"Ouça as mensagens que sopram nos ventos..."
Relâmpagos coruscam,
Chovem faíscas.
Num piscar de olhos
Desaparece a visão.
Vamos supor que o ralo de sua pia esteja
entupido. A visão terrena do mundo diz que este é apenas mais um daqueles casos
em que você, imprudentemente, permitiu que cascas de vegetais ou restos de
comida obstruíssem a vazão — e provavelmente foi isso o que você fez.
Mas que perspectiva mais estéril e
limitada! Uma visão de mundo metafísica sugere que quase qualquer acontecimento
pode ser um “sussurro interior”, uma mensagem, um estímulo ao crescimento
criado por você — se pudesse ouvir a si mesmo.
Sofremos tamanha lavagem cerebral para
que passemos a ver o mundo como algo aleatório e sem sentido que podemos
ignorar as incontáveis mensagens enviadas todos os dias pelo nosso Eu Superior.
Descobrimos umidade brotando do porão e
menosprezamos esse fato, classificando-o como “má sorte”. Duas lâmpadas
queimam-se no mesmo dia e dizemos que é apenas uma “coincidência”. Um bando de
aves marinhas pousa em (Mumon) nosso jardim, a centenas de quilômetros da
costa, e dizemos que isso é “curioso”.
Entretanto, todos esses eventos são
metáforas, indicações úteis em nossa jornada interior, se pudermos aprender a
interpretá-las. Nada é aleatório. Nada é sem sentido.
Se você sonhar com uma pia entupida,
talvez tome nota da mensagem implícita. (Será que você está bloqueando as suas
emoções? Ou se recusando a abrir mão de alguma coisa que não é mais
necessária’?)
Quando isso acontece no período de
vigília, porém, tendemos a menosprezar tais incidentes, considerando-os sem
sentido.
Contudo, a vida é uma metáfora de sonho criada
por nós, com toda a certeza, da mesma forma como criamos os nossos sonhos e o
nosso Eu Superior muitas vezes vai se manifestar por meio de acontecimentos
“mundanos” do nosso cotidiano.
Se ignorar OS “sussurros” da pia
entupida, você poderá ligar o rádio alguns dias depois e, imediatamente, ouvir
a notícia de um grave congestionamento de tráfego no Túnel Dartford. Um outro
bloqueio.
Trata-se da repetição da mesma mensagem!
Mas você a “ouviu” desta vez?
Se esses suaves sussurros não forem
ouvidos, o seu Eu Superior poderá aumentar um pouco o volume. Afinal de contas,
ele anseia pelo seu crescimento. Talvez você sofra um acesso de prisão de ventre.
Um outro bloqueio! Mas você resolve tomar um laxante, ignorando mais uma vez o
significado do episódio.
Assim, o seu Eu Superior, ternamente,
envia-lhe um trauma emocional, na esperança de que isso possa liberar as
emoções bloqueadas.
Em vez disso, você se entorpece com tranquilizantes
ou álcool ou, então, mergulha no trabalho. Por fim, se continuar teimosamente
ignorando a mensagem, os sussurros poderão se transformar num “grito”, tal como
um câncer no intestino: a mesma mensagem novamente, vários anos depois.
Tomemos um outro exemplo: suponhamos que
você descubra que o seu carro foi guinchado pela polícia de trânsito. A visão
de mundo terrena iria sugerir que você simplesmente foi tolo OU teve má sorte,
e isso é tudo. Uma visão de mundo metafísica colocaria em questão os motivos
pelos quais você atraiu esse evento.
O que você estava tentando dizer a si
mesmo? De que maneira você está “se imobilizando”, impedindo seus próprios
movimentos ou qualquer forma de mudança’? Talvez você esteja culpando os outros
pela sua incapacidade de avançar, em vez de assumir a responsabilidade por sua
própria vida.
