segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Meditação - Plenilúnio da lua cheia de Sagitário.






  Meditação - Plenilúnio da lua cheia de Sagitário. 

Dezembro
14>13
Cheia
Sagitário
0:06
21:06 do dia 13


Sentamo-nos com a coluna ereta. Fechamos nossos olhos, mas podemos abri-los caso surjam tensões. Descansamos nossas mãos so­bre as pernas e juntamos os pés. Atingimos um relaxamento maior do corpo ao transferir o nosso centro de gravidade interior para o cen­tro do corpo.

 Deixamos que a sua parte superior gire levemente num movimento circular, até que tenhamos a sensação de estarmos senta­dos no nosso centro, no Hara.

A respiração também é importante na preparação para a medita­ção. A calma, o relaxamento e a concentração que emanam de nossa atitude corpórea aumentam quando combinamos quatro expressões com quatro estágios da respiração.

 Ao expirar, dizemos: “Solte — •Centre-se”; então, prendemos a respiração e dizemos: “Torne-se uno”; ao inspirar: “Torne-se novo”; e prendendo novamente a respi- tação: “Seja o seu próprio Ser”. Fazemos isto algumas vezes.


Lentamente deixamos que nossa atenção caminhe para baixo, por entre nossos maxilares — através de nosso pescoço até à parte superior do peito. Aqui deixamo-na descansar por um momento.

Lentamente nosso centro desliza para o meio de nosso corpo, por detrás do osso externo, até ao nível do coração. Após algum tempo, deixa­mos que o nosso centro mergulhe até à cintura, por detrás do umbi­go até ao abdômen e, continuando, até à base da coluna. Bombeamos um pouco de ar e encostamo-nos mais na cadeira.

Após cada um dos três estágios, usamos a palavra sagrada OM para eliminar as vibrações perturbadoras.


Eu estou aqui, totalmente presente, aqui nesta cadeira, nesta sala, agora, com estas pessoas. Eu estou sentado na cadeira. A cadeira é sustentada pela casa, a casa pela Terra e esta pelo planeta, o qual é sus­tentado através das leis cósmicas da gravitação.


 Este fato torna a mi­nha vida segura. Eu sou sustentado, estou em segurança. Expando minha consciência e vejo a Terra, o horizonte, toda a esfera do plane­ta. Meu corpo faz parte da Terra, deste planeta. Quando eu morrer, ele retornará à Terra mas eu permanecerei.
Eu dedico o meu corpo físico ao serviço da Alma.

OM


Concentro-me no centro do coração. Tenho um corpo emocional e através dele eu tenho desejos — desejos por amor, compreensão, paz e felicidade. Meu vizinho possui os mesmos desejos e sentimentos.

 Posso estender o meu corpo emocional até aos meus semelhantes, mi­nha família, meu grupo, para todas as pessoas da cidade onde eu vivo — para toda a nação.

Contínuo a expandir o meu corpo emocional para além das fronteiras do meu país, para os outros países. Todos eles são seres humanos como você e eu. Vejo as pessoas na América, na Euro­pa, na União Soviética, na China, na África.

 São outras raças e outros povos, mas todos são seres humanos como eu. Identifico-me através do amor com toda a Humanidade, da qual sou apenas uma ínfima par­te. Dedico meu corpo emocional ao serviço da Humanidade.

OM



c) O Corpo Mental

Então elevo minha consciência para meu cérebro, primeiramente para o seu centro e então para o ponto entre minhas sobrancelhas. Minhas pálpebras estão relaxadas. 

Vejo pensamentos fluindo pelo meu cérebro; eles vêm de todas as direções, estão ao meu redor e penetram-me como um fluxo ininterrupto de pensamentos.

 Porém, eu permane­ço no centro e observo-os como se fossem crianças brincando. Posso dirigir o foco da minha consciência para um determinado pensamen­to que flui através de mim, aproximar-me dele, considerá-lo mais de perto e refletir sobre ele. Mas também posso identificar-me como ele, penetrando-o profundamente para compreender o seu significado.

