quinta-feira, 19 de outubro de 2023

PARA DESPERTAR A NATUREZA DIVINA

 



PARA DESPERTAR A NATUREZA DIVINA

A NATUREZA DIVINA A SER DESPERTADA

Genericamente falando, a natureza divina do homem ainda está adormecida. Ou melhor, não é a natureza divina em si que está adormecida; ela não se manifesta no plano fenomênico simplesmente porque a “mente” do homem dela não se conscientiza.

E como uma transmissão radiofô­nica que está no ar a todo momento, mas que não se ouve quando o aparelho de rádio não está sintonizado com a emissora.

 A natureza divina do homem nunca se esconde e está transmitindo constantemente a vibração divina, mas ela não aparece no plano fenomênico porque o homem não procura sintonizar com ela, dirigindo em sua direção a mente. 

O grau de evolução do homem, o grau de sua ele­vação espiritual ou o nível de aperfeiçoamento do caráter dependem do grau de manifestação dessa natureza divi­na no plano fenomênico.

A natureza divina não é uma coisa que se adquire através de vários treinamentos; ela é inata no homem. Não é polindo um caco de telha que se obtém o brilhan­te; este possui o brilho por natureza.

EM QUE VOCÊ ACREDITA?

Em que você acredita? O conteúdo da sua fé é a chave que decide o seu destino. Quem acredita que será infeliz assim será realmente. Há pessoas que dizem: “Nunca acredi­tei que ficaria infeliz, no entanto estou infeliz”.

 Elas dizem isso com base apenas no consciente. A convicção íntima sempre se manifesta nas atitudes e no aspecto externo da pessoa. Logo, observando o seu aspecto externo, podemos descobrir o tipo e o grau de sua convicção.


As pessoas cujo corpo é saudável possuem no subcons­ciente a convicção que diz: “Eu sou saudável”. As pessoas cujas atitudes as levam à pobreza possuem no subconscien­te a idéia: “Eu sou pobre”. Devemos, primeiramente, pra­ticar o Shinsokan e gravar no subconsciente a convic­ção: “Eu sou saudável” ou “Eu sou rico”.

UM GRANDIOSO PLANO COM MINUCIOSO CUIDADO

Não devemos ter pressa. A mente afobada pode fazer mal ao coração ou ainda causar doenças nos órgãos respira­tórios tais como asma ou bronquite. Vamos com o espírito calmo.

 A vida é longa e tudo neste mundo fenomênico se desenvolve através da sequência cronológica. Não pensemos em apanhar o fruto antes do tempo. Se bem que hoje em dia seja possível obter quaisquer frutas fora de sua época por meio de tratamentos especiais, dificilmente elas che­gam a ser tão saborosas quanto a fruta amadurecida natural­mente.

Tracemos um projeto mais grandioso e levemo-lo avante sem pressa porém sem negligência, com passos firmes e perseverantes, e com o espírito sereno.

O projeto deve ser grandioso, porém quando a nossa ação não consegue acompanhar o sonho, é preferível irmos realizando passo a passo o que está ao alcance de nossas mãos, com cálculos minuciosos e precisos, sem, no entanto, abandonar o sonho até que chegue o momento oportuno para realizá-lo.

Não adianta imaginarmos um castelo no ar enquanto estamos caminhando com passos inseguros.

ROMPER O CÍRCULO VICIOSO DA REAÇÃO EM CADEIA

Ao mesmo tempo em que não devemos nos apressar, também não devemos nos preocupar ou nos inquietar com os acontecimentos futuros. O homem não vive sozinho.

 Ele está sempre protegido por Deus e orientado pela Sua Sabedoria, pois ele é Filho de Deus. Mas o homem, não obstante esteja recebendo as orientações divinas, não con­segue captá-las quando não se sintoniza com a Sabedoria de Deus.

Por isso fracassa de vez em quando. E passa a se preocupar com o futuro, pensando que poderá fracassar novamente, assim como fracassou algumas vezes no passa­do.

