A influencia do seu pensamento e a sua interação no mundo
“O
estrondo da monção é menos terrível do que a praga secreta, porque podemos ver
a primeira e nos guardarmos contra ela, ao passo que a última nos golpeia
quando estamos desprevenidos.
Assim, o tempestuoso fanfarrão pode ser mais
levemente ofendido do que aquele que sorri e fica silencioso ante suas zombarias;
o primeiro pode golpear com o punho, o que é menos de temer do que o que
golpeia com o pensamento:’
BOOK OF RIGHT
FEELING
Você já
foi azucrinado por certa canção, que soa interminavelmente em sua mente, e
depois alguém na mesma sala começa a cantarolar ou assobiar essa canção?
Já lhe
aconteceu, aparentemente sem qualquer razão particular, começar a pensar em algum
amigo ou parente e então ir ao correio e receber uma carta dele? Já pensou em
quão estranho é que muitas descobertas científicas importantes parecem feitas
ao mesmo tempo por dois homens ou mais, trabalhando sem conhecimento um do
outro, em diferentes países?
Suponho
que quase todo escritor teve a experiência de trabalhar numa história e um dia
pegar numa revista e achar o mesmo tema e olhá-lo bem de frente. Tão comum é
este fenômeno que está por trás de muitas das acusações de plágio que são atiradas
de lá para cá na profissão literária.
Durante os
últimos anos esses fenômenos têm recebido crescente atenção dos psicólogos
ocidentais. Eminentes estudiosos europeus — como Richet e Flammarion — os
atribuíram à telepatia.
A
Universidade Duke, nos Estados Unidos, tem sido um pouco mais cautelosa e
rotulou a causa como “percepção extra-sensorial”.
Contudo,
talvez a mais valiosa de todas as investigações foi realizada há muitos anos
neste país pela Zenith Radio Corporation. Solicitaram a seus ouvintes experiências
verídicas devidas a comunicação telepática, depois autenticaram cada
experiência por cuidadosa investigação e, se provada, a irradiaram para seus
ouvintes.
Nessas
experiências havia premonições de acontecimentos que mais tarde realmente aconteceram
e conhecimento de acontecimentos com amigos ou pessoas amadas — a distância,
Para este
escritor — que passou a juventude entre os maoris dos Mares do Sul, onde a
comunicação telepática desempenha papel tão importante nos negócios das
pessoas, como o faz o telégrafo nos Estados Unidos, e que mais tarde teve o
privilégio de estudar a antiga sabedoria da Mãe índia naquele país — todas
essas trabalhosas investigações de um assunto, provadas há muitos séculos,
parecem um pouco absurdas.
Porém, se
isso faz compreender o homem comum, a parte importante que representa em sua
vida e felicidade — não será sem valor.
Enquanto
você lê estas palavras, talvez uma centena ou mais de programas de rádio
estarão passando diretamente por seu corpo e seu cérebro, mas você nada sabe a
respeito deles.
Entretanto, suponha que em algum lugar em sua
cabeça há um aparelho receptor que você pode operar pelo mero esforço da
vontade.
Com um
leve esforço, você pode virar para qualquer programa que deseje e selecionar
qualquer tipo de música — do mais recente swing, às sublimes harmonias de
Strauss ou Chopin.
Você tem
em seu cérebro não só esse “aparelho receptor” como uma combinação de
transmissor e receptor, só que recebe e transmite não programas de rádio, mas
pensamentos humanos.
O órgão receptor e transmissor é chamado
“corpo pineal”, uma pequena glândula que tem sido um enigma para os
fisiologistas ocidentais. Dão-se conta de que, de alguma forma, representa
importantíssimo papel no desenvolvimento mental; contudo, a maior parte deles
acha que é o remanescente de um “olho ancestral”.
Entretanto,
o delicado mecanismo, semelhante a um olho comprova os achados dos
investigadores orientais, pois tal mecanismo para captar e enviar os impulsos
elétricos do pensamento necessariamente deveria ter alguma semelhança com o
olho — o órgão para receber o fenômeno eletromagnético conhecido como luz.
