Passando para você o cálice das graças infinitas de Deus...
COMO FAZER A
PRECE E DAR FORMAS AOS PENSAMENTO.
O conceito
básico da prece na Huna está contido em um certo número de palavras familiares
e significativas para o iniciado na tradição, mas carente de qualquer sentido
especial para alguém de fora.
O “cálice” que
é preenchido até transbordar é um dos excelentes símbolos, porque um cálice
pode representar o cacho de formas-pensamento usado ao compor a prece, que vai
ser feita pelos eus básico e médio e enviada telepaticamente ao longo do cordão
aka, para o Eu Superior (Divina Presença, Alma, Espírito, Mônada)
O
preenchimento do cálice simboliza a “resposta” da prece pelo Eu Superior. Isto
também permite um símbolo adicional muito bom de como ele dá a resposta.
Ao enviar um acúmulo de mana para cima, ao
longo do cordão aka para o Eu Superior, carregando telepaticamente as formas de
pensamento que incorporam a prece e fazem um cacho ou “cálice”, o mana é
simbolizado como água se erguendo de uma fonte.
Quando ela
alcança o Eu Superior, é transformada em neblina ou nuvem (substância), e é usada para realizar as
circunstâncias que darão a resposta à prece.
Após a
passagem de tempo suficiente (a não ser que a resposta seja dada
instantaneamente), a situação aparece como uma realidade física. Isto é simbolizado
como o derramamento de gotas de chuva do Eu Superior para preencher o cálice.
(Um belo uso desta taça e chuva é encontrado
na moderna versão do baralho do Tarot, reunido por Waite e conhecido como o
“conjunto Pamela Smith).
No Egito, e
especialmente na Índia, o cálice era substituído por um lótus dourado, que é em si próprio um cálice. Por causa do fato
do lótus nascer do brejo em caule longo (representando o cordão aka) e porque
flutua na água (símbolo do mana do eu básico), serve bem para ilustrar as
coisas necessárias para a prece.
O significado
Huna dos simbolos perdeu-se em alguma época e na India de hoje o lótus tem
outros significados — embora a frase “Oh! a jóia no lótus” usada em mantras,
indique o mana simbolizado pela chuva ou orvalho caindo em gotas para preencher
o cálice.
Os kahunas,
nas distantes eras, certificaram-se bem de que o símbolo do cálice não seria
confundido. Fizeram isto reunindo as palavras que significavam “jato de água” e
“um cordão” para formar ki-aka, a palavra usada ainda hoje para “cálice”.
A água
“esguichada” através do cordão aka para cima, para o Eu Superior, conforme
indicado neste símbolo, é, naturalmente, a sobrecarga de mana. O cordão é o
cordão aka de ligação. O cálice em si é a matriz, molde ou receptáculo no qual o
Eu Superior simbolicamente verte a chuva de bênçãos, a resposta à prece, assim
como se verte material em um molde para fundir uma imagem.
Se os kahunas
estavam certos ou não em sua firme convicção de que o Eu Superior deve receber
suficiente mana básico para permitir-lhe moldar as coisas ou condições no nível
do futuro invisível, em “respostas”, não podemos dizer sem testar suas crenças
e ver se elas são práticas.
Outro símbolo
que foi usado mais frequentemente que o do cálice ou do lótus era o da
“semente”. As formas de pensamentos eram invisíveis e pequenas demais para
serem vistas, verdadeiras partículas de pó de pensamento, mas podiam ser
claramente simbolizadas como cachos de sementes, que podiam ser enviados para o
Eu Superior em um fluxo de mana, ao longo do cordão.
Uma vez que a
semente é plantada, deve ser molhada e deixada crescer. O envio diário de uma
sobrecarga de mana para o Eu Superior era simbolizado como água para nutrir as
sementes mandadas ao Eu Superior e plantadas no Jardim invisível do Eden, onde
todos bons frutos amadurecem; mas onde há uma árvore que produz o fruto do
conhecimento carnal do pecado — o complexo — e se a fruta desta árvore for
comida pelo eu básico, causa a expulsão do Jardim; e a boa fruta — a resposta à
prece — não acontece e não é apreciada).
É interessante
examinar os sentidos ocultos que os kahunas colocaram em suas palavras
significando semente, ano- ano. Não somente queria dizer uma semente no sentido
ordinário, mas nas raízes havia o significado de algo que mudava o estado das
coisas ou mudava as condições atuais.