Se você ignorar o “sussurro” do guincho
que levou o seu carro, então você poderia escolher uma torção no tornozelo,
para transmitir novamente para si mesmo a mesma mensagem. (Isso não quer dizer
que a torção de um tornozelo sempre signifique que você esteja imobilizando a
si mesmo).
Ela poderia encerrar uma miríade de mensagens
diferentes. Somente você pode saber o que os seus “sussurros” significam voltando-se
para dentro e perguntando.)
Um outro exemplo: imagine que você
compre uma barra de chocolate e descubra que recebeu de troco cinco libras a
menos. Em vez de permitir que esse seja um acontecimento frustrante e sem
sentido, pergunte-se por que você o criou. Qual é a mensagem “sussurrada” pelo
seu eu interior?
Ela reflete a sua crença de que você é
irremediavelmente distraído? Ou que a maioria das pessoas é desonesta’?
Trata-se de uma metáfora que representa o desperdício de seus recursos — tempo,
dinheiro e energia ou sua tendência para permitir que os outros se aproveitem
de você’?
Talvez você tenha se sentido culpado por
ignorar uma coleta de recursos em favor de uma obra de caridade e, por isso,
tenho resolvido punir a si mesmo? Ou, talvez, essa seja uma oportunidade para
você adotar uma postura mais filosófica, menos apegada ao dinheiro’? Será que a
barra de chocolate tem um significado’?
Você está prejudicando a si mesmo com
alimentos pouco saudáveis, enquanto a sua orientação interior continua
sussurrando que você deveria adotar uma dieta mais equilibrada?
Ou será essa uma ocasião para você ser
assertivo, para voltar à loja e exigir que lhe devolvam o seu dinheiro’? Ou,
talvez, várias dessas possibilidades? Quais delas lhe parecem intuitivamente
corretas’?
Qual possibilidade lhe causa um arrepio
na espinha e lhe proporciona aquela sensação de “Ah!”? Qual lhe parece dolorosamente
familiar? Qual faz você se sentir energizado?
Todo acontecimento é uma oportunidade
para aprender e para crescer
desde que você consiga aprender a ouvir
os seus sussurros; e quanto mais você os ouve, mais sussurros lhe são enviados.
Quando o seu Eu Superior encontra uma maneira de lhe falar, ele investe nessa
linha!
É fundamental perceber, lembrar, saber
que essa não é apenas uma forma curiosa de examinar a nossa vida. E a maneira
através da qual funciona o nosso sistema de realidade física. A vida não é como
uma metáfora de sonho; a vida é uma metáfora de sonho!
Os acontecimentos cotidianos refletem constantemente
o nosso mundo interior, oferecem-nos orientação, proporcionam-nos oportunidades
para o desenvolvimento de nossas qualidades, habilidades e talentos. Nosso
mundo cotidiano é um oráculo verdadeiramente mágico.
Você
não é apenas
a
sombra
que
está dançando na parede,
mas
a mão que produz a sombra, e também a luz.
(Emmanuel)
Se você preferir ouvir notícias sobre
terrorismo ou incidentes provocados por baderneiros em campos de futebol, qual
é a mensagem que está sendo “sussurrada” a seu respeito?
Que você reprime os seus impulsos
agressivos? Que você gosta de imaginar que é melhor do que aqueles a quem julga
e condena? Que você tem medo de si mesmo’?
“Sim, mas isto é apenas algo que
aconteceu no mundo exterior. Não tem nada a ver comigo!” Mas você fez a escolha
de assistir ao telejornal naquele dia, ou de ouvir as notícias da boca de um
amigo; e você optou por ter certos pensamentos em resposta a essas notícias.
Se tornamos consciência de alguma coisa, nós a
atraímos por alguma razão — porque ela pode ajudar-nos a aprender a crescer.
Para mudar o seu mundo você precisa
mudar os seus pensamentos. Você precisa estar consciente, a cada momento do
dia, de que aquilo que você diz para si mesmo é verdade, pois essa é a realidade
que você projeta para o exterior. (Seth)6
Para
mudar o seu mundo você
precisa mudar
os seus pensamentos.
