sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Depressão desequilíbrio químico

 


Depressão desequilíbrio  químico 

Neurotransmissores envolvidos:

Serotonina: Um neurotransmissor que regula o humor, sono, apetite e outras funções. Níveis baixos estão ligados a sintomas de depressão e ansiedade.

Dopamina: Desempenha um papel no sistema de recompensa do cérebro, controlando emoções, prazer, motivação e movimento. A deficiência de dopamina pode levar à falta de entusiasmo e motivação.

Desequilíbrio químico

A depressão envolve um desequilíbrio complexo, não apenas a falta de um neurotransmissor.

Essa desregulação ocorre devido a uma interação entre a genética e o ambiente, onde fatores como estresse podem desencadear o desequilíbrio.

Importância da busca por ajuda médica

É fundamental procurar um profissional de saúde mental, como um psiquiatra, para um diagnóstico adequado e tratamento.

O tratamento frequentemente combina medicamentos para regular os níveis de neurotransmissores e terapia para lidar com os gatilhos emocionais.

Os sintomas da depressão incluem tristeza persistente, perda de interesse em atividades, alterações no apetite e nos padrões de sono, e fadiga.

As consequências podem variar desde dificuldades com tarefas diárias e relacionamentos até desfechos graves como automutilação e tentativas de suicídio. É importante ressaltar que a depressão é uma condição tratável e a busca por ajuda profissional é recomendada.

Sim, a depressão está associada à baixa produção ou desequilíbrio de neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina, que são cruciais para o humor e sensação de bem-estar.

 Acredita-se que esses desequilíbrios químicos, influenciados por fatores genéticos e ambientais como estresse crônico, causem sintomas depressivos. No entanto, a depressão é complexa e não é causada exclusivamente pela falta de um único "hormônio da felicidade".

Sintomas

Sintomas emocionais e comportamentais:

Sentimentos persistentes de tristeza, vazio ou desesperança.

Irritabilidade, frustração ou explosões de raiva.

Perda de interesse ou prazer na maioria ou em todas as atividades antes apreciadas, isolamento social e familiar.

Sentimentos de inutilidade, culpa excessiva ou autorrecriminação.

Ansiedade, insônia,  agitação ou inquietação

Dificuldade de concentração, tomada de decisões ou memorização de coisas.

Pensamentos de morte, suicídio ou automutilação

Visão geral

O que é depressão? 
A depressão é um transtorno de humor que causa um sentimento persistente de tristeza e perda de interesse. Também chamada de transtorno depressivo maior ou depressão clínica, ela afeta como você se sente, pensa e se comporta, podendo levar a uma variedade de problemas emocionais e físicos.

 Você pode ter dificuldade para realizar atividades normais do dia a dia e, às vezes, pode sentir que a vida não vale a pena ser vivida.Mais do que apenas um momento de tristeza passageira, a depressão não é uma fraqueza e você não consegue simplesmente "se livrar" dela.

 A depressão pode exigir tratamento a longo prazo. Mas não desanime. A maioria das pessoas com depressão se sente melhor com medicação, psicoterapia ou ambos.

Sintomas Embora a depressão possa ocorrer apenas uma vez na vida, as pessoas geralmente têm múltiplos episódios. Durante esses episódios, os sintomas ocorrem na maior parte do dia, quase todos os dias, e podem incluir:

Sentimentos de tristeza, vontade de chorar, vazio ou desesperança.
Explosões de raiva, irritabilidade ou frustração, mesmo por motivos banais.

Perda de interesse ou prazer na maioria ou em todas as atividades normais, como sexo, hobbies ou esportes.
Distúrbios do sono, incluindo insônia ou dormir demais.
Cansaço e falta de energia, fazendo com que até mesmo pequenas tarefas exijam esforço extra.

Diminuição do apetite e perda de peso ou aumento da vontade de comer e ganho de peso.
Ansiedade, agitação ou inquietação
Pensamento, fala ou movimentos corporais mais lentos

Sentimentos de inutilidade ou culpa, fixação em fracassos passados ​​ou auto-recriminação.
Dificuldade em pensar, concentrar-se, tomar decisões e lembrar-se de coisas.

Pensamentos frequentes ou recorrentes sobre a morte, pensamentos suicidas, tentativas de suicídio ou suicídio.
Problemas físicos inexplicáveis, como dor nas costas ou dores de cabeça.

Para muitas pessoas com depressão, os sintomas costumam ser graves o suficiente para causar problemas perceptíveis nas atividades do dia a dia, como trabalho, escola, atividades sociais ou relacionamentos com outras pessoas. Algumas pessoas podem se sentir geralmente tristes ou infelizes sem realmente saber o porquê.

