Carta para uma amiga magoada e ferida.
Hoje eu encontrei minha amiga e seus 4
filhos... Ela me disse que não está feliz, está desempregada com os quatro
filhos para criar. Separou-se, e está na terceira separação, está sozinha no
momento e acaba de perder seu espaço para trabalhar.
Celina me disse que vive com mágoas, com
raiva e ressentimentos e precisa muito se libertar da raiva do pai, da mãe;
ela foi rejeitada na infância pela família, e sua irmã
foi amada e aceita por todos.
Por isso assumiu um comportamento
agressivo, reativo para chamar a atenção e tem sido severamente castigada. Até
hoje repete esses comportamentos afastando as pessoas de
sua vida e atraindo homens violentos.
Não consegue perdoar o passado, a vida,
os parentes, a família. Hoje frequenta um Templo que é muito rígido com
todos. Reza e pede a um Deus severo para protegê-la, mas sabe
que não consegue “agradar” a esse Deus.
Celina vive com o
Pai negativo internalizado, projetando-o nos homens e, por afinidade,
escolhe homens como o seu Pai. Ela entra na história de vida do parceiro como
vítima e como vilã rancorosa e vingativa.
Vive no passado, como um personagem de
um filme que já passou, e não entra no aqui e agora com uma roupa nova, vestida
com a esperança. A vida vestiu-a como a vilã e segue assim... no final da
estória ela é expulsa da vida das pessoas.
Há um processo de culpa e punição em
ação na sua estória: ela é má, rancorosa e precisa ser punida. Mas a sua força
está na sua raiva e o rancor é o fogo que move sua vingança.
Será que ela viveria sem a raiva que
alimenta o seu Marte para o combate? O ódio lhe dá energia e sente que é forte
e poderosa.
Sua Criança Interior Ferida encontrou
essa maneira para sobreviver, para lutar pela vida e assim espera ser amada
incondicionalmente.
Eu lhe disse que perdoasse aos seus
inimigos e que assim estaria livre dos fantasmas persecutórios do passado.
Alimentamos nossos adversários, demônios
e inimigos que vivem em nossa mente, com o nosso ódio. Ali eles ficam como
figuras internalizadas que entram em nosso mundo interno e fazem parte da nossa
estória e vivem como nossos “eus” interiores.
O inconsciente espelha o mundo com
imagens, e o significado que damos aos nossos sentimentos configura o cenário
interior. Na mente o mau é o demônio, o inimigo, o destruidor, o perseguidor, o
carrasco, o psicopata, o invasor, o estrangeiro, o ladrão, o assassino, e assim
vamos definindo personagens e construindo seu lugar em nosso mundo interno.
Eu lhe disse que seria interessante que
ela fosse a um templo e entregasse seus inimigos nos braços de Jesus, de Buda,
Maria... e pedisse perdão a eles por seus erros de vidas passadas e da vida
atual.
Quando abençoamos nossos inimigos,
estamos sendo abençoados em nosso mundo interno.
Vamos imaginar que a nossa mente é o
espelho do microcosmo, e nesse espaço construímos a estória da nossa vida atual
e passada. Os personagens que lá “vivem” são figuras
internalizadas de muitos rostos, mas tudo o que existe em nosso mundo
nos pertence e é “parte” de nós mesmos.
Entramos e saímos do mundo do outro, ou
dos outros com nossos personagens alimentados por nossa necessidade.
Celina entra no mundo do outro como um
personagem raivoso e lá ele é reativo e assim, ela escreve sua
estória.
Existe em nossa mente, o centro, o Tao,
o ponto de equilíbrio, o lugar do sagrado, do Divino de muitos nomes.
Mas para entrar em sintonia com a
energia interna da Fonte, precisamos estar em harmonia com tudo e com todos. O
Lugar da Graça é um lugar de Paz, Amor, Solidariedade e União. Nesse lugar vive
nossa Alma, nosso Espírito que é o nosso Dharma.
Em nossa cultura a figura Divina
significa o Bem, a Graça, a Harmonia e a Felicidade. Nosso mundo não nos ensina
a viver em harmonia interna com a vida - a humanidade, a natureza, a Unidade
e com o Criador, mas ensina que Deus pune, castiga e controla com o
fogo do inferno os transgressores.
Celina não consegue entrar em contato
com a Graça interna no seu templo interior que é a Fonte da generosidade da
vida.