Penso apenas aquilo que eu realmente quero, aquilo que eu afir­mo com o meu Ser mais interior. Rejeito qualquer pensamento destru­tivo ou negativo, os pensamentos de preocupação, aborrecimento, so­frimento e dúvida.

Penso apenas de modo positivo, edificante, pensa­mentos que sejam bons para mim, para meus semelhantes, e para to­dos os seres humanos. Só desejo o melhor, tanto em pensamento e pa­lavras quanto em realização.

 Eu dedico minha capacidade de pensa­mento ao benefício de toda a Humanidade.

OM

3 Estágio: Exercício de Visualização de Sagitário

Encontro-me no espaço infinito, no céu noturno e escuro. O silên­cio profundo envolve-me. Estou só. Vejo à minha frente uma estrela branca e brilhante e caminho decididamente em sua direção. Eu a alcanço e então vejo uma outra estrela, à qual, novamente, me dirijo. Meditemos sobre o pensamento-semente:

“Eu vejo o objetivo, alcanço o objetivo e vejo um outro objetivo”.
Então, escuto a mim mesmo. Ouço um som fraco dentro de mim, que me chama. Como o raio de uma luz que procura, eu concentro os meus pensamentos e dirijo-os como uma flecha para as minhas pro­fundezas. 

Lá contemplo uma luz branca e pura na qual eu me integro. A luz espalha-se por sobre o meu corpo, penetrando em meus poros c formando uma aura brilhante ao meu redor.

Agora proferimos juntos o Mantra do Discípulo:
“Sou um ponto de Luz em meio à Luz maior.
Sou um fio de energia do Amor na grande corrente do Amor Divino.

Sou centelha do Fogo sacrificial, por entre a Vontade Divina.
E assim eu permaneço...

Sou o caminho que talvez a muitos guiará ao objetivo.
Sou um raio de luz,
que ilumina os seus caminhos.

Sou uma fonte de força, que lhes dá novo alento.
E assim eu permaneço...

• E assim permanecendo, os caminhos dos Homens vêm e vão E reconhecem os caminhos de Deus.

E assim eu permaneço...”

4 Estágio: Trabalho de Grupo

Então, elevamos nossas consciências para a cabeça e estendêmo-nas afetuosamente para as pessoas nesta sala. Unimo-nos a todos aqueles que, durante a meditação, aproximam-se das energias espirituais da Lua Cheia, formando uma unidade grupai no plano da mente, que é receptiva às energias cósmicas do signo de Sagitário.

Imaginamos que estamos levantando um cálice, numa aspiração interior altamente concentrada e em sintonia com as forças espirituais da Luz e do Amor, as quais fluem para nossa consciência receptiva — simbolicamente representada pelo cálice. Erguemos lentamente as nos­sas mãos.

Contemplamos um caminho de luz que se estende desde a Huma­nidade até àquela fonte onde reside o Amor Divino e que, em nosso planeta, é expresso através de Cristo. Sentimo-nos incluídos nesse Amor e dedicamos o grupo ao serviço do mundo.

“No centro de todo o Amor permanecemos;
Deste centro, nós partimos, servidores;
Deste centro, nós queremos trabalhar.

Que o Amor da Vida Única
Flua aos nossos corações
E, através de nosso grupo, para todo o mundo.”
Lentamente, abaixamos nossas mãos.

5 Estágio: Transmissão para a Humanidade
Agora, voltamo-nos para a Humanidade, deixando que seus sofri­mentos e suas preocupações fluam para nós, elevando-os à Luz da Alma e pedindo por ajuda.

Deixamos que a corrente viva de energia da Luz, do Amor e da Vontade criativa flua através de nós. Imaginamos como estes poderes espirituais irradiam de inúmeros pontos de luz e de uma rede lumino­sa que cobre todo o nosso planeta, penetrando em todas as áreas de nossa vida planetária e afetando os acontecimentos do mundo, em to­do o lugar e a todo o tempo.


Juntos transmitimos a corrente de energia para
 a Humanidade, através da Grande Invocação.
“Do ponto de Luz na mente de Deus

Flua Luz às mentes dos homens
Que a Luz permaneça na Terra.

Do ponto de Amor no coração de Deus
Flua Amor aos corações dos homens
Que o Cristo volte à Terra.