E por ficar pensando que poderá acontecer algum mal, concretiza-se realmente a coisa temida, conforme a lei mental segundo a qual “manifesta-se aquilo que foi men­talizado”.

O círculo vicioso do carma não tem fim. Para rom­permos esse círculo vicioso devemos praticar sintonizar-nos com Deus e mentalizar: “Eu sou protegido e orientado por Deus, e portanto nenhum mal poderá acontecer”.

NÃO DEVEMOS CRITICAR OS DEFEITOS DO PRÓXIMO

Não devemos ficar criticando levianamente os proce­dimentos do próximo, pois ele tem seus problemas e suas dificuldades que só podemos entender quando nos coloca­mos em seu lugar.

Criticar é fácil, mas resolver o problema não é tão simples como pensamos. É natural que ele tenha seus defeitos e pontos fracos, assim como nós também te­mos os nossos defeitos e pontos fracos que não consegui­mos dominar ou eliminar.

 Esta é a realidade. Assim sendo, ele também deve estar tentando dominar os seus defeitos e sofrendo por não consegui-lo.

Jesus nos ensinou: “Não julgueis (...) com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”.

Quando uma pessoa comete algum erro, ela merece antes a nossa compaixão do que censura ou agressão. Se ela estiver errada, a lei de causa e efeito se encarregará de lhe dar a consequência merecida. Não olhemos os seus defeitos; contem­plemos o “aspecto perfeito” do Jisso que existe no seu interior e demos o apoio espiritual para que se manifeste nela o “aspecto perfeito”.

“MÃO ABERTA, MÃO CHEIA”

Apague as ilusões da sua mente. Não diga que a paisa­gem está ofuscada pela poluição, estando os seus óculos embaçados. O mundo que você está vendo é o Mundo do Jisso coberto e tingido pelos seus pensamentos e sentimentos.

 Portanto, se você quer melhorar o seu mundo, deve melhorar os seus pensamentos. Não queira possuir o que não lhe pertence. Somente o que você dá aos outros é que lhe pertence.

 Isto se assemelha a uma conta bancária, que só lhe permite sacar a quantia que você depositou. Procure viver sempre com o saldo credor, e não com o saldo devedor.

Se ficar segurando as coisas que não lhe pertencem, não poderá pegar o que lhe pertence quando este surgir na sua frente. Na mão fechada não se pode colocar nada.

 Somente na mão aberta é que as coisas podem entrar. Dando é que se recebe. “Mão aberta, mão cheia” é uma expressão do Zen que se aplica na vida cotidiana.

SOMENTE ESPERAR NÂO BASTA

Um indivíduo entrou num restaurante, sentou-se a uma mesa e ficou à espera do garçom para fazer o pedido, mas este nunca aparecia. Ele estava com fome e deu uma olhada ao seu redor.

Em todas as mesas já haviam chegado os deliciosos pratos, e as pessoas almoçavam conversando alegremente. Ele passou a estudar a razão por que não che­gava nenhum garçom para atendê-lo, e finalmente desco­briu-a.

 Esse restaurante funcionava com sistema de fichas: o cliente adquiria a ficha com o nome do prato impresso e entregava-a ao garçom, e este trazia os pratos de acordo com a ficha.

 A vida também é assim. O ideal não se realizará se ficarmos somente esperando, sentados na cadeira da vida.

A ALMA EVOLUI COM A IDADE

A taturana, que tem o aspecto horrível, passa uma vida incômoda. Ela não pode ficar de pé e nem voar. A sua vida se limita em passar de uma folha para outra, devoran­do-as. Mas chega a hora em que surge no seu interior um impulso “revolucionário” que transforma a sua vida.

 Ela passa a não se conformar com o seu estado atual e fica imóvel, como que preparando-se para uma nova vida. E por fim ela sofre uma metamorfose. Ela se liberta do velho invólucro e sai voando, transformada numa linda borboleta.

