A autoimagem e a Vitória.
Se desejais chegar à casa da alma,
buscai no espelho o rosto mais singelo.
Rumi
“Não podemos e nunca conseguiremos
encontrar soluções de vencer-vencer com uma mente vencer-perder.
O subconsciente faz nosso mundo combinar com o que ele encerra: ele dita o que observamos. Para mudar o próprio mundo, portanto, mude o subconsciente. O cenário interno da sua mente é um cenário que vive dentro do cenário da vida. E tudo acontece ali, e a lei da atração nos atrai para cenários que construímos internamente com os nossos desejos inconscientes. Podemos pensar que quando repetimos a palavra "não" posso fazer, realizar, não vou conseguir, há um desejo inconsciente da derrota. quando você se fixa no não, você produz o não na sua vida, entra em cena para NÃO realizar, NÃO CONSEGUIR, não encontrar o caminho...
O subconsciente faz nosso mundo combinar com o que ele encerra: ele dita o que observamos. Para mudar o próprio mundo, portanto, mude o subconsciente. O cenário interno da sua mente é um cenário que vive dentro do cenário da vida. E tudo acontece ali, e a lei da atração nos atrai para cenários que construímos internamente com os nossos desejos inconscientes. Podemos pensar que quando repetimos a palavra "não" posso fazer, realizar, não vou conseguir, há um desejo inconsciente da derrota. quando você se fixa no não, você produz o não na sua vida, entra em cena para NÃO realizar, NÃO CONSEGUIR, não encontrar o caminho...
A FÍSICA DO SUCESSO
Um modo claro de ver como a autoimagem
funciona é em relação ao dinheiro. Se você mudar uma crença e ganhar na
loteria, por exemplo, mas sua autoimagem ainda for de alguém que nunca teve
muito dinheiro, acabará perdendo tudo, talvez antes mesmo de descontar o
cheque.
Perder pode também significar o recebimento
repentino de contas altíssimas que devorarão seus ganhos; como uma pessoa que
ganhou US$ 1.000 e cujo carro acaba quebrando a caminho do banco — o conserto
custa US$ 1.759!
Ou seja, se você tiver um bilhete
premiado na mão, mas não a autoimagem para manter o novo sucesso, algo
acontecerá em seu mundo que o impedirá de desfrutar dos ganhos; você perde o
bilhete, ou os números eram para outro dia, ou haverá muitos outros vencedores
ou despesas repentinas acabarão com o que você ganhou.
O papel da autoimagem é especialmente
óbvio sempre que se faz uma mudança na aparência física, como emagrecer.
Podemos conseguir perder peso, mas, se continuarmos com a antiga autoimagem,
vendo-nos como gordos, o peso voltará imediatamente.
Por isso, é importante mudar e manter a
autoimagem, de modo que venha a coincidir com a pessoa mais saudável e mais
magra que nos tornamos. Com a perda de peso, ou qualquer outra mudança, é
preciso revisar a autoimagem para que corresponda ao novo ser ou o antigo logo
vai reaparecer.
Pode-se também verificar como a
autoimagem funciona com os relacionamentos. Se você tem a autoimagem de um
homem que nunca consegue ficar com uma mulher - com aquela que é graciosa,
afetuosa e carinhosa, e se ela aparecer
em sua vida, acabará desaparecendo com a mesma rapidez com que veio, ou então
irá se modificar, transformar-se numa decepção de frieza e num espírito
medíocre.
Olhe para sua vida de modo objetivo e
você descobrirá a autoimagem que tem guardada no subconsciente.
Qual será sua autoimagem subconsciente
para que seu mundo esteja como está neste momento? Seu mundo é o reflexo do que
está em seu subconsciente; então, o que ele estará reproduzindo?
É
importante ser o mais objetivo possível ao fazer essa avaliação. Se você fizer
um editorial ou julgar sua vida, o julgamento nublará sua visão e ela não será
clara,
Simplesmente olhe de modo imparcial — tente
fingir que está observando outra pessoa e use a terceira pessoa (ele, ela) para
fazê-lo, e não a primeira (eu).