Prana é a
força elétrica gerada e armazenada pelo corpo para ser enviada, pela rede de
nervos, aos milhões de células como a energia necessária para que realizem seu
trabalho. Também foi mencionado que essa prana era a energia que operava os
“aparelhos transmissores e receptores” do corpo. Eis como funciona essa estação
de rádio V-O-C-Ê.
Quando se
concentra em algum pensamento ou ideia, você está automaticamente irradiando
essa ideia. Seus pensamentos são arremessados no éter e podem ser recebidos por
outros pensando a mesma ideia.
Essa
irradiação faz outra coisa: afina seu aparelho receptor para o mesmo tipo de
pensamento e, no momento em que você repousa, eles (os pensamentos de outros
sobre a matéria) começam a fluir em sua mente.
Interessante
notar nesta conexão: foi lido um documento diante da recente reunião da American
Psychiatric Association, provando que, enquanto a pessoa pensa, emite do cérebro
eletricidade positiva; e que, enquanto descansa ou dorme, a corrente se torna
negativa.
De modo
que podemos dar-nos conta da imensa importância dos pensamentos sobre a nossa
saúde. Primeiro: se nos preocupamos, estamos nos “afinando” com todos os pensamentos
de preocupação existentes;
e, pensamentos
de medo (preocupação é um medo brando) são tomados como sugestões pela Mente
Instintiva — que reage enchendo nosso organismo de produtos imprestáveis para
preparar-nos para combater ou fugir.
Isto nos intoxica, suspende o restabelecimento
e a digestão; se persistimos nisso, haverá desordens funcionais que se tornarão
crônicas.
Além disso, estaremos esbanjando nossa energia
prânica, que seria muito melhor empregada pelas células em seu trabalho de
cura.
Sei que
você não ligaria seu rádio para uma horrível e discordante tagarelice — então
por que ligar seu rádio mental para a mesma coisa?
Praticamente
todos os homens pertencem a um de três tipos de pensadores. Primeiro, o tipo
preocupado, que permanece afinado com seus temores e suspeitas e aflições do
Universo, em consequência vivendo em um inferno de sua própria criação, sendo
evitado e antipatizado pelos companheiros.
Segundo, o
indiferente, o casual, a quem falta o poder de concentração necessário sequer
para transmitir ou receber bem. Membros deste tipo caem num hábito de rotina
física e se satisfazem em viver como gado: nunca realizam muito nem fracassam
cm coisa alguma.
Terceiro,
o tipo alegre, positivo, que tenta deixar o mundo um pouco melhor do que
encontrou; que reconhece que tudo nasce da força e da resistência e que, para
realizar algo deve afinar-se com otimismo corajoso e, como um guerreiro feliz,
lutar por amor à batalha.
Antes de
ler este texto você deve ter pertencido a qualquer um desses tipos: a
hereditariedade e o ambiente desempenham importante papel na adaptação de seu
aparelho transmissor e receptor.
É difícil para uma criança afinar-se com
pensamentos de felicidade, amor e harmonia quando é bombardeada pelas sugestões
orais negativas do pais que vivem censurando. A contínua sugestão mental
telepática de medo, desânimo e miséria tem profundo efeito.
Uma criança criada num ambiente sadio, onde
não haja incentivo para nada que não seja procurar diversões, com certeza
pertencerá à segunda categoria.
E assim
são as coisas: a adaptação mental de cada pessoa à vida depende muito de forças
além de seu controle ou compreensão.
Mas isto
já não é para você — que pode, seguindo as instruções dadas, afinar-se com o
uivo dos chacais ou com a música celestial.
Descobrirá que ambiente é um efeito e não uma
causa e que você pode fazê-lo como quiser, de acordo com seus desejos.
Descobrirá que a saúde é o estado natural do homem e que se você desempenhar a
sua parte, removendo interferências de sua pobre e atormentada Mente
Instintiva, ela e todas as forças do Universo cooperarão para restabelecê-la e
mantê-la."
Postado por Dharmadhannyael
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