Libertando-se do passado programando o futuro.
continuando parte 3.
4 Etapa: Peça
por ajuda invisível
(Na língua do Havaí, “abençoar algo” também significa “dar forças à”.)
Outra abordagem em uma etapa para manifestar algo é sentir-se grato pelo que se tem. Dar graças pode significar atrair mais da mesma coisa — quer se trate de amigos, de trabalho, de tempo de lazer, de boa saúde ou de prosperidade.
A gratidão, portanto, é uma alternativa sadia para não sentir-se culpado. Lembro-me de Bob Geldof, fundador da Band Aid. Perguntaram-lhe se se sentia culpado ao ver milhões de pessoas morrendo de fome na Etiópia e no Sudão: “Não,” ele disse, “somente grato.”
Assim que você tiver criado o seu Sonho — o emprego, a casa, a alma gêmea, o dinheiro, o bastão falante — comemore! Congratule-se, agradeça ao Espírito, e aproveite! Então, passe algum tempo olhando para o modo com você criou aquilo. Você passou pelas nove etapas? Que etapa achou mai difícil? Consegue lembrar-se de uma hora em que o processo pareceu não funcionar?
A esta altura,
você está certo do que quer e por que, e eliminou todos bloqueios interiores.
Agora está na hora de pedir ajuda ao seu Eu Superior, aos seus guias ou a
outros amigos invisíveis. Sintonize-se com o Espírito, e logo a seguir,
mentalmente, peça o que quiser masque um encontro com seus amigos invisíveis
numa viagem interior.
Se sentir qualquer resistência em pedir o que
quer ao seu Eu Superior, talvez desejo não provenha do seu coração, ou talvez o
seu Eu Básico esteja apegando à culpa, ou a crenças limitadoras. Seja como for,
você terá refazer os seus passos até poder, livre e alegremente, pedir o que
quer.
Às vezes, tudo
o que temos de fazer é pedir. Quando viajei para Honolulu, fiz um pedido ao
Espírito para encontrar um “bastão falante” Havaí. (Bastão falante é o que vai
passando pelos grupos, durante algum seminário, dando à pessoa que o segura o
direito de falar sem ser interrompida.) Eu queria um bastão falante “feminino”
— curvado, nodoso e fácil seguras.
Procurei pelas
praias do Havaí durante uma semana mais ou menos sem ter sorte. Então, certa
tarde, passei pela barraca de praia onde dormíamos — e parei, atônita. Em
frente da barraca, como se tivesse sido coloca ali de propósito, estava um belo
“bastão falante”. (Eu não havia dito a ninguém que estava procurando por um
bastão falante, e nem de longe havia visto algo semelhante no Havaí.) “Peça e
lhe será dado.” Agradeci ao Espírito e desde então tenho usado esse bastão nos
meus seminários. Muitas pessoas falaram sobre a forte energia desse objeto.
5º etapa: Programe
o que você quer
Desejo,
imaginação e expectativa puxam os nossos Sonhos na nossa direção. Estes são os
ímãs que nos ajudam a criar que queremos. Comece por escolher uma imagem que
represente o seu Sonho.
Se se tratar
de um novo emprego, pode ser a de você instalado no seu novo escritório; se
tratar de um relacionamento de amor, a imagem pode ser de vocês dois andando de
mãos dadas ao longo da praia ou preparando juntos um jantar; se quiser mais
energia e vitalidade, a imagem pode ser a de você saltando da cama de
madrugada, ou dançando até as primeiras horas da manhã... Você também pode ter
várias imagens, em movimento ou paradas.
Visualize
aquilo que você quer quantas vezes desejar e envolva todos os seus sentidos
nisso. Ouça o barulho dos processadores de texto. Cheire a comida no fogo.
Sinta em seus lábios o ar que vem do mar. Sinta a mão da pessoa amada nas suas.