Isto nos conta exatamente o que o Eu Superior
faz, quando uma prece é enviada para ele, como, por exemplo, ao pedir que uma
perna ferida seja curada.
O quadro
mental da perna curada é feito e enviado telepaticamente como uma prece, e este
quadro é a ‘semente”. É também, (de acordo com um dos vários significados
diferentes ocultos na palavra ano), uma semelhança ou imagem da condição
desejada.
É o significado contido nas palavras da prece,
quando são faladas em voz alta, enquanto a prece é enviada no mesmo instante
pelo eu básico, telepaticamente. E algo colocado à parte para uma finalidade
especial — consagrado.
Esta mesma
palavra para semente também é a que significa “agora”, e por causa disto
podemos entender a estranha prática aconselhada por Jesus: “Pedi, crendo que já
tendes recebido agora”.
A semente é o quadro mental da coisa desejada.
Não das condições atuais imperfeitas, E o quadro da condição perfeita, curada
ou corrigida tem que ser visto como condição perfeita, quando a semente está
sendo feita.
E uma condição do agora na preparação. Ou,
podíamos dizer da seguinte forma: não se pode fazer um quadro da perna ferida e
enviá-lo ao Eu Superior como a condição a ser concretizada. O futuro desejado
deve ser visualizado como se fosse presente e real AGORA, mesmo se somente no
corpo do quadro de forma de pensamento da “semente”.
O trabalho
mais importante dos kahunas foi o de fazer preces que recebiam respostas, seja
devagar ou instantaneamente. A palavra “kahuna” contém o significado-raiz que
indica as microscópicas formas de pensamento que devem ser feitas como primeiro
passo para a prece.
Este significado é o de “finas partículas,
como pó”. Poeira é um bom símbolo, porque se levanta quando agitada e se ergue
como se dirigindo para o Eu Superior.
A mesma palavra-raiz também significa
“esconder”, e este era o grande dever secundário de todo kahuna — ocultar a
tradição “secreta”.
Preparar-se
para fazer uma prece era um passo muito Importante. Devia-se decidir com grande
cuidado pelo que orar e tinha-se que fazer um quadro completo, detalhado e
perfeito, tanto quanto possível, na mente, das condições que se desejava ver
acontecer.
O quadro seria real, perfeito e como um aperfeiçoado
AGORA, embora a condição pudesse não acontecer até uma ocasião posterior.
Preparar-se era chamado ho-ano, ou “fazer a semente” e tinha também o
significado de “tornar a mente solene”, como ao preparar-se para adoração, e de
“começar uma ousada aventura”.
A prece é a mais alta forma de aventura, se
aceitarmos o ponto de vista Huna sobre ela.
Em nosso
trabalho da APH, as primeiras experiências ao fazer a prece do tipo Huna
trouxeram à luz o fato de que as pessoas comuns quase não têm idéia de como
conseguir produzir um quadro mental claro. Cartas, como parte dos controles,
nos foram enviadas para contar que as preces estavam sendo oferecidas.
Em cerca de
metade delas, a doença ou outra condição que deveria ser removida, estava
incluída na prece, e assim também no quadro enviado ao Eu Superior.
No caso de uma dor crônica, tal como de um
osso quebrado que se recusa a soldar-se adequadamente, não se ora “cura minha
perna quebrada”, pela razão de que o mencionar do problema faz com que se torne
parte do quadro ou semente.
Em curto
espaço de tempo, começamos a voltar a coisas elementares, a fim de aprender a
fazer uma figura que contivesse somente as condições desejadas apenas o quadro
da perna em perfeitas condições.
AGORA, isto é, como um AGORA existente no
cálice-semente-quadro, curada e perfeita Isto era muito difícil de fazer,
deve-se admitir, porque na memória do eu básico todas as lembranças
relacionadas ao ferimento da perna e sua condição prejudicada estavam ligadas
por muitos fios de “associação”, feitos de substância aka.
Mesmo ao preparar o novo quadro, somente com
grande dificuldade podia-se evitar de começar a seqüência de pensamento sem
incluir o ferimento da perna.
