domingo, 18 de dezembro de 2022

Drogas e adolescencia

 

 


Proteja a criança o adolescente do uso das drogas.

 Criança e o adolescente são atraídos pelas drogas por seus amigos. Ela precisa saber que corre risco do vício e da degradação física e moral, e dos efeitos nocivos para sua saúde.

O vicio afasta o jovem da familia, sua necessidade maior é a droga, e é capaz de tudo para conseguir a droga, prostituição, roubo, estelionato,...

O destino do jovem muda, suas escolhas define o seu futuro

Papai, mamãe, vovó...

 Maconha: dez razões para não despenalizar nem legalizar seu uso debate sobre a legalização do uso recreativo ou medicinal da maconha e de seus derivados é polêmico e envolve muitas paixões e interesses políticos e financeiros.

 Impressiona quanto grande parte dos debates é pautada pela indústria da Cannabis ou por grupos de pressão, ignorando fatos oriundos de pesquisas científicas de qualidade e o posicionamento das principais associações médicas e científicas.

  • Como contribuição a um debate mais frutífero e racional, apresentaremos um resumo das melhores pesquisas sobre maconha e saúde mental publicadas pelas principais revistas médicas do mundo.
  • A propósito do uso recreativo, segundo dezenas de estudos de alta qualidade, os usuários de maconha têm maior chance de desenvolver tentativas de suicídio (duas a seis vezes mais),

  •  depressão (37% a mais), psicose (duas a quatro vezes mais chances de esquizofrenia), pior qualidade de vida, dependência da maconha (16 vezes) e de outras drogas (sete vezes),

  •  mortalidade geral (100% de aumento), por overdose (três vezes mais ) e por homicídio (três vezes). O uso também gera problemas cognitivos — atenção, motivação, memória, concentração, controle de impulsos e menor inteligência — e alterações nas estruturas cerebrais

  •  que tornam três vezes menos provável a conclusão do ensino médio ou da faculdade, com mais chance de dependência de apoio financeiro dos pais ou do governo. Em todos esses efeitos, quanto maior o uso, maior o impacto deletério.

Revisões sistemáticas das pesquisas com um mínimo de qualidade concluíram que não há evidência consistente que justifique o uso de canabinoides para qualquer transtorno mental (incluindo ansiedade, depressão, insônia, autismo etc.). 

A FDA (agência de saúde dos EUA) não aprovou o uso de Cannabis ou de seus derivados para qualquer quadro psiquiátrico, assim como desconhecemos importantes associações médicas que o tenham feito.

 Ao contrário, as Associações de Psiquiatria do Brasil e dos EUA publicaram recentemente posicionamentos afirmando que não há indicação como tratamento para nenhum transtorno mental.

As autorizações legais ou judiciais para o uso “medicinal” da Cannabis geralmente têm ocorrido por pressão de grupos, e não por causa de evidências ou solicitação de associações médicas. A pergunta é: por que o uso “medicinal” da maconha e de seus derivados deve ser feito sem os cuidados e pesquisas exigidos para quaisquer outros tratamentos?

Sabe-se que os estados dos EUA que liberaram o uso “medicinal” da Cannabis tiveram aumento do uso recreativo e de dependência de Cannabis em comparação com os que não o autorizaram.

 A disseminação de seus alegados potenciais terapêuticos gera menor percepção de risco do uso da Cannabis, implicando maior consumo. Nos EUA, pela primeira vez, o uso de maconha ultrapassou o de tabaco.

Vale lembrar algumas lições da História. Similar ao que se diz agora sobre a maconha, o uso de opioides e de tabaco também é milenar em contextos terapêuticos e espirituais. Eles foram industrializados e promovidos como inofensivos e terapêuticos. 

A disseminação de seu uso gerou bilhões em lucro e dezenas de milhões de mortes. A epidemia de opioides nos EUA — que, pela primeira vez, diminuiu a expectativa de vida naquele país — começou nos anos 1990 com seu uso terapêutico para dor crônica, ampla cobertura da mídia e marketing agressivo. 

Em 2020, mais de 68 mil morreram por overdose de opioides nos EUA (o equivalente à soma das mortes por homicídios e por acidentes de trânsito no Brasil).

Outro fator relevante é o grande declínio da indústria do tabaco, acarretando a busca por novas fontes de renda, como a maconha. Esta, embora menos tóxica que o tabaco para o corpo, é muito mais danosa para a mente e o comportamento de seus usuários.

Somos a favor de pesquisas de qualidade sobre os potenciais terapêuticos dos canabinoides, mas não é razoável apoiar a precipitação atual, com indicações amplas e sem avaliação de riscos e benefícios.

 O sofrimento e a morte gerados pela promoção irrefletida do tabaco e dos opioides deveriam ter nos ensinado mais rigor científico, maior preocupação humanitária, menos precipitação e paixões.

*Para acesso às pesquisas citadas e a uma videoaula com mais detalhes, clique aqui.