Do centro onde a vontade de Deus é conhecida
Que o propósito guie as pequenas vontades dos homens,
O propósito que os Mestres conhecem e seguem.

Do centro a que chamamos Raça dos homens
Que se manifeste o plano de Amor e Luz
E confirme a vontade para o Bem.

Que a Luz, o Amor e o Poder
Mantenham o Plano Divino sobre a Terra.

Que assim Seja!
E sempre será
Porque assim É.

OM OM OM
Encerramento da Meditação
Abrimos nossos olhos, inspirando e expirando profundamente. Movimentamos nossa cabeça, nosso pescoço, ombros, mãos e pés. Então estendemos nossas mãos uns aos outros, olhamo-nos nos olhos e reverenciamo-nos.

Dessa forma, oculta-se em Sagitário uma ascensão espiritual, que pode nos levar à verdadeira individuação, à iniciação em Capricórnio, a uma perspectiva superior de onde observamos a vida em movimen­to, onde nos encontramos acima das coisas e onde nada mais pode nos perturbar, pois obtivemos uma visão maior do mundo e descobri­mos o verdadeiro significado por detrás de todas as coisas.

 O Sagitariano não mais vaga pela escuridão,
 pois reconhece o que deve fazer.
Raios de luz irrompem sobre os problemas, reconhecemos a razão das coisas, a relação causai, percebemos uma imagem distante, porém possível de ser atingida.

Dos raios da intuição surge a deslumbrante e constante Luz da Alma, a qual ilumina a mente e produz aquela unifi­cação que esotericamente denominamos de “a fusão das duas Luzes, da maior e da menor”.

 É a luz da personalidade que se une à Luz da Alma. E aqui, o pensamento tem um importante papel. É uma questão de aproximar-se da verdadeira imagem interior do Homem, de tornar- se uno com a Alma.

Na Lua Cheia de Sagitário, queremos dirigir as forças da nossa mente, agora particularmente poderosas, a esse objetivo.

 O sagitariano diz:
 “Eu vejo o objetivo, atinjo o objetivo e já vislumbro um outro.”

O idealismo é o poder de contemplar a visão e direcionar os passos com determinação e alegria.

Sagitário suscita “o fogo do planeta que apresenta a revelação ao homem purificado, que permanece na Luz”. Esta energia gera um sentido de direção para guiar o cavalo e atirar a flecha, O objetivo pode ser descoberto neste signo de uni direcionamento aspiração dedicação determinação e de atitude e poder foi canalizados e intuitivos para vê-lo.

Idealismo é a capacidade de manter o objetivo puro e esforçar-se para harmonizar a vida.

A flecha simboliza a Centelha carregada de força de vontade. Esta Centelha só pode ser compreendida através do desenvolvimento e tomando-se ela mesma.

Na lua cheia de Sagitário podemos entrar em contacto com a força de Shambala. Shambala é a Cidade da Paz e o sustentáculo de todos os Raios e energias. Quando um discípulo contata a sua força, inicia-se um processo de reorientação no âmago do seu coração.

Os discípulos de Sagitário são portadores do fogo. Transportam o fogo planetário. Brilham como tochas na humanidade para conduzi-la ao seu destino.

O Sol entra no campo da energia sagitariana aproximadamente em 23 de novembro, permanecendo até 22 de dezembro. Durante esses dias o Sol canaliza a energia de Sagitário através dos regentes das constelações.

Agora vamos meditar sobre nossas metas e objetivos...Este texto é muito lindo, é uma luz no caminho...

A tônica para os discípulos sagitarianos é: “Vejo o objetivo. Atinjo o objetivo e já vislumbro um outro.”

Um objetivo é um centro magnético estabelecido no reino do futuro. E este centro que impulsiona a pessoa e estabelece uma direção. E este impulso magnético do objetivo que permite à pessoa avançar no caminho da sua evolução e chegar à iniciação. A primeira é o momento em que a pessoa se volta para a direção correta.

O maior problema de indivíduos, de nações e da humanidade é descobrir um objetivo e então estabelecer um mais elevado ainda. Para que vivemos? Como podemos descobrir nosso objetivo? Ele será físico, emocional, mental ou espiritual? Será pessoal, nacional, global? Qual será?