 Ela já não devora avidamente as folhas das plantas. Deixa de devorar egoisticamente, alimenta-se apenas de pequena quantidade de néctar e passa a ter uma “vida somente de dedicação”, transportando o pólen de flor em flor.

 Também o homem, ao atingir certa idade, deixa de pensar somente em obter lucros e começa a vida de dedicação a Deus.

OCORRENDO A REVOLUÇÃO MENTAL, TRANSFORMASSE 0 MEIO AMBIENTE

Há pessoas que menosprezam a felicidade terrestre e vivem esperando o paraíso após a morte, mas o homem é uma “Vida” que vive através do passado, presente e futuro e, se é que ele pode obter a felicidade no futuro, deve poder obtê-la também agora, nesta vida. Isto porque o meio am­biente do homem é a “projeção” da sua mente no plano objetivo.

Se você não consegue consegue a felicida­de ou não ocorre nenhuma melhora no seu lar, no seu em­preendimento, na sua saúde ou no seu estado de ânimo, devemos dizer que a sua fé está errada em algum ponto.

Nem sempre o erro está na religião em si. Pode estar errado o seu modo de entender essa religião. Pode ser que você não tenha assimilado suficientemente os ensinamentos.

 O certo é que não ocorreu uma revolução na sua mente. Quando se adquire a verdadeira fé, ocorre necessariamente a revolução espiritual na pessoa. Ocorrendo a revolução espiritual, ocorre infalivelmente a revolução na sua vida prática.

NÃO DEVEMOS AUTORIZAR A EXISTÊNCIA DO “MAL”

Só Deus é a Realidade e só Ele é a força que existe realmente. Não existe força que possa contrariar Deus. Aquilo que nós denominamos “mal” não é existência real; é a concretização da imagem errônea que a nossa men­te projetou. O “mal” não é uma coisa que tem existência real; por isso ele só possui a consistência que a nossa cren­ça lhe atribuiu, e não a consistência própria.

Deus é o Bem, é a Perfeição, é a Harmonia. Logo, nada existe além do bem, nada existe além da perfeição e nada existe além da harmonia. Enquanto nós acreditarmos que o “mal” existe, estaremos dando existência a ele, e conse­quentemente teremos que viver com temor constante e prejudicando a nós mesmos. Não devemos reconhecer o “mal”, que na verdade não existe; não devemos atribuir a sua existência real com palavras negativas

SUBLIMAÇÃO DO INSTINTO

O homem se torna tal qual ele acredita ser. Enquanto acreditar que é um mamífero que evoluiu do macaco, terá como ideal de sua vida somente a satisfação do instin­to de um animal mamífero.

 O homem deve possuir um ideal bem alto que o distinga dos animais. Sua diferença com um animal não está apenas na estrutura do seu corpo. Acima do instinto carnal, o homem possui a consciência moral capaz de disciplinar a sua vida.

 A dignidade do homem como um ser nobre e superior aos animais irra­cionais consiste na sua capacidade de sublimar o instinto e converter os seus impulsos em força para realizar ideais elevados.

Se o homem considerasse como “direito humano fun­damental” somente a satisfação dos instintos de reprodu­ção, de preservação, de moradia, e se ocupasse apenas em defender esse direito através da liberdade sexual e de greves forçando o aumento salarial, ele não teria nenhuma quali­dade nobre que o diferenciasse de animais irracionais.

Não se deve esquecer que a dignidade do homem reside no fato de ele poder sublimar o instinto.

O OPERADOR NÃO PODE SUBORDINAR-SE AO INSTRUMENTO

O homem é uma existência espiritual, e o seu corpo carnal é uma vestimenta utilizada para a autoexpressão do espírito. A vestimenta é uma coisa necessária para a nossa autoexpressão, e por isso é preciso que lhe demos alguns prazeres para recompensar o seu trabalho, como também para a sua manutenção e conservação.