Tome isso real. Ao mesmo tempo, estimule fortes emoções de alegria e de desejo.
Sinta o seu entusiasmo.
Isso assegura
que o seu Eu Básico está em harmonia com o seu Eu Consciente, que você não vai
apenas “passar pelos impulsos”. As emoções atuam como o pedal de um acelerador
— quanto mais fortes as emoções, mais depressa você atrairá o que quer.
Apenas uma
palavra de advertência o seu desejo não pode ter conotação de desespero. Se
você acredita que não pode sobreviver sem X, o seu Eu Superior provavelmente
dirá, “Oh, sim, você pode!” e impedirá que X chegue até você — porque ele quer
que você saiba que a sua felicidade não depende de ter um novo emprego, mais
dinheiro ou um relacionamento íntimo.
O desespero, em geral, repele o que queremos.
Nossos desejos devem estar concentrados no nosso coração e não na necessidade
de sobrevivência. É muito mais fácil manifestar um Sonho se a nossa atitude for
“Eu realmente quero isto — mas, se não o conseguir também estará tudo bem.
Posso ser feliz ‘sem isso.”
Não se esqueça
da expectativa! Muitas vezes uso a analogia de acender uma luz. Quando a acendemos,
esperamos que o quarto seja inundado de luz. Ao ligar a luz, não pensamos: “Oh,
espero que esta luz funcione! Eu quero que funcione!”
Apenas esperamos que funcione e, quase
infalivelmente, funciona! No entanto, quando programamos nossos Sonhos, muitas
vezes perdemos a fé e a confiança, e passamos, em vez disso, a “esperar”. A
esperança é um ímã muito mais fraco do que a expectativa.
A 5a Etapa
também pode envolver rituais — como acender uma vela para o seu Sonho. O Eu
Básico gosta de rituais e de cerimônias. As vezes, eu seguro uma vela enquanto
programo o que quero, para que a vela possa captar a energia. (Uso velas verdes
para a prosperidade; velas cor-de-rosa para o amor e a cura; brancas ou
amarelas para a criatividade e a inspiração.
Você deve usar a cor que achar conveniente.)
Então acendo a vela enquanto afirmo que, à medida que ela queima, a energia se
irradiará para o universo e atrairá aquilo que estou pedindo, ou talvez algo
ainda melhor. Sempre peço a ajuda do Espírito ao criar o meu Sonho — “a serviço
de Todos os Nossos Amigos” ou “em nome do amor e da luz”.
Se você
praticar um ritual, sintonize-se com o Espírito e trate o ritual como um ato
sagrado — mas também mantenha uma sensação de leveza c alegria. Não se preocupe
com o fato de estar “fazendo tudo corretamente Enquanto o seu coração estiver
no que está fazendo, está correto.
(Vez por
outra, você pode pedir a uma outra pessoa para “ter uma visão” para você para
ajudar a co-criar o que você quer. Diga a essa pessoa exatamente o que quer, e
peça-lhe para desejar, imaginar e esperar isso para você — e/ou faça o mesmo
para outros.)
6ºa Etapa:
Libere o passado
Todo
nascimento significa morrer para o nosso passado. Sempre fazemos uma mudança em
nossa vida, temos de liberar nossas velhas crenças, nossos antigos padrões
emocionais, o nosso estilo de vida e/ou a nossa auto-imagem — e mesmo quando a
mudança é positiva temos de lamenta que aconteceu antes.
(Muitas mulheres que sofrem de depressão após
parto, por exemplo, ficam se lamentando pela perda de liberdade e de in
pendência, pela perda do seu eu anterior. Casar-se, divorciar-se ou come um
novo emprego, da mesma forma, é muitas vezes seguido de depressão durante algum
tempo. A depressão, com frequência, é uma resposta natural a uma mudança
repentina de um estilo de vida — uma forma de lamentação.)
