quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Dicas de saúde alternativa - Potássio nos alimentos


POTÁSSIO 
Postado por Dharmadhannya

Fontes: Verduras: Feijão lima, escarola, soja, alcachofra, feijão comum, ervilhas, folhas de dente-de-leão, cogumelos, nabo, batata (indicada para insônia), tomate e agrião.


O abacate e a banana é indicado para a insonia - consumir à noite na  hora de dormir.
É encontrado em abundância em várias frutas e verduras, sendo importante selecionarem-se alimentos que contenham baixas concentrações de sódio. 

Suas principais fontes são:
ALIMENTO                                Mg
ABACATE (1 médio)               1.079 
ESPINAFRE (1 xíc. cozido)       839
FEIJÃO-PRETO (1 xícara)         608
PASSAS (1/2 xícara)                 544
BATATA (1 média cozida)        515
SUCO DE LARANJA (1 xíc.)     496
BANANA (1 média)                   451
COUVE-FLOR (1 xícara)           404
LEITE 2% (1 xícara)                  377
CEBOLA (1 xícara)                   248
LARANJA (1 média)                 237

Frutas e nozes: Abricó seco, abacate, banana, tâmaras secas, baga de sabugueiro, “grapefruit”, laranja, ameixa seca, passas e vinagre de cidra de maçã crua, sem pasteurização, envelhecido em tonel de madeira.

Peixes e carnes: Fígado de vitela, ganso, , costeletas de porco, figado bovino, peru assado, vitela, haddock, linguado, perca de água salgada, samão, sardinha, atum e savelha.

Cereais: Desconhecidos.

Laticínios: Leite desnatado, iogurte e leite condensado.

Ervas: Agave americana, casca de bétula, borragem, cálamo, musgo irlandês, folhas de cenoura, flores de camomila alemã, tussilagem, confrei, dente-de-leão, eufrásia, erva-doce, azevim (venenoso), verbasco, folhas de urtiga, prímulas, sanícula, segurelha de verão, folhas de nogueira e milefólio.

Suplementos naturais: Cinzas de algas marinhas.
Unidade de Potência
Miligramas


Regente Astrológico: Lua

Formas sintéticas:
Gluconato e cloreto de potássio.

3. Funções fisiológicas
• juntamente com o sódio, promove o equilíbrio hídrico dos meios intra e extracelulares (osmolaridade);
• mantém a pressão arterial;
• sua saída do meio intracelular promove a despolarização da célula nervosa, propiciando a neurotransmissão;
• regula a contratilidade do músculo e a frequência  cardíaca;
• importante na contração muscular;
• participa da síntese protéica;
• ajuda na conversão de glicose em glicogênio;
• importante no crescimento e no desenvolvimento dos músculos


 Deficiência

A gênese do quadro de deficiência Potássio encontra-se relacionada com o envelhecimento, o alcoolismo, a desnutrição, o diabetes, a diarréia, os vômitos, os exercícios extenuantes e o uso de diurético laxativos, aspirina, digitálicos e corticóides. Dietas ricas em sal (NaCI) elevam o sódio e provocam deficiência de Potássio. A sintomatologia inclui hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, arritmia, fadiga, depressão, alterações do metabolismo da glicose, etc.


Embora o Potássio seja um elemento predominantemente intracelular e sua concentração naquele sítio seja cerca de 40 vezes maior que aquela do soro, alterações na dosagem sanguínea (soro) de Potássio refletem consequências significativas. O exame de sangue deve, portanto, acompanhar a evolução dos tratamentos das deficiências e dc quadros de intoxicação.
Histórico e Características

No organismo, o equilíbrio entre o sódio e o potássio é precário. A proporção ideal é de aproximadamente duas partes de potássio para uma parte de sódio. Juntos, esses dois minerais cooperam entre si, regulando o teor de água do organismo.


Enquanto o potássio funciona intracelularmente, a ação do sódio é extracelular. Esses dois minerais mantêm a pressão osmótica dos fluidos num nível semelhante ao do sangue em circulação.

