ignorância do karma.

Sabedoria, é reconhecer a nossa verdadeira natureza, é o antídoto para a ignorância, para o carma, que é não conhecer a verdadeira  Divina luminosa natureza da mente (Dharma) que nos liberta do sofrimento da ignorância.

Não há culpados.... A ignorância nos domina ...
Dharmadhannya

Os psicólogos estabelecem que a culpa é a diferença entre o que fiz e o
que deveria ter feito; entre o que quero e o que deveria fazer.

A culpa é uma emoção que nos paralisa, que nos impede de continuar
desenvolvendo todo o potencial que temos; a culpa é vingança, raiva e
boicote contra si mesmo.

Viver com culpa é viver condenado a prisão perpetua. É condenar-se a viver insatisfeito, sentindo-se  vítima o tempo todo pela vida que nos tocou viver.

“De noventa enfermidades, cinquenta são produzidas pela culpa, e as
Outras quarenta, pela ignorância. Anônimo

Então, a pergunta é: nos tocou viver esse tipo de vida ou escolhe­mos de forma errada, decidimos errado?

A busca central de todos os seres humanos está orientada a encon­trar a felicidade. Somos seres criados para gozar, crescer, nos desenvolver, cumprir o nosso propósito, satisfazer nossas necessidades e alcançar a alegria tão almejada.


O ser humano tem necessidades básicas que precisa desenvolver para poder viver livre de culpas e, assim, bloquear cada obstáculo que tentar detê-lo. Vejamos algumas dessas necessidades:

                     A necessidade física: podemos satisfazê-la cumprindo de­terminadas pautas, tais como comer de forma saudável, lazer exercício físico ou passar por controles médicos periódicos.

                     A necessidade emocional: o ser humano é um “ser social” e, como tal, deve estabelecer vínculos sadios com o ambiente ao seu redor, lembrando que pode compartilhar com outros, porém, sem deixar de ser ele mesmo.

                      Aqueles que sabem es­colher e se relacionar com pares que agregam valor à sua vida alcançam um bem-estar emocional que permite que se sintam plenos e aptos para crescerem e se desenvolver dentro do sistema, cultural no qual estão imersos.

                     A necessidade intelectual: se satisfaz na medida em que vamos crescendo e nos nutrindo de sabedoria, desprezando paradigmas equivocados, escolhendo mentores e expandindo nossa mente com crenças verdadeiras.

                     A necessidade espiritual: todos os seres humanos nascem com um espírito que requer ser alimentado.

                      Talvez, você se pergunte: como fazê-lo? Essa necessidade se satisfaz servindo a Deus, descobrindo o propósito de nossa vida e desenvolven­do uma fé sólida que nos permita avançar e desviar de obs­táculos que venham a se apresentar. Cada um de nós nasceu com um propósito único e especial, com um sonho que só nós mesmos podemos cumprir.

Quando unia das áreas de nossa vida não alcança toda a sua capa­cidade de expressão, sentimos culpa,- ficamos vulneráveis à queixa, às demandas e à manipulação. Se dermos permissão para que a culpa cresça e ocupe cada vez mais espaço em nossas emoções, ela se converterá 11a causadora de uma depressão que saberemos onde começa, mas não onde termina.

Desde o começo da humanidade, a partir da própria criação do primei­ro homem, Adão, a culpa e a vitimização se inseriram no ser humano. A primeira culpa nasceu em Adão por ter obedecido a Eva e comido o fruto proibido. Então, por culpa, Adão começou a cobrir seu corpo:

 já não podia se mostrar nu perante seu Criador. Por culpa de Eva, diz a história, Adão caiu.

Então, onde ficou a capacidade de Adão de decidir se comia ou não aquela maçã? Foi Eva a culpada e Adão, a vítima?