Ela ajuda a
deixar bem claro a que é que você está renunciando, tomar a decisão consciente
de desapegar-se do passado. Seja o que for esteja tentando manifestar, faça uma
lista do que terá de liberar. Então avalie se as vantagens têm probabilidade de
superar os custos ou se você e preparado para seguir o seu coração, sejam quais
forem as consequências.
Se for assim, procure você mesmo sentir
tristeza por abandonar este estágio da sua vida. (Há alguns anos, quando fui
obrigada a me mudar para Londres, compreendi que teria de vender minha casa em
Devon, pela qual tinha grande apego. Certo dia, sentei-me no topo da escada e
fiquei soluçando sem parar! No entanto,
eu sabia que estava tomando a decisão correta.) Se bloquearmos a tristeza e
outras emoções, isso pode nos impedir de mudar ou de criar o que desejamos,
visto que a nossa energia ainda está “vazando" para o passado.
Se você está
se livrando de uma situação desagradável — como por exemplo um emprego de que
não gostava, um casamento violento, ou deixando de ocupar um pequeno quarto com
apenas uma cama — é de vital importância certificar do que aprendeu com a
experiência.
Agradeça as
lições aprendidas ou as forças e qualidades pessoais que desenvolveu, para que
possa ir embora “de bem”. (Amargura, culpa e ressentimento sempre nos amarram
ao passado, o que significa que recriaremos uma situação semelhante no futuro.)
Estabeleça o
que quer liberar. Talvez um relacionamento, uma casa, um comportamento do tempo
de criança, o seu martírio, tristeza reprimida. Talvez você queira libertar-se
de um futuro que visualizou certa vez, antes de a sua vida tomar um rumo
inesperado. (Sintonize-se com o Espírito e pergunte: “O que preciso liberar?” —
e então espere e ouça.) Deixe bem claro o que quer “dar à luz”, o tipo de
futuro que deseja criar.
2. Pegue uma
vela, um ou dois pedaços de papel, uma caneta e um pote à prova de fogo — eu
tenho uma caçarola especialmente para isto. Tenha também símbolo(s) de tudo
aquilo de que você quer se livrar, como a fotografia de uma pessoa, uma velha
gravata escolar, a chave de casa, um lenço verde para o ciúme, ou água salgada
para a tristeza. Use a imaginação.
Se tiver um objeto que já esteja “carregado”
com a energia daquela pessoa, situação ou emoção, tanto melhor. Se não quiser
queimar o objeto, ou se ele não puder ser queimado, anote aquilo de que quer se
livrar num pedaço de papel. E num papel separado anote o que deseja criar.
3. Coloque a
vela perto do pote à prova de fogo em cima de uma mesinha, do altar ou no chão
mesmo. Você talvez queira enriquecer a atmosfera com música, incenso ou óleos.
(Tradicionalmente, devemos ficar de frente para o Leste, o lugar onde o sol
nasce, para esta cerimônia.) Acenda a vela e então entre em sintonia com o
Espírito.
COMO LIBERAR O
PASSADO
(A hora ideal
para esta cerimônia do fogo é durante a Lua nova, ou durante um equinócio ou
solstício, mas ela pode ser posta em prática a qualquer hora. Ela se originou
nas tradições dos nativos norte-americanos.)
1. Estabeleça
o que quer liberar. Talvez um relacionamento, uma casa, um comportamento do
tempo de criança, o seu martírio, tristeza reprimida. Talvez você queira
libertar-se de um futuro que visualizou certa vez, antes de a sua vida tomar um
rumo inesperado. (Sintonize-se com o Espírito e pergunte: “O que preciso
liberar?” — e então espere e ouça.) Deixe bem claro o que quer “dar à luz”, o
tipo de futuro que deseja criar.
2. Pegue uma
vela, um ou dois pedaços de papel, uma caneta e um pote à prova de fogo — eu
tenho uma caçarola especialmente para isto. Tenha também símbolo(s) de tudo
aquilo de que você quer se livrar, como a fotografia de uma pessoa, uma velha
gravata escolar, a chave de casa, um lenço verde para o ciúme, ou água salgada
para a tristeza.