Você
precisa estar consciente,
a
cada momento do dia,
de
que aquilo que você diz para si
mesmo
é verdade, pois essa é a
realidade que você projeta para
o exterior.
Mundo de espelho
Como você vê o mundo? Em que tipo de
mundo você acha que vive? Você vê um mundo cheio de ganância, violência e ódio?
Cheio de caos e confusão’? Ou um mundo repleto de amor, esperança e boa
vontade’? A seu ver, quais são os problemas mais sérios que a sociedade OU O
planeta estão enfrentando no presente?
Quando tiver anotado suas impressões
globais, verifique de que modo elas poderiam refletir o modo como você vê a si
mesmo e os desafios que está enfrentando no seu crescimento pessoal e
espiritual.
Quantos
de vocês atida andaram ignorando mensagens que foram sussurradas em sua
mente?... A intuição leva você ao futuro através de coisas pelas quais se sente
atraído porque as ama. Ao seguir essa voz, você vai descobrir que as portas se
abrem em todos os lugares. (Orin)
Como existe um número enorme de futuros
prováveis abertos para nós, precisamos de algum tipo de orientação interior
caso contrário, estaremos num estado de constante indecisão.
Essa orientação frequentemente vem na
forma de impulsos para fazer isto ou aquilo para escrever a um amigo, ler
determinado livro, meditar, ir a uma reunião, comprar algumas flores,
matricular-se num curso noturno.
Esses “sussurros” interiores sempre são
criativos porque vêm do nosso eu interior, o qual nos estimula a desenvolver
todo o nosso potencial, a expandir a nossa consciência, a viver de uma forma
mais mágica.
Infelizmente, somos ensinados a
desconfiar de nossos impulsos. Nossa cultura convence-nos a confiar no
intelecto e na lógica quando estamos tornando decisões, em vez de confiar em
palpites intuitivos.
Devemos supostamente “pensar antes de agir” e
ter “autocontrole”, em vez de sermos impulsivos. Todavia, ao vermos o
subconsciente como um animal selvagem que precisa ser domado, isolamo-nos da
nossa fonte mais valiosa de sabedoria pessoal.
Em consequência, os impulsos podem ser
reprimidos durante tanto tempo que, quando finalmente se manifestam, podem
parecer destrutivos.
Robert, 18 anos, foi encaminhado a mim
porque tinha quebrado vários vitrais de uma igreja local. Ele jamais havia se
envolvido antes em confusões e estava assustado e perplexo com o próprio
comportamento.
Seus pais, que eram muito religiosos e
puritanos, viam qualquer tipo de prazer como uma estrada que levava ao inferno
e à danação, e proibiam Robert de ir a festas, de usar roupas de cores vivas ou
de ingerir álcool.
Embora amasse os pais, já fazia um bom tempo
que Robert tinha vontade de discutir com eles, de discordar do modo como encaravam
a vida e de lutar contra a repressão de que era vítima.
Em vez disso, ele se sujeitava mansamente a
seus pais e frequentava regularmente a
igreja. Uma noite, em estado de desespero, ele bebeu várias latas de cerveja
com os amigos do colégio e, no caminho para casa, expressou anos de frustração
contra as crenças de seus pais (bem como a sua profunda necessidade do amor
deles), atirando pedras nos vitrais da igreja.
De acordo com Seth, os impulsos que são
repetidamente reprimidos sempre vão emergir de uma maneira ou de outra. A
escritora Jane Roberts, que canalizou Seth, diz que tendia a ignorar todo
desejo que pudesse distraí-la do seu trabalho criativo e, assim, costumava
reprimir o impulso de fazer exercícios físicos. Por causa disso, ela acabou
desenvolvendo uma incômoda artrite.
Ao ignorar os nossos impulsos, não só
arranjamos problemas para nós mesmos como também renunciamos ao nosso poder, à
nossa capacidade de agir.