A sua criança interior se afasta da
Fonte porque acredita que é Má. Seus conflitos, em sua maioria, têm raízes na
infância. A agressividade foi sua defesa, seria aconselhável o yoga, a
dança, o tai-chi, chi-kung para harmonizar sua energia em função do corpo da
sua agressividade e sexualidade.
Criamos nossa realidade quando
reprimimos nossa raiva ou agredimos com ela, a realidade construída nos envolve
em situações de conflitos, crises – somos feridos, sofrendo injustiças em um
mundo cruel e cheio de ódio. Quanto mais bloqueamos, guardamos ou ativamos a
raiva, mais destrutiva ela se torna na nossa realidade.
Atraímos para a nossa atmosfera um
cenário com situações e pessoas que entram no filme da nossa vida para escrever
a estória do ódio com sangue, solidão, guerra, conflitos, lágrimas,
humilhações, perdas, injustiças...
“A raiva”
Quando expressada de uma maneira
construtiva e apropriada, a raiva pode ser uma forma libertadora de
autoafirmação e uma forte causa de mudança. Todavia, ela é uma emoção que leva
muitos de nós a brincar de alguns jogos, seja negando que sentimos raiva, ou
sufocando-a num esforço para sermos razoáveis, calmos e simpáticos, ou por medo
de sermos rejeitados.
A ira frequentemente está ligada a “mau
gênio”, a “perda de controle” e, até mesmo, a “agressividade”. Mas ela só se
transformará em violência quando for reprimida. Não é a raiva que causa
violência, mas a tentativa de bloqueá-la! A raiva, a mágoa negada tem de ir para algum
lugar; ela não pode simplesmente desaparecer no ar.
Assim, ela eventualmente ressurge
como uma agressão violenta — ou como doença física, depressão, “acidentes” e
outros traumas. Se não liberarmos nossas emoções, elas tenderão a criar
realidades desagradáveis.
Matthew foi
criado num ambiente familiar caracterizado por doçura e alegria. Os seus pais
nunca trocaram palavras ásperas. Se houvesse uma diferença de idéias, eles
procuravam remediar rapidamente a situação mudando para outro assunto.
Os conflitos nunca eram reconhecidos, quanto
mais resolvidos. Em toda a sua infância, Matthew só conseguiu lembrar-se de uma
única ocasião em que ficou zangado — quando seu pai pisou inadvertidamente no
modelo de um barco que Matthew havia passado várias semanas construindo.
Acreditando não ter nenhum “direito” de ficar
zangado com esse contratempo, ele se retirou para o seu quarto, pegou um
canivete e fez um doloroso talho na própria mão.
Matthew
casou-se com uma mulher proveniente de uma família altamente volúvel. Ele ficou
fascinado — e assustado — com a capacidade de Marianne expressar seus
sentimentos tão abertamente.
Ela, por sua
vez, apreciava as maneiras calmas de Matthew, que pareciam tão repousantes
depois da agitada infância que ela própria tivera. Dentro de alguns anos,
porém, Marianne acabou se cansando com o fato de que a única emoção de Matthew
era uma moderada tendência para concordar com tudo e teve uma breve mas ardente
aventura amorosa.
Quando confessou o caso ao marido, esperando
uma exibição de raiva ou ciúme, ele humildemente se desculpou por não ser bom o
suficiente para ela e prometeu esforçar-se mais no futuro. Com isso, ele saiu
do quarto e a conversa terminou. Foi o fim do casamento. Marianne, indignada
com a sua reação, fez as malas e partiu — deixando Mtthew confuso e
desorientado.
Dois anos
depois, Marianne casou-se de novo e Matthew mergulhou em depressão. Na terapia
de grupo, sugeri que ele poderia reviver a cera final de seu casamento como se
fosse alguém a expressar abertamente a sua raiva. Ele preferiu fazer isso
reescrevendo a cena na forma do enredo de uma peça.
No primeiro rascunho, porém, o personagem
masculino teve uma explosão de raiva e golpeou Marianne no rosto. Embora isso
mostrasse que a raiva de Matthew não estava muito abaixo da superfície, também
revelou sua crença de que a raiva é perigosa e, por isso estimulei-o a tentar
outra vez. Desta vez eles ainda gritavam um com o outro, mas estavam receptivos
e expunham sinceramente os seus sentimentos.
