O chakra da
coroa - Sahasrara
Charles Breaux
- visão
Budista e psicológica
O chakra da
coroa é chamado Sahasrara, em sânscrito. É o lótus de mil pétalas. As pétalas
desse lótus estão pendentes para recobrir o Portal do Ser — a fontanela
anterior (o ponto mais mole na cabeça do bebê). Esse ponto mole começa a
endurecer por volta dos seis meses de idade, supostamente cortando nossa
conexão com o mundo espiritual.
Antigos iogues
desenvolveram práticas para reabri-lo. Diz-se que, se alguém puder deixar o
corpo conscientemente através desse Portal do Ser na hora da morte,
impulsionado pelo seu último suspiro, a libertação do ciclo da morte e
renascimento involuntário é obtida.
Sobre as
pétalas do lótus estão as 50 letras do alfabeto sânscrito (repetidas 20 vezes,
para totalizar mil). Essas letras circundam o Sahasrara da direita para a
esquerda e têm origem nas linhas do Triângulo Supremo (Kamakala), a raiz de
todo o som no centro deste Lótus Supremo.
O triângulo forma simbolicamente o corpo do
“som” primordial imanifestado do qual deriva o universo. Os raios emitidos por
esse lótus luminoso, semelhantes aos raios da Lua, são considerados o néctar da
imortalidade.
No Tantra
budista, o chakra da coroa é simbolizado por uma gota de luz azul flamejante
(Thig-Le), representando o elemento éter. A qualidade da consciência prístina,
assemelhada ao espaço, aqui no nível do topo do templo sagrado, é presidida por
Vairocana, o Buda Primordial que representa a Sabedoria da Lei Universal.
Suas
paixões Obscurecedoras são a ilusão e a ignorância.
.
Sahasrara, o chakra coronário, o lótus de mil pétalas, mais alvo que a Lua
cheia e matizado com as cores do Sol da manhã. Seus raios são o néctar da
imortalidade e sobre suas pétalas estão as 50 letras do alfabeto sânscrito
(repetidas 20 vezes para totalizar mil). No centro desse lótus está o triângulo
supremo, Kamakala, o “som” primordial imanifestado da criação.
Os textos hindus variam consideravelmente na
descrição do complexo simbolismo ligado a este que é o mais sublime dos
chakras. Seus segredos são aprendidos na meditação.
De nossa
perspectiva psicológica, idéias relativas a “Deus”, ao mundo espiritual e à
nossa relação com eles normalmente são encontradas neste chakra.
Esses
conceitos podem originar-se de existências anteriores ou de doutrinação
religiosa na vida presente. Eles nos cegam ao despertar intuitivo do chakra da
coroa. Com frequência estreitamente vigiadas pelo ego, essas crenças sagradas
na verdade são difíceis de questionar.
Não obstante,
questionamentos devem ser feitos se queremos sondar o mistério e a verdadeira
natureza do Self.
O chakra da
coroa também se relaciona com o nível de percepção de nossa alma. Ele está
associado à mediunidade e nos dá acesso às regiões mais sublimes das dimensões
interiores e aos seres espirituais que as habitam.
A forma
manifestada do universo (incluindo os vários planos interiores) é semelhante ao
corpo do planeta. Assim como espécies diferentes de animais e vegetais vivem em
diferentes condições geográficas e climáticas, uma variedade de seres
“não-humanos” existe em outras dimensões.
O reino Deva, por exemplo, inclui um grupo de
espíritos da natureza que trabalha em conjunto com os reinos mineral e vegetal.
Talvez o resultado mais notório do trabalho com espíritos da natureza, hoje,
seja o desenvolvimento dos incríveis jardins na comunidade de Findhorn, na
Escócia.
Em culturas antigas, os rituais eram realmente
usados como meio de comunicação e trabalho com espíritos da natureza.
Intimamente
ligados aos espíritos da natureza estão os elementais, frequentemente
associados às forças do vento, da água, do fogo e da terra em vários sistemas
primitivos e xamânicos.