Sem percebermos, o homem começou a encher o Éden com culpados e inocentes, com vítimas e algozes e se predispôs a viver e a assumir culpas alheias, transformando uma vida de livre-arbítrio em uma vida culpada, cheia de sacrifícios, ritos e frustrações desnecessárias.

O que acontece quando uma pessoa experimenta sentimentos de culpa?

Sofre privações e diz frases como estas:
 Não tenho tempo para mim.
 Gosto do que estou fazendo,  porém não vale a pena.

 Não vou conseguir, a minha   
família nunca conseguiu alcançar esse sonho.
 São ditados e emoções culpadas.

      “0 homem capaz de sorrir quando as coisas vão mal, já pensou em
                  quem jogará a culpa:.

A partir do momento em que um obstáculo bloqueia seu sonho e você afirma que não tem capacidade de levá-lo adiante, vive com culpa.

A culpa é a emoção que mais gera obstáculos no caminho dos anseios e objetivos. Ela fará com que você sinta que não é merece­dor de benefícios, que seu desejo é muito grande e, no meio de um mundo no qual cada ser humano tenta tirar vantagem e aproveitar ao máximo cada oportunidade, irá submergir-se na culpa, deixando que outros peguem o que é seu.

3. Autorreprovação
A autorreprovação é um som interno e contínuo que falará com você e tirará satisfação de cada palavra que pronunciar. Trata-se de uma voz difícil de calar, de uma voz que impede seu avanço e o distancia de seus objetivos, de uma voz demandante e queixosa à qual nunca pudemos nos adaptar, façamos o que fizermos, a menos que afirmemos nossas determinações e convicções. 

E um eco constante. Trata-se, em síntese, dessa voz ameaçadora que cada manhã, ao acordar, deposita na sua men­te o primeiro pensamento negativo do dia:

                     Como vou fazer?
                     Não será muito para mim?
      Por que tomei essa decisão?
                     Por que falei?

E uma voz que tenta viver dentro de sua cabeça e que só você pode permitir sua permanência. É uma voz que fica repetindo na sua mente, atormentando e trazendo a obsessão de um único pensamento uniforme: você não consegue, nunca será bom o suficiente para alcançar a sua meta

4. Pensamentos rígidos

Quem vive com culpa estabelece dentro de si pensamentos rígidos, normas inflexíveis e princípios impossíveis de serem alcançados cujo objetivo final é boicotar o sucesso, obrigando-se assim a viver em um fracasso contínuo.

São pensamentos que acabam fazendo com que você acredite que o objetivo fundamental da sua vida é permanecer e subsistir como puder, distraindo-o, dessa forma, do fundamental da existência: crescer, multiplicar-se e cumprir seus sonhos.

 Essa estrutura de pensamento se apegará aos erros ou fracassos por que você passou sem lembrar nenhum obstáculo ou circunstância difícil que superou no passado.

Acontece com todos: sem perceber, nos submetemos a mandatos, vozes internas e externas que nos colocam em um lugar no qual vemos qual é a melhor posição, a de vítima ou a de culpado.

 Os outros se trans­formam em responsáveis por nosso destino e assim deixamos de nos responsabilizar pelos nossos próprios objetivos.

 Dessa forma, obtemos o beneficio secundário de depositar no outro toda a culpa de nossos desacertos e infelicidades. Isso faz com que nós, pobres seres humanos errantes e carentes de valor e domínio próprio, sejamos incapazes de decidir o nosso hoje e o nosso amanhã. 

Acabamos nos aferrando a dita­dos e vozes:
                     Meus pais falaram durante anos que não puderam estudar porque me tiveram.

                     Meus pais diziam: “não deixe comida no prato, pense que há crianças na África morrendo de fome.”
                     Sinto culpa por ter sido abusada sexualmente.

.  Sinto-me culpado pela separação dos meus pais.
                     Sempre destacavam meus erros e, por isso, sentia-me culpado o tempo todo.

