A geografia do
corpo é mapeada no esquema corporal e
compreendida em sua representação que transcende
nossa consciência. O corpo é concebido como uma via simbólica, que se comunica em uma dimensão
sagrada. Quando mergulhamos no universo simbólico que representa o corpo, o
prana, a Alma e o espírito expandimos a Consciência e entramos no mundo Arquetípico Simbólico
do Espírito.
O PRANA e o corpo - Nossas forças Mentais
Cada passo que
damos, cada palavra que proferimos,
“A energia do
martelo do ferreiro, acrescentada à energia do braço do guerreiro, juntas
desfecham o golpe pela liberdade. Certa quantidade de energia deve ser reunida
e dirigida para realizar qualquer propósito. Ó indolente!”
Passemos agora
à consideração dessa força elétrica chamada “energia nervosa”, “força vital”,
etc., pela qual as células são capacitadas a realizar seu trabalho e o corpo a
executar todas as suas complicadas funções.
Embora a força
seja elétrica, “força elétrica” não a descreve mais do que “substância química”
descreve carne, sangue e ossos. É uma forma de eletricidade gerada pelo corpo
para suas específicas necessidades. Não existe palavra adequada para
expressá-la. Usaremos o antigo termo sânscrito Prana, ao falarmos dela.
Como dissemos,
o corpo é equipado com imensa rede de nervos que formam os fios elétricos pelos
quais o Prana viaja para cada grupo de células no organismo: vida e saúde de
cada célula depende de receber adequado suprimento dele. Interessante notar, de
passagem, que essa força e também usada pela mente para produzir os novos
fenômenos de “telepatia mental”. Fornece à mente o poder de enviar e receber
“telegrafia sem fios”.
Quando
desejamos levantar um dedo, fazemos um esforço de vontade, se o desejo é
consciente; ou, se o desejo é instintivo, um esforço da Mente Instintiva — e
uma pequena força dessa energia é enviada para os músculos que controlam o
dedo, fazendo com que se contraiam e o dedo se erga.
Cada passo que
damos, cada palavra que proferimos, cada lágrima que choramos, é resultado
desse processo. Tão completa é nossa dependência dessa força, que um eminente
doutor de Harvard, numa reunião da Associação Psiquiátrica Americana, exclamou:
“Parece que o
corpo é uma máquina elétrica!”
Talvez
fiquemos surpresos com o fato de que a constituição do homem, conforme o
destacado neste livrinho, tem notável semelhança com a constituição do
Universo? A alma do homem tem, com a Mente Instintiva, relação semelhante à que
tem com o Absoluto, com a
Mente Universal. A alma do homem é o Deus de seu corpo.
O CORPO
“Não lamentes
a situação de um mau governante, meu filho, e sim a situação de seu povo. —
Preocupa-te então com o murmúrio de rebelião dentro de teu próprio corpo e
aprende a governá-lo com maior sabedoria.”
Mostramos o
Universo como estupenda manifestação da Inteligência Divina, observada e
regulada pela Mente Universal dentro da estrutura da Lei Natural.
Vimos os quanta da vida, como um chuveiro de
minúsculas centelhas de uma flama sagrada, descendo sobre a Terra e se
desdobrando gradualmente, através dos séculos, sempre progredindo, sempre a
desdobrar mais e mais suas inatas altas qualidades.
Acompanhamos o homem através desse processo
evolucionário e vimos sua Mente Instintiva aprender sempre mais a respeito cio
trabalho de construir um perfeito alojamento físico para seu espírito, ou alma.
Traçamos o desdobramento de sua Mente Intelectual à medida que o alojamento
físico se aproximava do acabamento.
Depois, por
fim, vimos os primeiros vislumbres da aurora de sua mente espiritual à
proporção que a alma começava a despertar do prolongado repouso.
Tentemos,
agora, formar o quadro mental da Mente Instintiva — o Mestre Empreiteiro, que
construiu o corpo e ainda “trabalha” para mantê-lo em condições. Imagine-se um
enxame de poderosas abelhas, governado por uma “abelha rainha” de inteligência
e sabedoria maravilhosas. Imagine-se as abelhas sendo ensinadas a construir
seus alvéolos de seis lados segundo o modelo na mente da rainha:
o modelo de um
corpo humano.
Algumas são
ensinadas, depois especializadas para fabricar um tipo especial de cera e a
construir ossos com seus alvéolos; a outras ensinam a fazer tecidos ou carne,
algumas a fazer estômagos, intestinos, pulmões, fígados, rins e outros órgãos;
outras a fazer cabelos, dentes, olhos, orelhas, etc.
