Gostei muito deste texto, e gosto muito de estudar a simbologia da Luz.
Para mim a luz é a Graça de Deus - consciência ativa da Inteligencia Divina que move o mundo e que desperta em mim a consciência da Divina Presença - a centelha de luz do corpo de Deus ou Logos.
Dharmadhannya
A iluminação do Eu Superior
O ENIGMA DA ORIGEM DA LUZ
Huyghens e Newton
elaboraram a teoria das ondas luminosas transmitidas pela incandescência do
sol, das demais estrelas e das chamas.
As radiações das fontes de luz foram
objeto de inúmeros tratados científicos. A natureza da luz sempre manteve os
estudiosos imersos na perplexidade. Einstein, Maxwell e Louis de Broglie
consagraram obras eruditas ao estudo da propriedade ondulatória ou, ao
contrário, da linha reta do fenômeno da propagação, assim como ao estudo da
formação da claridade luminosa molecular e material.
Observou-se justamente
que “os objetos que nos cercam só são visíveis porque refletem a luz”. Esta luz
se propaga por ondas. A sua irradiação é eletromagnética e energética. Bohr
estabeleceu que a luz deve sua geração à matéria; a combustão a produz e a
emite.
A luz é um “elemento constitutivo do Universo”. Os físicos têm
constantemente investigado seus desdobramentos no cosmos: do Sol à eletricidade
e ao laser, e do infravermelho ao ultravioleta, eles repetiram suas
experiências, anotaram suas observações em ótica, a irradiação luminosa no
espaço e no vácuo.
Observaram que sua cor branca comporta a reunião de todas as
cores que o prisma decompõe. Newton comprovou isso.
As fontes luminosas, de
origem térmica, atômica, gasosa ou incandescente, são conhecidas ou ao menos
explicadas. “Matéria e luz estão ambas em contínua interação”, como diz Pierre
Rousseau.
O aquecimento produz a iluminação. De Euclides a Goethe, muitos foram
os que perscrutaram o seu mistério, no qual alguns não hesitaram em ver um “magismo”!
Sendo a velocidade do raio solar de 300.000 km/s, como medir a sua densidade?
Em resumo, escolhamos
uma definição, tão clara quanto possível, ou seja, a dos cientistas: “Luz, é
onda eletromagnética, cuja parte visível tem comprimento de onda que varia
entre 0,4 e 0,7 micron. Propaga-se no vácuo a aproximadamente 300.000km/s”.
“Segundo o seu comprimento de onda, ou segundo a mistura de seus comprimentos
de onda, a sua impressão colorida é variável. A mistura de todos os
comprimentos de onda nos dá a impressão de branco. A Luz obedece às leis da
difração, da difusão, da reflexão, da refração e da polarização.
O físico Maxwell
elaborou a teoria eletromagnética da propagação da luz, renovando a antiga
teoria da vibração do éter. Certos estudiosos reúnem o calor, a luz e a
eletricidade.
É o caso de Louis Lucas, em sua Médicine Nouvelle, que declara
serem estas as “três fazes gerais do movimento”, cujas nuances são infinitas.
Papus retoma essa afirmativa no seu Trate Méthodique de Science Occulte. Segundo
Pierre Rousseau, “a luz visível é apenas uma fração ínfima do domínio das
radiações eletromagnéticas, que são vibrações transversais de forma senoidal,
de um duplo campo elétrico e magnético.
Está hoje provado que a luz segue a
curvatura do espaço.
O preto, o branco e as
cores frequentam o nosso destino. A vida, a Natureza e o Cosmos só se expandem
pela Luz.
A ADORAÇÃO DO SOL-LUZ
Este foi um dos
primeiros sentimentos místicos dos homens. A religião nasceu disso.
Inicialmente, os mais inspirados, depois os sacerdotes, todos eles imbuídos da
tradição edênica, evocaram Adão ao nascer do Sol e o fim do mundo no pôr do
Sol.
A Luz ilumina o mundo. A Luz é Deus. As peregrinações existiram em
abundância no momento dos solstícios e dos equinócios. São imperecíveis, sob
este ponto de vista, os deuses-sóis da Pérsia e do Egito.