Uma pessoa olha seu objetivo através da selva da vida da personalidade afetada pelas tradições, pela sociedade, pelos hábitos, pelas religiões, pelas filosofias e pelos amigos. Mergulhada nesta selva, ela tem de fazer uma escolha. Qual será seu objetivo?

Um objetivo é parte do plano da Alma, ou a síntese de todas as melhores aspirações de uma pessoa. A pessoa comum o descobre durante um pequeno intervalo de tempo e depois o perde. Um aspirante o encontra para uma vida, e então o persegue outro para a próxima. Um discípulo descobre-o e cresce com ele. Um Iniciado é um objetivo vivo e em expansão.

Hércules, o grande guerreiro, deveria executar um trabalho em Sagitário. Quando estava pronto, seu Mestre apareceu e disse:

 “Você terá de enfrentar o nono trabalho. Em Arcádia existem pássaros antropófagos, com garras afiadas e bicos cruéis, ocultos em arbustos. Eles atacam todos os que cruzam seu caminho. Hércules, vá e extermine-os.”

Ele foi para Arcádia e observou os pássaros. Havia milhares deles, e lhe disseram que quando todos voavam juntos cobriam o sol.

Alguns pássaros o atacavam, mas Hércules lutou com sua clava e matou uns poucos. Tentou matar outros com flechas, mas eles se esconderam nos arbustos.

Enquanto pensava sobre como exterminá-los, ocorreu-lhe usar grandes címbalos para assustá-los e fazê-los sair de seus esconderijos.

Reuniu todas as suas energias e tocou todos os címbalos ao mesmo tempo. O som foi tão alto e penetrante que todos os pássaros voaram imediatamente. Atingindo o objetivo, Hércules montou em seu cavalo alado, e, enquanto voava, foi matando os pássaros com suas flechas.

Este mito tem um belo significado.  No mês de Sagitário devemos agir como Hércules. Temos de exterminar os pássaros antropófagos, símbolo das nossas ilusões, emoções negativas e descontroladas e da depressão ou inércia escondidas por trás das recusas repetidas. Tudo isso deve ser exterminado se quisermos transpor os portais das maiores expansões da consciência.

Hércules não conseguiu matar os pássaros com sua clava que representa os meios da personalidade. No foi capaz de expor e matar os pássaros com flechas enquanto estavam no chão, porque as flechas que usou enquanto estavam no chão eram símbolos dos pensamentos gerados por interesses da personalidade.

Os dois címbalos são a personalidade e a Divindade Interior. Devem se unir para que o som exponha todos os obstáculos escondidos em nossa natureza, tornando-os visíveis a nossos olhos. Estes obstáculos obscureceram nosso Sol Interior por muito tempo.

O Fogo Elétrico, que é som, é liberado quando os dois pólos da natureza humana se fundem; quando espírito e forma se unem, em vez de flechas, surge a “seta de Luz” que revela tudo o que está escondido em nossa natureza.

 A “seta” é a flecha que Hércules utilizou quando voava em seu cavalo alado.

O som é também a nota da Centelha dentro de nós, liberada somente quando a personalidade atinge um estágio de desenvolvimento no qual possui sua própria nota e está pronta para fundir-se com a da Centelha.

O cavalo alado é Sagitário, o veículo intuicional ígneo do qual Hércules libera a “seta de Luz” da visão do seu grande futuro.

O objetivo é atingir o Sol Interior, anulando tudo que o obscurece. “Direção” é o esforço firme voltado para o Sol, o Eu Interior, o Eu Único.

Pensamentos baseados em interesses separatistas, egoncentrista e em crimes, os pensamentos que estão presos à Terra, devem todos ser eliminados para que possamos ver o Sol.

O símbolo de Sagitário mudou através dos tempos. Na época da Atlântida era o centauro, meio homem, meio cavalo. Neste símbolo, a natureza animal do homem é o fator de controle.

Na civilização ariana, o símbolo mudou para um cavalo branco com um cavaleiro. A natureza humana está separada do animal, havendo a possibilidade de se controlar os instintos animais.