Com o roteiro
nas mãos, encenamos esse trecho durante uma sessão de terapia — e, pela
primeira vez, Matthew teve raiva de Marianne. Ao liberar a raiva, ele sentiu o
amor que nutria por sua ex-mulher e chorou por causa do divórcio. No decorrer
de algumas semanas, enquanto ele sentia essa mistura de emoções, sua depressão
foi cedendo.
A raiva
deveria ser uma força construtiva fundamentada no amor-próprio e no respeito de
si mesmo. Quando reprimimos a nossa raiva, porém, ela vai aparecer “lá fora”,
nas outras pessoas.
Assim como
Matthew, vamos continuar criado realidades que nos lisonjeiem ou que nos levam
a sentir raiva — sendo magoados, sofrendo injustiças, vendo um mundo cruel e
cheio de ódio. Quanto mais bloqueamos a raiva, mais destrutiva ela se torna na
nossa realidade.
Espere um
minuto... Se criamos a nossa realidade, como poderíamos então justificar o fato
de sentirmos raiva? O que quer que aconteça, isso foi criado por nós. Sim, isso
está certo, e depois de termos liberado a nossa raiva, o próximo passo é descobrir
por que criamos essa situação e quais crenças e pensamentos a sustentam. Mas
não podemos chegar a esse estágio até que a raiva tenha sido expressa.
Os sentimentos
não precisam ser ‘justificados”; eles não têm de ser racionais; eles nunca
devem ser considerados bons ou ruins, ou encobertos por pensamentos ou
afirmações positivas. Os sentimentos simplesmente existem e precisam ser
expressos e liberados de uma maneira apropriada.
A sua raiva
Faça uma lista
de cinco incidentes do seu passado que ainda o fazem sentir raiva. Libere a
raiva agora — talvez escrevendo o que aconteceu e o modo como você se sentiu.
Ou, então, esmurre um travesseiro ou almofada para expressar a sua raiva. Se
não estiver em contato com a sua raiva, finja que está!
Esmurre um travesseiro
como se estivesse com raiva, até os sentimentos virem à tona. Ou, ainda,
escreva uma carta para a pessoa implicada, sendo totalmente sincero a respeito
de seus sentimentos — e depois queime-a. (Resista à tentação de colocá-la no
correio. O problema é a sua raiva e não o que a outra pessoa fez.)
Ou, se a raiva ainda estiver prejudicando o
seu relacionamento com alguém, considere a possibilidade de expressar seus
sentimentos diretamente às pessoas envolvidas, mesmo que o incidente tenha
ocorrido alguns anos atrás. Examine também as crenças que o fizeram sentir
raiva naquela situação.
Em seguida,
pense nos motivos que o levaram a reprimir a sua raiva. O que você ganhou com
isso? Isso o faz sentir-se “melhor do que”? Isso alimenta o seu mártir? Você
acredita que a raiva é destrutiva? Você diz a si mesmo que não tem nenhum
direito de ficar zangado? Ou vive de acordo com o princípio “tudo pela paz”?
Quais são os custos para bloquear a sua raiva?
(Baixa auto-estima? Sintomas físicos? Depressão? Relacionamentos superficiais e
insatisfatórios? Incapacidade para se afirmar?)
Por fim,
reescreva cada incidente. “Rebobine o filme” e visualize o que você desejaria
ter dito ou feito naquela situação. Escreva para si mesmo um novo enredo no
qual você esteja receptivo e sincero em relação à sua raiva. Depois, fique
atento para a sua próxima oportunidade de expressar raiva de uma forma
construtiva. DharmadhannyaEL
Agora
Coloque a mão no seu coração e sinta o
fogo do amor Divino da sua Alma no seu coração.
Que seu coração ascenda a Chama
da liberação e do dharma;
Repassando à Chama Trina da Cura,
Purificação e da Liberação. Meus blogs
Repassando à Chama Trina da
Purificação e da Liberação
se puder repasse... Prentice Mulford
e
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Estou neste momento me unindo com o Poder
e a Força da Unidade,
com o poder de todos os anjos, querubins,
Serafins, Elohim.
Melchizedek,
Sandalfon, Metraton,
Gabriel,
Rafael, Haniel, Miguel, Camael, Tsadkiel,
Raziel, Uriel, Samuel.
Os anjos seguem na frente abrindo meus
caminhos
e me protegendo Com a Justiça Divina. Amém
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