Este texto nos fala da união do grupo, da harmonia da Mente Mestra.
As crianças educadas para a convivência em grupo desde pequena, se adaptam
em qualquer ambiente. Os pais deveriam acompanhar a educação da criança na
escola e procurar saber se a criança se
adaptou à instituição, ao método, à disciplina, aos horários, rotina
escolar e aos trabalho de grupo.
Será que os pais são permissivos demais? Rígidos demais? - Como é o
relacionamento da criança com os colegas
e com a professora?
A criança emocionalmente instável poderá ser um adulto sem condições de
trabalhar em equipe.
Crianças sem limites, não se adaptam aos grupos, às instituições.
Crianças criadas com muita rigidez são tímidas,
e medrosas, ou são violentas.
“É importante que todos os envolvidos na inclusão (escola,
família, professores, terapeutas e mediadores) trabalhem em sinergia, em
harmonia a fim de suprir a necessidade educativa daquela criança, favorecendo a
conquista dos objetivos traçados por toda equipe”.
A mente mestra é o
princípio que lhe possibilitará utilizar; em perfeita harmonia, a educação, a
experiência, a influência e até o capital de outras pessoas para a realização
de seu propósito definido.
A Mente Mestra
SUCESSO É 0
DESENVOLVIMENTO DO PODER E DA FORÇA pessoal necessários para realizar nosso
objetivo sem interferir nos direitos dos outros. Como já vimos, poder e sucesso
andam juntos.
Quem deseja
alcançar sucesso em qualquer empreendimento precisa, necessariamente,
desenvolver alguma forma de poder pessoal.
O poder emana do
esforço organizado. Este texto é mostra como organizar conhecimento, energia,
talento e faculdades mentais a fim de que se transformem em poder.
“A mais elevada forma de poder humano”: a
mente mestra. Ela é o princípio que nos possibilita criar o poder coletivo em
torno de nosso propósito. A mente mestra, hoje, é um conceito comum em grandes
empresas, podendo ser percebida em inúmeros sucessos empresariais modernos.
1. MENTE MESTRA É A
COORDENAÇÃO DE CONHECIMENTO E ESFORÇO ENTRE DUAS OU MAIS PESSOAS, EM UM
ESPÍRITO DE PROFUNDA HARMONIA, COM A FINALIDADE DE ATINGIR UM PROPÓSITO
DEFINIDO.
Em 1905, Napoleon Hill
teve a oportunidade de entrevistar Andrew Carnegie. Na época, Carnegie já era
um dos maiores empresários americanos e um dos homens mais ricos do mundo. Hill
era um jo- vem repórter de 23 anos. Ele começou a entrevista querendo saber a
qual fator Carnegie. atribuía seu tremendo sucesso.
—
Meu caro
amigo, antes de responder à sua pergunta, gostaria de saber ò que você quer
dizer com a palavra sucesso — respondeu Carnegie.
Hill, um tanto
surpreso e atrapalhado com a pergunta, demorou a responder. Percebendo essa
indecisão, Carnegie continuou:
—
Por
sucesso, certamente você se refere à minha riqueza, não é?
Hill concordou.
—
O dinheiro
é o termo pelo qual a maioria de nós costuma medir o êxito alcançado — respondeu
o repórter, ainda meio inseguro.
—
—
Muito bem.
Se deseja saber como adquiri minha fortuna, se é a isso que chama de “sucesso”,
responderei à sua pergunta dizendo que na nossa empresa temos uma “mente
mestra”. Ela é composta de mais de vinte pessoas, todas membros da minha
equipe.
—
Essa mente mestra é formada por diretores,
gerentes, contadores, químicos e outros indivíduos especializados. Ninguém,
entre as pessoas que compõem o grupo, possui, em particular, essa mente a que
acabo de me referir.
—
No entanto, a soma da mente de todas essas
pessoas, coordenada em um espírito de cooperação harmoniosa, constitui a força
que resultou no acúmulo da minha fortuna, bem como na fortuna pessoal de cada
membro que integra minha equipe.