Use a
imaginação. Se tiver um objeto que já esteja “carregado” com a energia daquela
pessoa, situação ou emoção, tanto melhor. Se não quiser queimar o objeto, ou se
ele não puder ser queimado, anote aquilo de que quer se livrar num pedaço de
papel. E num papel separado anote o que deseja criar.
3. Coloque a
vela perto do pote à prova de fogo em cima de uma mesinha, do altar ou no chão
mesmo. Você talvez queira enriquecer a atmosfera com música, incenso ou óleos.
(Tradicionalmente, devemos ficar de frente para o Leste, o lugar onde o sol
nasce, para esta cerimônia.) Acenda a vela e então entre em sintonia com o
Espírito....
4. Chame o
Espírito usando as palavras que lhe vierem à mente. Por exemplo, “Invoco os
espíritos dos quatro pontos cardeais para ficarem comigo agora: os espíritos do
Leste, do Oeste, do Sul e do Norte. Chamo os meus guias e outros amigos
invisíveis. Invoco o Grande Espírito, Wakan-Tanka, Tudo o que É, para me ajudar
a liberar o passado e dar nascimento ao futuro”. Ou mais simplesmente:
“Espírito,
peço-lhe, esteja comigo para esta cerimônia de liberação.”
5. Agora,
pegue um dos símbolos que quer liberar, e fale do fundo do seu coração ao
Espírito (em voz alta se for possível) sobre o que o símbolo representa, o que
aprendeu com ele, e porque está pronto a liberá-lo. Então use a vela para atear
fogo ao objeto (ou pedaço de papel) e queime-o no pote à prova de fogo.
Invoque ao
Espírito para liberar e transformar os seus símbolos. “Invoco o Espírito do
Fogo, e todos os meus amigos invisíveis, para me ajudarem a liberar-me do
passado. Aprendi as lições, sou mais autêntico e estou pronto para continuar o
meu caminho. Por favor, ajudem- me a me livrar do passado para que eu possa me
encaminhar para o futuro com amor e alegria, de mãos dadas com o Espírito.”
(Use as palavras que considerar adequadas.)
Repita com
cada símbolo, um por vez.
6. Ao liberar
o passado, você criou um vazio, portanto preencha-o rapidamente com a sua visão
do futuro. Pegue o pedaço de papel no qual escreveu o seu Sonho com relação ao
futuro, diga ao Espírito o que deseja criar, peça pela ajuda invisível — e
queime o papel no pote
à prova de
fogo.
7. Dê graças
ao Espírito e apague a vela.
COMO LIBERAR O
PASSADO (2)
Outro modo de
liberar o passado é queimá-lo simbolicamente.
1.
Encontre ou fabrique um
objeto que simbolize o que você quer deixar para trás: talvez uma fotografia,
um desenho, uma carta, uma moeda ou uma peça de roupa. (Evite tudo o que possa
ser tóxico à Terra, se queimado.)
2.
2. Vá a um
lugar ao ar livre que você considere particularmente sagrado ou repleto de
força. (Se for necessário dispêndio de tempo e de esforço para chegar lá, isso
enfatiza a seriedade do que você está fazendo. Particularmente, eu amo a
energia selvagem de Dartnioor, e tenho enterrado lá muitos objetos.) Pegue o
seu objeto, um garfo ou colher de pedreiro, e algo como uma “devolução” à terra
— talvez algumas ervas, ou um minúsculo cristal.