Mas o corpo huma­no, que é o instrumento de expressão, deve sempre estar subordinado ao espírito. Se o espírito se sujeitar e servir apenas aos instintos do corpo carnal, surgirá uma situação invertida em que o operador ficará subordinada ao instru­mento.

Quando Jesus fez jejum quarenta dias e quarenta noites realizando o treinamento espiritual para subordi­nar seu corpo carnal ao espírito, apareceu o Satanás para tentá-lo, dizendo: “Se és filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães”. Jesus respondeu catego­ricamente: “Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus”. Ele declarou que é mais importante viver o ideal do “Filho de Deus” do que servir ao instinto do corpo carnal.

TRANSFORMANDO-SE A CAUSA, TRANSFORMA-SE O EFEITO

O homem é uma existência espiritual, e determina o seu destino materializando no seu corpo carnal e no seu ambiente as vibrações da sua essência espiritual. Enquanto ele se considerar uma existência material, estará amarrado com a corrente do materialismo e não poderá transpor as barreiras da matéria.

O pensamento é uma espécie de energia que atrai os elementos necessários para concretizar a coisa pensada,

desta forma ele traça o destino do homem. O pensamento é a causa; o destino ê o efeito. Enquanto não ocorrer mu­dança na mente, continuarão aparecendo no corpo do ho­mem ou ao seu redor fatos idênticos aos anteriores e não ocorrerá nenhuma mudança na sua vida. Se o ambiente, a situação ou o estado em que você se encontra atualmen­te não são do seu agrado, mude o seu pensamento. Mu­dando a causa, o efeito será diferente.

EM QUE CASA COLOCAR A PEÇA DO XADREZ

O que quer que tenha acontecido no passado, não de­vemos ficar lamuriando. Os acontecimentos do passado de­sempenharam certa função no passado. Não é preciso ficar­mos lamentando; basta-nos agradecer pelo fato de eles te­rem desempenhado a sua função. As lições obtidas através dos acontecimentos do passado estão todas “agora” na nossa mente. 

E o modo como vamos utilizá-las decidirá o nosso futuro. Podemos dizer que a vitória ou a derrota futura dependerá do “agora”, que possui na palma da sua mão todo o passado, o presente e o futuro

 Tudo está conti­do no “agora”. Portanto, vivamos plenamente o “agora”. Não fiquemos curtindo os acontecimentos do passado. Pra­tiquemos para nos  ligar o “agora” a Deus e apro­fundemos a sensação de unidade com Deus.

ATÉ QUE A ARARUTA SE TORNE TRANSPARENTE

Observada externamente, a “conversão espiritual”, em que as pessoas atingem um estado de profunda fé religiosa, pode parecer um acontecimento repentino. Porém, na ver­dade, é resultado de constantes “exercícios de aprimora­mento espiritual” que vieram sendo acumulados no sub­consciente em forma de carma positivo. 

Este, quando atin­ge um determinado grau de acumulação, materializa-se re­pentinamente, assim como a massa de araruta, recebendo aos poucos a água quente, transforma-se de repente em min­gau transparente quando a caloria acumulada atinge o grau requerido. 

Por isso, à primeira vista, parece que as pessoas atingem repentinamente a iluminação espiritual, mas, para chegar até aí, é preciso orar todos os dias sem esmorecer e também aprimorar-se pela prática da meditação

Por mais difícil que seja a situação em que você se en­contra atualmente, não precisa se lamentar. O mais impor­tante não é o lugar onde você se encontra atualmente, mas sim a direção à qual você está se dirigindo. Isto porque se você está caminhando em direção à infelicidade, chegará à infelicidade; e se está caminhando em direção à felici­dade, chegará à felicidade.


ROMPER O CÍRCULO VICIOSO DA REAÇÃO EM CADEIA

Ao mesmo tempo em que não devemos nos apressar, também não devemos nos preocupar ou nos inquietar com os acontecimentos futuros. O homem não vive sozinho.