Em Roma, o poeta
Lucrécio assim saudava o Sol: “ O sol etéreo, essa rica fonte de fluido
luminoso, banha o céu de um brilho sempre fresco, sem parar de substituir a Luz
pela Luz…
Os objetos precisam de uma Luz sempre nova e cada jato luminoso que
se dissipa tão logo nasce, e nada se poderia perceber à Luz do Sol se essa
claridade cessasse de se renovar pela sua própria fonte”.
Graças a essa
incessante energia luminosa que recebemos do Sol, a Terra se aquece e emite
radiação de calor no espaço. Nas cerimônias de iniciação dos Mistérios de
Eleusis, o profano era levado a caminhar por lugares tenebrosos e inquietantes,
que o deixavam com medo e inseguro.
Pouco a pouco as trevas se dissipavam, e o
candidato passava a ver uma claridade, que finalmente se convertia em luz
intensa. No Rito de Iniciação de Osíris, no Egito, os profanos eram arrastados
pelas salas da Grande Pirâmide, em plena escuridão.
Em seguida, os candidatos
eram levados a um tribunal no qual viam a representação da morte, e passavam
pelas provas simbólicas da purificação. Tudo terminava em lugares banhados de
Sol, após o que, pelas palavras misteriosas, eram comunicados aos neófitos os
segredos do Além ou Amenti.
Nos Mistérios de
Dionísio, Orfeu dizia aos recém-iniciados: “Vinde beber a Luz do Templo, oh vós
que saístes da noite. O Sol que evoco sobre vossas almas não é o Sol dos
mortais, é a Luz pura, o grande Sol dos iniciados”.
O culto do Sol teve o
seu período áureo no reinado do faraó Amenophis IV, também chamado Akhen-Aton.
Ele foi o primeiro ser humano a instituir um culto monoteísta.
Os egípcios
acreditavam que a Luz iniciática trazia a salvação do homem. Por isso, mandavam
costurar no sudário dos mortos um amuleto simbolizando o Sol. Aton era o deus
solar adorado ao tempo do faraó Amenófis ou Akhenaton.
O OURO-LUZ
Os egípcios
reverenciavam a qualidade solar do ouro. Daí a cor amarela ser primordial em
seus ritos funerários. A tradição grega já via no ouro um aspecto do Sol, com
as suas virtudes da fecundidade. O deus Apolo tinha cabelos de ouro.
O Velo de
Ouro dos Argonautas conferia a quem o tivesse o poder temporal e o poder
espiritual. Na Índia, reverencia-se também o ouro por ter o brilho da Luz. Os
ícones de Buda são dourados, bem como o são os ícones bizantinos, por serem o
reflexo da Luz Celeste.
Para os alquimistas, Nicolas Flamel entre eles, a
transmutação do chumbo em ouro nada mais é do que a transformação do homem por
Deus. Esse é o objetivo da alquimia espiritual.
O Sol é representado
pela cor do ouro. E o ouro frequenta intensamente a discrição do Apocalipse.
Jesus mediu a Jerusalém eterna com uma régua de ouro, ao passo que a cidade é
toda de ouro puro.
Segundo J.P. Bayard, “Essa régua de ouro é o símbolo da
justiça e do esplendor, da sabedoria e da verdade”. Mas o que devemos lembrar é
que o ouro simboliza a divina claridade da pureza e da Luz”.
A LUZ PELO FOGO
Gerador de luz, o fogo,
purificador e iluminador, segundo Paul Diel, projeta suas chamas para o céu e
“representa o impulso para a espiritualização”.
Ele é o símbolo da regeneração,
mais que da morte, e o aniquilamento pela combustão. Como o Sol pelos seus
raios, o fogo, pelas suas chamas, simboliza a ação fecundante, purificadora e
iluminadora.
O fogo, criador da Luz,
terá os seus prolongamentos no rito de incineração, nas fogueiras da Idade
Média, nos fogos de São João, e em todas as ações que tenham a intenção da
purificação.