 O hormônio aldosterona parece regular a quantidade de sódio e de potássio das células. Se for ingerido sal de cozinha em excesso, pode haver excreção de nove vezes mais potássio do que seria desejável. Se houver escassez de potássio, o sódio penetra nas células, fazendo-as inchar devido ao excesso de água, o que resulta em edema generalizado dos tecidos.

Além disto, a distribuição das cargas elétricas entre o sódio e o potássio é tal que um dos minerais traz os nutrientes às células, enquanto o outro remove os respectivos detritos. Se esses resíduos não forem removidos e convertidos em ureia  podem intoxicar todo o organismo, causando numerosos sintomas, aparentemente independentes de qualquer órgão, disfunção hormonal ou doença.

 Portanto, o potássio pode ser considerado um diurético natural. Os rins dependem muito do potássio para captar os resíduos tóxicos que precisam excretar, e este mineral, literalmente, estimula todo o funcionamento do organismo, mantendo-o livre de todos os tipos de resíduos.

O potássio é pau-para-toda-obra, misturando-se ao fósforo para assegurar aporte de oxigênio ao cérebro, e unindo-se ao cálcio para regular as transmissões neuromusculares relacionadas à movimentação muscular.

 Sem potássio, as contrações musculares não poderiam ser ativadas corretamente, e a glicose não poderia ser convertida em glicogênio, para ser armazenada no fígado ou para alimentar os nervos, com objetivo de evitar tensões e nervosismo.

Devido a seu relacionamento com a contração da musculatura, o potássio pode aliviar a constipação. Quando os músculos do trato intestinal não recebem quantidade suficiente deste mineral, entram em estase ou peristaltismo lento, causando portanto constipação. Se a deficiência for grave, pode ocorrer até mesmo paralisia dos intestinos, acompanhada de perigosa Intoxicação.

O potássio é necessário para assegurar um equilíbrio adequado ao ferro do organismo. Ele também participa da manutenção do equilíbrio ácido-básico. Promove ainda a secreção dos hormônios das glândulas endócrinas, que se relacionam às funções femininas.

Alguns relatos advertem sobre as variedades sintéticas de potássio, que podem causar irritação ao trato intestinal.

O potássio, absorvido no intestino delgado tem dificuldade em permanecer no organismo após a respectiva absorção. O magnésio é essencial para que o potássio seja retido pelas células. O “stress” físico ou emocional pode exaurir as reservas de potássio em poucas horas. Se houver excesso (raro) de potássio no organismo, a aldosterona estimula sua excreção através dos rins e da urina.

Compatibilidades: A aliada básica do potássio é a vitamina B6. Este mineral também é mais eficaz quando tomado junto com sódio e magnésio.

Antagonismos: Muitas substâncias podem causar deficiência de potássio. O café e o álcool são seus piores ininigos; além disto, o álcool também é antagonista do magnésio; sem magnésio, o potássio é expulso do organismo. O sal de cozinha comum e o açúcar branco também são inimigos: o consumo de grandes quantidades de sal praticamente garante uma deficiência de potássio, propiciando também risco de hipertensão.

Alguns outros produtos à base de sódio que também induzem a expulsão do potássio são: benzoato e ascorbato de sódio (utilizados comercialmente em muitos produtos), e o nitrato de sódio, utilizado para conservação de carnes; assim, vale a pena ler os rótulos dos alimentos antes de comprá-los.

Alguns medicamentos responsáveis pelo bloqueio ou pela excreção de potássio são o sódio, o lítio, a amônia tetraetila, a aspirina, os diuréticos, a cortisona, o DCA, o tratamento com aldosterona, a tiazida e os digitálicos (estes dois últimos utilizados para problemas cardiovasculares)

Dosagens
Dosagem recomendada na dieta: Apesar de não ter sido estabelecida nenhuma RDA, muitos médicos acham que a dieta deve conter de 2 mil a 2.500 miligramas de potássio diariamente.

Dose terapêutica: Sob orientação médica, recomenda-se até 6.000 miligramas.
Megadose: Sob orientação médica, recomenda-se 6 mil ou mais miligramas diárias.

Toxicidade
Não se conhece nível tóxico; entretanto, os médicos relatam que se o potássio for injetado em grandes doses, pode se tornar tóxico e até mesmo letal. O aumento repentino do potássio extracelular, injetado sob forma de cloreto de potássio, pode causar colapso renal.