 Ele está sempre protegido por Deus e orientado pela Sua Sabedoria, pois ele é Filho de Deus. Mas o homem, não obstante esteja recebendo as orientações divinas, não con­segue captá-las quando não se sintoniza com a Sabedoria de Deus.

Por isso fracassa de vez em quando. E passa a se preocupar com o futuro, pensando que poderá fracassar novamente, assim como fracassou algumas vezes no passa­do.

E por ficar pensando que poderá acontecer algum mal, concretiza-se realmente a coisa temida, conforme a lei mental segundo a qual “manifesta-se aquilo que foi men­talizado”.

O círculo vicioso do carma não tem fim. Para rom­permos esse círculo vicioso devemos praticar sintonizar-nos com Deus e mentalizar: “Eu sou protegido e orientado por Deus, e portanto nenhum mal poderá acontecer”.

NÃO DEVEMOS CRITICAR OS DEFEITOS DO PRÓXIMO

Não devemos ficar criticando levianamente os proce­dimentos do próximo, pois ele tem seus problemas e suas dificuldades que só podemos entender quando nos coloca­mos em seu lugar.

Criticar é fácil, mas resolver o problema não é tão simples como pensamos. É natural que ele tenha seus defeitos e pontos fracos, assim como nós também te­mos os nossos defeitos e pontos fracos que não consegui­mos dominar ou eliminar.

 Esta é a realidade. Assim sendo, ele também deve estar tentando dominar os seus defeitos e sofrendo por não consegui-lo.

Jesus nos ensinou: “Não julgueis (...) com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”.

Quando uma pessoa comete algum erro, ela merece antes a nossa compaixão do que censura ou agressão. Se ela estiver errada, a lei de causa e efeito se encarregará de lhe dar a consequência merecida. Não olhemos os seus defeitos; contem­plemos o “aspecto perfeito” do Jisso que existe no seu interior e demos o apoio espiritual para que se manifeste nela o “aspecto perfeito”.

“MÃO ABERTA, MÃO CHEIA”

Apague as ilusões da sua mente. Não diga que a paisa­gem está ofuscada pela poluição, estando os seus óculos embaçados. O mundo que você está vendo é o Mundo do Jisso coberto e tingido pelos seus pensamentos e sentimentos.

 Portanto, se você quer melhorar o seu mundo, deve melhorar os seus pensamentos. Não queira possuir o que não lhe pertence. Somente o que você dá aos outros é que lhe pertence.

 Isto se assemelha a uma conta bancária, que só lhe permite sacar a quantia que você depositou. Procure viver sempre com o saldo credor, e não com o saldo devedor.

Se ficar segurando as coisas que não lhe pertencem, não poderá pegar o que lhe pertence quando este surgir na sua frente. Na mão fechada não se pode colocar nada.

 Somente na mão aberta é que as coisas podem entrar. Dando é que se recebe. “Mão aberta, mão cheia” é uma expressão do Zen que se aplica na vida cotidiana.

SOMENTE ESPERAR NÂO BASTA

Um indivíduo entrou num restaurante, sentou-se a uma mesa e ficou à espera do garçom para fazer o pedido, mas este nunca aparecia. Ele estava com fome e deu uma olhada ao seu redor.

Em todas as mesas já haviam chegado os deliciosos pratos, e as pessoas almoçavam conversando alegremente. Ele passou a estudar a razão por que não che­gava nenhum garçom para atendê-lo, e finalmente desco­briu-a.

 Esse restaurante funcionava com sistema de fichas: o cliente adquiria a ficha com o nome do prato impresso e entregava-a ao garçom, e este trazia os pratos de acordo com a ficha.

 A vida também é assim. O ideal não se realizará se ficarmos somente esperando, sentados na cadeira da vida.

A ALMA EVOLUI COM A IDADE

A taturana, que tem o aspecto horrível, passa uma vida incômoda. Ela não pode ficar de pé e nem voar. A sua vida se limita em passar de uma folha para outra, devoran­do-as. Mas chega a hora em que surge no seu interior um impulso “revolucionário” que transforma a sua vida.

