As doze hierarquias
criadoras e o zodíaco
É complexo tema das hierarquias. Nós o faremos tecnicamente e principalmente
através do ensinamento oculto e sagrado revelado pela Teosofia. A primeira
fonte reside na Doutrina Secreta escrita por H. P. Blavatsky, a segunda no
ensinamento do Tibetano transcrito por Alice Bailey.
O conhecimento revelado é muito técnico, mas,
se estudado seriamente, propiciará ao leitor condições de compreender o que
ainda permanece como um dos maiores mistérios tanto para os cientistas, quanto
para a maioria dos estudantes dos mistérios sagrados.
Integradas ao estudo das
doze hierarquias, encontramos um sem-número de referências aos sete Raios e aos
sete planetas. Desde já alertamos, porém, que não se deve fazer confusão entre
as sete principais (cinco já obtiveram liberação) hierarquias criadoras e os
sete Raios, pois, embora haja entre eles uma estreita relação, o Tibetano
explica que os Raios não são outra coisa senão as formas primordiais de algumas
vidas que trazem em seu âmago todas as sementes da forma.
As hierarquias são os múltiplos grupos de
vida, em todos os estágios de desenvolvimento e crescimento, que utilizarão as
formas.
Os Raios são veículos, e veículos negativos;
as hierarquias os utilizam. É a natureza dessas vidas — a qualidade de suas
vibrações — que, segundo a grande lei de atração, adquire para elas as formas
desejadas.
Essas hierarquias criadoras,
que são os construtores ou os agentes de atração, constituem (de acordo com o
seu grau) os intermediários; todas encarnam um dos tipos de força que emanam
das sete constelações.