O princípio da mente
mestra nos leva ao segundo passo em direção ao triunfo. Primeiro, Hill nos
instiga a criar um propósito definido para nossa vida. Depois, ele nos ensina
a criar poder pessoal, por meio do esforço organizado, em torno desse
propósito.
Neste
texto revela como obter o apoio de outras pessoas criando um
extraordinário poder coletivo pelo princípio da sinergia, que ele chama de princípio
da mente mestra.
Ninguém é capaz de
projetar sua influência no mundo sem a cooperação amistosa de outras pessoas.
Assim como ninguém pode passar pela vida, ser feliz e bem-sucedido sem o hábito
de cultivar amigos.
Walt Disney assim
explicou esse princípio: você pode sonhar, criar, desenhar e construir o lugar
mais maravilhoso do mundo, mas é preciso pessoas para transformar seu sonho em
realidade.
Por maior que seja seu
potencial, a pessoa que se fecha na própria concha, com o passar do tempo,
torna-se irrecuperavelmente introvertida. E, em breve, ela se tornará egoísta
e, por consequência, estreita na sua visão de mundo.
2. UM GRUPO DE MENTES
COORDENADAS EM ESPÍRITO DE ABSOLUTA HARMONIA PRODUZ MAIS ENERGIA DE PENSAMENTO
DO QUE UMA SÓ .
No nível interpessoal,
a mente mestra pode ser aplicada à sua família, aos seus empregados ou mesmo à
sua comunidade. Um time de futebol é um exemplo do poder que pode ser atingido
por meio da coordenação harmoniosa de esforço./ Grandes indústrias e redes de
lojas também são resultado da aplicação desse princípio./
A mente mestra,
portanto, não é um princípio que necessariamente precisa ser aplicado em
grande escala. E um meio pelo qual qualquer pessoa, de qualquer nível, pode
atingir seus fins desejados.
Ele pode ser útil à pessoa mais humilde, que
pode se beneficiar formando uma aliança harmoniosa com qualquer outra pessoa,
como é indispensável no caso de grandes corporações com milhares de
funcionários....
A mais antiga,
profunda e talvez a mais benéfica forma de aplicação do princípio da mente
mestra é a família, ou mesmo o casal. Os benefícios de uma aliança como essa
não trazem apenas gozo e felicidade para o marido e a esposa mas também
abençoam profundamente seus filhos com um caráter firme, fornecendo-lhes as
bases para uma vida bem-sucedida.
A primeira aplicação
do princípio da sinergia deve ser sempre no nível pessoal, por meio da harmonia
dos quatro elementos que constituem a natureza humana; o segundo deve ser a
família; e só então ele deve ser aplicado aos negócios. Afinal, não há sucesso
profissional que compense o fracasso pessoal ou familiar.
Conta-se que, há
muitos anos, um lavrador tinha sete filhos que viviam brigando entre si. Certo
dia, reuniu todos os filhos e disse que queria lhes mostrar o que a falta de
cooperação entre eles representava.
Ele juntou sete varas de madeira e as amarrou
em um único feixe, e o estendeu para cada um dos filhos, pedindo que o
quebrassem. Todos tentaram, mas ninguém conseguiu.
Em seguida, o lavrador
tomou o feixe, cortou as amarras e o separou, estendendo uma vara para cada
filho, pedindo que a quebrassem. Todos, com extrema facilidade, quebraram as
varas no meio. O homem então se voltou para os filhos e disse:
— Quando vocês
trabalham juntos, em um espírito de harmonia, são como o feixe de varas:
ninguém conseguirá vencê-los. Mas se continuarem insistindo em competir entre
si, cada um por si, qualquer um poderá derrotá-los facilmente.
A lição contida nessa
história nos mostra que o todo sempre é maior que a soma de suas partes. Essa é
a essência do princípio da mente mestra. E isso implica que dois mais dois, em
uma mente mestra, não é igual a quatro, mas igual a 12, quarenta, cem ou mil,
dependendo do poder pessoal e do grau de sinergia envolvido.