3. Tendo
encontrado o seu lugar de força, sintonize-se com o Espírito e então cave um
pequeno buraco na terra. Segurando o objeto simbólico, invoque os seus amigos
invisíveis e fale de coração sobre o que o objeto simboliza, o que aprendeu
nessa relação, nesse emprego, com esse hábito, padrão emocional ou período de
sua vida, e por que quer se livrar dele. Se houver emoção a liberar, ou
palavras que não foram ditas, você poderá proferi-las mentalmente,
pronunciá-las aos gritos ou externá-las em meio ao choro ou ainda arremessá-las
no buraco.
4. Quando
estiver pronto, enterre o objeto no buraco, pisoteando a terra em cima do
buraco e a terra ao redor dele. Afirme que está liberando este objeto simbólico
entregando-o à terra, e peça à Mãe- Terra para aceitá-lo e transformá-lo.
5. Espalhe a
sua “resolução” sobre o solo, ou a enterre no chão, dando graças enquanto faz
isso. Sinta a sua nova liberdade enquanto se retira do local!
7• Etapa:
Torne-se o seu Eu Futuro
Relaxe
profundamente. Em seguida imagine que é o seu Eu Futuro, imagine que o seu
Sonho se transformou em realidade. Observe como se sente. Então traga esses
sentimentos para a sua vida como ela é agora, do jeito que puder. Por exemplo,
se o seu Eu Futuro tem um parceiro, e se sente muito mais relaxado e confiante
do que se sente agora, pense nos modos de tomar-se mais relaxado e confiante
agora — talvez meditando regularmente ou tomando refeições bem completas de
manhã, frequentando aulas de
auto-afirmação ou saindo para um passeio solitário todos os dias.
Assim você atrairá um parceiro, porque está
captando a energia, a frequência vibracional ou o seu Eu Futuro. Como esse Eu
Futuro tomaria um banho de chuveiro, s vestiria, iria fazer compras, comeria,
teria vida social, pensaria sobre o trabalho? Tantas vezes quantas puder, tente
pensar, sentir e agir como esse Eu Futuro.
O Eu Básico
(Personalidade.) se impressiona com ações reais da vida neste mundo. Portanto,
mesmo que tenha dúvidas, aja “como se” esperasse que seus Sonhos se tomem
realidade. Por exemplo, se estiver vendendo a sua casa, comece empacotar as
coisas e marque a data da mudança na sua agenda. Se o se Sonho for viajar ao
redor do mundo, abra uma conta especial de poupança compre alguns guias
turísticos e comece a planejar o seu roteiro.
Se estive à procura de um parceiro arranje
lugar em seu armário para as roupas dele deixe livre uma prateleira no
banheiro, mande fazer uma chave de reserva talvez até mesmo ponha um lugar
extra na sua mesa para o café da manhã. Jogue fora ou dê tudo o que não
combinar com o seu “novo eu”. Faça tudo que achar necessário para convencer o
seu Eu Básico de que isso vai acontecer, que a situação já está em fase de
mudança.
(Algumas vezes
isso acontece ao contrário. O Eu Básico pode enviar impulsos para você fazer
algo, porque ele sabe que haverá uma mudança. Uma semana antes de eu me
despedir do Health Service, eu estava limpando meu escritório e jogando fora
dúzias de documentos que não seriam mai necessários fora do Health Service. Na
ocasião, eu nem tinha pensado em pedir demissão e nem imaginava o que poderia
acontecer, mas foi bom o que aconteceu!)
Uma vez munido
de esperança, nem é preciso dizer que você vai precisar dar alguns passos
práticos tais como preparar-se para a entrevista de emprego, fazer uma revisão
para os seus exames, colocar anúncio a respeito da venda de sua casa ou
estabelecer contato com novas pessoas se quiser fazer novas amizades. Podemos
fazer milagres, mas a vida ficará mais fácil se combinarmos a programação com
uma abordagem prática!