*Alexander Moreira-Almeida é psiquiatra, com pós-doutorado na Duke University (EUA), e professor titular de psiquiatria na Universidade Federal de Juiz de Fora, e Antônio Geraldo da Silva é psiquiatra, com doutorado na Universidade do Porto, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria e membro do comitê permanente de seções científicas da World Psychiatric Association

Jornal o globo

Alexandre Moreira  almeida e Antônio Geraldo da Silva

 


Não liberar a maconha ....

 

No contexto da promulgação da lei que permite o consumo de até 40 gramas de maconha por pessoa ao mês no Uruguai; e em meio ao debate público sobre a sua possível legalização ou despenalização em outros países, o Sistema Informativo da Arquidiocese do México publica um artigo no qual apresenta 10 razões convincentes para opor-se a esta medida.

 O artigo, publicado em 17 de fevereiro, apresenta as seguintes razões:

 1. Falou-se falsamente que fumar maconha não afeta a saúde. Segundo estudos publicados pelo Drug Abuse National Institute dos EUA, entre os efeitos de consumir maconha estão:

 percepção distorcida da realidade; perda da memória e da capacidade de aprendizagem; falta de coordenação motora; desorientação; incapacidade para pensar com clareza, de reagir e resolver problemas; perda de habilidades cognitivas, que podem ser permanentes; ataques de ansiedade, paranoia, pânico;

 fobias, alucinações; aumento da frequência cardíaca e diminuição da pressão, o que aumenta em até quatro vezes o risco de ataque cardíaco; baixa no sistema imunológico; problemas respiratórios; tosse; congestão pulmonar e câncer, pois contém mais substâncias cancerígenas que o tabaco.

 2. Afetaria gravemente a economia dedicar ao cultivo de droga terras que poderiam dedicar-se a cultivos alimentares e/ou medicinais.

3. Legalizar a maconha não diminuiria a violência; só serviria para enriquecer a uns quantos latifundiários que já sonham com os lucros que conseguirão.

 4. Mais de noventa e nove por cento dos viciados em cocaína e heroína começaram com este vício porque algum dia cederam à tentação de experimentar a maconha. E uma vez atravessada essa porta, continuaram experimentando outras drogas cada vez mais fortes. A maconha é a porta de entrada a vícios mais graves.

 

5. Muita gente que hoje não se atreve a experimentar a maconha porque está proibida, o faria se fosse legal. Logo, não apenas adultos, mas também jovens, adolescentes e crianças estariam consumindo-a, começando seu triste caminho de vício e destruição.

 

6. Da mesma forma que, ainda que seja proibido, se vende cigarro de tabaco nas esquinas aos motoristas, também se venderão cigarros de maconha. Agora, além de ter que tomar cuidado com os motoristas que dirigem embriagados, também teremos que ter cuidado com os ‘maconheiros’! E quando aumentarem os acidentes automobilísticos, as autoridades instalarão ‘maconhímetro’ junto com o ‘bafômetro?’.

 

7. As estatísticas provam que uma porcentagem impressionante de delitos são cometidos sob o efeito da droga, em especial, da maconha. As prisões estão cheias de delinquentes que não teriam cometido nada ilícito se não se drogassem.

 

8. Promover a maconha é promover uma saída falsa. As pessoas se drogam para evadir sua realidade porque vivem um grande vazio existencial. Mas a solução não está em fazer com que as pessoas vivam uma evasão que deixará graves consequências, mas em ajudar-lhes a encontrar o sentido da sua existência. E para isso, não precisa de maconha, precisa de Deus.

 

9. Diz São Paulo: “É para que sejamos homens livres que Cristo nos libertou. Ficai, portanto, firmes e não vos submetais outra vez ao jugo da escravidão” (Gal 5, 1). Como fiéis não podemos estar a favor da legalização de algo que escraviza o ser humano, o deixa viciado, alienado de sua realidade e privado de sua liberdade.

10. Os interessados em legalizar a maconha expõem como muito ‘progressista’ e como um grande ‘avanço’ imitar a outros países que a legalizaram. Mas incentivar que as pessoas se droguem, alterem sua consciência, fiquem viciadas, percam a bússola, a paz, a saúde e o sentido de sua existência, não contribui em nada para melhorar a sociedade, pelo contrário, promove sua deterioração física, mental e espiritual. Queremos isso para a nossa pátria, para o nosso lar?

 O Papa Francisco, em sua visita ao Brasil realizada no ano passado por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, inaugurou o polo de atenção aos dependentes químicos de um hospital no Rio de Janeiro e em seu discurso disse que "não é deixando livre o uso das drogas, como se discute em várias partes da América Latina, que se conseguirá reduzir a difusão e a influência da dependência química;

 é necessário enfrentar os problemas que estão na raiz no uso das drogas, promovendo uma maior justiça, educando os jovens para os valores que constroem a vida comum, acompanhando quem está em dificuldade e dando esperança para o futuro".

MEXICO D.F., 19 Fev. 14 / 12:13 pm (ACI/EWTN Noticias).-


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