Nossos
teosofistas e aqueles que tinham praticado exercícios de concentração,
meditação e contemplação, levavam vantagem sobre os que nunca tinham reservado
tempo para praticar a bela arte de confinar sequências de idéias em um único trilho e fazer o
trilho levar a um e único alvo.
Qualquer
lembrança de uma coisa ou acontecimento conterá sua aparência, gosto, cheiro,
tato, temperatura, lugar no tempo e espaço e sua relação racional com todos os
eventos pertinentes.
A partir dai,
vemos que deveria ser feito um bom quadro mental de uma condição futura,
contendo todos esses aspectos. Para aprender como a mente trabalhar nesse
particular, só temos que fazer uma pausa por um momento e começar a rememorar
os acontecimentos de algumas hora atrás ou uma semana, mês ou ano passado.
O eu básico
apresenta Primeiro as ... senta primeiro as impressões
do sentido da visão, depois, junto com a localização no tempo-espaço virão os
sons, cheiros, gostos, tatos e assim por diante.
Será observado
que a imagem visual lidera todo o resto. O olho é o sentido mais desenvolvido e
parece bem natural que as imagens da visão não somente sejam as primeiras a
vir, mas também que sejam favorecidas pelo eu básico como o método de
comunicação mais fácil de manejar na telepatia.
Como apontamos
em nossa discussão das comunicações telepáticas entre duas pessoas,
descobriu-se que o envio de um quadro é muito mais simples do que enviar uma
impressão de sons, mesmo sons simbolizados em palavras.
Em nossos
sonhos, descobriremos que George habitualmente pega as lembranças, pensamentos
ou impressões de um certo número de acontecimentos e os transforma em termos de
impressão visual. Desta forma, teremos um piano para representar música, um cão
para representar a idéia de som do latido e rosnado, um prato de comida
representando a satisfação de experimentar coisas e assim por diante.
George também
parece acreditar que “uma figura vale mil palavras”. Ao tentar aprender o que
George tinha em mente ao sonhar certas sequências de sonhos, os psicanalistas
há muito descobriram que é bom reconhecer quais as coisas que foram
transformadas em símbolos visuais.
O que isto nos
traz é o fato de que a melhor forma de nos pormos a trabalhar para fazer os
cachos de formas de pensamento da prece é usar quadros visuais como estrutura.
A estes podem
ser acrescentadas outras impressões sensoriais, conforme possam ser clara e
vividamente imaginadas. Algumas das coisas que se deseja fazer acontecer
através da prece se prestam muito melhor que outras ao uso de uma variedade de
Imagens sensoriais.
As palavras
que incorporarão o quadro das coisas pelas quais se ora, deveriam ser
selecionadas com maior cuidado e ensaiadas antecipadamente. Tantas palavras têm
vários significados e George é capaz de figurar a coisa errada, se uma palavra
tiver para ele um significado diferente que o seu eu médio planejou usar.
Se o eu básico (Personalidade.) seguir o
costume habitual e fizer quadros visuais para substituir as palavras, como no
caso em que se ora: “Dê-me saúde, riqueza e felicidade”, seu símbolo para saúde
pode ser um lutador premiado que recentemente impressionou-o; sua figura para
riqueza pode ser a caixa forte subterrânea do banco da esquina próxima e seu
quadro de felicidade pode ser o do cachorrinho da vizinha abanando extasiado o
rabo, com a chegada de sua dona.
Se esta mistura
de figuras for enviada ao Eu Superior no intercâmbio telepático, é óbvio que
somente poderá ser dada uma resposta confusa — se alguma coisa ocorrer.
Para evitar
tal falha, o quadro da condição de saúde deveria ser trabalhado cuidadosamente
com o eu básico, e por bastante tempo para resultar em uma imagem visual de si
próprio em um estado de perfeita saúde, capaz de fazer, gozar e realizar as
coisas que a saúde perfeita tornaria possível.
Da mesma forma, os quadros deveriam ser feitos
de forma definida, clara e adequados à riqueza, conforme se aplicar a uma
individualidade, ou à felicidade, se for o caso. (Na prece por outros, deve-se
seguir o mesmo processo).
Não é à toa
que dedicamos uma atenção tão cuidadosa às práticas com as caixas e uso do
pêndulo para nos familiarizarmos com o eu básico e seus caprichos. Nunca é
demais conhecer seu próprio George.