 Ela passa a não se conformar com o seu estado atual e fica imóvel, como que preparando-se para uma nova vida. E por fim ela sofre uma metamorfose. Ela se liberta do velho invólucro e sai voando, transformada numa linda borboleta.

 Ela já não devora avidamente as folhas das plantas. Deixa de devorar egoisticamente, alimenta-se apenas de pequena quantidade de néctar e passa a ter uma “vida somente de dedicação”, transportando o pólen de flor em flor.

 Também o homem, ao atingir certa idade, deixa de pensar somente em obter lucros e começa a vida de dedicação a Deus.

OCORRENDO A REVOLUÇÃO MENTAL, TRANSFORMASSE 0 MEIO AMBIENTE

Há pessoas que menosprezam a felicidade terrestre e vivem esperando o paraíso após a morte, mas o homem é uma “Vida” que vive através do passado, presente e futuro e, se é que ele pode obter a felicidade no futuro, deve poder obtê-la também agora, nesta vida. Isto porque o meio am­biente do homem é a “projeção” da sua mente no plano objetivo.

Se você não consegue consegue a felicida­de ou não ocorre nenhuma melhora no seu lar, no seu em­preendimento, na sua saúde ou no seu estado de ânimo, devemos dizer que a sua fé está errada em algum ponto.

Nem sempre o erro está na religião em si. Pode estar errado o seu modo de entender essa religião. Pode ser que você não tenha assimilado suficientemente os ensinamentos.

 O certo é que não ocorreu uma revolução na sua mente. Quando se adquire a verdadeira fé, ocorre necessariamente a revolução espiritual na pessoa. Ocorrendo a revolução espiritual, ocorre infalivelmente a revolução na sua vida prática.

NÃO DEVEMOS AUTORIZAR A EXISTÊNCIA DO “MAL”

Só Deus é a Realidade e só Ele é a força que existe realmente. Não existe força que possa contrariar Deus. Aquilo que nós denominamos “mal” não é existência real; é a concretização da imagem errônea que a nossa men­te projetou. O “mal” não é uma coisa que tem existência real; por isso ele só possui a consistência que a nossa cren­ça lhe atribuiu, e não a consistência própria.

Deus é o Bem, é a Perfeição, é a Harmonia. Logo, nada existe além do bem, nada existe além da perfeição e nada existe além da harmonia. Enquanto nós acreditarmos que o “mal” existe, estaremos dando existência a ele, e conse­quentemente teremos que viver com temor constante e prejudicando a nós mesmos. Não devemos reconhecer o “mal”, que na verdade não existe; não devemos atribuir a sua existência real com palavras negativas

SUBLIMAÇÃO DO INSTINTO

O homem se torna tal qual ele acredita ser. Enquanto acreditar que é um mamífero que evoluiu do macaco, terá como ideal de sua vida somente a satisfação do instin­to de um animal mamífero.

 O homem deve possuir um ideal bem alto que o distinga dos animais. Sua diferença com um animal não está apenas na estrutura do seu corpo. Acima do instinto carnal, o homem possui a consciência moral capaz de disciplinar a sua vida.

 A dignidade do homem como um ser nobre e superior aos animais irra­cionais consiste na sua capacidade de sublimar o instinto e converter os seus impulsos em força para realizar ideais elevados.

Se o homem considerasse como “direito humano fun­damental” somente a satisfação dos instintos de reprodu­ção, de preservação, de moradia, e se ocupasse apenas em defender esse direito através da liberdade sexual e de greves forçando o aumento salarial, ele não teria nenhuma quali­dade nobre que o diferenciasse de animais irracionais.

Não se deve esquecer que a dignidade do homem reside no fato de ele poder sublimar o instinto.