Essa sinergia, porém,
só será eficaz quando houver autêntica confiança pessoal e interpessoal na
equipe. Tal princípio deve ser obedecido nos dois níveis: primeiro no pessoal
e, somente depois, no coletivo.
Por quê?
Porque a evolução de nosso sucesso sempre ocorre
em uma sequência composta de três níveis: dependência, independência e
interdependência.
Vamos retornar ao
exemplo anterior para entender isso melhor. Suponha, mais uma vez, que você
seja o menino que sonha em se tornar o novo guitarrista do Guns N’
Roses. Lembre-se: você tem 15 anos, acabou de ganhar uma guitarra, mas ainda
não sabe tocar. Em que estágio está?
Para realizai seu sonho, você depende de
várias coisas que lhe deem poder pessoal. Entre elas, aprender a tocar
guitarra. Por isso, você ainda está no nível de dependência. A medida que aprende
a tocar, vai criando poder pessoal.
Esse poder pessoal vai movê-lo lentamente do
nível de dependência para o nível de independência. E só depois de atingir o
estágio de independência é que poderá se juntar aos demais membros do grupo, em
que cada um é independente, mas, para compor o grupo, os membros dependem uns
dos outros, o que configura um estágio de interdependência.
O que aconteceria se
você, ainda no estágio de dependência, decidisse se mover para o último, o da
interdependência? Seria frustrante para todo o grupo, não seria?
Mas é isso que vemos
acontecer por aí. Muitas pessoas ainda no estágio de dependência querem desenvolver
projetos interdependentes. Esse é o caminho mais rápido, fácil e garantido rumo
ao fracasso!
3. O TRIUNFO É O DESENVOLVIMENTO
DO PODER COM O QUAL SE OBTÉM TUDO O QUE SE DESEJA NA VIDA SEM INTERFERIR NOS
DIREITOS DOS OUTROS.
Vimos que o poder
pessoal se origina da concentração de energia, conhecimento e esforço singular
em torno de um propósito definido. O poder coletivo resulta da capacidade que
temos de ... influenciar
outras pessoas a contribuir livremente para a realização de nosso propósito.
Você ainda se lembra
dos fatores responsáveis pelo sucesso de Henry
Ford. Vimos que, primeiro, ele definiu um propósito e, depois, mobilizou
harmoniosamente um grupo de pessoas em torno de um objetivo comum.
O grupo de pessoas ao redor de Ford constituía
uma mente mestra. Ela era tão bem organizada, coordenada e poderosa que poderia
ter trazido sucesso para Ford em qualquer negócio em que ele tivesse se
envolvido.
Poder é/a forma como
uma pessoa alcança sucesso em qualquer atividade. Poder, em quantidades
ilimitadas, porém, só pode ser obtido por um grupo de pessoas que possui
sabedoria suficiente para submeter os próprios interesses imediatos e
individuais aos do grupo por meio da união de suas mentes em um espírito de
perfeita colaboração.
Ninguém poderá ser
dotado do poder necessário para o
triunfo se não for capaz de harmonizar outras mentes em
torno de seu propósito.
Qual foi, por exemplo,
o segredo do sucesso de Andrew Carnegie? Certamente não houve ninguém que
conhecesse Carnegie melhor do que seu assessor direto, Charles Schwab. Schwab
afirma que Carnegie não tinha interesse em detalhes técnicos sobre ferro ou
engenharia, mas, mesmo assim, foi capaz de construir um império.
Como ele conseguiu
isso? Schwab disse que nunca antes na história existiu alguém que, sem ter uma
compreensão clara dos detalhes de seu ramo de negócio, e que dependesse tanto
do conhecimento de outras pessoas, conseguiu tanto sucesso. Em uma declaração,
Schwab descreve como ele percebia a mente mestra formada por Carnegie:
Não conheci nenhum
outro homem com a imaginação, a inteligência e o poder de compreensão de
Carnegie. Mas sua maior qualidade era o poder de inspirar outras pessoas. Essa
qualidade de atrair outras pessoas e depois incendiá-las com um desejo era sua
maior força.