Os livros de
Carlos Castanheda, por exemplo, estão cheios de relatos de seus encontros com esses
“aliados” durante seu aprendizado com o feiticeiro yaqui, Don Juan.
O Tantra tibetano não desconhece esses
elementais. Por exemplo, o ritual Chod, realizado no capítulo sexto,
originalmente era um meio de invocar a ajuda dessas estranhas criaturas desencarnadas
que povoam os remos inferiores do plano astral e de se comunicar com elas.
Antes de
prosseguir na discussão sobre os seres que existem nos níveis mais espirituais
dos planos interiores, eu gostaria de esclarecer uma pequena questão.
Até agora, no texto, apresentei o ponto de
vista budista de que todos os fenômenos são ilusórios e dependentes da
percepção subjetiva (o que naturalmente se ajusta de modo muito confortável à
teoria junguiana dos arquétipos e à maneira como estes são projetados na
experiência exterior. Mais adiante, neste capítulo, esclarecerei estas
posições.
Por agora
deixem-me dizer que esses seres “não-físicos” não são menos reais do que nós.
Eles também têm uma realidade objetiva relativa e temporariamente condicionada.
Fig.
35. Vairocana é o Buda Dhyani, senhor do chakrada coroa. Ele personifica
Sabedoria Dharmadhatu. Sua cor é o azul eseu elemento, o éter. Ele expõe a
mudra Dharmachakra, ou do Ensinamento. Estampa 1 do Foundations of Tibetan Mysticism,
de Lama Govinda (publicado em 1974 por Sainuel Weiser, York Beach, Maine, e
Rider & Co., Londres) reproduzida com permissão dos editores.
Cada alma tem
pelo menos um tutor espiritual, em geral conhecido como Guia Espiritual. Penso
que a maioria das pessoas tem vários desses mestres e que recebemos novos
mestres à medida que evoluímos.
Embora os
guias espirituais possam fazer sugestões à alma, é de livre escolha e
responsabilidade da alma seguir a orientação oferecida.
Porque o
ego-self normalmente está tão divorciado da percepção da nossa alma, os guias
espirituais são mais influentes no período intermediário das existências,
quando nos é dado tempo para refletir sobre as lições passadas e fazer planos
para a vida seguinte. Os guias trabalham muito próximo de nós nesses períodos.
De minhas
experiências com regressões a vidas passadas e a períodos entre vidas, as
pessoas identificadas primariamente como o ego-self podem até mesmo não
compreender que estão mortas e continuar dormitando em alucinações fantasiosas
no estado de pós- morte.
Para essas pessoas, as leis do carma trabalham
automaticamente e elas são arrastadas ao renascimento sem muita informação
sobre o processo. Seus guias aparecem como em sonhos; qualquer orientação dada
pode ou não ser reconhecida.
Poderemos
aprender com nossos guias até o grau em que estivermos conscientes no nível da
alma depois da morte, tanto quanto o estivemos durante a encarnação.
Esses guias também podem ser responsáveis por
certos lampejos intuitivos e eventos auspiciosos em nossas vidas. Períodos
regulares de meditação e de atenção aos sonhos aumentarão a receptividade a
essa orientação interior, que é muito sutil e que com frequência nos aconselha
de maneira oposta aos desejos e exigências do ego.
Concluindo, o
nível de consciência do chakra coronário é o ponto central em que tem origem a
teia da nossa identidade individual. Ele é, portanto, o lugar onde ela se
reconstitui, desembaraçando a rede de imagens que compuseram a nossa noção de
self.
Além da forma,
além do pensamento, além dos conceitos do ser e do não-ser, a consciência
mergulha no oceano insondável da Luz Clara do Vazio através do Portal do Ser no
chakra da coroa.
À medida que integramos essa experiência de
pico, começamos a nos identificar com o todo-que-vive-através-de-suas-miríades-de-partes;
o corpo-mente individual torna-se um holograma consciente do universo.
Nada mais
resta a fazer senão “Ser”, permitindo que o fluxo da criação passe através do desobstruído.