“Quando você é ensinado a não confiar em seus
impulsos”, diz Seth, “você começa a perder sua capacidade de decisão e, em
graus variáveis, conforme as circunstâncias, começa a perder o seu senso de poder
porque tem medo de agir.”
Confiar em nossos impulsos pode
trazer-nos muitas alegrias inesperadas. Pouco antes de me mudar para Londres,
passei alguns dias visitando locais antigos e místicos na Cornualha.
Uma noite, sentei-me nas rochas e estava observando o sol pôr-se no oceano, quando senti o súbito impulso de
encontrar um círculo de pedras sobre o qual havia lido naquele dia.
Eu tinha apenas uma vaga ideia da localização
dessas pedras mas, mesmo assim, rumei para lá. Depois de dirigir vários
quilômetros durante o crepúsculo, avistei um poste sinalizador que indicava uma
trilha e, de alguma maneira, “soube” que estava no caminho certo.
O
caminho conduzia a um campo, e logo me vi caminhando cada vez mais rápido, como
se forças invisíveis estivessem me apressando. Não havia sinal do círculo de
pedra e comecei a me perguntar se não estaria perdida — e, não obstante, estava
sendo “puxada” com tamanha força que fui obrigada a correr.
Desci por um vale, atravessei um outro campo —
deslocando-me cada vez mais rápido — e, então, subi por um bosque fechado e
acabei avistando um caminho escuro por entre as árvores. Reduzi a marcha para
recuperar o fôlego e penetrei na escuridão. Momentos depois, uma luz brilhou na
minha frente e emergi numa clareira. A vista com que deparei foi inesquecível.
Fiquei de pé na borda de um círculo de
pedras verticais, cada uma com cerca de 2,5 a 3 metros de altura, com uma pedra central
maciça perigosamente inclinada. A presença das pedras era bastante palpável,
impressionante e, de alguma forma, senti que elas tinham me dado permissão para
estar ali.
Havia neblina dentro do círculo,
luminescente sob a luz do entardecer. Além das pedras, para o oeste, o
pôr-do-sol estava no auge, formando raios em escarlate, rosa, laranja e
púrpura. A paisagem coberta pela neblina estendia-se até o mar.
A cena era tão mágica, tão assombrosa,
que parecia surrealista. Eu me perguntei durante alguns momentos se estava
sonhando e, então, fiz um agradecimento em silêncio. Dois minutos depois, o
pôr-do-sol tinha perdido a graça, a neblina não brilhava mais e a noite estava
caindo depressa. Foi então que compreendi por que eu havia sido compelida a me
apressar.
Siga com a corrente
Ao menos durante alguns dias, seja mais
impulsivo. Se tiver uma vontade súbita de fazer alguma coisa e desde que isso
não prejudique ninguém —, comece a agir! Faça isso de imediato, mesmo que alguma
outra atividade tenha de ser interrompida.
Comece a ouvir os pensamentos e
sentimentos sutis, as ligeiras mudanças de energia que brotam do seu eu
interior. Tente viver o momento, em vez de planejar com antecedência todo o seu
dia. Em toda e qualquer situação, deixe-se levar para onde as suas energias o
conduzirem.
Faça alguma coisa se e quando isso lhe
parecer certo. Siga as suas sensações de alegria e de entusiasmo. Quando
estiver “seguindo com a corrente”, as tarefas ficarão fáceis e poderão ser
realizadas sem esforço. Tenha confiança de que você possui um eu mais profundo
— que pode administrar o seu dia melhor do que você seria capaz de fazer — e
veja o que acontece.
Ouça a natureza
Da próxima vez em que estiver sozinho
com a natureza — talvez numa floresta, num prado, charneca, vale, no alto de um
penhasco ou numa praia deixe que sua mente fique bastante calma e silenciosa.
Comece a sentir as energias ao seu redor e
tome consciência de que você não está sozinho. Todas as coisas à sua volta são
conscientes — as árvores, as colinas, a grama, OS pássaros, o céu — e toda a
consciência está interligada.