Sintomas de depressão em crianças e adolescentes
Os sinais e sintomas comuns da depressão em crianças e adolescentes são semelhantes aos dos adultos, mas podem existir algumas diferenças.Em crianças mais novas, os sintomas de depressão podem incluir tristeza, irritabilidade, dependência excessiva, preocupação, dores, recusa em ir à escola ou baixo peso.

Em adolescentes, os sintomas podem incluir tristeza, irritabilidade, sentimentos negativos e de inutilidade, raiva, baixo rendimento ou faltas frequentes na escola, sentimento de incompreensão e extrema sensibilidade, uso de drogas recreativas ou álcool, comer ou dormir em excesso, automutilação, perda de interesse em atividades normais e evitação da interação social.
Sintomas de depressão em idosos

A depressão não é uma parte normal do envelhecimento e nunca deve ser encarada com leviandade. Infelizmente, a depressão muitas vezes não é diagnosticada nem tratada em idosos, que podem se sentir relutantes em buscar ajuda. Os sintomas da depressão podem ser diferentes ou menos óbvios em idosos, como:

Dificuldades de memória ou mudanças de personalidade
dores ou desconforto físico
Fadiga, perda de apetite, problemas de sono ou perda de interesse sexual — não causados ​​por uma condição médica ou medicação.
Frequentemente, preferem ficar em casa a sair para socializar ou fazer coisas novas.
Pensamentos ou sentimentos suicidas, especialmente em homens mais velhos.

Quando consultar um médico

Se você se sente deprimido(a), marque uma consulta com seu médico ou profissional de saúde mental o mais breve possível. Se você está relutante em buscar tratamento, converse com um amigo ou ente querido, qualquer profissional de saúde, um líder religioso ou alguém em quem você confia.
Quando procurar ajuda de emergência

Considere também estas opções se estiver tendo pensamentos suicidas:Consulte seu médico ou profissional de saúde mental.
Entre em contato com equipe médica com uma linha direta de prevenção ao suicídio.

Entre em contato com um amigo próximo ou ente querido.
Entre em contato com um ministro, líder espiritual ou outra pessoa da sua comunidade religiosa.

Se você tem um ente querido em risco de suicídio ou que já tentou suicídio, certifique-se de que alguém fique com essa pessoa. Ligue imediatamente para o 190 (ou o número de emergência local). Ou, se achar que pode fazê-lo com segurança, leve a pessoa ao pronto-socorro do hospital mais próximo.

Não se sabe exatamente o que causa a depressão. Como acontece com muitos transtornos mentais, diversos fatores podem estar
envolvidos, tais como:
Diferenças biológicas. Pessoas com depressão parecem apresentar alterações físicas no cérebro. O significado dessas alterações ainda é incerto, mas pode eventualmente ajudar a identificar as causas.

Química cerebral. Os neurotransmissores são substâncias químicas naturais do cérebro que provavelmente desempenham um papel na depressão. Pesquisas recentes indicam que alterações na função e no efeito desses neurotransmissores, bem como a forma como interagem com os circuitos neurais envolvidos na manutenção da estabilidade do humor, podem ter um papel significativo na depressão e em seu tratamento.

Hormônios. Alterações no equilíbrio hormonal do corpo podem estar envolvidas no desenvolvimento ou desencadeamento da depressão. Essas alterações podem ocorrer durante a gravidez e nas semanas ou meses após o parto (pós-parto), além de serem decorrentes de problemas na tireoide, menopausa ou diversas outras condições.

Características hereditárias. A depressão é mais comum em pessoas cujos parentes de sangue também apresentam essa condição. Pesquisadores estão tentando encontrar genes que possam estar envolvidos no desenvolvimento da depressão.
Fatores de risco

A depressão geralmente começa na adolescência, aos 20 ou 30 anos, mas pode ocorrer em qualquer idade. Mais mulheres do que homens são diagnosticadas com depressão, mas isso pode ser devido, em parte, ao fato de as mulheres serem mais propensas a procurar tratamento.

Fatores que parecem aumentar o risco de desenvolver ou desencadear depressão incluem:Certos traços de personalidade, como baixa autoestima e dependência excessiva, autocrítica ou pessimismo.

Eventos traumáticos ou estressantes, como abuso físico ou sexual, a morte ou perda de um ente querido, um relacionamento difícil ou problemas financeiros.

Parentes consanguíneos com histórico de depressão, transtorno bipolar, alcoolismo ou suicídio.
Ser lésbica, gay, bissexual ou transgênero, ou ter variações no desenvolvimento dos órgãos genitais que não são claramente masculinos ou femininos (intersexo), em uma situação de falta de apoio.