À medida que o tempo vai passando, essas
abelhas se tornam maravilhosamente eficientes em seu trabalho; e, ao se
tornarem cada vez mais especializadas, perdem a capacidade de colher os
materiais necessários para o fabrico de sua cera.
De modo que a
sábia rainha resolve o problema, especializando novas abelhas e formando uma
grande rede de canais que cheguem a qualquer parte do corpo onde as abelhas
estejam trabalhando.
Ela enche de
fluido, ou sangue, esses canais ao longo dos quais os alimentos, reunidos e
preparados por outros grupos especializados, podem ser levados aos alvéolos de
todas as partes do corpo e os detritos dessas células transportados e jogados
fora.
Mais abelhas são organizadas numa usina de
bombeamento, para manter esse fluido em movimento; ainda outras são organizadas
em pulmões para a coleta do necessário oxigênio do ar.
Outra energia vital
necessária deve também ser cuidada: a produção e distribuição de energia
elétrica (ou energia nervosa, como é chamada).
De modo que
mais abelhas foram especializadas para esse trabalho, algumas formando baterias
onde a energia pudesse ser estocada, outras formando a rede de nervos chamada
“sistema simpático” sobre o qual pudesse ser distribuída.
O “sistema
simpático” se localiza principalmente nas cavidades torácica, abdominal e
pélvica. Por meio dele, a Mente Instintiva controla os processos involuntários
— como crescimento, nutrição, etc.. e distribui a. “energia nervosa” necessária
para o desempenho de tais funções.
Então, nossa
sábia rainha se deu conta, ao traçar seus planos, de que, como a Mente
Intelectual se desdobrou, precisaria de uma rede especial de comunicação com
diferentes grupos de abelhas — uma rede que lhe possibilitasse dar ordens e
assistir em seus processos de raciocinar o que era “bom” ou “mau” para todo o
enxame de abelhas.
Então, inventou o sistema cérebro-espinhal. É
aquela parte do sistema nervoso contida na cavidade craniana e no canal
espinhal — isto é: cérebro, medula espinhal e os nervos que partem desta
última. Preside a volição, sensação, etc.
Finalmente, ela soube que devia. preparar e
especializar um grupo de abelhas, pois se desenvolveram órgãos por meio dos quais
a Mente Espiritual podia manifestar-se — como o cérebro.
Que se tente,
agora, formar um quadro dessa imensa colméia de superabelhas, trabalhando
ativamente em suas tarefas especiais, cada qual escondida em seu próprio
alvéolo — embora o esforço coletivo fosse dirigido pela rainha e coordenado no
corpo físico. Ora, o trabalho de cada abelha é necessário a toda a estrutura e
se uma abelha, ou um grupo de abelhas, por qualquer motivo pára de trabalhar,
ou morre, toda a organização fica em desordem;
e se a situação não é remediada, a sábia
rainha não terá outro remédio senão ordenar a suas abelhas que abandonem os
alvéolos e voem juntas, num enxame, para um local que esperam seja mais
favorável — onde recomeçarão a construir um corpo.
O fato de que
essas superabelhas não possam ser vistas após deixarem o corpo na colméia, pela
morte, não significa que não sejam entidades reais, pois embora elétrons e
prótons sejam individualmente invisíveis, é só questão de aumentar-lhes o
número em um espaço determinado. Então, poderão ser vistos e tocados como
matéria “sólida”.
Suponha-se
então que nossas superabelhas são minúsculas unidades, ou genes,
inframicroscópicas, e que residem dentro de cada um dos vinte e cinco bilhões
de células do corpo, formando o poder governante e organizador da célula; tais
unidades microscópicas, embora reais e atuantes, podem pesar apenas um décimo
de milionésimo do peso das células;
portanto, se
todo o enxame fosse abstraído do corpo, a resultante perda de peso para o corpo
seria apenas de cerca de seis gramas. Tal perda de peso foi confirmada pelo Dr.
Baraduc em seu livro MesMorts: Leurs Manifestations (Meus Mortos: Suas
Manifestações) — a ocorrer na morte.
Podemos
imaginar esse enxame de invisíveis e minúsculas superabelhas ainda mantendo
formato e tamanho do corpo; e pode facilmente ser imaginado começando a
penetrar no germe da célula fertilizada, estimulando-a à divisão, e penetrando
sempre mais fundo nas recém-formadas células do corpo enquanto se multiplicam
aos milhares e milhões para formá-lo.
Pesquisado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta Transpessoal
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boas considerações sobre o Prana!
ResponderExcluirnamastê!
Oi, Ricardo, compreender o que é o Prana para mim, é complexo, e com este texto eu começei a compreender, vou pesquisar mais, muito grata pela atenção . dhannya
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