Neste ponto, o
“complexo da alma” torna-se imortal, no sentido de que compartilha de sua
Natureza Absoluta. Tornando-nos uma paradoxal expressão individual do Tudo o
que existe, entramos numa vida de serviço às forças cósmicas e aos outros seres
que as dirigem e de cooperação com elas.
A Alma e sua
Jornada
Nossa alma é
como mera centelha de partículas de ondas subatôrnicas na matriz cósmica.
Entretanto, da nossa perspectiva terrena, essa centelha parece eterna.
De fato, é uma
suposição comum que a alma é imortal, imutável e perfeita. Nós projetamos no conceito
de alma alguns dos atributos do nosso corpo mais sublime, a Bem-aventurança ou
corpo búdico.
Mas mesmo esse
corpo não é uma entidade ou coisa; é um estado de “Estar Consciente da
Bem-aventurança”. Como tal, é inseparável do que é eterno e imutável. Mas a
parte de nós mesmos que é ativa nos reinos fenomênicos, aquela parte que
sobrevive à morte e transmigra (a alma) não é imortal nem imutável.
Os budistas simplesmente a vêem como um corpo
de tendências mentais. Ela nasce, evolui e finalmente passa por alguma
experiência de morte-renascimento do tipo “cósmico”
Algumas almas
começam seu crescimento e aprendizado muito antes de vir à Terra. Elas vêm aqui
por várias razões. Para encarnar no mundo físico, a alma assume os corpos que
lhe são necessários: o mental, o emocional, o etérico e o físico. Estes são os
seus veículos durante sua permanência temporária aqui. Na morte, há uma
desintegração gradual desses corpos assim que a alma volta a se recolher em si
mesma.
A alma cresce
em consciência por meio de experiências em todas as suas existências. Essas
aventuras acumuladas no plano terrestre não apenas lhe permitem crescer em
compreensão, mas ainda representam um importante papel na determinação de
condições de existências futuras.
Se o sétimo chakra está fechado, a sabedoria
acumulada e o propósito da alma permanecem inconscientes para a personalidade
encarnada. Por outro lado, um sétimo chakra aberto torna um canal de
comunicação entre a alma e a personalidade. Outras existências e uma ampla
perspectiva dos vários elementos que definem nossa individualidade tornam-se
manifestos.
Quando o nível
de consciência da alma começa a despertar no corpo-mente, as pessoas das vidas
passadas são facilmente reconhecidas e podemos trabalhar mais depressa qualquer
carma que tenhamos com elas.
A alma pode
ser comparada com o Sol e suas várias encarnações podem ser vistas como
planetas. Da sua coordenada espaço-tempo, cada personalidade vê as outras
existências tanto à frente com atrás em suas órbitas.
Mas a alma,
num determinado nível de desenvolvimento, pode experimentar essas muitas
existências, de sua perspectiva central ou de outra dimensão, como se
ocorressem simultaneamente.
Nos estágios
finais da jornada da alma no plano terrestre, o equilíbrio dos fatores
psíquicos que abarcam todas as existências é posto em foco mais claramente.
Eles podem ser vistos como uma mandala em que
a cor e o significado de todos os fatores desenhados se inter-relacionam para
criar a composição total.
A alma é
condicionada pelos seus conceitos de realidade, mas no final precisará
abandonar os apegos aos dramas e conceitos que compuseram sua visão de mundo.
Através de miríades de encarnações, as almas descobrem mais e mais de sua
sabedoria inata.
Depois de muitos experimentos, e com a
benevolente tutela dos guias espirituais, elas desvelam gradualmente sua
verdadeira natureza de Estar Consciente da Bem-aventurança.
Embora um
tanto extenso, quero compartilhar o seguinte excerto de uma leitura psíquica,
porque constitui um excelente exemplo de alguns dos experimentos pelos quais a
alma passa na busca de sua natureza espiritual.
Vejo que seu
desejo de se desenvolver espiritualmente é muito puro e sincero. Antes você
alcançou aspectos superiores de consciência,
um eremita e dirigindo toda a atenção para o seu interior. É muito
difícil para você estar numa forma física. Você é muito sensível e considera a
condições deste mundo repulsivas.