8. Etapa:
Prepare-se para receber
Pode parecer
óbvio, mas há um pequeno detalhe ao tentar manifestar algo. O detalhe é o de
estarmos preparados para aceitar o que se manifesta. Elspeth veio a um dos meus
seminários a que dei o nome de “Como atrair uma Alma Gêmea”, e depois foi a um
café em Hampstead. Quando estava sentada remoendo o seu desejo de ter uma alma
gêmea, um homem atraente entrou no café — e sentou-se à mesa próxima à dela.
Depois de alguns minutos, ele lhe sorriu, apontou para o jornal dobrado ao lado
da xícara de café de Elspeth e perguntou:
“Há algo de
novo acontecendo no mundo?” Ela respondeu: “Eu não sei. Tome, fique com o meu
jornal.” Dito isto, ela pegou o casaco e desapareceu do café! Mais tarde, ela
tomou consciência de que se tratara de uma experiência que fazia sentido, pois
ela tinha a convicção de que estava aberta para encontrar alguém diferente, até
chegar aquele momento de puro pânico!
Lazaris
costuma dizer: “A vida é uma dádiva, e a nossa consiste em aprender como
receber dádivas.” Quantos de nós viram as costas às oportunidades, sentindo-se
constrangidos em receber presentes ou elogios, subestimando o que já têm ou até
negando que a própria vida é uma dádiva milagrosa.
Como nos
sentimos indignos ou pouco merecedores, a tendência natural é tentar ganhar
alguma coisa trabalhando para obtê-la em vez de procurar recebê-la de presente.
No entanto, isto agora está se tornando para nós uma lição muito importante:
aprender a receber. Nosso mundo precisa urgentemente da magia da dádiva.
Abrir-se para
receber significa “alta magia” como o oposto de baixa magia ou magia
complacente. (A “alta magia” é delineada nas etapas de 1 a 7, já expostas.) E a magia
da Deusa a despertar. Entretanto, não se trata de um atalho para criar o que
queremos. A etapa seguinte, a da baixa magia, oferece-nos possibilidades ainda
mais maravilhosas, ou finalmente, eliminar os bloqueios que construímos depois
de termos completado as etapas anteriores....
Relaxe
profundamente e a seguir procure ou estabeleça contato com o seu guia (ou com o
seu Eu Superior). Pergunte ao seu guia como começar e como terminar este
processo. O seu guia pode sugerir, por exemplo, que você se prepare tomando um
banho de chuveiro e, logo depois, acendendo uma vela, e que termine plantando
seis grãos de pimenta do reino no jardim, ou sair para passear ao luar.
Quando estiver
pronto, prepare-se do modo que o seu guia sugeriu. Então relaxe profundamente e
imagine que está num lugar tranquilo ao
ar livre. Use todos os seus sentidos para tomar consciência de si, ali, nesse
lugar. Feito isso, descubra um modo de descer ao mundo subterrâneo, bem fundo
no chão, talvez entrando por um túnel, uma caverna, num tronco de árvore ou
procurando as águas de uma fonte! Observe as nesgas de luz carmesim no ponto de
entrada para o Submundo.
Ao emergir na
paisagem do Submundo, você será saudado pelo seu Eu Superior — que o levará
para um lugar mágico. Diga ao seu Eu Superior o que quer receber. Então,
simplesmente, deixe que aconteça. Você pode ou não estar consciente do que está
acontecendo, mas não tem de fazer nada. Isso pode levar cinco minutos ou uma
hora, mais ou menos.
Passado este
tempo, saia da meditação, sabendo que você estava aberto para receber — e faça
tudo o que o seu guia sugeriu para terminar o processo.
9a Etapa:
Desapegue-se — e confie no processo da vida
Quando nos
esforçamos para manifestar alguma coisa, habitualmente chega um dado momento em
que o processo e a programação parecem completar-se. É o período de tempo em
que a energia se retrai momento que parece desnecessário ou repetitivo
continuar. (Pode levar apenas m hora para alcançar este estágio ou algumas
semanas. Talvez você tenha de esforçar para passar por todas as oito etapas acima,
ou apenas escolher duas ou três.) Neste ponto, desapegue-se e deixe tudo para a
parte de trás de s mente e prossiga com a sua vida.....