Histórico de outros transtornos mentais, como transtorno de ansiedade, transtornos alimentares ou transtorno de estresse pós-traumático.
Abuso de álcool ou drogas recreativas

Doenças graves ou crônicas, incluindo câncer, acidente vascular cerebral, dor crônica ou doenças cardíacas.
Certos medicamentos, como alguns remédios para pressão alta ou pílulas para dormir (converse com seu médico antes de interromper qualquer medicação).
Complicações

A depressão é um transtorno sério que pode ter um impacto devastador em você e sua família. Frequentemente, a depressão piora se não for tratada, resultando em problemas emocionais, comportamentais e de saúde que afetam todas as áreas da sua vida.

Exemplos de complicações associadas à depressão incluem:O excesso de peso ou a obesidade podem levar a doenças cardíacas e diabetes.
Dor ou doença física
abuso de álcool ou drogas

Ansiedade, transtorno do pânico ou fobia social
Conflitos familiares, dificuldades de relacionamento e problemas no trabalho ou na escola.
Isolamento social

Sentimentos suicidas, tentativas de suicídio ou suicídio
Automutilação, como cortes
Morte prematura por condições médicas
Prevenção

Não existe uma forma infalível de prevenir a depressão. No entanto, estas estratégias podem ajudar.Tome medidas para controlar o estresse, aumentar sua resiliência e fortalecer sua autoestima.

Procure o apoio de familiares e amigos, especialmente em momentos de crise, para ajudá-lo a superar as fases difíceis.
Procure tratamento ao primeiro sinal de um problema para ajudar a evitar que a depressão piore.

Considere a possibilidade de realizar um tratamento de manutenção a longo prazo para ajudar a prevenir uma recaída dos sintomas.

Glossário: da dopamina à serotonina, como o cérebro impacta a saúde mental
Colaboração - Dr. Rui Miguel Lopes

Conheça alguns dos principais neurotransmissores e hormonas que influenciam o nosso estado de espírito.

Linguagem, atenção, cálculo, memória. As chamadas funções cerebrais superiores são apenas algumas das que dependem de atividades reguladas pelos neurotransmissores — substâncias libertadas pelas transmissões dos neurónios (células cerebrais) que asseguram a comunicação entre diferentes tecidos do sistema nervoso. 

“Alterações destas substâncias a nível cerebral podem, igualmente, provocar desequilíbrios na regulação e bem-estar emocional, na qualidade do sono ou na resposta adaptativa ao stress”.

"A investigação na área das neurociências permitiu descobrir que os neurotransmissores desempenham um papel importante na comunicação, neuromodulação e conectividade químicas existentes entre os milhões de neurónios ligados por triliões de sinapses. Assim, fatores externos ou internos que afetem os equilíbrios homeostáticos destes neurotransmissores podem ter repercussão ao nível da saúde mental e da qualidade de vida”, acrescenta.

Perturbações mentais como a depressão, perturbações da ansiedade e perturbações da regulação do ciclo do sono, como a insônia, são alguns dos problemas de saúde que podem estar associados a alterações dos neurotransmissores. De tal forma que fármacos como os antidepressivos ou ansiolíticos atuam ao nível da regulação do seu funcionamento.

Os neurotransmissores podem dividir-se em quatro grupos: os da família das aminas (serotonina, noradrenalina, dopamina, acetilcolina, histamina e melatonina, entre outros), os peptídios (oxitocina e prolactina, entre outras); as hormonas circulantes (como, por exemplo, o cortisol) e os aminoácidos (como, por exemplo, GABA e glutamato). Apresentamos-lhe, de seguida, alguns dos que mais impactam o nosso estado de espírito.
Cortisol. Stress, mas não só

Secretado em picos durante o stresse, o cortisol é uma hormona com um papel relevante em muitas outras funções do organismo: ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue e o metabolismo, contribuindo também para a redução da inflamação. Tem ainda um efeito de controlo no equilíbrio entre sal e água e ajuda a regular indiretamente a pressão arterial. Na mulher, apoia o desenvolvimento do feto durante a gravidez.

Em suma, é crucial para proteger a saúde e bem-estar gerais. Produzido nas glândulas suprarrenais (localizadas acima dos rins), a sua secreção é controlada pelo hipotálamo e pela hipófise (localizados na base do cérebro).

Níveis elevados de cortisol podem associar-se a perturbações da ansiedade, depressão e disfunção sexual (incluindo diminuição da libido) e, na mulher, podem contribuir para alterações do ciclo menstrual. Níveis baixos podem estar associados a uma doença autoimune rara chamada doença de Addison, com sintomas como fadiga, perda de peso, variações de humor e alterações da tonalidade da pele.

Dopamina. Sensação de recompensa
A sua atividade neurotransmissora foi descoberta na década de 50 e está relacionada com a cognição e a função motora. A sua atividade neuromoduladora está associada aos 'centros de prazer' e à antecipação da recompensa e, portanto, tem um papel motivador no comportamento.