Para ser
espiritual, você sente que deve separar-se do mundo. É isto o que o está
impedindo de concretizar seu aprendizado agora. Você precisa compreender que
pode ser tão espiritual tão mundo como afastado dele.
Consideremos agora algumas de suas existências
passadas para dar-lhe uma melhor compreensão do desenvolvimento desses temas. A
primeira que estou vendo é uma vida como um santo homem hindu. Vejo duas
épocas, uma no século IX e outra no XI. Aparentemente você repetir o mesmo
padrão, duas vezes consecutivas.
Observando sua
vida no século IX, vejo-o como criança numa família de dez filhos. Seus pais
são comerciantes razoavelmente ricos. À medida que vai crescendo, você ouve
narrativas e lendas sobre homem santos. Você está fascinado e excitado por
essas histórias de homens qu
vivem nas
montanhas, cavalgando tigres e fazendo outras coisa miraculosas.
Como menino, você frequentemente sonha em,
algum dia tornar-se um desses homens santos das montanhas... Vejo-o agora com
idade de 20 anos, trabalhando nos negócios de seu pai e sentindo-se
aprisionado.
O mundo
material parece banal, e você se sente entediado com ele. Você ainda mantém a
imagem dos homens santos de sua infância, e carrega consigo o sonho da
transcendência e da libertação.
Você não sabe o que isso tudo significa, mas é
alguma coisa mágica que queima dentro de você. Vejo-o renunciando à sua família
e tornando-se um buscador espiritual andarilho. Vários dos primeiros anos foram
muito difíceis para você, porque estava acostumado a ser muito bem cuidado.
Você quase morre de fome e fica exausto de
viajar e caminhar. Passa de ashram em ashram, experimentando diferentes
mestres. Este processo muito decepcionante porque a fantasia que carrega
consigo não está sendo preenchida. Você continua buscando por ela e nunca fica
satisfeito.
Vejo que esta
busca persiste por dez anos. Você tem um desejo intenso de descobrir o que é a
transcendência. Finalmente, você parte as montanhas e torna-se um eremita. Durante
esse período, você atinge um ponto crítico de desilusão extrema; todavia não há
para onde voltar- se. Há uma morte real do ego nisto — rendição total. Vejo
mais dois o dois ou três anos de vida
nas montanhas dessa maneira.
A única coisa que preenche a sua mente é
atingir esse estado de consciência que você sente que lhe é inerente. Você
coleta plantas silvestres e come apenas uma pequena refeição por dia. Você
passa a maior parte do tempo em meditação e está cheio de um ardente desejo de
libertação.
Você está com
43 ou 44 anos quando começa a ter experiências de estado místico de
consciência. Nos dez anos seguintes, continua a aprofundar-se mais e mais
nessas experiências. Vejo-o no final desse período com barba e cabelos longos e
brancos. Você não retorna à civilização. Morre nas montanhas. Apesar de ter
atingido altos níveis de consciência, há ainda uma parte de você que não está satisfeita.
Suas idéias
preconcebidas são a causa que o levam a crer que ainda não atingiu o último
estágio. Você deixa sua vida neste IX século com traços de insatisfação.
Você
reencarna, ainda atento à busca da libertação. Desta vez, escolhe uma família
pobre, de modo a não ser desviado pela riqueza ou pelos confortos da vida.
Vejo-o menino
pequeno deixando sua família e indo a um templo. Você implora para ser aceito
na vida monástica. Fica desanimado com os muitos rituais que tem de realizar.
Mas permanece no templo e avança no caminho espiritual bastante rapidamente.
Vejo-o agora
jovem no papel de um alto oficial do templo. Mas ainda há esse saber que arde
dentro de você — de alguma forma não é isso o que está procurando. Você se
sente culpado por iludir as pessoas que vêm ao templo em busca de orientação
religiosa.
Por volta dos
30 anos, você toma-se outra vez um buscador errante, deixando o templo e
renunciando à sua posição. Encontra um mestre que mora numa pequena vila nas
montanhas. Você o reconhece como um Ser Iluminado. Sente-se muito agradecido,
porque crê ter encontrado o que estava procurando. Vejo-o permanecer ali por
muitos anos, finalmente despertando a kundalini.
Durante esse tempo, você recebe tudo o que
pode desse mestre e o deixa quando está com 45 anos. Ao partir, você imagina ir
para o Himalaia. Esta metáfora de subir as montanhas representa a busca de
estados de consciência mais rarefeitos e puros. Mais uma vez você se torna
eremita.
E, contudo, ainda há alguma coisa que você está
buscando. Você tem um quadro, um conceito, um sentimento básico de que há algo
mais, um sentimento de que não está compreendendo tudo. Assim, você morre nessa
existência na mesma atitude de busca.
Devido a seus
preconceitos sobre espiritualidade segundo a tradição iogue, você está surdo à
ajuda de seus guias dos planos interiores. Sua alma está fixada nos conceitos
de libertação e de Brahma (o conceito hindu da Realidade Absoluta). É como uma
pessoa que cresce na tradição cristã e espera ser levada ao céu por um homem
grande que sai das nuvens.
Você morreu com o conceito de alcançar o
Nirvana e não ter de retomar à Terra. Está tão ligado a isto que se passa um
longo tempo antes que reencarne novamente: Você simplesmente não quer ouvir
seus guias. O simples pensamento de voltar à Terra lhe é repulsivo.
Finalmente,
entretanto, você se convence da necessidade de retomar e reencarna no mundo
ocidental numa tentativa de alargar sua perspectiva da vida mas, claro, você
rapidamente a leva a um mosteiro.
Vejo-o como um
monge cristão na Alemanha. Você passa por um período difícil relacionando seus
desejos espirituais com os conceitos da tradição cristã. Você transfere o
Conceito de alcançar Brahma ao conceito cristão de Deus.
Isto se transforma num desejo e súplica
ardentes a Deus para salvá-lo. Nesta vida, você é um monge enclausurado; vive
uma existência completamente alienada. Dificilmente se relaciona com qualquer
dos outros monges e se abstém de quaisquer tarefas que tenham contato com o
público.
Passa a maior parte do tempo consigo mesmo,
meditando e copiando escrituras. Está um tanto assustado com o nível de
inteligência dc seus colegas monges e com o modo como se aproximam de Deus. Por
outro lado, você se sente embaraçado em comunicar suas experiências a eles.
Vejo-o
meditando no meio de energias incríveis. As energias Kundalini que você
despertou na vida anterior sobem de você novamente. Mas na tradição cristã não
há meios de compreender o que está acontecendo dentro de você. Você se apega à
Virgem Maria. Oferece-lhe orações como a Mãe Divina e suplica-lhe que o
liberte.
Desta vez sua
alma está um pouco mais disposta após a sua morte, e você recebe importantes
preleções dc seus guias sobre os benefícios de trabalhar e servir à humanidade.
Eles lhe dizem que é nisso que encontrará o significado profundo que satisfará
e preencherá seus anseios. Eles o convencem de que seria uma boa idéia tentar
este enfoque.
Vejo-o
criancinha, o primeiro de uma família. Isso é logo após a metade do século XV.
Seu pai é impressor. Você tem uma vida familiar bastante normal, bem ajustada.
Sinto a atmosfera da Bavária — há uma qualidade impetuosa em sua mãe e em seu
pai. Como criança, você passa um bocado de tempo às voltas com materiais de
impressão e trabalha na impressora de seu pai.
O material impresso nesse período é de caráter
religioso, e você desenvolve um fervor ardente pela leitura. À medida que
cresce, continua a trabalhando com seu pai, mas também o vejo indo a mosteiros.
Você está interessado em reunir materiais para impressão, a fim de difundir a
palavra das escrituras.
Nessa vida
você se casa. É difícil para você estar em intimidade com outra pessoa. Vejo
que sua esposa é muito sensível, meiga, suave e muito dependente de você. Você
se sente impelido a tomar conta dela.