Concentre agora sua atenção no que quer
que o atraia talvez uma árvore, uma montanha, uma flor, um riacho ou uma rocha.
Diga olá e peça-lhe para enviar sua energia para você, para “falar” com você.
Seja paciente mas espere ouvir, ou
sentir, uma resposta. Sinta a sua ligação. Se tiver inclinação para a música,
você poderá ouvir sons ou tons. Se for um artista, você poderá ver padrões de
luz e cores.
Se tiver habilidades literárias ou verbais,
poderá ouvir palavras. Mostre-se receptivo ao que quer que lhe seja enviado.
(Conquanto isso possa parecer estranho, trata-se de uma boa maneira de aprender
a nos sintonizar com sua Alma, com a Divina
Presença, com as energias sutis que normalmente ignoramos.)
Torne decisões
Caroline sentia-se completamente incapaz
de mar decisões. Ela trabalhava como secretária e odiava isso mas não conseguia
decidir o que realmente queria fazer. Seu relacionamento com o namorado já
tinha seis anos, mas ela ainda não decidira se deviam ou não morar juntos. Aos 30
anos, ela ainda parecia e comportava-se como uma adolescente. Então começou a
ter ataques de pânico. Ela havia ignorado os seus sussurros durante tanto
tempo, que o seu eu interior, ou Alma foi forçado a enviar-lhe mensagens
urgentes. Foi uma maneira desesperada de chamar sua atenção.
Durante a terapia, ela percebeu que
qualquer mudança seria melhor do que ficar parada. Aprendemos coisas a nosso
respeito tanto cometendo erros como através do sucesso; nada aprendemos quando
nos aferramos a urna rotina.
Ela acabou resolvendo cursar uma faculdade de
administração e, nesse meio-tempo, foi morar com Jim, “para ver se
oficializavam a coisa ou se terminavam de vez”.
Tomadas
essas decisões, seus ataques de pânico cessaram e foram substituídos por uma
mistura de emoções à medida que enfrentava seu medo da intimidade e do
compromisso e sua excitação e incerteza quanto a voltar a ser estudante em
idade madura. Ela estava buscando o seu futuro.
Se você hesita em tornar decisões e em
definir qual dos seus futuros prováveis tentará buscar, ou qual passo irá dar
numa determinada altura de seu processo de crescimento pessoal, eis aqui
diversas maneiras de ouvir os seus sussurros interiores:
• Comece sempre com pelo menos três
opções. A PNL (programação neurolinguística) sugere que, se dermos a nós mesmos
apenas uma opção, nos tornaremos robôs; com duas opções, teremos um dilema; mas
com três ou mais opções, teremos uma escolha.
Qualquer que seja a situação, sempre — teremos
muitas opções diferentes e, às vezes, estaremos imobilizados simplesmente
porque não consideramos outras alternativas. Portanto, comece a pensar em pelo
menos três possibilidades.
• Imagine-se tendo escolhido uma opção
de cada vez e veja se ela lhe parece boa, mesmo se você se sentir assustado.
(Lembre-se de que uma opção pelo crescimento sempre implica riscos.)
Qual opção o faria orgulhar-se mais de
si mesmo? Qual escolha mais o ajudaria a aprender e a crescer? Quais escolhas
baseiam-se no medo ou no apego às coisas com as quais você está familiarizado’?
Qual escolha contribuiria para aumentar seu amor por si mesmo, pelas outras
pessoas e pelo planeta?
Qual escolha o faria sentir-se menor e
mais separado dos outros? Qual escolha parece cheia de luz e alegria? Qual
escolha aumenta sua energia, quando você a considera?
Se quiser escolher entre duas opções,
“segure” uma decisão na mão esquerda, outra na direita e feche os olhos.
Sintonize-se com o local para onde sua energia estiver migrando.
Qual mão parece estar aquecida e formigando?
Qual mão parece estar energizada? Qual mão parece atrair sua atenção?