Na era de Aquário, o símbolo se transforma numa flecha voando rumo ao Sol. A flecha é a Centelha Divina voltando para a sua origem. Será o objetivo supremo de cada discípulo na Nova Era. A Centelha Divina em movimento se transforma numa flecha que se dirige ao Infinito, ao seu Eu verdadeiro. É o desafio da Nova Era inspirado pela energia de Sagitário.

Há um belo diálogo em Astrologia esotérica. O Mestre diz:

— Onde está o animal, ó Lanu’? E onde está o Homem?
— Unidos em um, Mestre da minha Vida. Os dois são um. Mas ambos desapareceram e nada restou senso o profundo fogo do meu desejo.
— Onde está o cavalo, o cavalo branco da alma? Onde está o cavaleiro deste cavalo, ó Lanu?

— Foram para o portão, á Mestre da minha Vida. Mas alguma coisa insinuou-se entre os pilares de uma porta aberta, algo que eu mesmo perdi.

— E o que te restou, ó sábio Lanu, agora que os cavalos de dois tipos o deixaram, e o cavaleiro, solto, permanece livre? Agora, o que restou?

— Nada, a não ser meu arco e minha flecha, ó Mestre da minha Vida, mas é o suficiente, e quando chegar o tempo devido, eu, teu Lanu, irei rápido atrás da seta que lancei.

Os cavalos que deixei perto da porta, não mais necessito deles. Entro livre, recupero a flecha que lancei e volto no meu caminho, passando de porta em porta, e a flecha vai sempre à frente.(1)

A cada lua cheia há uma grande oportunidade para todos se abrirem e receberem as energias daquele signo específico. Somente através da assimilação consciente destas energias podemos transformar nossas vidas e servir aos outros. Somente através do esforço consciente é possível a assimilação das energias zodiacais.

A energia de Sagitário era utilizada nos antigos templos de mistério para iniciar candidatos em níveis mais elevados de conhecimento. As cerimônias da primeira e segunda iniciações eram em geral executadas na lua cheia de Sagitário.

A energia sagitariana estimula o desejo de se atingir um objetivo. Sempre que há contato com ela, fazemos um esforço para descobrir o nosso objetivo de vida.

 Quando observamos a vida de milhões de pessoas, vemos que não possuem um objetivo nobre e andam de um lado para outro sem direção. A primeira expansão de consciência é atingida quando descobrimos o objetivo que nos permite obter uma direção planejada na vida.

Descobriremos nosso objetivo de vida somente se purificarmos nossa tríplice natureza, de modo que as impressões originadas pelo Guia Interior cheguem até nós.

Os objetivos podem ser de várias magnitudes: físicos, emocionais, mentais ou espirituais. São partes do nosso plano de vida através do caminho da evolução. Cada vez que vemos uma parte deste plano, temos um objetivo maior. Muitas vezes parece que não temos um objetivo porque o plano de vida está obscurecido pelos encantos, ilusões e pela inércia.

Nossos objetivos são como raios de luz projetados do santuário interior. A primeira iniciação acontece quando a pessoa é capaz de perceber um desses raios vindo deste santuário, derramando luz no caminho.

Quando purificamos nossa tríplice personalidade, o objetivo brilha mais claramente, e organizamos nossa vida de tal maneira que tudo o que fazemos é adequado ao objetivo.

A purificação do corpo físico é conseguida através da conduta e da ação corretas. A do corpo emocional é atingida pela aspiração e pelo culto.

O culto é um ato de desdobrar-se e chegar a ser o que procuramos no fundo do nosso próprio ser. No caminho da adoração, tudo o que é torpe na vida emocional cai e desaparece. A purificação do corpo mental é obtida quando se tenta pensar à luz da verdade e da realidade.

A mente é tentada várias vezes por dia a ouvir fraudes, mentiras e histórias distorcidas dos outros e a repeti-Ias. Quem deseja purificar a mente deve lutar para pensar à luz da verdade e da realidade.

 Este esforço eventualmente purificará o veículo mental e permitirá que a pessoa veja o plano da sua vida. Um objetivo é uma estação no caminho da vida que conduz ao Plano.