Também tem um
filho, um menino. Alguns anos depois, você assume os negócios do seu pai.
Assim, eis você, um responsável pai de família e negociante. Isso pesa
consideravelmente sobre você. É uma pressão enorme, e seu zelo ardente na
impressão de livros religiosos e no torná-los acessíveis ao público logo
diminui.
Você percebe que sua intenção de inspirar as
massas não está sendo concretizada. As pessoas ainda continuam bebendo e
gozando a vida. Assim, você se desilude. À medida que o tempo passa, você tem
outro filho. Sente-se mais e mais aprisionado. Não há saída para você — está
enredado com os negócios. Não pode de fato ganhar a vida de outra maneira e
sente-se com obrigações com relação à família. Vive infeliz o resto dessa vida
e morre relativamente jovem.
Agora sua alma
está imersa na desilusão. Outra vez você se mantém inacessível aos conselhos de
seus guias e é mandado imediatamente de volta ao mundo envolto em suas
frustrações. Você vem à Itália numa época de muita inquietação política, um
período em que houve urna reforma na Igreja, em que todos os manuais estão
sendo queimados. Vejo-o envolvido nisso. Você quer reformar o mundo e purificar
tudo.
Assim, isto
foi uma representação de algumas de suas frustrações e desilusões e da veemência
de sua necessidade de buscar pureza espiritual. Você está totalmente consumido
por esse fanatismo. Depois de sua morte nessa vida, você se parece com um
lunático religioso.
Há ódio nessa
época, um ódio justificado. Vejo-o entrando em choques bastante sérios com
vários de seus guias. Eles realmente o desafiam e irrompem em seu ódio numa
tentativa de mantê-lo em contato com a essência suave da sua natureza
espiritual.
O carma dessa vida é posto de lado por algum
tempo, e você é orientado a reencarnar num corpo feminino. Espera-se que você,
agora, desenvolva os aspectos femininos de si mesmo, mas você projeta suas
frustrações e desilusões no seu papel de mulher.
Desse modo, você novamente consegue se
alienar. Mais tarde, na sua vida atual, quando começar a trabalhar como mestre,
encontrará algumas das mesmas pessoas com as quais já manteve relações como
sacerdote na Contra-Reforma. A natureza do carma é que você precisará aprender
a se comunicar, a estar com eles de maneira a ajudá-los em vez de alienar-se e
condená-los.
Enquanto o
corpo-mente é o veículo, a alma é o condutor. Embora vagamente no início, a
alma funciona através do ego-self em muitas existências, crescendo na
consciência de si mesma e das dimensões transpessoais do cosmos. Todos os temas
arquetípicos associados aos chakras são vividos pela alma. O conjunto todo
desses padrões de desenvolvimento pode ser visto como o labirinto através do
qual a alma finalmente penetra nos mistérios do seu Ser para receber a
iniciação final.
Este blog está protegido pelo anjo Miguel, Ariel, Rafael e Gabriel.
Este blog foi clonado inteiramente e peço aos amigos para avisarem outros blogs,
quando perceberem esta mensagem com o nome do impostor... tem 3 anos que ele me copia .... agradeço a todos
que me ajudarem... grata 2016
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Eu sou, Eu Sou, Eu sou, a Divina Presença Vitoriosa de Deus,
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cada particula de meu ser, e em
meu mundo.
Selai-me num pilar de fogo Sagrado e
transformai e renovai
minha energia, purificai-me com a
pureza, harmonia, amor,
liberdade e perfeição da Graça da
Chama Violeta
Haja luz para compartilhar para o bem
de todos.
Coloque a mão no seu coração
e sinta o fogo do amor Divino
da sua Alma no seu coração.
Que ela ascenda a liberação do dharma
no seu coração.
Eu mereço ser feliz.
eu mereço amar e ser amada.
Eu mereço ter milhões amigos.
Eu mereço a prosperidade da vida.
Eu mereço o trabalho que me dá
sucesso e riqueza.
Envie este amor para o seu lar, para
a sua vida,
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Passe para frente com o seu
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Este texto é resultado de
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