Mostrando postagens com marcador a raiva e o fígado. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador a raiva e o fígado. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 4 de março de 2015

A ação da ódio, da raiva em nossa vida




Nossas forças mentais. A ação da ódio, da raiva em nosso universo.
Prentice Mulford
Postado por DharmaDhannyaEL

 Se somos dc natural rixosos e vivos, o nosso espírito passará toda a  noite em contínua agitação e, quando voltar ao corpo, terá perdido uma boa parte das suas forças, em vez de havê-la recolhido e concentrado, pois toda essa inútil agitação, ainda que seja somente em espírito, constitui um dispêndio contínuo de forças.

Por essa mesma razão, é perigoso e insano deixar que “o sol se ponha sobre a nossa cólera”; isto é, havemos de ter em conta, cada vez que vamos fechar os olhos para dormir, a conveniência de não guardarmos ódio nem rancor contra as pessoas que estejam inimizadas conosco, pois o espírito persevera no mesmo sentimento depois de ter abandonado o corpo.

O ódio é uma força destruidora, que se difunde com facilidade, fazendo o nosso próprio espírito em pedaços. Todos os bons sentimentos, pelo contrário, são construtores, sobrepondo constantemente forças sobre outras forças.

 O ódio nos leva à decadência. Os bons sentimentos para com todos nos atraem a saúde e nos trazem elementos sadios de todos aqueles com quem temos estado em contato. Se nos fosse dado também observar os elementos contrários de ódio que podemos excitar nos outros, veríamos como se dirigem para nós em forma de raios obscuros, ou antes, como arrolozinhos de substâncias venenosas.

 Se lançamos também no espaço pensamentos de ódio, não fazemos mais do que dar força e poder aos maus pensamentos alheios, chocando-se e mesclando-se, desta maneira, tão perigosos elementos, acionando e racionando uns sobre os outros, pedindo todos, a cada momento, novas forças que, robustecendo as anteriores, lhes permitam continuar indefinidamente a batalha, até que os dois inimigos caiam completamente extenuados.

O próprio interesse de cada um está em não odiar a ninguém. O ódio debilita o corpo e é causa de grandes enfermidades. Nunca vistes um homem sadio e forte que fosse cínico, rixoso ou difamador. O seu próprio pensamento o envenena, e os seus achaques físicos se originam no seu próprio intelecto.

O espírito de tais homens se acha sempre doente, e o espírito enferma o corpo, porque todas as moléstias corporais nos vêm por este meio. Curemos o nosso espírito, modifiquemos o estado da nossa inteligência, troquemos o desejo de causar dano aos outros ou de ser-lhes desagradáveis, pelo afã de fazer-lhes bem, e isto nos porá no caminho de curarmos as nossas enfermidades.