Assim, o fogo é a menos imperfeita imagem de Deus, a menos
imperfeita das suas representações, e que existe em abundância na simbólica
teológica.
Na Índia, os grandes
determinantes da Luz, que são o fogo, o raio e o Sol, têm lugar de destaque e
fundamental. Agni, Indra, Sürya, são os intermediários celestes do Fogo.
O Fogo
ritual simboliza as paixões, os espírito e o conhecimento intuitivo. Os
taoístas se lançam na fogueira para se libertar dos erros humanos e unirem-se
ao Eterno; o sacerdote lhes garante que o fogo não queima o santo.
Este Fogo
sacrificial do hinduísmo é sagrado. Nas religiões judaica e cristã, numerosos
são os círios, os castiçais, as lamparinas, as velas das procissões, dos
templos, dos pedidos ou dos pagamentos de promessas.
Desde a alta
antiguidade os templos são orientados para o Oriente, para receber a primeira
luz solar. O Oriente é o símbolo da Luz incriada.
OS TEMPOS BÍBLICOS E O VERBO
O livro do Gênesis diz:
Iahweh criou a Luz pelo Verbo. Iahweh disse: “Haja luz”.
“E viu Deus que a luz
era boa; e fez a separação entre a luz e as trevas”.
Iahweh disse ainda: “Que
haja luzeiros no firmamento dos céus para alumiar a Terra”. E Ele criou o Sol
“o grande luzeiro”, para presidir o dia; e a Lua, para presidir a noite; e as
estrelas do firmamento para brilhar no céu.
A criação da Luz
determina o início do tempo. A Luz original não é a do Sol. Os astros são
apenas luzeiros; a Luz de Iahweh é universal, é a desejada pelo Criador.
Os
salmistas, os profetas, os Reis, todos cantaram a Luz divina, que determina o
Conhecimento. No Salmo CXIX, Davi assim se expressa:
“Tua palavra é uma
lâmpada para iluminar os meus pés, uma Luz para brilhar sobre o meu caminho”.
Em Provérbios, VI:23, lemos: “O mandamento divino é uma Lâmpada, a Thorah é
Luz”.
O salmista diz ainda que “Iahweh se veste de Luz como de um manto (Sl., CIV:3)”. Os comentaristas rabínicos do pensamento judaico explicam a existência de uma “Luz escondida”.
Existe uma Luz do espírito, criada e separada do
Criador. Encontramo-la na Thorah. O Rabi Simeão via cinco Luzes desde a origem
dos tempos:
– Elohim diz: “que
seja a Luz! E foi o Gênesis”
– E foi a Luz = Livro do Êxodo.
– Elohim viu a Luz = Livro do Levítico.
– E foi a Luz = Livro do Êxodo.
– Elohim viu a Luz = Livro do Levítico.
– Elohim separou a Luz = Livro dos Números.
– Elohim invocou a Luz = Livro do Deuteronômio.
Homem de Luz, Moisés
extasiou-se diante da sarça ardente. A descer do Monte Sinai, ele resplandecia
de luz.
A Thorah contém a Luz divina. O estudo das Sephiroth provará que “ a
Luz é essencialmente Amor”. A Luz do Amor.
O SOL ESPIRITUAL
Segundo René Guénon, “A
irradiação do Sol espiritual é o verdadeiro coração do mundo”. Claude
San-Martin dizia que a Luz do verdadeiro Sol deve ser recebida sem refração,
isto é, sem nenhum intermediário que a deforme, mas sim por intuição direta.
Esta é a Iluminação Iniciática. Jacoh Boehme dizia que a Luz contém a
Revelação, pois “na Luz há um Deus misericordioso e bom e, na força da Luz, Ele
se chama Deus”.
A China e a Índia
assimilam no Budismo a Luz e o Conhecimento. Para o Islã, Em-Nur (a Luz)
corresponde a Em-Rhu (o espírito). O Evangelho o Alcorão, os textos taoístas e
budistas garantem que a Luz sucede às trevas, dualidade universal do Yang e do
Yin.