Qualquer estrategista,
seja no setor de negócios, política, seja em outra profissão, reconhece o valor
do esforço organizado. Isso explica o segredo do sucesso de Andrew Carnegie:
ele aprendeu melhor do que ninguém a criar e
aplicar esse esforço organizado. Esse era seu talento natural. E esse talento o
habilitou a organizar as faculdades de sua mente e a faculdade da mente de
outras pessoas, transformando-as em um esforço organizado. Em seguida, Carnegie
coordenou esse poder na direção de um propósito definido.
4. PROCURE A
COLABORAÇÃO DE PESSOAS QUE POSSUEM O QUE LHE FALTA PARA QUE VOCÊ CONSIGA
REALIZAR SEU PROPÓSITO.
Muitas pessoas, quando
as coisas não dão certo, decidem procurar o sucesso longe de onde estão. Com
muita frequência, também, buscam sucesso em planos complicados, baseados em
uma crença na sorte ou em milagres que, segundo esperam, irão favorecê-las e
misteriosamente mudar o curso de sua história.
Mas o sucesso, como
vimos, baseia-se em dois poderes: o poder pessoal e o poder coletivo. Ambos se
originam do esforço organizado. Para obter essas duas formas de poder, o mais
importante é saber o que se quer.
Depois, é começar a construir, exatamente onde
se está, utilizando qualquer conhecimento ou circunstância que esteja à mão,
mesmo que sejam apenas pensamentos.
Proporcionalmente à fé com que uma pessoa
utiliza as ferramentas à sua disposição, outras e melhores ferramentas serão
colocadas à sua frente quando ela estiver pronta para recebê-las.
Sem o poder para
transformá-los em ação, os planos
para nada servem.
Thomas Paine foi um
dos grandes pensadores da Revolução Americana. Foi sua mente acurada que ajudou
a moldar a declaração de independência dos Estados Unidos e a convencer os
membros do comitê de independência a traduzi-la em termos reais. Ele era considerado
por muitos um homem sábio, e ao falar sobre a origem de sua sabedoria, Paine
disse:
Qualquer pessoa que
observa a mente humana, ao observar a sua, deve ter percebido que há duas
classes distintas de pensamentos: uma que é construída pela reflexão e pelo
próprio ato de pensar, e outra que salta à mente por conta própria.
Sempre tive como regra tratar com cortesia esses
visitantes voluntários, examinando-os com cuidado, e é deles que tenho
adquirido quase todo o conhecimento que possuo.
Paine defendia a ideia
de que todo conhecimento que uma pessoa adquire na escola e na universidade
cumpre um papel menor: é útil apenas para começar a estudar e a aprender por
conta própria. “Toda pessoa que pretende aprender deve ser seu próprio
professor”, ele dizia.
Para estruturar
constantemente seu poder pessoal, você deve sempre se esforçar em coletar novas
ideias de fontes distintas. A mente se torna estagnada, estreita e fechada a
menos que esteja em constante busca de novas ideias.
Todos precisam entrar
em contato com novos ambientes de tempos em tempos. Da mesma forma que
ficaríamos debilitados se consumíssemos o mesmo alimento todos os dias; a
estreiteza de visão e a experiência prática tolhem nosso potencial, levando-nos
a uma rotina de mediocridade.
A mente se torna mais alerta, preparada para
trabalhar com maior eficiência e eficácia após levar um choque de cultura e
entrar em contato com outras ideias.
Não existe pessoa, que
ainda aspire ao sucesso, que possa dizer que a educação tenha terminado. A
pessoa que ainda busca realizar qualquer objetivo deve continuar sendo sempre
um pesquisador, um estudante que procura tirar lições de todas as fontes
possíveis, principalmente das conectadas diretamente ao objeto de seu
propósito e que possam lhe dar conhecimento específico que a auxilie a
realizá-lo./
5. QUANDO FORMAMOS UMA
ALIANÇA COM OUTRAS PESSOAS E TRABALHAMOS COM ELAS EM HARMONIA, CONSEGUIMOS
EXPLORAR PROFUNDAMENTE NOSSO ESPÍRITO PARA LEVAR ADIANTE NOSSOS DESEJOS.
Duas mentes não podem
formar uma terceira força a menos que estejam em absoluta harmonia em torno de
um propósito definido. Por isso, o ponto central do princípio da mente mestra
está na palavra harmonia. É aí que reside o segredo do sucesso ou do fracasso
de qualquer empreendimento.
Para que essa harmonia
aconteça, as mentes precisam, muitas vezes, ser aquecidas com discussões e
debates. As pessoas podem, por certo tempo, divergir nas ideias sobre a
execução do plano de realização do propósito definido.
Mas a harmonia precisa ser absoluta na hora da
execução desses planos, e não pode haver dúvida sobre o propósito. A discussão,
os debates e o convívio honesto e sincero precisam acontecer naturalmente até
que todas as pessoas estejam sintonizadas.
Pense outra vez sobre
o Guns N’ Roses. Para produzir uma sinergia perfeita, todos os membros da
banda precisam ter um profundo conhecimento sobre as notas das músicas. Eles
precisam praticar, incansavelmente, até haver uma harmonia perfeita. Para que
haja sinergia, o mesmo precisa acontecer em sua família, empresa, organização
ou comunidade.
Qualquer pessoa que já
ocupou um cargo de liderança em qualquer setor entende a importância de um
espírito de entendimento e cooperação na realização de qualquer propósito.
Todos os membros da equipe precisam saber qual é o propósito definido e quais
são as prioridades relevantes do grupo para o momento.
Eles também, em dado momento, precisam
aceitá-las, traduzi-las em ações específicas, ter disciplina para executá-las
e, o mais importante, confiar mutuamente e colaborar harmoniosa e
voluntariamente.
Os métodos por meio
dos quais essa harmonia é alcançada variam de tantas maneiras quanto os
diferentes tipos de líderes. Todo líder tem um método próprio de coordenar a
mente de seus seguidores. Você precisa definir o seu.
Alguns,
equivocadamente, tentam usar a força; outros, a persuasão; outros, a ameaça e o
castigo; e outros, ainda, a recompensa. Qualquer pessoa é capaz de reconhecer
pelo menos o tipo de líder e, obviamente, seu método aplicado. Mas nenhum
método, exceto o da harmonia voluntária, funciona por muito tempo.
Quando houver qualquer
tipo de divergência, mesmo que seja com um subordinado, cônjuge ou com seu
filho, não tente dominá-lo pela força, pelo medo ou pela coerção. Ao contrário,
mantenha sua liderança pela diplomacia, lealdade e cooperação. Todas as pessoas
são importantes, mas nenhuma é insubstituível.
Lembre-se: uma mente
mestra é criada por meio da união, em um espírito de absoluta harmonia, de duas
ou mais mentes. Dessa união, o espírito harmonioso cria uma terceira força,
resultante da soma das demais, que pode ser usada por qualquer uma das mentes
que integram a união.
Essa mente mestra estará disponível enquanto a
aliança amistosa e harmoniosa das mentes individuais existirem. Ela se
desintegrará e todas as evidências de sua existência desaparecerão no momento
em que essa aliança for quebrada.
A partir do momento em
que alguém do grupo perceber falta de lealdade, de sinceridade e de
integridade, não seremos mais capazes de manter a sinergia do grupo.
Harmonia e sinergia são inseparáveis.
VOCÊ NÃO PODE VENCER
SOZINHO, MAS TAMBÉM NÃO PODE VENCER RODEADO POR PESSOAS DESLEAIS E SEM
MOTIVAÇÃO
Vimos, que o primeiro
passo é definir um propósito para sua vida. O segundo passo é transformar esse
propósito em um conceito claro e conciso. Ou seja: precisamos criar um mantra
que define nosso propósito.
Como, por exemplo: “Em cinco anos, isto é, até
julho de 2017, serei o guitarrista do Guns NT Roses”. A esse passo precisa
seguir-se um plano por meio do qual desejamos transformar esse objetivo em
realidade.
O passo seguinte é
formar uma aliança com pessoas que desejam cooperar com você na realização
desse propósito. O objetivo dessa aliança é aplicar a lei da mente mestra como
suporte ao nosso plano de ação.
Primeiro, você deve
buscar aliar-se com as pessoas mais próximas. Se for casado, seu cônjuge
deveria ser um dos membros dessa aliança. Afinal, existe um estado de
simpatia, confiança e intimidade entre o casal. Outros membros dessa aliança
talvez sejam seus pais, irmãos, coach, professor, mentor, sócios,
funcionários e amigos mais próximos.
Não há necessidade,
pelo menos no princípio, de haver unanimidade na forma como esse propósito
será atingido. Mas os membros dessa aliança devem estar absolutamente de acordo
em um ponto: acreditar que o seu propósito é possível de ser realizado.
Esses passos, bem como
sua execução, precisam ser seguidos de maneira constante e persistente. Não
será suficiente iniciar esse processo e segui-lo por um período determinado
para ver se ele funciona ou não. Você precisa estar comprometido a seguir esse
processo até atingir seu propósito, independentemente do tempo que isso possa
levar.
De tempos em tempos,
talvez se faça necessário alterar o plano que adotou, ou mesmo substituir e
acrescentar membros a aliança que compõe a mente mestra. Quando necessárias,
essas mudanças precisam ser feitas sem hesitação. Ninguém consegue fazer uma
leitura tão exata do futuro a ponto de conseguir criar um plano que não seja
necessário adequar ao longo do caminho.
Andrew Carnegie disse,
certa vez, que houve inúmeros momentos em que ele precisou substituir membros
da aliança que compunham sua mente mestra.
Na verdade, Carnegie
afirmou que praticamente todos os membros que compunham sua aliança no início
da carreira haviam sido substituídos. Em seu lugar, ele havia posto outras
pessoas, que possuíam uma habilidade maior de se adaptar às necessidades que
seu propósito exigia. Esses membros novos geralmente se mostravam mais leais e
possuíam um entusiasmo maior que seus antecessores.
Se é verdade que não
podemos vencer sozinhos, também é verdade que não podemos vencer se estivermos
rodeados por pessoas desleais e sem motivação. Sucesso é resultado de lealdade,
fé, sinceridade, cooperação e outras forças positivas que precisam formar
nosso ambiente.
você verá passo a
passo como construir os ingredientes necessários para a elaboração dessa
relação harmoniosa com os membros de sua mente mestra.
O próprio conceito que
está por trás da Lei do Triunfo é sinérgico. É a integração de todos os
princípios que libera nosso potencial e nos leva ao sucesso.
APLICAÇÕES PRÁTICAS
Faça uma análise de
sua vida na aplicação prática de tudo o que vimos até aqui. Para tanto, siga
estes passos:
Primeiro — Analise a
consistência de seu propósito de vida e o nível de seu comprometimento.
Segundo — Avalie seu poder
pessoal em relação ao seu propósito. Você está satisfeito com o poder pessoal
que o esforço organizado em torno de seu propósito atual está produzindo?
Terceiro — Seja no trabalho,
na comunidade, na escola, seja na família, cada um de nós exerce algum tipo de
liderança. Faça uma lista das pessoas mais importantes de cada um desses
segmentos e avalie o nível de sinergia entre você e essa pessoa.
Quarto — Que pessoas gostaria
que estivessem entrosadas com você em um espírito de harmonia e cooperação para
a realização de seu propósito?
Napoleon Hill
Este espaço pertence ao Arcanjo São Miguel
Os Elohim lutam no meu lugar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário