sábado, 10 de dezembro de 2022

Vitamina D para idosos diminui risco de demência

 




Cientistas dizem que a pele de idosos é

 menos eficiente para extrair vitamina D da luz do sol

Idosos com grave deficiência de vitamina D correm maior risco de sofrer demência, de acordo com um estudo britânico.

Cientistas observaram 1.650 pessoas nos Estados Unidos com mais de 65 anos para a pesquisa, publicada na revista médica Neurology.

Este não foi o primeiro estudo a relacionar deficiência de vitamina D a demência, mas os seus autores dizem que é o mais completo e conclusivo.

Ainda assim, especialistas alertam que são necessários mais estudos para prescrever vitamina D como prevenção à demência.

A vitamina D é encontrada em peixes oleosos, comprimidos e através da exposição da pele ao sol.

No entanto, a conversão de vitamina D pela pele dos idosos pode ser menos eficiente, o que aumenta as probabilidades de sofrerem deficiência e dependerem das outras fontes.

Mais de 800 mil pessoas sofrem de demência no Reino Unido, e a expectativa é de que o número passe de 1 milhão até 2021.

O grupo internacional de cientistas, coordenado por David Llewellyn, da universidade Médica de Exeter, observou os pacientes por seis anos.

Nenhum deles sofria de demência, doenças cardiovasculares ou derrames no início do estudo.

Ao seu final, 1.169 pacientes com níveis satisfatórios de vitamina D tinham uma chance em 10 de desenvolver demência. Setenta estavam com deficiência grave e tinham uma chance em cinco de sofrer do mal.

"Já esperávamos encontrar uma relação entre baixos níveis de vitamina D e o risco de demência e Mal de Alzheimer, mas os resultados foram surpreendentes. Descobrimos que a associação é duas vezes maior do que se esperava", afirmou o doutor Llewellyn.

Mesmo assim, ele disse que mais estudos são necessários para estabelecer com segurança que o consumo de alimentos ricos em vitamina D ou suplementos podem "retardar ou até prevenir" o início do Mal de Alzheimer e de demência.

"Precisamos ter cautela neste estágio inicial, já que os nossos últimos resultados não demonstram que baixos níveis de vitamina D causam demência."

Mas o médico disse também que "os resultados são muito encorajadores" e que mesmo que poucas pessoas possam se beneficiar disso, o impacto sobre a saúde pública poderia ser "enorme", diante do "custo devastador" da demência.

O documento, também alerta sobre os riscos do consumo excessivo de suplemento alimentar de vitamina D sem supervisão de profissional habilitado. O texto divulgado explica que a vitamina D é um pré-hormônio que atua como importante regulador do cálcio e do metabolismo ósseo.

 As formas originais de vitamina D, colecalciferol (vitamina D3) e ergocalciferol (vitamina D2) podem ser obtidas através da dieta, de suplementos alimentares ou por meio da síntese cutânea endógena ( banho de sol). O sol representa a principal fonte de vitamina D para a maior parte da população.

A crescente conscientização sobre a relação da deficiência de vitamina D com problemas de saúde levou a um aumento da ingestão através de suplementos pela população em geral.

 Todavia, o aumento do consumo de suplementos contendo vitamina D pode predispor a um aumento da incidência de toxicidade pela ingestão de doses mais altas do que as recomendadas para a idade, peso corporal ou níveis maiores que os valores limites de ingestão estabelecidos.

A sobredosagem não intencional, devido ao uso de produtos farmacêuticos, é a causa mais frequente de intoxicação exógena Considera-se risco de intoxicação quando os níveis séricos de vitamina D encontram-se acima de 100ng/mL3.

O excesso de vitamina D aumenta a captação intestinal de cálcio, reabsorção tubular renal e reabsorção óssea, levando a hipercalcemia-nível elevado de cálcio no sangue-sintomas relacionados, como náusea, vômitos, fraqueza, anorexia, desidratação e quadro agudo insuficiência renal. As manifestações clínicas de toxicidade por vitamina D podem variar de sintomas leves a graves, envolvendo risco de vida.

Atenção:
• Consuma suplemento alimentar de Vitamina D, com a indicação de um médico ou nutricionista, de acordo com as quantidades prescritas, considerando que doses elevadas são prejudiciais à saúde.

• Evite automedicação.
• Caso tenha ingerido o produto acima descrito e apresentado sintomas como os até agora relatados (náusea, vômitos, fraqueza) siga as seguintes orientações:
1. Procure atendimento médico;
2. Contate imediatamente a Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de seu município ou o Disque-Vigilância do CEVS, através do fone 150;
3. Mantenha o produto na embalagem original, fora do alcance de crianças:
4. Caso possua unidades fechadas do produto, do lote informado, em seu poder, mantenha-o guardado até novas orientações da vigilância.

https://saude.rs.gov.br/

Postado por dharmadhannya

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