Proteja a criança o adolescente do
uso das drogas.
Criança e o adolescente são atraídos pelas
drogas por seus amigos. Ela precisa saber que corre risco do vício e da degradação
física e moral, e dos efeitos nocivos para sua saúde.
O vicio afasta o jovem da familia, sua necessidade maior é a droga, e é capaz de tudo para conseguir a droga, prostituição, roubo, estelionato,...
O destino do jovem muda, suas escolhas define o seu futuro
Papai, mamãe, vovó...
Impressiona quanto grande parte dos debates é pautada pela indústria da Cannabis ou por grupos de pressão, ignorando fatos oriundos de pesquisas científicas de qualidade e o posicionamento das principais associações médicas e científicas.
- Como contribuição a um debate mais frutífero e racional, apresentaremos um resumo das melhores pesquisas sobre maconha e saúde mental publicadas pelas principais revistas médicas do mundo.
- A propósito do uso recreativo, segundo dezenas de estudos de alta qualidade, os usuários de maconha têm maior chance de desenvolver tentativas de suicídio (duas a seis vezes mais),
- depressão (37% a mais), psicose (duas a quatro vezes mais chances de esquizofrenia), pior qualidade de vida, dependência da maconha (16 vezes) e de outras drogas (sete vezes),
- mortalidade geral (100% de aumento), por overdose (três vezes mais ) e por homicídio (três vezes). O uso também gera problemas cognitivos — atenção, motivação, memória, concentração, controle de impulsos e menor inteligência — e alterações nas estruturas cerebrais
- que tornam três vezes menos provável a conclusão do ensino médio ou da faculdade, com mais chance de dependência de apoio financeiro dos pais ou do governo. Em todos esses efeitos, quanto maior o uso, maior o impacto deletério.
Revisões sistemáticas das pesquisas com um mínimo de qualidade concluíram que não há evidência consistente que justifique o uso de canabinoides para qualquer transtorno mental (incluindo ansiedade, depressão, insônia, autismo etc.).
A FDA (agência de saúde dos EUA) não aprovou o uso de Cannabis ou de seus derivados para qualquer quadro psiquiátrico, assim como desconhecemos importantes associações médicas que o tenham feito.
Ao contrário, as Associações de Psiquiatria do Brasil e dos EUA
publicaram recentemente posicionamentos afirmando que não há indicação como
tratamento para nenhum transtorno mental.
As autorizações legais ou judiciais
para o uso “medicinal” da Cannabis geralmente têm ocorrido por pressão de
grupos, e não por causa de evidências ou solicitação de associações médicas. A
pergunta é: por que o uso “medicinal” da maconha e de seus derivados deve ser
feito sem os cuidados e pesquisas exigidos para quaisquer outros tratamentos?
Sabe-se que os estados dos EUA que liberaram o uso “medicinal” da Cannabis tiveram aumento do uso recreativo e de dependência de Cannabis em comparação com os que não o autorizaram.
A
disseminação de seus alegados potenciais terapêuticos gera menor percepção de
risco do uso da Cannabis, implicando maior consumo. Nos EUA, pela primeira vez,
o uso de maconha ultrapassou o de tabaco.
Vale lembrar algumas lições da História. Similar ao que se diz agora sobre a maconha, o uso de opioides e de tabaco também é milenar em contextos terapêuticos e espirituais. Eles foram industrializados e promovidos como inofensivos e terapêuticos.
A disseminação de seu uso gerou bilhões em lucro e dezenas de milhões de mortes. A epidemia de opioides nos EUA — que, pela primeira vez, diminuiu a expectativa de vida naquele país — começou nos anos 1990 com seu uso terapêutico para dor crônica, ampla cobertura da mídia e marketing agressivo.
Em 2020, mais de 68 mil
morreram por overdose de opioides nos EUA (o equivalente à soma das mortes por
homicídios e por acidentes de trânsito no Brasil).
Outro fator relevante é o grande
declínio da indústria do tabaco, acarretando a busca por novas fontes de renda,
como a maconha. Esta, embora menos tóxica que o tabaco para o corpo, é muito
mais danosa para a mente e o comportamento de seus usuários.
Somos a favor de pesquisas de qualidade sobre os potenciais terapêuticos dos canabinoides, mas não é razoável apoiar a precipitação atual, com indicações amplas e sem avaliação de riscos e benefícios.