Anne pensava: “Eis aqui uma mulher de 50
anos que nunca realmente se deu bem. É uma pessoa muito humanitária, generosa e
ainda não realizou nada de substancial na vida.
Não
acabou a faculdade nem manteve um emprego significativo. Mas tem um casamento
maravilhoso e uma família amorosa, além de bons amigos.” Ela percebeu que se
via como uma mulher que não conseguia fazer nada de valor além de ser uma boa
amiga e mãe de família carinhosa, e que essa era a sua autoimagem.
Assim que a modificou, Anne iniciou uma
indústria caseira, fabricando e vendendo artesanatos inusitados, como belas
tapeçarias de parede e bijuteria decorativa, o que lhe proporcionou sucesso.
Ela sempre se dedicara a projetos
criativos, mas, sem contar com uma autoimagem mais positiva (acoplada à crença
de que não conseguiria ser bem-sucedida sem arriscar seu casamento), não
chegava a lugar algum com seu trabalho. Assim que ela modificou o programa subconsciente,
seu mundo refletiu o sucesso desejado!
Para modificar o que está no subconsciente,
decifre seu conteúdo — observe o programa — e depois o substitua por um
programa projetado por você mesmo, por algo que funcione.
Até ter modificado as crenças, a autoimagem,
os pensamentos e os sentimentos que mantinha, o mundo externo de Anne não iria
mudar.
Assim que reconheceu suas limitações mentais e
modificou aquelas ideias e sentimentos, sua realidade conseguiu combinar com
seu agora recente e honesto desejo de sucesso e ela conseguia ter êxito sem
comprometer os relacionamentos que tanto valorizava.
Outro modo de ver o impacto da
autoimagem é olhando para outras pessoas; um amigo ou conhecido, por exemplo,
cuja vida é cheia de ligações erradas e oportunidades perdidas e parece ter a
autoimagem de alguém “também perdido”, de alguém imperceptível que, numa
corrida, está logo atrás do vencedor e nunca se distingue.
Você também pode ser um “quase
vencedor”, um passo mais próximo do que o “também perdido”, embora sem vencer a
corrida.
José é um bom exemplo de um quase
vencedor. Diversas vezes já esteve a um dígito de ganhar o bilhete premiado da
loteria; chega em segundo lugar em todas as corridas de bicicleta de que
participa e é sempre a primeira alternativa para cada emprego ou promoção que
procura. Quase vence todas as vezes. Com essa autoimagem limitada, continuará a
chegar em segundo lugar, a não ser que mude o que está em seu subconsciente.
Excelente! - - A melhor coisa para
conhecer a caixa de segredos da personalidade de uma pessoa é reconhecer nossa
impotência para abri-la e decifrar seus
códigos. Deixe de lado o que você pensa que sabe sobre você. Comece um novo capítulo na sua história
com ela. Abra-se para novas possibilidades. Procure penetrar além da vitrine do
seu comportamento.
Crença e autoimagem tecem a trama de sua
realidade.
Outro elemento subconsciente que precede
a realidade é a autoimagem.
A autoimagem reside no subconsciente e
sempre lidera o caminho para a vida e o mundo que se está criando. Uma pessoa
que sustente a autoimagem de perdedora criará um universo no qual perde.
O que você pensa, valoriza, diz ou faz,
e a sua maneira de ser, de falar, de se relacionar definem como é a imagem que
tem de si.”
A autoimagem veste o personagem
que criamos com nossas crenças para entrar em cena no mundo. A autoimagem está
relacionada com o nosso autoconceito, nossa autoestima, nosso caráter e com a
nossa estória.
A auto-imagem de uma criança vai se
formando gradativamente a partir de diversos ‘espelhos humanos’ nos quais ela
se vê refletida em sua vivência cotidiana.
- "Por detrás de uma pessoa que
fere há sempre uma pessoa
ferida." –
“Se você não deixar de ser espectadora
passiva de sua doença psíquica, se não se tornar atriz principal do teatro da
sua mente, perpetuará sua doença, mesmo se tratando."