                     A vida toda tive um pai ausente e fui obrigado a cuidar dos meus irmãos, porém não soube como fazer isso; sinto culpa pela situação atual deles.

                     Todas essas são maneiras sutis de transmitir as culpas que impediram que seguíssemos em direção à busca da felicidade e do bem-estar que merecemos.

 São culpas alheias, geradoras de insatisfações contí­nuas. São culpas que se alimentam de mandatos externos e sociais; de emoções internas não resolvidas, que continuam tendo poder e valor sobre nossa vida.

                     Há pessoas que foram criadas em famílias que as responsabilizaram pela separação dos pais; pela perda do emprego da mãe, que em um momento decidiu ficar em casa para cuidar delas; ou pelas frustrações profissionais dos seus tutores. E, assim, poderiamos continuar enunciando os mandatos que cada família se encarregou de transmitir a tantas pessoas.

         São crenças culturais que jamais lhe permitiram alcançar nem desfrutar absolutamente de nada. São as exigências que demandavam que você desse mais, sempre um pouco mais, e, claro, como não conseguiu alcançar esse parâmetro de perfeição, acabou no lugar de vítima, assumindo culpas que não lhe correspondiam.

                     Neste ponto é necessário parar um momento. O que decidimos ouvir e aceitar como nosso é o que nos deixa doentes e nos freia.
                     Leve em consideração que, com o que aceitamos, anulamos, adiamos ou geramos o nosso sucesso.

                     Quem domina o controle remoto de suas emoções e pensamen­tos? Quem decide o que pensar, o que sentir?

                     Só você. Dependerá de você, de sua decisão de se colocar no papel de vítima ou de poder sobre sua própria vida.

              As pessoas costumam dizer:
                     O dia me deixou mal.
                     Meu chefe me tirou do sério.

                      Você acabou com o meu dia.
                    Hoje você me saturou.

                     Se ouve essas frases, é porque colocou nos outros o poder que tem sobre suas próprias emoções-, E dessa forma que os outros acabam controlando como você vai se sentir ou o que vai fazer.

Aceitando esse tratamento, qualquer um poderá dizer o que você deve ou não fazer; os outros poderão manipulá-lo e machucá-lo com a sua permissão. Sim, com a permissão que você lhes deu ao ceder o lugar de controle e poder sobre sua vida.

Não fomos criados para viver de esmolas nem privados de afetos. Ninguém tem o direito de castrar os nossos sonhos mais profundos, tampouco de assegurar o que nos convém ou não. A felicidade e o sucesso, a infelicidade e o fracasso serão o resultado de suas próprias decisões.

Tudo o que tenha deixado de lado para se moldar aos outros pode ser recuperado se você assim quiser e decidir não adiar mais o seu desejo.

 Muitas vezes não somos felizes porque estamos ocupados tentando agradar aos outros e assumindo responsabilidades erradas que pertencem a terceiros.

 Consumimos todo nosso tempo equivocadamente e, quando queremos saber onde foram parar todos esses anos de nossa vida, quando precisamos apontar o que fizemos, percebemos que gastamos mal o tempo de que necessitávamos para nos ocupar do que era prioritário e importante: nós mesmos.

Desperdiçamos mais horas tentando nos moldar e agradar aos outros do que cuidando de nossa própria vida.

E, nessa voragem de sermos aceitos, esquecemo-nos de que primeiro precisamos respeitar a nós mesmos e nos aprovar para sermos aceitos pelo resto.

O céu vai estar cheio de gente boa, mas de quantos homens justos e de sucesso que cumpriram com seu objetivo? De quantos homens que, a partir de suas conquistas, souberam se converter em mentores de outros?

Se você se aferrar a seu propósito conseguirá fazer o que nunca fez, e, então, todo fracasso ou erro será transformado em compreensão e progresso. 
                    
Aceitando esse tratamento, qualquer um poderá dizer o que você deve ou não fazer; os outros poderão manipulá-lo e machucá-lo com a sua permissão. Sim, com a permissão que você lhes deu ao ceder o lugar de controle e poder sobre sua vida.