Isto é ilustrado no relatório de um famoso
investigador inglês de telepatia que narra que dividiu seu grupo em duas
partes, depois mandou metade do grupo para fora da sala para combinar e decidir
sobre o que seria visualizado, a fim de ser enviado telepaticamente à outra
metade do grupo.
Em um caso o grupo em conferência entrou em
uma cozinha e procurou objetos sobre a lareira e em outros lugares para
selecionar um, a fim de ser usado. Foi escolhido um prato de porcelana azul,
mas quando foi projetada a imagem telepaticamente para a outra metade do grupo,
observou-se uma coisa surpreendente.
Não somente o prato azul fora apanhado, mas
era evidente que os eus básicos do grupo emissor também tinham escolhido enviar
outras coisas vistas na cozinha.
O relógio
sobre a lareira e uma estatueta a certa distância do prato azul foram enviados
e mencionados pelos receptores, assim como uma mesa com a cadeira ao lado dela
e mesmo um quadro de uma cena de caça, pendurado na parede.
Em testes posteriores, descobriu-se que com
muita, cuidadosa e repetida concentração em um único objeto, os eus básicos foram
levados a entender que só um objeto era para ser enviado, com exclusão de
outras coisas que pudessem ter sido observadas na sala e pudessem ter atraído
os eus básicos.
E necessária
uma faxina mental, como o exemplo acima mostra, para varrer de lado e jogar as
formas de pensamento que estão atrapalhando as coisas pelas quais se planeja
orar.
Do mesma forma como se faz confidência ao
George (eu básico, ou eu emocional...) e se explica antecipadamente o que se
espera dele no exercício com a caixa ou com o pêndulo; ou no acúmulo de uma
sobrecarga do mana e uso dela.
Deve-se ter um
número suficiente de Conversas de coração aberto com o eu básico, para explicar
em detalhe cada passo do método da prece que será posto em uso.
E óbvio que
cada um de nós tem algum desejo, algum anelo oculto por condições melhores, que
sente não poder realizar sem ajuda. Antes de formular sua prece, é imperativo
que se dê uma boa olhada racional naquele desejo.
Se ele se
materializar como resposta a sua prece, poderá facilmente significar
responsabilidades adicionais as quais, quando as refletir cuidadosamente, podem
impressionar-nos como sendo pesadas demais para suportar.
Muitas vezes a
regra é: quanto maior a bênção, maior a responsabilidade. A saúde pode ser o
mais barato, em termos de responsabilidade, embora muitos de nós, quando oramos
por saúde, tenhamos que enfrentar ou realizar algum esforço, como nossa parte
ao fazer acontecer a condição de saúde.
Podemos ter que fazer mais exercício e comer
menos e a maioria das pessoas prefere saúde medíocre a ter que “ajudar Deus a
ajudá-lo” desta forma.
Uma saudável
normalidade é necessária ao decidir o que se pode pedir na prece. O eu médio
não pode acreditar nem por um momento que há uma única chance de que a luta lhe
seja dada como um presente, em resposta à prece, e àquilo em que não podemos
acreditar logicamente que aconteça, tanto de forma possível como provável, não
será concedido.
A descrença
impede que seja feito o quadro perfeito da coisa pedida, como já concedida, em
nossas mãos, aqui e agora. Além disso, aquilo que o eu médio não pode aceitar
logicamente como uma crença, o eu básico certamente não aceitará. Sua crença é
a substância da FE e se ele descrê, arruinará o quadro da prece antes de
enviá-lo ao Eu Superior.
Como a FE será
mencionada muitas vezes, à medida em que prosseguirmos, é bom explicar, a esta
altura, que, para os iniciados em Huna, a “fé” NÃO era apenas o ato da CRENÇA
completa. A palavra “fé” na língua sagrada é mana-i-o. Seu primeiro significado
é “acreditar”, mas os significados literais, conforme contidos nas raízes são:
(1) Usar uma
sobrecarga de mana” (a raiz mana mais a raiz io, significando esta última
“excesso” e apontando à sobrecarga ou “excesso” de mana).
(2) “Pedir uma
coisa desejada” e “alcançar ou estender, como com a mão para tocar algo”. Isto
mostra que se deve percorrer o cordão aka para “tocar” o Eu Superior, a fim de pedir-lhe
a coisa desejada. (Tudo da raiz o).