Este estágio
final de “desapego” parece ser decisivo. Ele libera a energia que armazenamos e
permite que essa energia se manifeste como e quando quiser. Trata-se de um
salto de fé, de confiança no processo da vida.
O que você quer pode chegar mas não na forma
que você espera, ou exatamente quando você imagina. Porém, se tiver completado
o processo, o que você quiser virá, a menos que o seu Eu Superior tenha uma
razão mais forte para bloqueá-lo.
Como não
podemos ver o quadro da nossa vida na sua totalidade, há ocasiões em que
precisamos ter confiança e nos submeter. Isso não significa que devamos ser
passivos ou apáticos. Isto simplesmente significa que devemos saber que o que
quer que aconteça é perfeito para o nosso crescimento. A metafísica não é um
modo de predizer ou de controlar o futuro, nem de manipular as outras pessoas.
É um meio prático de aprender, através da experiência, sobre a natureza mágica
da nossa realidade.
É isso! Esse é
o processo em nove etapas para criar aquilo que você quer. Se completar essas
etapas, a essência do que você quer virá até você.
Naturalmente,
muitas vezes passamos por essas etapas sem ter consciência do fato. Trata-se de
um processo natural. Se você recordar uma época em que criou algo que queria — talvez
a oferta de um emprego — pode ter passado por todas as etapas acima mencionadas
sem perceber. Esforçar-se através das etapas significa “tomar mais lento” o
processo da criação da realidade, de modo que possamos vê-la com mais nitidez.
Nem sempre é necessário
passar por todas as nove etapas. Se você quer criar um ponto de repouso, por
exemplo, em geral um passo é suficiente, bastando visualizá-lo e esperar por
ele; ou, simplesmente, basta pedir e dizer: “Muito obrigado.” Muitas vezes,
trabalhamos muito mais do que precisamos!
Se isso aconteceu, o que fez de diferente
nesse momento? Aprenda tudo o que puder com o seu sucesso. Em seguida
escolha outro Coelho Branco para caçar — e use o seu conhecimento para vencer
esse novo desafio.
É importante
ter Sonhos além do Sonho que você está focalizando. Por exemplo, se você está
se dedicando a ver publicado o seu romance, e se convenceu de que, quando
conseguir isso, será feliz e ficará contente pelo resto da vida, é provável que
o seu livro nunca seja publicado — porque parte de você tem medo de vir a parar
de crescer.
É provável que
a vida fique sei sentido e sem significado, ou que você venha a morrer. Este é
um do motivos pelos quais as pessoas muitas vezes “se prendem” a um problema
durante toda a sua vida, muito tempo depois de terem resolvido todos o outros.
Se não temos
problemas, não precisamos ter Sonhos — e à medida que nos aproximamos da
realização desses Sonhos, temos de ter novos Sonhos e, além de nossos Sonhos
pessoais, precisamos ter Sonhos globais, para cuja realização nos esforçaremos
da mesma maneira. O segredo da felicidade está em apreciar o processo,
cheirando o perfume das rosas que estão no caminho, sabendo que a nossa viagem
é o nosso destino.
Há a história
do monge que se dedicou à busca de Deus. Ele orava meditava durante longas
horas todos os dias. Decorou textos, fez jejum até quase morrer de fome,
tornou-se um eremita. Afinal, ele tentou de tudo. Certo dia, ao andar pela
floresta, ele passou por uma cabana. Uma voz interior lhe disse que Deus estava
dentro dela. Tudo o que tinha de fazer era entrar e sua busca estaria
terminada. O monge ficou do lado de fora da cabana por um tempo bem longo. Em
seguida virou-se — e, pé ante pé, ele foi embora...
Todos
precisamos de um Coelho Branco para caçar.
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