Não fomos criados para viver de esmolas nem privados de afetos. Ninguém tem o direito de castrar os nossos sonhos mais profundos, tampouco de assegurar o que nos convém ou não.

 A felicidade e o sucesso, a infelicidade e o fracasso serão o resultado de suas próprias decisões.

Tudo o que tenha deixado de lado para se moldar aos outros pode ser recuperado se você assim quiser e decidir não adiar mais o seu desejo. Muitas vezes não somos felizes porque estamos ocupados tentando agradar aos outros e assumindo responsabilidades erradas que pertencem a terceiros.

 Consumimos todo nosso tempo equivocada¬mente e, quando queremos saber onde foram parar todos esses anos de nossa vida, quando precisamos apontar o que fizemos, percebemos que gastamos mal o tempo de que necessitávamos para nos ocupar do que era prioritário e importante: nós mesmos.

Desperdiçamos mais horas tentando nos moldar e agradar aos outros do que cuidando de nossa própria vida.

E, nessa voragem de sermos aceitos, esquecemo-nos de que primeiro precisamos respeitar a nós mesmos e nos aprovar para sermos aceitos pelo resto.

O céu vai estar cheio de gente boa, mas de quantos homens justos e de sucesso que cumpriram com seu objetivo? De quantos homens que, a partir de suas conquistas, souberam se converter em mentores de outros?

Se você se aferrar a seu propósito conseguirá fazer o que nunca fez, e, então, todo fracasso ou erro será transformado em compreensão e progresso.

Primeira parte - 

Pesquisado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta  Transpessoal
Este texto está livre para divulgação desde que seja citada a fonte:


Repassando à Chama  Trina da Purificação e da Liberação,  que
abre nossos caminhos e nos leva para frente.
se puder  repasse...
Agora


Coloque a mão no seu coração e sinta o fogo do amor Divino da sua  Alma no seu coração.
Libera! Libera! Libera!
Esto livre para ser feliz! 
eu sou Luz!
Que seu coração ascenda a  Chama  da liberação e  do dharma;
Amem!

Meus blogs


! Eu estou no G+ : Dharmadhannya
Comunidade do G+: Dharmadhannya Luz e União
https://plus.google.com/communities/111702837947313549512

Este espaço está protegido pelos anjos e por Hermes
Estou neste momento me unindo com o Poder  e a Força da Unidade,
com o poder de todos os anjos, querubins, Serafins, Elohim.

Melchizedek, Sandalfon, Metraton,
Gabriel, Rafael, Haniel, Miguel, Camael, Tsadkiel,
Raziel, Uriel,  Samuel.

Os anjos seguem na frente abrindo meus caminhos
e me protegendo Com a Justiça Divina. Amém

Copyright © Dharmadhannya - 2011 - Todos os Direitos Reservados – Autorizamos a reprodução do conteúdo desta página em outras páginas da web, para fins de estudo, exclusivamente.

 Porém, comunicamos que as nossas obras estão protegidas pela lei dos direitos autorais, o que nos reserva o direito de exigir a indicação dos nomes dos autores e a  fonte das obras utilizadas em estudos.
Direitos Autorais -  Algumas imagens neste Blog foram obtidas no Google Imagens ,alguns sites e de meus arquivos.

 A publicação das mesmas não têm fins lucrativos e é de boa-fé, caso se sinta ofendido em seu direito autoral, favor entrar em contato para exclusão das imagens.

AVISO: De acordo com a legislação vigente, o conteúdo deste blog não substitui a apropriada assistência médica , legal, financeira ou psicológica. De modo que, aceitar o conteúdo do mesmo estará sujeito a sua própria interpretação e uso. Os artigos aqui publicados estão escritos para estudiosos do assunto.




Nenhum comentário:

Postar um comentário