(3) “Sr real”,
ou, com o causativo hoo, fazer tornar-se real (raiz lo).
“A Fé, sem
obras é morta” torna-se claro, se sabemos que a parcela das “obras” inclui o
envio da sobrecarga de mana para o Eu Superior, como uma parte do trabalho
total de fazer a prece tornar-se uma realidade.
Uma excelente
prática, ao formular a prece, é a de imaginar-se projetado no futuro, na
condição que planejamos pedir. Poderá ser descoberto que aparece um certo
número de obrigações.
Se uma pessoa pedir um carro novo, depois
projetar-se no futuro e pegar o carro, começar a dirigi-lo e a pagar sua
manutenção em dinheiro, poderá perceber que deverá ser incluído o dinheiro para
a manutenção, no pedido do carro.
Isto por sua vez, demanda que se peça os meios
de ganhar mais dinheiro e maiores ganhos demandam maiores esforços e gasto do
tempo.
Uma das APHs
que tinha nos escrito para contar que ela e seu jovem esposo tinham decidido,
após cuidadosa troca de idéias, pedir uma casa de seis cômodos com bela mobília
e com um bom carro grande na garagem, terminaram pedindo um confortável
apartamento em uma localização conveniente, e um bom carro usado.
Conseguiram
ambos. Ficaram muito felizes com eles e tiveram pouco problema para enfrentar
as modestas contas, à medida que chegavam.
Em Honolulu,
um dos APHs decidiu tentar ajudar um
jovem que tinha perdido o uso de suas pernas devido à pólio. Os dois concordaram
sobre o plano para pedir a restauração da perna, e avidamente começaram a
prática de realizar as preces como deveriam ser feitas.
Tudo ia bem e
as pernas inúteis começaram a formigar e mostrar sinais de recuperar a força. O
jovem, então, repentinamente entrou em pânico pela perspectiva de ter que sair
e ganhar sua própria vida. Rendeu-se ao medo e da noite para o dia suas pernas
voltaram à velha condição de inutilidade. Tinha se esquecido de projetar-se no
futuro, como um exercício diário preliminar e assim acostumar-se com a idéia de
assumir novamente as obrigações da saúde e normalidade. Nunca se soube quem
ficou mais atemorizado à descoberta de que estava sendo curado, se seu eu médio
ou seu eu básico.
O homem que
assume sua total responsabilidade na vida (e este é o homem sempre pronto para
ajudar os outros) talvez tenha a senda mais livre para o Eu Superior, porque
através de seu sentimento de que tem feito tudo o que pode, tem a confiança
essencial e fé, ao pedir ajuda nas coisas que não pode conseguir sozinho.
Uma vez, quando palmilhava uma trilha remota
no Wyoming, encontrei um homem solitário agachado atrás de uma cerca,
consertando-a e — tanto quanto eu podia ver — falando sozinho. Aproximei-me e
disse algo como: “e daí, você tem que falar sozinho aqui, não é?” Ele
levantou-se, sorrindo maliciosamente e explicou “Não exatamente — mas...acontece
que eu oro muito aqui.
Estava orando
para que os cavalos não fugissem”. Eu disse: ‘E consertando a cerca ao mesmo
tempo?”“Sim”, respondeu-me, “este é o melhor meio de orar, me parece. Não se
pode deixar a cerca caída e depois pedir a Deus para segurar os cavalos
dentro”.
Outra coisa
para meditar antes de fazer a prece: o Eu Superior nunca toma parte em um
roubo. Se você lhe pedir para receber a casa de seu vizinho, não a conseguirá.
Ou se pedir por outra coisa igual a ela, sem esperar fazer o esforço necessário
no sentido de obtê-la, lembre-se que é preciso o trabalho de muitos homens
durante muitos dias para construir tal casa.
E mais que provável que os Eus Superiores dos
operários e construtores não estariam desejosos de ver os homens roubados de
seu ganho, a fim de que outro pudesse possuir uma casa simplesmente por pedir.
Se há uma lei
que possamos deduzir simplesmente olhando ao nosso redor, é aquela de que,
conforme semeamos, assim colhemos. Não havendo semeadura, não haverá colheita.