O próprio Cristo dotou-se de apelativos simbólicos, tais como: “Sol de
Justiça, Grande Luz, Luz do Mundo”. A data estabelecida para o seu nascimento,
25 de dezembro, na Roma pagã, era a festa do Sol renascente, ou Solis Invictus.
A LUZ DA ÁRVORE DA VIDA
A LUZ DA ÁRVORE DA VIDA
No centro do paraíso
viam-se a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Essa antiga lenda babilônica
veio da antiga Mesopotâmia e foi atribuída à Epopéia de Gilgamesh.
Uma outra árvore era
venerada pelos antigos: o carvalho, que recebia o raio, a arma e o símbolo da
Luz e do Fogo de Deus.
Todas as mitologias consagram o lugar onde caía o raio.
O carvalho de Zeus em Dodona, de Júpiter em Roma, o carvalho de Perun entre os
eslavos.
A sarça ardente do Êxodo é uma manifestação de Iahweh a Moisés que,
espantado, lhe perguntou: “Qual é o Seu Nome”? E Iahweh lhe respondeu: Eheieh
Asher Eheieh! Traduzido por “Eu Sou Aquele que Sou”. Melhor traduzido seria:
“Eu sou a Luz que É”.
Também o Alcorão exalta
“a Árvore bendita”. A mesma imagem, a da Árvore da Vida, é encontrada na
Cabala; dela emana “o orvalho de Luz”.
Para René Guénon, essa Árvore é a
oliveira, cujo óleo é utilizado na Luz da lamparina, Luz que vem de Alá “e que
é o próprio Alá”. Assim, a Árvore que dá a Luz é a própria Árvore da Luz.
Na
Índia, os Upanishads apresentam a Árvore da Vida como o próprio Brahma. O
Alcorão afirma que há nisso “Luz sobre a Luz”.
O mesmo Alcorão, na surata XXIV,
que tem por título A Luz, demonstra em 64 versículos, que “Deus é o iluminador
do Sol, da Lua dos astros, das criaturas celestes e terrestres e de tudo o que
existe.
Eis algumas das frases desta surata: “Deus é a Luz dos céus e da
terra”; “Deus guia para a Sua Luz quem Lhe apraz, e fala aos homens com
alegorias”.
AS LUZES DA IDADE MÉDIA
Todas as soberbas
catedrais góticas da Europa, construídas pelos maçons operativos, são
luminosas. Iluminados eram também os seus construtores. Elas representam um
autêntico hino à Luz.
Nestas catedrais, os vitrais projetam raios de diversas
cores: à tarde, “as rosáceas iluminam os templos com os últimos raios do Sol
poente”.
Estas rosáceas
proporcionam às catedrais uma Luz feérica, digna da divindade, sob o signo da
beleza da rosa.
A Iluminação ao nascer do Sol inspirou os construtores a
orientar estes templos para o Sol levante, assim como sobre o altar mor, o
oficiante se voltava simbolicamente para Jerusalém. Deus é Luz, proclamou João.
A Catedral, sua morada, resplandece com esta Luz.
ANÁLISE, FILOSOFIA E PSICANÁLISE DA LUZ E DA ILUMINAÇÃO
ANÁLISE, FILOSOFIA E PSICANÁLISE DA LUZ E DA ILUMINAÇÃO
Mais do que uma
analogia, a semelhança do fenômeno físico da irradiação da Luz e do repentino
afluxo psíquico dos eflúvios dos abrasamentos mentais, como os de Santa Tereza
D’Ávila, são motivo de permanente pesquisa sobre a motivação desse duplo fato
enigmático – tanto um quanto o outro – sobre a sua fonte e sobre a sua
natureza.
A Iluminação, que é o resultado dessa Luz do Espírito, resplandece
como um sol que transfigura o sujeito sensibilizado, inconsciente, mas que tem
o seu Conhecimento. Um sonho acordado. Uma exaltação que assombra os
psicanalistas, tanto ela desconcerta a análise.
