quinta-feira, 30 de setembro de 2010
O Sol
Arcano XIX do tarot.
Eu Sou Dharma dhannyael
Depois de ter atravessado o pântano o herói entra no mundo solar. O prêmio conquistado é um tesouro – ouro ou jóias, a água da vida,a Fonte da sabedoria, a inspiração Divina, o domínio do reino, o dom da cura ou da profecia. É a estrela interna de cada um, que faz nascer indivíduos com luz própria, autodirecionados e brilhantes. O Sol, define o propósito principal da vida, revela nossos dons inatos para transformá-los em talentos reais.
O tesouro é o núcleo essencial do herói, seu lado divino que sempre esteve oculto em seu corpo mortal. Às vezes, o tesouro do herói é uma noiva, e o hierogasmos, o matrimônio sagrado, é o fim da jornada. O herói divino está totalmente unido à sua outra metade, sua humanidade, na forma de uma mulher, ou para a mulher na forma de um homem.
O Sol é a representação simbólica do Espírito, o centro da consciência; define o propósito principal da vida, representa a luz interna da visão espiritual. Só a abertura do “olho crístico” permitiria ver a plenitude da luz do Sol, a meditação, o mergulho no centro interior nos leva em direção ao Cristo Interno.
Aquieta-te coração Meu! “Conhece-te a ti mesmo”.
E conhece a Deus. Deus é a absoluta plenitude de inteligência. Entender é tomar consciência do significado. O poder radia do centro para o exterior; e torna à sua fonte, apenas para fundir-se para fora.
Cada indivíduo cria o seu universo próprio. O caminho para o Sol é a estrada iluminada que nos leva ao encontro com o Espírito - Santo. Ele vai simbolicamente, do coração do Sol até o próprio cerne da Via-Láctea. Somos. Um-a só consciência.
Que a luz da harmonia possa colorir o céu da minha mente com a paz.
O Sol é um símbolo:
- de Deus, do Self, masculino, do Pai, da dinastia e seus descendentes, da força vital psíquica - libido, totalidade, mandala, da antiga realeza.
- Descreve os potenciais interiores especiais.
- Pode nos dar insights sobre o deus que engendra o herói.
- Está relacionado com o mito solar do herói.
- de bom presságio, sorte, triunfo, prosperidade, liderança, fama,
- O coração, a imagem do Sol no homem, tal como o ouro na terra.
Deus é reconhecido no ouro.
- Apolo é o Deus da música. Ele também é pai das nove Musas, cada qual representando um aspecto diferente das artes.
- "Discernimento límpido, clareza de juízo e de expressão. Talento literário ou artístico. Paz, harmonia, bom acordo. Felicidade conjugal. Fraternidade, inteligência e bons sentimentos. Reputação, glória, celebridade. Alegria, sucesso, vitalidade, força, vivacidade. Compreensão, calor, amor, crescimento".
A casa 5 de leão, dos filhos é regida pelo Sol, reflete o anseio do artista em criar a sua arte para o mundo.
“A substância ativa do Sol cria o calor (fogo) interior do qual vê todos os movimentos da vontade e o princípio de todos os apetites. É um espírito vital e fica situado no cérebro e seu governo está no coração. Relaciona-se com a libido, nossa energia psíquica. Ele é a fonte de vida, de luz e energia, entusiasmo como também a manifestação da luz da divindade, do Self.
“Também existe no corpo humano um arcano solar no coração, donde flui vida e calor... ela (esta força) é um daemon vital quente, que está em íntima relação com o Sol na terra. Jung
As metas solares são interiores, dizem respeito à auto-realização, firmeza, auto-suficiência, “insight”, inteligência e a conquistas de amigos leais para sobreviver como indivíduo; mobilizando assim, a força propulsora interior que o nome de daemon - o destino que impele o indivíduo a se tornar se próprio ideal.
O encontro com o Self, com a luz (o Sol) interior, com o seu daemon, com o mensageiro do mundo oriental, do nascente, significa portanto a realização da iluminação, e o encontro com a divindade interior, que significa, para a Alma, tornar-se o espelho puro dessa imagem e caminhar, a partir de então em sua companhia.
No encontro com o Self ressalta-se uma meta que indica o fim último de toda projeção, ou seja a morte. Apenas algumas pessoas dadas à meditação vivenciam-no antes da morte.
