Dá-me, filho Meu, o teu coração, e os
teus olhos observem os Meus caminhos. Provérbios 23:26.
O Senhor diz a cada um de nós:
“Dá-Me, filho Meu, o teu coração.”
Ele vê nossa confusão. Sabe que estamos dominados
pela ignorância, e quer dizer-nos:
“Os teus pecados te são perdoados.” Lucas
7:48. O Grande Médico tem um remédio para cada mal. Ele compreende nosso caso.
Quaisquer que tenham sido os erros,
Ele sabe como tratá-los. Não confiaremos nEle? —
A bênção de Deus, do nosso Pai/Mãe Divino
repousará sobre todo aquele que faz inteira consagração a Ele. Ao buscarmos a
Deus de todo o coração, nós O acharemoso seu amor incondicional.
Aquele que confia no amor incodicional de Deus Pai/Mãe sente no coração a graça divina espalhar sua luz na sua vida.
Deus tem para conosco profundo interesse, quer
que façamos preparação completa para a eternidade. Entregou todo o Céu numa
única dádiva, e não existe motivo algum de duvidarmos de Seu amor.
Deus, nosso amado Pai nos pede que Lhe consagremos o
coração. As faculdades, talentos e afeições deverão ser a Ele submetidas, para
que em vós opere tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade, e
preparar-vos para a vida eterna.
Quando Cristo habita o coração, a alma de tal modo se encherá de Seu amor e da alegria da comunhão com Ele, que a Ele se apegará; e em Sua contemplação será esquecido o próprio eu.
O amor de
Cristo será a mola das ações, o sentimento, a fé, a certeza do amor de Deus, nos torna
iluminados, magnéticos com o carisma divino que abre portas e novas
oportunidades.
Os que se sentem o amor de Deus, não perguntam
quão pouco deverão dar para satisfazer às exigências de Deus; não indagam qual
a mais baixa norma, mas aspiram à perfeita conformidade com a vontade de seu Redentor.
Com um sincero desejo de fazer o bem, manifestando
interesse proporcional ao valor do objeto que buscam.
Minha Consagração Hoje É um espírito
submisso, suscetível de ser ensinado que Deus deseja. O que dá a excelência à
oração é o fato de que ela provém de um coração amoroso e obediente.
Um com Deus, pela fé.
Para que todos sejam um, como Tu, ó Pai, o és
em Mim, e Eu, em Ti; que também eles sejam um em Nós. João 17:21.
“Eu sou a videira, vós, as varas.”
João 15:5.
Podemos nós conceber uma relação com Cristo,
mais íntima do que essa? As fibras da vara são quase idênticas às da videira. A
comunicação da vida, fortaleza e seiva frutificante do tronco para as varas é
desobstruída e constante.
A raiz envia sua nutrição através da
vara. Essa é a verdadeira relação da fé para com Cristo. Ele permanece em
Cristo, e d’Ele recebe nutrição.
Essa relação espiritual pode ser estabelecida
somente com a prática da fé pessoal. Essa fé deve expressar de nossa parte
preferência suprema, confiança perfeita, consagração integral.
Nossa vontade precisa estar
inteiramente submissa à vontade divina; nossos sentimentos, desejos, interesses
e honra, identificados com a prosperidade do reino de Cristo e com a honra de
Sua causa, recebendo nós d’Ele a graça constante, e Cristo aceita nossa
gratidão com alegria...
Ao formar-se essa intimidade de
conexão e comunhão, nossos desejos são postos sobre Cristo, Por meio d’Ele
temos acesso a Deus; somos aceitos no Amado.
Quem quer que por palavras ou atos ofenda um Cristão,
fere com isso a Jesus. Todo aquele que dá um copo de água fria a um discípulo
porque é filho de Deus, será recompensado por Cristo como se houvesse dado a
Ele.
Quando estava para despedir-Se dos
discípulos foi que Cristo lhes concedeu o belo emblema de Sua relação com os Cristão.
Duradoura é a união com Cristo por meio da fé viva; O verdadeiro Cristão
escolhe a Cristo como o primeiro e último, e melhor em tudo. —
Ladainha Divina
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