• Se desejar orientação, experimente um
oráculo instantâneo, como as cartas do tarô, o 1 Ching, as Angel Cards, A visão de mundo terrena sugere que o ato de atirar moedas ou hastes
de milefólio, ou a escolha de cartas de um baralho são aleatórias e destituídas
de sentido — mas a metafísica assegura-nos que, se pedirmos orientação, vamos recebê-la.
Se não tiver um oráculo, simplesmente
abra algum livro um dicionário pode servir e, com os olhos fechados, aponte uma
palavra OU trecho; em seguida, contemple seus possíveis significados.
Obviamente, se você estiver convencido de que
isso não faz sentido, o livro poderia refletir essa crença e dar-lhe um
palavrório pomposo e sem sentido. É fácil provar que estamos certos!
Mas se você pedir sincera- mente uma
orientação — e não simplesmente renunciar ao seu poder, solicitando que uma
decisão seja tomada por você então a resposta invariavelmente será sábia e
apropriada.
• Uma outra abordagem é o uso da técnica
do brainstorm. Se precisar de alguma inspiração criativa — sobre que rumo tomar
em sua carreira, para qual cidade mudar-se, como lidar com um problema de
relacionamento, onde passar um feriado —, anote num papel, durante um máximo de
20 minutos, qualquer idéia que lhe ocorrer.
Não censure nenhum pensamento, por mais
ridículo que possa parecer. Tome nota de tudo. Então, cuidadosamente, examine
sua lista, item por item, atento para qualquer idéia que pareça saltar da
página, que o faça tremer ou brilhar, ou que libere energia em alguma parte do
seu corpo.
• Os sonhos, obviamente, são uma rica
fonte de inspiração e de orientação, bem como um excelente treino do pensamento
através de metáforas.
Se já não tiver um diário para anotar seus
sonhos, sugiro enfaticamente que experimente fazê-lo. Depois de quase vinte
anos de experiência com a interpretação de sonhos, ainda me surpreendo com sua
sabedoria, beleza, humor e revelações — e os sonhos muitas vezes orientam
minhas decisões ao refletirem emoções e pensamentos que não foram expressos.
Quando eu era aluna de pós-graduação,
por exemplo, estava prestes a participar de um projeto de pesquisa sobre um
assunto no qual eu estivera empenhada durante vários anos. Certa noite, sonhei
que estava a ponto de pular de um trampolim, mas a “prancha” era tão rígida que
eu não conseguia impulso suficiente para dar o salto.
Ao anotar o sonho, percebi que já estava
“morta de tédio” com o projeto proposto, e que deveria escolher outro assunto.
Meu novo projeto conduziu-me a áreas inexploradas da psicologia que, de outra
forma, eu poderia ter ignorado.
Através dos portões
(Esta meditação frequentemente será útil se você puder escolher entre duas ou
três diferentes opções.) Relaxe profundamente e, então, imagine-se caminhando
ao longo de uma trilha no campo. Use todos os seus sentidos para dar vida à
cena. Sinta os seus passos. Visualize os campos e as árvores. Ouça o canto dos
pássaros. Sinta o cheiro do ar campestre.
No final da trilha você depara com três
portões, cada um dos quais representando uma de suas escolhas. (Decida, antes
de iniciar a visualização, qual portão vai corresponder a cada escolha.
Você poderia decidir que o terceiro
portão vai corresponder a uma opção desconhecida, que ainda está para ser
avaliada. Caso se trate de uma decisão simples, do tipo Sim-Não, imagine dois
portões.)
Observe cuidadosamente o primeiro portão
e, então, atravesse-o. (O portão está fechado? É fácil abri-lo? Trata-se de um
reluzente portão metálico ou de um portão de madeira caindo aos pedaços?) Que
tipo de paisagem encontra-se do outro lado do portão? Aonde ele conduz? Como
você se sente estando aqui? Depois que tiver dado uma boa olhada nos arredores,
retome à trilha e escolha um outro portão. Repita o mesmo procedimento com cada
portão, um por vez. Depois suavemente, volte para o quarto.