O OPERADOR NÃO PODE SUBORDINAR-SE AO INSTRUMENTO

O homem é uma existência espiritual, e o seu corpo carnal é uma vestimenta utilizada para a autoexpressão do espírito. A vestimenta é uma coisa necessária para a nossa autoexpressão, e por isso é preciso que lhe demos alguns prazeres para recompensar o seu trabalho, como também para a sua manutenção e conservação.

Mas o corpo huma­no, que é o instrumento de expressão, deve sempre estar subordinado ao espírito. Se o espírito se sujeitar e servir apenas aos instintos do corpo carnal, surgirá uma situação invertida em que o operador ficará subordinada ao instru­mento.

Quando Jesus fez jejum quarenta dias e quarenta noites realizando o treinamento espiritual para subordi­nar seu corpo carnal ao espírito, apareceu o Satanás para tentá-lo, dizendo: “Se és filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães”. Jesus respondeu catego­ricamente: “Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus”. Ele declarou que é mais importante viver o ideal do “Filho de Deus” do que servir ao instinto do corpo carnal.

TRANSFORMANDO-SE A CAUSA, TRANSFORMA-SE O EFEITO

O homem é uma existência espiritual, e determina o seu destino materializando no seu corpo carnal e no seu ambiente as vibrações da sua essência espiritual. Enquanto ele se considerar uma existência material, estará amarrado com a corrente do materialismo e não poderá transpor as barreiras da matéria.

O pensamento é uma espécie de energia que atrai os elementos necessários para concretizar a coisa pensada,

desta forma ele traça o destino do homem. O pensamento é a causa; o destino ê o efeito. Enquanto não ocorrer mu­dança na mente, continuarão aparecendo no corpo do ho­mem ou ao seu redor fatos idênticos aos anteriores e não ocorrerá nenhuma mudança na sua vida. Se o ambiente, a situação ou o estado em que você se encontra atualmen­te não são do seu agrado, mude o seu pensamento. Mu­dando a causa, o efeito será diferente.

EM QUE CASA COLOCAR A PEÇA DO XADREZ

O que quer que tenha acontecido no passado, não de­vemos ficar lamuriando. Os acontecimentos do passado de­sempenharam certa função no passado. Não é preciso ficar­mos lamentando; basta-nos agradecer pelo fato de eles te­rem desempenhado a sua função. As lições obtidas através dos acontecimentos do passado estão todas “agora” na nossa mente. E o modo como vamos utilizá-las decidirá o nosso futuro. Podemos dizer que a vitória ou a derrota futura dependerá do “agora”, que possui na palma da sua mão todo o passado, o presente e o futuro. Tudo está conti­do no “agora”. Portanto, vivamos plenamente o “agora”. Não fiquemos curtindo os acontecimentos do passado. Pra­tiquemos para nos  ligar o “agora” a Deus e apro­fundemos a sensação de unidade com Deus.

ATÉ QUE A ARARUTA SE TORNE TRANSPARENTE

Observada externamente, a “conversão espiritual”, em que as pessoas atingem um estado de profunda fé religiosa, pode parecer um acontecimento repentino. Porém, na ver­dade, é resultado de constantes “exercícios de aprimora­mento espiritual” que vieram sendo acumulados no sub­consciente em forma de carma positivo. Este, quando atin­ge um determinado grau de acumulação, materializa-se re­pentinamente, assim como a massa de araruta, recebendo aos poucos a água quente, transforma-se de repente em min­gau transparente quando a caloria acumulada atinge o grau requerido. Por isso, à primeira vista, parece que as pessoas atingem repentinamente a iluminação espiritual, mas, para chegar até aí, é preciso orar todos os dias sem esmorecer e também aprimorar-se pela prática da meditação

Por mais difícil que seja a situação em que você se en­contra atualmente, não precisa se lamentar. O mais impor­tante não é o lugar onde você se encontra atualmente, mas sim a direção à qual você está se dirigindo. Isto porque se você está caminhando em direção à infelicidade, chegará à infelicidade; e se está caminhando em direção à felici­dade, chegará à felicidade.

Postado por nDharmadhannya


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