E necessário que todos os três corpos se submetam simultaneamente à purificação, porque se a mente pensar com clareza mas o corpo emocional estiver coberto de encantos, as emoções poderão afetá-la e a utilizarão em proveito próprio.

A purificação dos veículos da personalidade toma uma pessoa sensível à direção do seu Guia Interior. Qualquer contato com Ele revela uma parte do objetivo, o próximo passo no caminho. Não haverá um objetivo real a menos que haja contato com o Guia Interior.

 E possível que algumas vidas se passem antes de se conseguir este contato e de ver claramente qual o próximo passo. Uma vez estabelecido, a pessoa nasce com a consciência do seu objetivo, que pode se manifestar até com pouca idade.

 Muitos gênios, talentos e líderes mundiais nasceram sabendo qual era o seu objetivo e missão.
O interessante é que assim que alguém tenha contatado o objetivo, não há outra escolha para ele. Pode acontecer de o objetivo causar dor, sofrimento e dificuldade na vida, mas isso no o impede de fazer aquilo que deseja.

O objetivo aumenta sua força de vontade e ele continua, independentemente do que aconteça no mundo da sua personalidade.

Cada sofrimento e cada vitória no caminho revelam mais claramente o objetivo, aumentam a força de vontade para abençoar os obstáculos e também a alegria. À medida que prossegue, a pessoa toma-se a personificação do objetivo. Torna-se um ideal para aqueles que a vêem como um farol. Não tenta impressionar com sua imagem, mas evoca o esforço em busca de seus próprios objetivos.

Os aspirantes no caminho estão instintivamente orientados para o seu objetivo. Os discípulos o conhecem e trabalham por ele. Os Iniciados tomam-se seus objetivos. Durante os cinco dias do período da lua cheia quando o Sol está em Sagitário, nossa intenção será tentar descobrir o nosso.

E importante compreender que nossos objetivos de vida no estão em mútuo conflito. Na verdade, cada objetivo projetado do Guia Interior para o nosso aparelho mental é uma peça de um grande jogo de paciência no universo. A imagem ou quadro se completará se todos nós descobrirmos as peças — os objetivos —

e as colocarmos no lugar certo no quebra-cabeça, ou desempenharmos o nosso papel verdadeiro na vida. Uma vida adequada ao objetivo ajudara a completar o quadro. A energia sagitariana nos auxilia a vê-lo e a viver uma vida condizente.

A energia de Sagitário inspira idealismo. Idealismo é uma necessidade e impulso de nos unirmos com o objetivo. O sagitariano diz: “Eu vejo o objetivo, atinjo o objetivo e já vislumbro um outro.”

Existem objetivos físicos, emocionais e mentais; depois temos os de grupo, nacionais e mundiais. Cada objetivo fica uma oitava acima do anterior.

Não devem se contradizer, mas se complementar.

Aprendemos que a energia de Sagitário inspira ou evoca o idealismo e um sentido de direção. O idealismo é uma direção de vida decisiva para atingir um objetivo mais abrangente. É um impulso vigoroso para viver segundo as normas do nosso ideal.

A consciência de um artista focaliza-se no plano mental abstrato, onde entra em contato com os impulsos espirituais que estão em processo de tomar forma como idéias no plano mental. Podemos encontrar idealismo em qualquer um dos Sete Raios.

O senso de direção é a capacidade de orientar e polarizar tudo o que temos, somos e fazemos na direção do objetivo. Isso está indicado no simbolismo da flecha, do homem e do cavalo.

 O cavalo e o homem devem seguir a direção da flecha, ou o bem não poderá ser alcançado, isto é, a personalidade — o cavalo, o homem — (o discípulo esforçado e a flecha), a percepção intuitiva devem mover-se sincronizada mente se quisermos alcançar o objetivo.


Na antiguidade e nas escolas de mistério o signo de Sagitário era chamado de signo do silêncio. Os três passos mais importantes para atingir o estado de silêncio eram mencionados nos livros antigos.

 O primeiro é eliminara conversa fútil Aprendemos a tagarelar com o rádio, a televisão e o cinema. Sagitário diz: “Não tagarele à toa!”, porque, quando o fazemos, perdemos o objetivo. Falemos de coisas belas. O objetivo é encontrado somente no silêncio.