Num seminário, um homem estava tentando
decidir se devia ou não trocar de carreira. O Portão A — que simbolizava a nova
carreira — abriu-se para um campo cheio de arbustos e, além dele, estendia-se
a perder de vista um caminho ao longo da
beira de um penhasco.
O
Portão B — continuar no emprego atual, trabalhando com vendas de computadores -
conduzia a uma estrada asfaltada e, depois, a uma
casa de campo cinza que terminava num
beco sem saída. Sua escolha não poderia ter sido mais clara.)
Deixe-me ficar em silêncio e ouvir a
verdade.
(A
Course in Miracles)’°
Nosso impulso mais forte está voltado
para a redescoberta da nossa totalidade e, por mais que tentemos ignorá-lo, o
impulso para crescer vai continuar vindo à tona.
Quem sabe você sempre tenha desejado
tocar piano ou flauta, ter o seu próprio negócio, trabalhar no exterior,
construir um barco, escrever contos, correr a maratona ou viver numa cabana à
beira de um lago’?
Alguns desses desejos talvez não passem
de fantasias de adolescente, que nunca quisemos realmente que acontecessem. (A
cabana à beira de um lago poderia ser um ideal romântico, mas será que você não
prefere o conforto, a conveniência e a agitação da vida citadina?)
Outros desejos, porém, serão impulsos
aos quais você deveria dar vazão — impulsos que irão ajudá-lo a crescer.
Muitas vezes, a partir do nada, surgem
vislumbres intuitivos acerca de qual futuro provável buscar — talvez na forma
de imagens, sonhos, fantasias, sentimentos, pensamentos, impulsos ou sensações
corporais.
Qualquer que seja a forma através da
qual se manifeste a intuição, ela é inteiramente confiável. Esta é uma forma de
conhecimento, uma mensagem enviada pelo nosso Eu Superior.
Se você tiver um vislumbre intuitivo,
aja. Se você ignorar a sabedoria do seu Eu Superior, ou da sua Alma ela talvez
não se dê ao trabalho de falar com você durante algum tempo. A intuição sempre
o guia pelo seu melhor caminho.
Um método tradicional para permitir o
florescimento da intuição é a prática regular da meditação — quer isto
signifique empreender uma jornada interior, dançar, caminhar num bosque ou, então,
ouvir música.
Os vislumbres intuitivos frequentemente aparecem
durante ou pouco depois da meditação. Quando relaxamos e silenciamos a mente,
mergulhando abaixo do constante tagarelar do eu consciente, tornamo-nos cada
vez mais receptivos aos sussurros do nosso Eu Superior.
Pouco depois de uma conversa em
particular com ”meu Mestre”, fui de
carro até o Rio Grande, que passava por perto. Quando me sentei numa das
margens, num estado expandido de consciência, depois da sessão, eu “sabia” sem
nenhuma dúvida que toda sabedoria e conhecimento estavam disponíveis para mim.
Eu só tinha de perguntar. Fiz perguntas sobre
o meu propósito superior, existências passadas, ligações kármicas com os outros
e sobre os futuros prováveis — e as respostas inundaram minha mente.
Uma ave incomum passou voando e eu perguntei
de que espécie era ela — e a voz interior deu-me a resposta. Com tristeza,
voltei rapidamente ao “normal”, porém permaneceu comigo o senso de ter,
potencialmente acesso a todo conhecimento.
A luz que pertence a você é a luz da alegria. (A Course in Miracles)"
A luz que pertence a você é a luz da alegria. (A Course in Miracles)"
O que quer que desejemos saber — seja
algo trivial ou importante — está disponível num campo de energia que nos
envolve constantemente Só temos de perguntar, de confiar, de mergulhar no nosso
silêncio — e ouvir os sussurros". G. E.
Pesquisado por Dharmadhannya
O texto está livre para divulgação desde que seja citada a fonte:
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