“Sob o impacto dessas palavras, ela
compreendeu que alimentava sua
doença. Tinha medo de errar, de falar
"não" e de expressar seu desejo
e seu pensamento. Resolveu então deixar
de ser vítima da sua história”.
Consequentemente é imperativo que se
descubra e fique atento ao tipo de autoimagem que se tem; isso pode se tornar
um instrumento a ser usado conscientemente. Em seguida, uma vez conscientizada,
pode-se decidir mantê-la ou mudá-la.
Por exemplo: se a autoimagem em seu
subconsciente for a de um perdedor, ser-lhe-á impossível vencer em qualquer
área importante.
Ah, você pode ganhar um ocasional jogo
de cartas, ao acaso — mesmo os perdedores têm uma mão de sorte de vez em quando
—, mas não um jogo de aposta alta com os grandes jogadores de Las Vegas, um
jogo que garantiria seu futuro financeiro.
Quem tem a autoimagem de um perdedor nem chega
perto de um desses jogos de altas apostas. Fica em casa olhando para uma pilha
de contas ou sentado sentindo pena de si mesmo, ou talvez até esteja num
tribunal, respondendo a um processo de furto — ou algo menos dramático — mas
tão pouco atraente quanto.
Autoimagem = o modo como nos vemos
FAZER AS MUDANÇAS
É preciso avaliar qual é sua autoimagem
no momento para ter certeza de que seja a almejada. Há uma autoimagem para cada
aspecto da vida. Temos uma autoimagem (ou um
personagem que entra em cena no palco da vida) no trabalho, por exemplo,
que pode ser inteiramente diferente da autoimagem que se tem em casa ou com os
amigos.
Em casa, podemos ser tranquilos,
espontâneos e flexíveis, ao passo que na carreira talvez sejamos mais
cautelosos e estruturados, cientes de nosso desempenho e tão vigilantes quanto
necessário para satisfazer as expectativas do trabalho.
Embora crença e autoimagem sejam ambos
precursores da criação (pela observação) de nosso mundo, não funcionam do mesmo
modo. Como um segurança de casa noturna, que impede a entrada de qualquer um
que não atenda às exigências do tipo de cliente ali admitido, a crença impede
de entrar em nossa vida qualquer coisa que não se adéqüe aos padrões
estabelecidos.
A
autoimagem não impede completamente a entrada de algo em seu mundo, como a
crença faz, mas também deve estar posicionada, disponível. O que a autoimagem
faz é impedir que algo permaneça em nossa vida e em nosso mundo.
Talvez até consigamos criar algo
maravilhoso para vir à nossa vida, mas, se aquilo não combinar com nossa auto-imagem,
não conseguiremos mantê-lo no palco da vida. O escritor
da cena retira o personagem da estória. Mas quem é o escritor? Você escreve e
tece sua estória, com suas palavras, pensamentos e escolhas.
Mas, se você vive com um
companheiro que é o escritor que "escolhe" o seu personagem, que influência na sua autoestima, na sua
autoimagem; que tem o poder de comandar a sua mente, então será necessário um mergulho em busca do Poder da sua Alma, fazer
meditações e visualizações positivas para que você assuma o comando da sua vida e reescreva a estória.
O
modo de funcionamento de uma autoimagem mal combinada é não permitir a
manutenção de uma mudança, o que significa que ela será perdida, que algo lhe
acontecerá ou então virá à tona ter sido um engano.
Você precisa de manter com a
alegria e entusiasmo a Chama da Esperança, o Fogo da Esperança (Unidade) nos
reúne com os vitoriosos e nos leva a vencer com eles no jogo da vida.
Há
uma garantia inerente fornecida pela Graça: cada indivíduo manterá sua
singularidade, ele é único. Possuímos o potencial de nos conhecermos como
um reflexo do espírito divino, um com tudo, ainda assim também expressando
nossa singularidade no mundo.
Estamos presos a pensamentos
padronizados — porque não compreendemos como dissolver os padrões de
comportamento através dos quais vivemos ou como nos mover para além do
julgamento.