O Segundo passo é não falar sobre si mesmo. Isto deve ser eliminado.

O terceiro é não atirar pérolas de sabedoria e idéias diante daqueles que não estão prontos para aceitá-las, porque eles pisarão sobre elas e voltar-se-ão para devorá-las.

Essas três atividades concernentes à fala devem ser observadas com cuidado. Sagitário deve sobretudo dar grande ênfase ao silêncio mental para que nem mesmo mentalmente expresse uma frase prejudicial.

Durante este mês devemos exercer uma disciplina severa sobre a nossa fala. À medida que aprendemos a manter o silêncio e a dizer as palavras corretas no momento oportuno para a pessoa certa, devolvemos um sentido mais claro de direção, do que fazer e de para onde ir.

Sagitário canaliza as energias do Quarto, Quinto e Sexto Raios, além do Segundo Raio do seu regente exotérico, Júpiter, e do Terceiro Raio do regente esotérico, Terra. O regente é Marte, um planeta do Sexto Raio. Encontramos todos os Raios neste signo, já que o Primeiro e o Sétimo expressam sua influência através do regente hierárquico, Marte.

O Quarto Raio da Harmonia através do Conflito se relaciona com as artes. Este campo será afetado neste período. O segundo campo a ser atingido é a ciência, e o terceiro, a religião.

 Júpiter, o planeta sagrado, inspirará amor-sabedoria nestes três campos. A Terra, como regente esotérico, aumentará a “comunicação” entre esses três campos, e Marte estimulará a energia do fogo de Sagitário na religião.

Meditação em Sagitário

1.     Repita a Grande Invocação:

Do ponto de Luz dentro da Mente de Deus, Deixai que o raio de luz penetre na mente dos homens. Deixai que a Luz desça sobre a Terra.

Do ponto de Amor dentro do Coração de Deus
Deixai que o raio de amor penetre no coração dos homens.

Que Cristo retorne à Terra.
Do centro onde a Vontade de Deus é conhecida
Deixai que o propósito guie as pequenas vontades dos homens —
O propósito que os Mestres sabem e servem.

Do centro que chamamos raça dos homens
Deixai que o Plano de Amor e Luz se realize
E sele a porta onde habita o mal.

Que a Luz, o Amor e o Poder restaurem o Plano na Terra.

2. OM MANI PADME HUM

3. Saudações àqueles que permanecem no caminho do servir com dedicação e trabalho.

4. Medite dez minutos sobre:
Qual o meu principal objetivo nesta vida?

5. Repita o Mantra da Unificação:

Os filhos dos homens são um e eu sou um com eles.
Procuro amar, não odiar;
Procuro servir, não exatamente executar um serviço;

Procuro curar, não ferir.
Deixai que a dor traga a recompensa devida de luz e amor.
Deixai que a alma controle a forma exterior,
a vida de todos os acontecimentos,
e revele o Amor
que sustenta os acontecimentos do tempo.
6. Repita a Grande Invocação.
7. OM. OM. OM.


Signo

Sagitário
 Raios

IV Raio -

V Raio

VI Raio
Regente Tradicional

Júpiter
Raio

VI
Regentes

Planetários
Personalidade


Júpiter


Raio

II

Regente no nível da Alma
Planeta Terra

ou Esotérico
Raio

III
IV Raio

Branco
Harmonia através do

conflito
Mercúrio e Lua
 artes
V Raio

Verde
Conhecimento

concreto
 Vênus
Ciência
VI Raio

Vermelho
Devoção idealismo
Regente Marte e Netuno
Devoção

idealismo







1. Bailey, Alice, A.,EsotericAstrology, pp. 176-177.

........................

Raio na

Personalidade
 VI

 I 
Planeta Marte

Regente Exotérico

Plutão
Raio da devoção

Vontade de causar
Raio

  Na Alma
VI


Marte – Regente

Esotérico





Sirius
II
Estrela da Iniciação















A primeira iniciação acontece quando a pessoa é capaz de perceber um desses raios vindo deste santuário, derramando luz no caminho".





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