O sofrimento e a morte gerados pela promoção irrefletida do tabaco
e dos opioides deveriam ter nos ensinado mais rigor científico, maior
preocupação humanitária, menos precipitação e paixões.
*Para acesso às pesquisas citadas e a
uma videoaula com mais detalhes, clique aqui.
*Alexander Moreira-Almeida é
psiquiatra, com pós-doutorado na Duke University (EUA), e professor titular de
psiquiatria na Universidade Federal de Juiz de Fora, e Antônio Geraldo da Silva
é psiquiatra, com doutorado na Universidade do Porto, presidente da Associação
Brasileira de Psiquiatria e membro do comitê permanente de seções científicas
da World Psychiatric Association
Jornal o globo
Alexandre Moreira almeida e Antônio Geraldo da Silva
Não liberar a maconha ....
No contexto da promulgação da lei que
permite o consumo de até 40 gramas de maconha por pessoa ao mês no Uruguai; e
em meio ao debate público sobre a sua possível legalização ou despenalização em
outros países, o Sistema Informativo da Arquidiocese do México publica um
artigo no qual apresenta 10 razões convincentes para opor-se a esta medida.
percepção distorcida da realidade; perda da memória e da capacidade de aprendizagem; falta de coordenação motora; desorientação; incapacidade para pensar com clareza, de reagir e resolver problemas; perda de habilidades cognitivas, que podem ser permanentes; ataques de ansiedade, paranoia, pânico;
fobias, alucinações; aumento da frequência cardíaca e diminuição da pressão, o que aumenta em até quatro vezes o risco de ataque cardíaco; baixa no sistema imunológico; problemas respiratórios; tosse; congestão pulmonar e câncer, pois contém mais substâncias cancerígenas que o tabaco.
3. Legalizar a maconha não diminuiria a violência; só serviria para enriquecer a uns quantos latifundiários que já sonham com os lucros que conseguirão.
5. Muita gente que hoje não se atreve
a experimentar a maconha porque está proibida, o faria se fosse legal. Logo,
não apenas adultos, mas também jovens, adolescentes e crianças estariam
consumindo-a, começando seu triste caminho de vício e destruição.
6. Da mesma forma que, ainda que seja
proibido, se vende cigarro de tabaco nas esquinas aos motoristas, também se
venderão cigarros de maconha. Agora, além de ter que tomar cuidado com os
motoristas que dirigem embriagados, também teremos que ter cuidado com os
‘maconheiros’! E quando aumentarem os acidentes automobilísticos, as
autoridades instalarão ‘maconhímetro’ junto com o ‘bafômetro?’.
7. As estatísticas provam que uma
porcentagem impressionante de delitos são cometidos sob o efeito da droga, em
especial, da maconha. As prisões estão cheias de delinquentes que não teriam
cometido nada ilícito se não se drogassem.
8. Promover a maconha é promover uma
saída falsa. As pessoas se drogam para evadir sua realidade porque vivem um
grande vazio existencial. Mas a solução não está em fazer com que as pessoas
vivam uma evasão que deixará graves consequências, mas em ajudar-lhes a
encontrar o sentido da sua existência. E para isso, não precisa de maconha,
precisa de Deus.
9. Diz São Paulo: “É para que sejamos
homens livres que Cristo nos libertou. Ficai, portanto, firmes e não vos
submetais outra vez ao jugo da escravidão” (Gal 5, 1). Como fiéis não podemos
estar a favor da legalização de algo que escraviza o ser humano, o deixa
viciado, alienado de sua realidade e privado de sua liberdade.
10. Os interessados em legalizar a maconha expõem como muito ‘progressista’ e como um grande ‘avanço’ imitar a outros países que a legalizaram. Mas incentivar que as pessoas se droguem, alterem sua consciência, fiquem viciadas, percam a bússola, a paz, a saúde e o sentido de sua existência, não contribui em nada para melhorar a sociedade, pelo contrário, promove sua deterioração física, mental e espiritual. Queremos isso para a nossa pátria, para o nosso lar?
é necessário enfrentar
os problemas que estão na raiz no uso das drogas, promovendo uma maior justiça,
educando os jovens para os valores que constroem a vida comum, acompanhando
quem está em dificuldade e dando esperança para o futuro".
MEXICO D.F., 19 Fev. 14 / 12:13 pm
(ACI/EWTN Noticias).-
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