Em Timeu (90 a.C - 90 d.C), Platão expõe que todo ser humano tem um "daimon" divino que forma a parte mais nobre da sua alma. Quem tenta aprender a sabedoria e se ocupa com as coisas divinas e eternas, aproxima-se do seu daemon, enquanto as trivialidades mundanas o degradam.
A escola platônica, por conseguinte, começou a despertar um interesse mais intenso por essa "voz" misteriosa que, como sabemos, costumava admoestar Sócrates em certas situações. Via-se nesse "daimonion" socrático um exemplo daquele daimon divino do qual fala Platão. Não se sabe até que ponto esse daimon ou “daimonion” era considerado algo psíquico-interior.
Pensava-se que o Gênio nascia com cada indivíduo, determinando o seu destino, tal como Horácio descreve: "Companheiro que domina a estrela do nascimento, Deus da natureza humana, mortal em todo homem, face mutante, branco e preto."3 Mais tarde, o Gênio foi considerado imortal. Simultânea a essa individualização, alastrou-se a imagem do Gênio, no século III - provavelmente através do encontro com o espírito grego. Esse Gênio de um deus parecia personificar a sua própria essência psíquica e moral.
- A idéia de gênio muito cedo se fundiu também com a concepção astrológica de um destino pessoal, fixado pela constelação do dia do nascimento (por isso disse Horacio: "... que domina a estrela do nascimento"), porque há muito tempo já se faziam sacrifícios ao Gênio no dia do próprio aniversario - este dia define o lugar no zodíaco - o signo - que o Sol estava atravessando no dia do seu nascimento.
- Todo ser humano, a seu ver, é uma união de quatro daimons: Eros, que já conhecemos; Fatum (o destino imposto por Deus); um daimon cuja essência estava fixada pela posição do sol no horóscopo e, finalmente, Tique (a sorte), que dependia da posição da lua.
- O daemon conhece o futuro e esta continuamente ligada ao espírito universal, ao logos ou pneuma espermático do universo. Nele estão fundidos o masculino e o feminino, e é, portanto um símbolo andrógino da unidade – não mais somente o Gênio ou Juno, mas uma imagem arquetípica que, tal como a lápis da Alquimia, une os contrários -- o masculino e o feminino - em uma única figura.
Resumindo algumas considerações de vários pesquisadores sobre este tema:
- a existência de um daemon duplo; um é a parte divina da alma (nous) no homem; o outro, uma centelha procedente da alma divina universal; de fora ele guia o homem através da vida.
-somente um homem puro e capaz de ouvir a voz desse daimon, ele e um ser completamente incorpóreo e transmite ao seu protegido um saber "parapsicológico" e sobrenatural. A voz interior amiga nos oferece a intuição e luz para nos guiar em busca da felicidade.
- No escrito de Apuléio, De genio Socratis, encontramos portanto menção a dois gênios que habitam dentro do homem:
- Um é o guarda ético imortal e o amigo interior do homem; o outro (que mora nos genua = joelhos) personifica o prazer sensual e a lascívia, sendo avaliado negativamente.
Apuleio descreve o "Gênio" (daimonion) de Sócrates da seguinte maneira: ele e "um protetor privado, um guia individual, um observador daquilo que se passa no interior, o ajudante mais pessoal, o conhecedor mais intimo, o observador mais zeloso, o juiz individual, a testemunha irrefutável que desaprova o mal e enaltece o bem".
- Se o "considerarmos corretamente, se tentarmos reconhecê-lo com zelo, honrá-lo religiosamente ...", ele se revelara para nós como "aquele que e capaz de perceber as situações inseguras, avisar-nos nos momentos duvidosos, proteger-nos dos perigos e ajudar-nos em caso de necessidade".
Ele pode intervir "ora através de um sonho, ora através de sinais [acontecimentos sincronísticos], ou ate mesmo aparecendo pessoalmente, para repelir o mal, fomentar o bem, elevar a alma deprimida, servir de apoio em nossa vacilação ao, clarear a escuridão, enviar-nos coisas favoráveis e compensar o mal."
- Não conheço quase nenhum escrito da Antiguidade que pudesse descrever a vivencia do Self melhor do que este curto resumo de
Apuleio..
- neste contexto, os novos tempos o aspecto de mensageiro dos deuses se amalgamou com a concepção de anjo, santo ou guia protetor.
- a figura de Cristo atraiu para si todas as qualidades positivas da figura do Gênio. Ele foi elevado a um símbolo do Self, de uma forma, contudo, na qual o elemento coletivo teve primazia sobre o individual. Aos poucos o verdadeiro valor a experiência interior de Cristo assumiu o lugar do daimon.