Esta transformação do
ser procede, como na natureza, de três estágios: a penumbra e a noite fecham os
olhos; o nascer do dia faz descobrir e discernir a matéria, o movimento, o
acontecimento;
depois, o banho de sol que amplifica, doura, transpõe tudo
através do seu brilho, e cria no homem um deslumbramento.
Da mesma forma, o
espírito confuso, lerdo, e até incompreensivo, desperta com certos agentes,
move-se e progride, torna-se mais leve, raciocina, vê mais claro; ele sai da
noite para chegar a clarões de inteligência;
enfim, ele se irradia, se
magnífica, se sublima. “Ciência! Clarões fulgurantes!”, exclamava René
Descartes.
“Possessão dos mundos interestelares!”, exclamava Goethe, que ao
morrer, pedia: Luz, mais Luz. Se os olhos do corpo sabem distinguir os objetos,
os olhos do Espírito redobram as suas faculdades;
a dupla visão magnifica o
sujeito; muitas vezes, ele acreditará estar vendo, não pelo sentido visual, mas
pela inflamação exaltante de sua visão interior.
O ser humano, exaltado
pela Luz, elevado, transportado, como em estado de levitação, dirige-se para
uma transcendência que será mística, metafísica ou artística.
Um outro fato a
observar é a propensão natural do homem para procurar a Luz. No século XVIII, a
Luz foi um fogo do espírito que conjugava ao mesmo tempo um fervor intelectual,
que descobre nos caminhos cartesianos o gozo do raciocínio livre, os imensos
horizontes da ciência, das novas possibilidades humanas, devidas a uma evolução
e a uma revolução morais, em que tudo se tornava possível;
e, também, ao mesmo
tempo, com esse fogo de artifício do espírito, aparecem um fervor e um refúgio
nas fraternidades iniciáticas iluminativas, cujos maravilhosos segredos da
Gnose os rosa-cruzes e os maçons detinham nos seus Rituais.
Esse foi o século
das Luzes. O Conhecimento intuitivo, tradicional, pela Luz dos Rituais.
Não somente o pensador
que medita atingirá alturas insuspeitáveis de espírito, não só a alma mística
alçará vôo, mas também o eleito aniquilará totalmente a própria vontade para se
submeter a um imperativo mais elevado.
O sacrifício dos Iluminados pelo fogo é
um rito admitido e encorajado por Buda. Essa imolação voluntária no paroxismo
do transporte metafísico marca a ascese voluntária ao além, pela recusa da
vida, pela aceitação do martírio e pela entrada na morte física.
Esse é o prodígio da
transubstanciação, que a Luz visível, conjugada na Luz invisível, opera para
grande felicidade do sujeito, aniquilado no seu êxtase espiritual.
Deste modo, pode-se
esquematizar o fenômeno da Luz: no primeiro plano, a aquisição de clarões
espirituais, um enriquecimento do Eu Superior, um embelezamento pela
libertação, pela elevação do Espírito.
As sociedades iniciáticas conhecem o seu
desenvolvimento nos seus Altos Graus. Acesso à Gnose, através da Estrela
Flamejante.
Para o místico, esta é a ascensão, o sentimento da noção de imanência, da sublimação divina. Iluminação será, assim, chegar face a face com a divindade.
Para o místico, esta é a ascensão, o sentimento da noção de imanência, da sublimação divina. Iluminação será, assim, chegar face a face com a divindade.
Por outro lado, mesmo
nas sociedades iniciáticas, exclamava Oswald Wirth, ignora-se a Luz e perde-se
o sentido iluminativo dos mistérios tradicionais! É o que se pode chamar de
recusa da Luz.
Mas, o universo que se descobre pelo encontro com a Luz opõe-se
e transcende o universo do mundo profano.
Esta é a Luz, esta é a
Iluminação que todo o Maçom deve buscar na ingente caminhada até à sua
integração total com Deus, o Grande Arquiteto do Universo.
ANTÓNIO ROCHA FADISTA
M.’.I.’., Loja Cayrú 762 GOERJ / GOB – Brasil
M.’.I.’., Loja Cayrú 762 GOERJ / GOB – Brasil
Neófito da Luz do site akhen777.wordpress.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário