Diagnóstico de uma casa e o Feng Shui

Diagnóstico de uma casa e o Feng Shui

Quando partimos para examinar e fixar o feng shui de uma casa (apartamentos têm procedimentos especiais que veremos em seguida), devemos adotar uma rotina de procedimentos guiados por “pontos de vista” e passos.

Ponto de vista 1

Antes de proceder ao trabalho de campo, é fundamental fazer um levantamento do histórico social e arquitetural do imóvel. É claro que o objetivo das perguntas é descobrir a existência de problemas de feng shui e, por isso, elas são formuladas de maneira propositalmente “policialesca”.

Mais de uma respos­ta positiva já é indicativo para procurarmos no imóvel o foco (ou focos) de energia desequilibrada ou si ch’i. A lista abaixo, apenas uma sugestão, pode e deve ser modificada, com suas próprias palavras e até com outras perguntas.

 Vamos incluir perguntas especiais para apartamentos. As perguntas devem ser feitas de preferência aos contratantes ou a quem saiba respondê-las.

Questionário

1.                  Você tem notícia de falecimentos no local, por suicí­dio, assassinato ou após longa doença degenerativa?

2.                  Em caso afirmativo, esse fato ocorreu há menos de vinte anos?

3.                  Você tem notícia de que esse imóvel tenha abrigado doentes crônicos por vários anos?

4.                  Você sabe se a empresa (loja, escritório) que funciona­va aqui anteriormente teve graves problemas financei­ros, pediu concordata ou faliu? Em caso afirmativo, isso já aconteceu outras vezes, quantas?

5.                   A empresa que saiu daqui encolheu, foi para um lugar menor, dimi­nuiu muito o número de funcionários e teve uma queda acentuada de faturamento?

6.                   Houve brigas e separações societárias? A empresa foi bombardeada por uma avalanche de ações trabalhistas? Sofreu ações de fiscalização de órgãos do governo e recebeu pesadas multas? Isso aconteceu com frequência?

7.                  Houve separação entre os cônjuges que moravam aqui?

6.                  Houve casos de droga, alcoolismo ou delinquência que se iniciaram nessa casa (apartamento)? (Vizinhos sem­pre sabem desses fatos.)

7.                  Houve ou há litígio judicial entre o condomínio e a construtora do prédio? O motivo é o descumprimento de normas de engenharia constantes no contrato?

8.                  Há discussões, brigas e demandas judiciais entre os pró­prios moradores do prédio? Existe a figura do “vizinho encrenqueiro”, morador antigo que inferniza a vida de alguns (o.tf todos) os condôminos?

9.                  Você tem notícia de desemprego ou de falência do antigo/morador? Ele (ela) chegou a se recuperar, ou mudou-se para um imóvel bem inferior?

10.              Esse imóvel (casa, apartamento, prédio, loja ou escri­tório) já foi vítima da ação de ladrões ou assaltantes por mais de uma vez nos últimos cinco anos?

11.              Esse imóvel (casa, apartamento, prédio, loja, escritó­rio) já foi vítima da ação de vândalos, por mais de uma vez, em menos de cinco anos?

12.              Esse imóvel sofreu mais de um incêndio grave (para avaliar a gravidade o indicativo é a necessidade da ação dos bombeiros), nos últimos vinte anos?

13.              Você tem notícia de um raio ter caído sobre esse imóvel nos últimos vinte anos? Caiu mais de um raio nos últimos vinte anos?

14.              Esse imóvel sofreu danos causados por enchentes (trans- bordamento de rio) e os moradores tiveram prejuízos materiais, mais de uma vez nos últimos cinco anos?

15.              Esse imóvel foi abalroado por veículo, tendo sofrido danos, mais de uma vez nos últimos cinco anos?

16.              Há problemas recorrentes e “insolúveis” de vazamen­tos, infiltrações e umidade, que causam danos às pa­redes, móveis etc.? Esses problemas são causados por outro imóvel? O seu imóvel causa algum desses pro­blemas a outro?

17.              Houve desmoronamento de parte do imóvel, afunda­mento de terreno, inclinação visível de paredes?

Ponto de vista 2: externo

Do outro lado da rua, ou de uma posição de onde se possa ver a frente do imóvel, observe o seguinte:

1.                  Se a fachada apresenta sinais de exteriorização muito visíveis. Coisas como pintura enegrecida, descascada, rachaduras, pichações, sujeira.

2.                  Se as plantas (caso, haja) -são viçosas ou maltratadas, se são espinhentas (agaves, coroas-de-Cristo e congêne­res devem ser evitadas), ou encobrem a porta ou a janela. Se existe alguma árvore decadente, bifurcada ou a menos de dois metros da porta, criando obstáculo ao fluxo do ch’i.

3.                  Se existe poste de luz em frente à porta, se esse poste tem transformador, se vários fios passam bem em frente à janela, a menos de três metros de distância.

4.                  Se o muro é muito mais alto que a janela situada na parte superior (ou seja, a janela mais alta da casa).

5.                  Se o telhado está visivelmente deteriorado, se está crescendo erva sobre ele, se há desníveis acentuados.

6.                  Se a calçada em frente está em mau estado, suja, com lixo ou galhos de árvores cortados.

Ponto de vista 3: interno —► externo

De dentro da casa (da loja, do escritório, caso fiquem no nível da rua), abra a porta como se fosse sair. O que você vê diante de si? Observe se:

1. Há terreno baldio abandonado com mato crescendo, lixo acumulado, entulho ou galhos de árvores secos. Goldkorn Robert

Pesquisado por Dharmadhannya

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dharmadhannyael.blogspot.com.br

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