Na Hermenêutica do final da Antiguidade e na Alquimia, continuou viva uma visão que, ao contrário do Cristianismo, procurava uma vivencia não programada do "companheiro interior" ou daemon guia.
- Esse daimon era então venerado quase sempre como Hermes-Psicopompo, Poimandres (pastor dos homens) e daimon Agathos (espírito bom).
- hoje na linguagem da "psicologia atual designaríamos como uma ligação com o "guru' interior ou, na linguagem junguiana, com o Self.
No escrito sobre Poimandres, esse espírito, sob a forma de um homem de dimensão cósmica , diz ao suplicante:21
" O que queres ouvir e ver, aprender meditando e ficar sabendo?
Eu respondo: Quem és tu?
Eu sou, disse ele, o Poimandres, o Espírito da Verdade (ou do Absoluto). Sei o que queres, e estarei junto a ti em toda parte." Ele então mudou a sua forma, e imediatamente tudo se abriu para mim como que de um só golpe, e tive uma visão infinita -- uma luz alegre, amigável (espalhada) sobre tudo o que já foi e ardi de amor por ela..."
Deus aparece aos homens de outras formas aparece em todas as coisas, ... ele as liberta da agnósia, da inconsciência. O nous no homem, por sua vez, une-o a Deus; ele é o “espírito bom”( agatho-daimon) no homem.
O arcano do Sol, nos leva ao encontro com o nosso daimon, com o nosso guia interior, ou Eu Superior. Representa a Supraconsciência,a intuição que nos guia em direção a felicidade, o amor e a liberdade.
O Sol, perpetuamente idêntico a si mesmo, brilha imparcialmente, expondo a verdade sem ilusão. O espírito do Sol surge de opostos primordiais: da noite/manha emerge o dia. O Sol, imagem do criativo, mergulha no mar à noite: Na manhã, o Sol - um centro ativo, generativo e existencial no interior da vida do corpo/alma/espírito – eleva-se acima da terra.
Esta e uma imagem fiel de autodeterminação, autoridade, extroversão, o princípio masculino e a reconexão com a espiritualidade universal. E a claridade da consciência, surgimento harmônico, fertilidade ou uma ameaça à fertilidade através da seca.
Significa atingir o ponto de excelência, vendo um objetivo na significância, um princípio de organização que esta em falta no nosso tempo. É o esclarecimento do propósito mais profundo da força de vontade, da mais profunda comunicação inconsciente; é a memória de vidas passadas.
As duas crianças, simbolizando vida nova a ponto de desenvolver e crescer; recebem a luz do Sol de seus raios diretos dourados, bem como dos raios flamejantes e vermelhos; os primeiros são lineares, penetrantes e próximos, simbólicos da luz como ondas; enquanto os outros são ondulantes, abrangentes, simbólicos da luz como partículas. Considerados em conjunto, os raios dourados e vermelhos simbolizam as forças numinosas, fertilidade, amor, poder e tempo: mas também encargo, labuta e ruptura.
O jardim paradisíaco no qual as crianças brincam e protegido por um muro de pedras vermelhas e amarelas, retangulares e encaixadas, ligadas a suportes azuis, significando que apenas o sentimento (azul) pode reconciliar a oposição básica entre a energia ativa do trabalho (vermelho) e o conhecimento adquirido (amarelo).
O muro e o limite, a proteção, o controle e canal de crescimento através do conhecimento dos pressupostos e das regras da natureza, a pureza de nossa própria natureza limitada pelo espaço coletivo. 0 jardim com as flores representa os quatro reinos da natureza: mineral, vegetal, animal e humano. A natureza reorganizada desperta novamente para um nível mais alto de consciência.
As 13 esferas alaranjadas significam sopro vital, o prana dos hindus.
A criança e uma imagem da cooperação harmoniosa do individuo com a comunidade.
É a alma individual no trabalho, o calor da empatia, envolvimento nos esforços da humanidade, esforço espiritual. As duas crianças estão dando as mãos, uma imagem de inocência, inexperiência, de capacidade não desenvolvida de discernimento.
0 menino, o polo ativo, e a menina, o polo passivo, representam a vida como a consciência de simplicidade no aqui e agora; um mundo harmonioso surge do jogo de imaginação, e problemas encontram soluções por si próprios. O mistério e esclarecido através da luz.
Na Antiguidade, os gêmeos metade divinos, metade humanos protegiam os navegadores; como deuses fálicos, eram associados com o aspecto secreta do divino, com o mistério insondável da energia divina. 0 deus egípcio Ra e os deuses gregos Apolo e Helio eram também deuses do Sol, patronos da filosofia e da cultura.
Vê-se também uma ligação entre as crianças e o cabiros, que desempenharam um importante papel nos mistérios da Samotrácia. Eles tinham por tarefa manter secretas as forças desconhecidas do espírito humano.
Durante o festival realizado anualmente em sua honra em Lemnos, todos os fogos eram extintos e um novo fogo era trazido do templo de Apolo em Delfos. Símbolo da consciência racional, linear, apolínea durante os últimos três mil anos, o Sol é, no entanto, uma das cartas que tem sido retratadas com maior número de variações.
Podemos ver nesta carta a influência do Eu Superior nos orientando e guiando na vida. Casa 9
A leitura desta carta depende muito das cartas que acompanham a jogada. O Sol representa a fonte da vida, da identidade, e de personalidade dentro do âmago mais pessoal e intimo de seu ser.
“A fatalidade das sombras é o ônus da luz solar”. Rudhyar
“A luz que derrama sobre o ego humano ou sobre a cultura suscita uma sombra no inconsciente dos homens. A radiância que ilumina o caminho para o amanhã enche os caminhos de ontem de fantasmas e de temores, de dúvidas, de ilusões, apegos, dualidades, e de ressentimentos.
Todo homem que busque alcançar uma aproximação cada vez mais diáfana do ser solar precisa entender que seus próprios esforços inevitavelmente evocarão uma sombra dentro de suas profundezas psíquicas. Deve estar preparado para se defrontar com o monstruoso “Guardião do Limiar”.”
“O objetivo do espírito é sentir-se satisfeito consigo perante a si mesmo. O que não dura muito.”
O Sol também está associado à imagem da Criança Divina, retratada em algumas versões da carta do Sol. A Criança divina personifica tudo aquilo que ainda viremos a ser, mas que o tempo ainda não cristalizou (Saturno). A experiência e as atitudes, que adquirimos como resposta à experiência, cristalizam todos esses potencias e moldam o adulto.
A Criança Divina é a matriz solar presente em nós como semente, mas leva uma vida inteira para se desenvolver. O Sol nos dá a sensação de que temos uma vida inteira para se desenvolver, olhamos para o futuro e acreditamos que ele tem sentido, de que nossas vidas seguem um plano inteligente. Então seremos capazes de manter a confiança em nos mesmo e de jogar um pouco com o desconhecido.
O arcano do Sol está relacionado com a auto-estima e não pode ser confundida com amor-próprio que, em português, por extensão, é sinônimo de orgulho, vaidade, presunção, sentimentos que produzem uma sensação desconfortável. Deve-se entender que é, sim, amor por si mesmo.
A prática da auto-estima produz um sentimento de satisfação, de completitude, de prazer interior. Ela é também uma outra mistura: meu julgamento a meu respeito e o julgamento que os outros têm a meu respeito. Pois a auto-estima só tem sentido no contexto das relações social.
A auto-estima está relacionada com a maneira como eu me vejo no espelho. Se eu gosto de mim eu me vejo iluminada, digna de ser feliz e de ser amada. Se eu não gosto de mim, eu me vejo no escuro, sem luz e indigna de ser amada, de ser aceita pelo mundo. A culpa nos diz que não merecemos ser felizes e a ansiedade impede nossas tentativas de realização, e nos torna receosos das mudanças.
A baixa auto-estima, caracteriza indivíduos sem brilhos próprio, hesitantes, desmotivados, sem esperança, e sem garra. Admitem abusos, invasões e não sabem como reagir, e seguem a massa como um gado para o matadouro. São explorados, vilipendiados, como um ser excluído da felicidade. Não há força de luta para a vida, não há brilho na face, luz nos olhos e vitalidade.
Quanto mais nos valorizamos, menos nos preocupamos em satisfazer as expectativas dos outros, menos assustados ficamos com as obrigações da vida e menos ressentidos nos sentimos com potencias que não vivenciamos.