 Ao associarmos uma atividade a uma sensação de prazer, a sua mera antecipação pode ser suficiente para aumentar os níveis de dopamina. Assim, tem um papel crítico em funções do sistema nervoso central como o movimento, a capacidade de foco e atenção, o planeamento e tomada de decisão, o humor e a motivação. 

Não dormir o suficiente pode reduzir os níveis de dopamina e condições como a depressão e a doença de Parkinson estão associadas a baixos níveis deste neurotransmissor.
Endorfinas. Prazer e bem-estar

O termo endorfina resulta da associação das palavras “endógeno” e “morfina”, o que significa que são substâncias, produzidas pelo próprio organismo, que aliviam a dor. São peptídios opióides libertados naturalmente na hipófise (glândula situada na base do cérebro) em resposta à dor ou ao stress, mas também quando comemos, praticamos exercícios físicos temos relações sexuais ou quando nos rimos. 

Atuam nos receptores opiáceos do cérebro — os mesmos que são influenciados por medicamentos analgésicos como a morfina. A sua libertação conduz a uma sensação geral de prazer e bem-estar que melhora o humor, promove a autoestima e reduz a dor ou desconforto.

Hormonas da tiroide. Peso, energia, pele, cabelo
A tireóide é uma glândula localizada na região cervical anterior (parte frontal do pescoço) e essencial para o sistema endocrinológico. As hormonas por ela produzidas e secretadas (triiodotironina — T3 — e tiroxina — T4) desempenham um papel importante, entre outros aspetos, na regulação do peso, níveis de energia, temperatura interna, pele, cabelo e crescimento das unhas. 

Níveis excessivos de T3 e T4 na corrente sanguínea (tireotoxicose) resultam, muitas vezes, de uma atividade excessiva da tiroide (hipertiroidismo). Os sintomas incluem perda de peso, palpitações, ciclo menstrual irregular, diarreia, cansaço, irritabilidade e queda de cabelo. 

Já o hipotiroidismo ocorre quando a tiroide produz níveis insuficientes de hormonas. Cansaço, depressão, frio, ganho de peso, pele seca, obstipação e irregularidade menstrual são alguns dos sintomas.

Melatonina. Relaxamento e sono
É produzida no cérebro pela glândula pineal, sendo estruturalmente similar à serotonina. É uma hormona essencial para a regulação normal do ritmo circadiano do ciclo sono-vigília.

 Numa pessoa saudável, é secretada de forma cíclica, em maiores quantidades à noite, quando a luminosidade começa a diminuir, num ambiente calmo, ajudando a desencadear o sono. Assim, uma regra essencial para uma boa  qualidade do sono é eliminar, perto da hora de deitar, quaisquer fontes de som ou de luz, incluindo ecrãs de telemóveis, tablets ou computadores.

A duração da atividade noturna da melatonina serve também para transmitir ao cérebro e aos tecidos não neurais informações sobre a duração da noite.

Oxitocina e prolactina. Parto, lactação, vinculação
A oxitocina tem um papel reconhecido na regulação do funcionamento socioemocional e na vinculação. Além disso, desempenha um papel crucial no parto: é responsável por estimular os músculos uterinos, para que se contraiam e o trabalho de parto se inicie. 

Pode ser administrada em forma sintética para induzir o parto ou tornar as contrações mais fortes. Depois do parto, promove a 'descida do leite', provocando a sua libertação na primeira mamada. 

A prolactina é igualmente secretada na hipófise, sendo responsável pela produção contínua de leite depois do nascimento do bebé. Em situações patológicas pode ser produzida em excesso no organismo e originar galactorreia (estado de produção de leite sem gestação) e alterações da libido e do humor (como a depressão).

Serotonina. Estabilizador de humor
A serotonina é considerada vital na regulação do humor e na sensação de bem-estar, tendo igualmente um papel relevante ao nível do sono, bem como noutras funções do organismo, como a motilidade intestinal ou a coagulação do sangue.

 Encontra-se distribuída em todo o sistema nervoso central, mas também no sistema digestivo e plaquetas sanguíneas. É produzida através do seu precursor L-triptofano, um aminoácido essencial obtido através da alimentação e presente em alimentos como nozes, queijo, carnes vermelhas e salmão.

Existem estudos que documentam níveis de triptofano diminuídos no plasma sanguíneo de doentes com depressão, comparativamente com indivíduos saudáveis — contudo, outros estudos apresentam resultados inconsistentes.

 No atual modelo biopsicossocial da depressão e das perturbações da ansiedade, a origem destes problemas de saúde mental é multifatorial, fundamentando-se em muitos outros fatores, incluindo biológicos, psicológicos e sociais.

Pesquisado no Google.com
 Clínica Mayo 
 Craig Sawchuk, Ph.D., LP, psicólogo clínico da Mayo Clinic.
Dr. Rui Miguel Lopes
Postado por Dharmadhannya


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