Muitas vezes encontrei a atitude que diz que,
de fato, Deus tem tudo em abundância e portanto deveria dar a cada um de nós
tudo o que se deseja pedir. (Isto é geralmente acompanhado de uma ressentida má
vontade em assumir-se, ou fazer qualquer esforço para contribuir para o
bem-estar dos outros — acompanhado muitas vezes de inveja da “boa sorte”
observada nas vidas de outras pessoas).
Esta é uma
crença que é negada por todas as experiências da vida diária e um indivíduo que
a mantém, na verdade encontrará problemas em conseguir que sua prece seja
atendida pelo Eu Superior, que sabe que seu homem não ganhou e que não merece
os benefícios pelos quais ora.
Quando, após
cuidadosa consideração de tudo que seja relacionado ao assunto, decidiu-se
exatamente sobre quais as coisas pelas quais se vai orar (no mínimo no que
concerne ao raciocínio do eu médio), devia-se consultar o eu básico seriamente
sobre a decisão.
Explica-se tudo ao George (eu básico,
dando-lhe as razões pelas quais isto ou aquilo seria bom. Pode ser interessante
explicar porque as idéias anteriores foram abandonadas. O futuro deveria ser
descrito nos termos mais ardorosos possíveis, para convencer George de que as
coisas a serem pedidas são boas de ter.
Com esta
preparação do George, então se relaxa física e mentalmente, convidando-o a
prosseguir, enquanto se imagina as preces respondidas e nova vida, desfrutando
as novas condições.
Neste exercício jaz a oportunidade de
observar, como se através dos olhos semicerrados, aquilo que o eu básico — como
ele reage quando nenhuma pressão é exercida sobre ele para gostar ou desgostar
da vida que é visualizada no quadro.
As pequenas
lufadas errantes de emoção de gostar ou desgostar, tristeza ou contentamento,
prazer, medo etc. serão os sinais que demonstrarão a reação do eu básico. Se
parece haver urna reação emocional irracional e alguma condição que o eu médio
considera desejável, pode ser possível discutir o assunto com o eu básico, em
voz alta e explicando em detalhes porque a condição imaginada, não apreciada ou
perturbadora, seria na realidade muito boa.
Quando bem adiantados na prática e depois de
serem estabelecidos o contato e a confiança entre os dois eus, pode ser
possível perguntar: “Esta situação lembra a você algo que já o aborreceu alguma
vez antes? Pode me dar um quadro ou uma lembrança do que foi?”
Esperando,
relaxado, o eu básico pode trazer ao foco do centro comum de consciência a
própria coisa que causou a reação perturbadora original.
Se isto
acontecer, pode então ser discutida e ser demonstrado por argumentos pacientes
e exemplos, que a situação futura imaginada e a velha são bem diferentes e que
nada na velha situação iria ser deixado à porta da nova.
A consideração
final, ao planejar realizar a prece, é em relação aos outros que nos rodeiam,
parentes, amigos e associados nos negócios (se forem envolvidos), mesmo rivais
em negócios ou sociais.
Se alguém ora
por sua própria boa fortuna, tem seu próprio Eu Superior esperando para
ajudá-lo. Se ora pela boa fortuna do grupo familiar, engloba os Eus Superiores
de toda a família.
Se planeja e
ora pelo melhoramento de um grupo maior, logo
— se trabalhar
na direção escolhida com esperança e força — terá o auxilio do Poe-Aumakua, ou
“A GRANDE COMPANHIA DOS EUS SUPERIORES”.
O mesmo
princípio funciona se se planeja pedir ajuda para fazer algo que possa resultar
em dano ou dificuldades para outros — caso em que a ajuda dos Eus Superiores de
outros pode tornar-se em ativa obstrução.
O amor dos Eus Superiores por seu homem é o
amor perfeito e não egoísta dos níveis mais elevados. Não importa quão baixo e
transviado o homem possa estar em sua escala evolutiva, o Eu Superior dele
almeja vê-lo aprender as lições da vida e fazer progresso.
A ajuda dada
altruisticamente a “um dos menores destes” atrai o auxílio do Eu Superior do
infeliz ser.
Assim como os
insetos aprendem a lição da colmeia, a humanidade também aprende que muito será
ganho unindo-se e trabalhando pelo bem mútuo. Há força através do unir e um
servir interesse comum na família, na tribo e nas nações.