Reconhecemos que a mudança se faz
necessária, mas não compreendemos como torná-la concreta. Vemos a necessidade
de eliminar os problemas, mas o ego é limitado e não possui recursos para
encontrar soluções a partir do mesmo nível do qual os problemas são criados. Frequentemente,
em vez disso, acabamos por eliminar outras espécies, mesmo as outras pessoas,
quando parecem estar criando os problemas.
Não podemos e nunca conseguiremos
encontrar soluções de vencer-vencer com uma mente vencer-perder.
Na verdade, todos os problemas
originam-se na consciência, em vez de no mundo físico, apesar de os vermos
espelhados lá. As fontes dos problemas são os nós mantidos em nossa
padronização. Eles criam os obstáculos que vemos manifestar-se em nossa vida
externa. A realidade que nos fornecem quando somos crianças não nos ensina isso.
Encarando nossos padrões, começamos a
ver onde mantemos julgamentos, crenças errôneas, princípios emaranhados e
necessidades não preenchidas. Estes tipos de padrões são nós na consciência,
geralmente mantidos em lugares onde fizemos a escolha de retrair nossa energia
da vida.
Eles estão alojados em nossa consciência
mental-emocional, geralmente devido ao medo e à dor impressos, derivados de
experiências traumáticas antigas. Desemaranhando e limpando os padrões,
tornamo-nos mais purificados e capazes de manifestar uma expressão mais total
em nossas vidas.
Quando você processa e cria mudanças,
aqueles com os quais você interage passam a agir de forma diferente. Apenas
devido ao fato de você processar e limpar algo, eles mudam. Você muda a “roupa” do seu personagem que entra em cena para vencer e vencer.
Frequentemente, a impotência para
proporcionar a mudança necessária é devida à nossa incapacidade de ver onde jaz
a fonte do problema. Estamos procurando no lugar errado.
A
fonte do problema está em nosso interior, não no exterior, no mundo à nossa
volta. A resolução dos problemas deve começar em nosso interior — com o
processamento de nossos próprios assuntos emaranhados. Em vez disso, o que
geralmente acontece é uma tentativa de mudar o exterior como uma forma de mudar
o interior — frequentemente com resultados infrutíferos
Meditação para mudar a autoimagem
Uma vez tendo discernido qual é sua
autoimagem no momento, e decidido como prefere que ela seja, há uma abordagem
meditativa fácil e imaginativa* para mudá-la.
Entre num estado alterado, meditativo,
fazendo a contagem regressiva de 10
a 1 e imagine-se descendo uma escadaria, cada número
representando um degrau. Ao chegar ao número 1, você se encontrará num local
seguro.
Veja sua autoimagem como uma peça de
roupa que está usando, talvez seja um casaco ou jaqueta — ou até um roupão de
banho em farrapos — dependendo de como seja a imagem.
1.Fique diante de um espelho e tire a
velha peça de roupa. Tire-a com gosto, com verdadeiro entusiasmo. Diga algo
como: “Chega dessa velha imagem! Esta não sou mais eu!”. Use suas próprias
palavras. Atire o casaco ou roupão no chão e chute-o para o lado.
2Vindo de qualquer lugar, aparece uma
bela roupa nova num cabide: é o casaco ou roupão representando sua nova
autoimagem. Vista-o com um floreio, do modo como colocaria uma magnífica capa
de veludo.
Ande em volta com o novo casaco — ou
belo roupão novo — e, orgulhosamente, vivencie a nova imagem. Observe-se no
espelho, vestindo seu novo eu. Como é sentir-se um vencedor, ser aquele que
chega em primeiro lugar?
Sinta completamente que essa nova
autoimagem é toda sua, em seguida saia
da meditação, sentindo-se novamente no cômodo em que está e lentamente abra os
olhos.
Por falar nisso, se você gosta da
autoimagem que já tem, ótimo! Apodere-se dela com orgulho, responsabilize-se
por ela e mostre-se grato.
Este texto é resultado de uma pesquisa, inspirada em vários autores, fiz algumas considerações com a letra azul
Este texto está livre para divulgação, desde que o endereço do blog seja divulgado.Haja luz para compartilhar para o bem de todos.
dharmadhannyael
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