“Na astrologia o sol representa nosso ego. Sendo assim, os leoninos, quando vivem o melhor do seu signo, espelham a força da vida, a alegria de viver e demonstram essa energia com autoridade e comando. Costumam ser pessoas generosas, seguras, confiantes e nobres de caráter. É de sua natureza possuir uma boa auto-estima, um ego forte e bem estruturado. Isto os ajuda a reagir bem as dificuldades da vida e não permite que se sintam tristes e abatidos. Um sol (ego) enfraquecido, tornaria a pessoa tímida, medrosa e insegura, incapaz de se impor e mostrar o poder e autoridade naturais que a energia solar lhe confere”.
Lado negativo da carta:
Precisamos ficar atentos alguns aspectos sombrios do “pequeno eu” que podem ser revelados na leitura do jogo.
O Sol na casa 12 pode revelar o sacrifício, o sofrimento do “pequeno eu”, com a humilhação, perdas, solidão, doenças...; ou uma busca de iluminação ou um caminho de luz.
A ignorância nos leva ao orgulho cego, arrogância, onipotência, e ficamos cegos pelo egoísmo o lado escuro do Sol. A generosidade é a luz do Sol. O Sol +a Torre na casa 5.
A consciência da individualidade é diferente do egoísmo do ego, este nos separa da realidade e dos outros, a Individualidade nos une, integra-nos com o Todo, tal como faz o amor.
O Sol aflito no jogo pode revelar um ego inflado que quer ser o centro das atenções, autoritário, déspota, que precisa de platéia, de ser o centro das atenções. Vaidade, luxo, inveja, culpa, depressão, o mundo das ilusões domina a vida da pessoa. Sinaliza para a busca da fama, da glória, dos aplausos. Ambição, desejo de poder, de governar, egocentricidade, ostentação.
"O que aqui é dito sobre a obra Solar é completo e justo".
O caminho do Sol
Eu Sou Dharma Dharnnyá
Que os portões do Grande Sol Central sejam abertos em nosso coração.
Assim, a voz da multidão que vive dentro de mim, será ouvida no templo.
O templo recebe aquele que vibra na tom de
Um-a só consciência.
Que a Luz do meu Sol Interior ilumine minha mente com a luz da Compaixão,e Sabedoria para que eu possa realizar a Vontade de Deus.
Que a Luz do meu Sol Interior ilumine meus olhos com a Verdade em minhas escolhas, em minhas decisões.
Que a Luz dos olho do Cristo me ilumine em minhas
escolhas e oportunidades.
Apolo, Guie meus propósitos com a Boa
Vontade dirigida para servir ao bem.
Apolo e Artemis!
Eu me curvo diante dos irmãos Gêmeos Divinos!
Que a união sagrada do meu casamento interior alquímico,
do meu Sol e da minha Lua interior
- mistterium conjunctions -
possa unir minha Alma e meu Espírito
na harmonia celestial da Síntese.
Que o Apolo doador de vida me ilumine em direção a
Consciência centrada, direcionada, e equilibrada.
Caminho do Leão.
Eu me curvo diante do templo de Delfos.
e, peço que eu seja coroada com a coroa da humildade
que serve aos planos de Deus.
Quero calçar as sandálias do servo da Vontade de Deus
e servir ao bem sem olhar a quem.
Quero vestir o manto sagrado
tecido nos fios da luz da Consciência Solar.
Quero caminhar misturada no meio do povo,
e me unir a todas as tribos, a toda gente,
sem discriminação, preconceito, sem separação.
Que eu nunca seja possuída pela inflação da
arrogância, do julgamento e do orgulho,nem pela fúria movida pelo ódio cego das emoções
Que eu nunca seja possuída pelo ambição que cega,
que é injusta e indiferente.
Que a Força de toda Força entre em mim,
no sopro dos ventos com o
nome Sophia.
Que as Asas de Hermes, meu Gênio amigo e protetor me levem ao centro da Fonte
da totalidade,
liberdade que o infinito oferece.
Que a Harmonia da Grande Senhora Sothis,
a Possibilitadora do todo,
a estrela mais brilhante dos céus me guie até Sirius,
onde serei iniciada nos mistérios do Sol.
Assim Seja.
Eu sou Dharma Dhannyá.
Psicoterauta transpessoal e astróloga.
Caros amigos, irmãos este caminho é nosso.
Convido à todos para
usarem a imaginação essência da magia.
Vamos conquistar um lugar no céu e encontrar nossa
estrela da Felicidade no céu da nossa mente.
Este texto é resultado de uma pesquisa, inspirados em vários autores - uma reflexão, um compilação.
Von Franz sobre o Daimon....
Dane Rudhyar, Liz Greene, Maria Eugenia de Castro.
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