A única forma de o potássio permanecer no organismo até atingir níveis tóxicos seria na ausência de ingestão de líquidos, que são, por sua vez, necessários para fornecer o meio de excreção do potássio através dos rins.

Sintomas de Deficiência
Os primeiros sinais que denotam um baixo nível de potássio seriam um gosto amargo na boca, garganta seca, eczema nos pés e nas pernas, dores na parte posterior da cabeça, ressecamento e pruridos cutâneos e uma sensação de vazio na boca cio estômago.

Sinais mais discerníveis de uma deficiência moderada seriam a fraqueza muscular, piorreia  edema nos tornozelos, edema nos ovários e nos testículos, enfraquecimento generalizado a nível dos órgãos femininos, infecções leves e constrição da uretra sem causa definida.

As indicações de deficiência mais grave seriam retenção hídrica, músculos enfraquecidos ou flácidos, distensão do estômago, incapacidade de digerir açúcar e disfunção renal. O coração pode apresentar taquicardia e voltar ao normal, e a pessoa pode ficar muito sensível e irritável, demonstrando desorientação mental.

 Além disto, as tarefas diárias podem parecer extremamente difíceis, e pode haver um contínuo desgaste energético, causando fraqueza muscular.

 Sais Minerais
A administração prolongada de solução fisiológica frequentemente perturba o equilíbrio sódio-potássio do organismo, prolongando as crises de vômitos e causando diarreia  Pode também ocorrer perda de tônus muscular, constipação, perda do peristaltismo e flatulência.

Progressos Clínicos Recentes
Um dos resultados inevitáveis da deficiência de potássio parece ser a hipertensão. Quando ocorre Ingestão de sódio em excesso, o potássio é perdido e o sódio invade as células, que incham devido à entrada de liquido.

 A pressão osmótica, que deve ser aproximadamente igual à do sangue,  consequentemente aumenta. Os vasos se contraem, tentando diminuir a velocidade da circulação. O coração bate mais rápido, e o resultado é tensão vascular, conhecida como hipertensão.

As pessoas tratadas com medicamentos contra artrite também podem sofrer deficiências de potássio. Sempre que são administradas ACTH, cortisona ou aspirina, o sódio fica retido, a água permanece nos tecidos, e conseqüentemente ocorre deficiência de potássio.

 Experimentos realizados com ratos indicaram que quando são administradas várias pílulas de 1 grama de cloreto de potássio após graves lesões das adrenais, tanto o sódio quanto a água são excretados, e a pressão arterial diminui.

 Outro experimento relata tratamento com nove gramas diárias de cloreto de potássio, reduzidas posteriormente para três gramas, em paciente submetido à terapia com cortisona devido a caso grave de artrite, resultando em perda de 3 quilos de peso em água e queda considerável da pressão arterial, anteriormente alta.

Os pacientes submetidos a terapias com certos medicamentos para tratamento de problemas de coração também podem apresentar deficiência de potássio. Por exemplo, os diuréticos, administrados para aliviar a carga adicional imposta ao coração, que precisa bombear os líquidos em excesso para fora do corpo, eliminam o potássio junto com tais líquidos, aumentando portanto a carga imposta ao coração.

 Além disto, os digitálicos ou vasodilatadores, empregados em casos de problemas cardíacos, não funcionam bem sem a presença do potássio: sem este mineral, o coração não consegue bombear com força suficiente, e pode haver enfraquecimento do pulso e dos batimentos.

 A taquicardia (batimentos rápidos sem motivo aparente) também pode ser controlada com a administração de suplementos de potássio.

A Insuficiência de potássio parece estar relacionada a problemas de glicemia, como diabetes e hipoglicemia, já que este mineral participa do processamento da glicose e dos carboidratos.

Sabe-se que os diabéticos apresentam baixos níveis de potássio; a hipertensão que acompanha a diabetes parece ser aliviada através dos suplementos de potássio. Além disto, o potássio, que estimula todo o sistema de processamento de carboidratos, restaura o nível energético dos hipoglicêmicos, porque ajuda a aliviar o contínuo “stress” das adrenais que costuma acompanhar a hipoglicemia.