Ainda não aprendemos a trabalhar juntos como
nações, mas essa lição será a próxima. Qualquer prece que inclua o bem dos
outros tem suas chances de ser respondida multiplicada muitas vezes.
Os kahunas concentravam
sua atenção no problema de viver a vida terrena do momento, com a ajuda do Eu
Superior, da melhor forma possível. Embora acreditassem em uma vida pós-morte
no reino do espírito, era assumido que uma vida bem vivida na terra resultaria
em condições afortunadas após a morte.
Por causa da
perda do conhecimento da forma de fazer a prece Huna e devido ao fracasso subsequente
em conseguir resultados satisfatórios através do uso das preces. Os kahunas
acreditavam ser certo, como também possível, ter uma vida boa e feliz, tanto
aqui quanto além.
As palavras
“Buscai primeiro o reino de Deus e sua justiça e todas as outras coisas vos
serão acrescentadas” têm sido mal interpretadas porque o significado Huna
oculto nas palavras e outras semelhantes a elas, era desconhecido.
Esta má
interpretação, que “passava a rasteira” em tantos APHs quando começaram a
pensar sobre como preparar-se para a prece, deve ser esclarecida para todos. Na
tradição antiga, o reino de Deus, ou do céu, é o Eu Superior simbolizado como
um plano mais elevado. De forma semelhante, o reino da terra é ocupado pelo eu
básico, com seu companheiro, o eu médio.
“Buscai o
reino” significa (1) aprender que há um Eu Superior, (2) alcançar a fé racional
em sua existência e no fato de que está desejoso e é capaz de auxiliar-nos, e
(3) aprender pela prática e fazer o eu básico contatar o Eu Superior por meio
do cordão aka e a apresentar o mana e a prece.
Nas palavras
simples da Huna, pode-se dizer “Primeiro aprende a contatar o Eu Superior em seu
nível acima de ti e se puderes fazer isto com sucesso, tuas preces poderão ser
feitas e todas as coisas que podes obter através da prece ser-te-ão dadas”.
João Batista
exclamou que o reino do céu estava próximo. E óbvio que não queria dizer que os
níveis mais altos tinham vindo misturar-se com os níveis mais baixos.
O que ele queria dizer, como um kahuna, era
que o Eu Superior estava próximo, esperando-nos para fazer o contato com ele.
Mas, advertia João, era necessário arrepender-se dos pecados antes de que o
contato pudesse ser feito.
Nunca podemos nos esquecer de que é necessária
a reparação pelos males causados a outros, antes que possamos nos livrar do
sentimento de que não somos dignos de contemplar o Eu Superior — antes que o eu
básico se entregue a seu sentimento de vergonha ao enfrentar o Eu Superior
através da extensão do cordão aka.
A velha idéia
de que se deveria desistir de viver a vida normal ou que se devia sentar de
braços cruzados, esperando que Deus conheça aquilo que necessitamos e supra
nossas necessidades, não é, enfaticamente, Huna. Não é racional e nem mesmo
embuída de senso comum.
Não somos colocados aqui para inclinar todos
nossos esforços para sair da vida terrena, sem vivê-la e aprender pela nossa
experiência. Somos postos aqui para viver, amar, crescer e progredir. O
exercício desenvolve os músculos, O uso desenvolve o intelecto, O
livre-arbítrio nos foi dado para ser usado, não para ser deixado de lado,
enquanto tentamos lançar a responsabilidade pelo viver inteiramente sobre o Eu
Superior."
Pesquisado por Dharmadhannyael
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Haja luz para compartilhar para o bem de todos.
Somos Um-a só consciência.
Este espaço está protegido pelos anjos e por Hermes
Estou neste momento me unindo com o Poder e a
Força da Unidade, com o poder de todos os anjos, querubins, Serafins, Elohim.
Melchizedek, Sandalfon, Metraton,
Gabriel,
Rafael, Haniel, Miguel, Camael, Tsadkiel,
Raziel, Uriel, Samuel
Os anjos seguem na frente abrindo meus caminhos
e me protegendo Com a Justiça Divina.Amém!
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têm fins lucrativos e é de boa-fé, caso se sinta ofendido em seu direito
autoral, favor entrar em contato para exclusão das imagens.
Muito esclarecedor , apreendi muito e sei que ainda tenho que apreender muito mais .
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