A constrição ou fechamento da uretra também parece estar relacionada à deficiência de potássio. Uma deficiência grave pode ocasionar até mesmo paralisia da bexiga e da uretra. Existem relatos confirmando que a administração deste mineral conseguiu controlar tais problemas de eliminação.

Além disto, as pedras nos rins são causadas por dietas ricas em produtos refinados e em sal comum, e deficientes em frutas e verduras contendo potássio. Sem este mineral, a urina fica alcalina, portanto incapaz de dissolver muitos minerais, que, por sua vez, se acumulam, formando as pedras.

Após a cirurgia, pode surgir um problema chamado hipocalemia secundária, devido ao desgaste do potássio. Este problema se manifesta geralmente através de episódios de fraqueza muscular, paralisia e falta de cálcio. A administração intravenosa de soro fisiológico (solução salina) também exaure as reservas de potássio.

O potássio consegue aliviar alguns dos desconfortos da terceira idade. As pessoas mais velhas costumam sofrer de extrema fadiga, apatia e depressão. Podem também emagrecer demais. Vários médicos descobriram que os sintomas das pessoas acima dos 65 anos de idade podem ser aliviados através de uma dieta rica em potássio ou com administração de suplementos de potássio.

Além disto, os portadores de leucemia (superprodução de leucócitos) parecem apresentar constantemente níveis baixos de potássio. Até agora, os médicos não conseguiram explicar o motivo de tal fato.

A distrofia muscular (degeneração e atrofia do tecido muscular) parece também relacionada a uma deficiência de potássio. Os médicos postulam que alguma falha na formação celular pode Sais Minerais causar a perda do mineral, debilitando portanto a coordenação motora, cuja degeneração é o principal sintoma desta doença.

Existe uma crença de que as pessoas que realizam serviços pesados expostas ao sol deveriam ingerir sal. Mas a ingestão de sal induz à grave deficiência de potássio, o que, ao Invés de ajudar, prejudica o organismo. Seria mais indicado tomar suplementos de potássio e de sal ao mesmo tempo, quando se faz exercícios no sol.

As pessoas que se submetem a jejuns para perda de peso deveriam tomar suplementos de potássio, para ajudar o organismo a superar o choque da falta de alimentação. Apesar de ser preferível à ingestão de diuréticos, como meio de perda de peso, o jejum sobrecarrega as adrenais. Além disto, uma dieta com baixo nível protéico, combinada com baixa ingestão de potássio, pode prejudicar o processo de crescimento.

Uma boa fonte natural de potássio é o vinagre de cidra de maçã cru (não pasteurizado). Extraído de maçãs fermentadas, este vinagre contém uma substância chamada “mãe”, rica em ácido málico, que, por sua vez, fica alcalino ao penetrar no estômago.

O ácido málico é muito útil para reequilibrar o metabolismo ácido-básico e para fornecer potássio ao organismo. Uma simples solução constituída por duas colheres de sopa deste vinagre diluídas num copo de água ajuda a reequilibrar o metabolismo sódio-potássio.


6. Possíveis usos
A utilização de potássio pela Medicina Ortomolecular é mais o menos restrita, ficando mais freqüente nos pacientes cardiológica e naqueles que estão fazendo uso de diuréticos.

Seus principais usos são:
• hipertensão arterial;
• arritmias cardíacas;
• hipernatremia;
• edema;
• insuficiência cardíaca congestiva;
• desidratação, principalmente após diarréias — deve-se fazer reposição;
• fadiga crônica — sob a forma de aspartato de potássio;
• preparação de atletas — para reposição após exercícios prolongados. 


A medicina alternativa inclui práticas como a acupuntura, quiropraxia, uso de produtos herbários ou botânicos, terapias de massagem, hipnose, técnicas de respiração, meditação, ioga, dentre outras. Estas práticas não substituem, porém complementam a medicina tradicional, por isso podem ser chamadas também de Medicina Complementar. O tratamento alternativo deve acompanhado por um médico, por exame complementares. Se não melhorar os sintomas procure um médico. 

este texto é resultado de uma pesquisa  é uma compilação : Elen Neuman e .” Dr. Paulo Roberto Carlo de Carvalho

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