sexta-feira, 1 de julho de 2022

Agora, eu escolho me amar

 




Na luz da vida onde estou, tudo é Perfeito, Pleno e completo.

Estou sempre Divinamente Protegido e guiado.

É seguro para mim, olhar para o meu interior.

É seguro para mim, olhar para o passado.

É seguro para mim, alargar minha visão da vida.

Sou muito mais do que minha personalidade - passada, presente ou futura.

Agora escolho me elevar acima de meus problemas de personalidade para reconhecer a
magnificência do meu ser.

Estou totalmente disposto a aprender a me amar.

Tudo está bem no meu mundo.

Vamos dar uma olhada em algumas das formas de não amarmos a nós mesmos:

- Censuramo-nos e criticamo-nos de maneira interminável.

 - Maltratamos nossos corpos com alimentos errados, álcool e drogas.

- Escolhemos acreditar que não somos merecedores de amor.

- Temos medo de cobrar um preço razoável pelos nossos serviços.

- Criamos doenças e dor em nossos corpos.

- Adiamos fazer coisas que nos beneficiariam.

- Vivemos no caos e na desordem.

- Criamos dívidas e fardos.

- Atraímos amantes e parceiros que nos diminuem.

- Quais são algumas das suas próprias formas?

Se de alguma maneira negamos nosso bem, trata-se de um ato de não nos amar. Lembro-me de uma cliente que usava óculos.

Um dia desprendemos um velho medo de infância. No dia seguinte, ao acordar, ela achou que as lentes de contato a estavam incomodando demais. Tirou-as, olhou à sua volta e descobriu que sua vista estava perfeita.

Todavia, minha cliente passou o dia inteiro dizendo: "Não acredito, não acredito". No dia seguinte voltou a usar lentes. A mente subconsciente não tem senso de humor. Não conseguiu acreditar que havia criado a visão perfeita.

A falta de autovalorização é uma outra expressão do não amar a nós mesmos.

Tom era um artista muito bom e tinha alguns clientes ricos que lhe pediram que decorasse uma ou duas paredes em suas casas.

Mesmo assim, ele estava sempre atrasado no pagamento de suas contas, pois seus orçamentos originais nunca eram suficientes para cobrir o tempo envolvido na conclusão do trabalho.

 Ora, qualquer um que presta um serviço ou cria um produto único pode cobrar o preço que quiser. Pessoas de posses adoram pagar muito pelo que querem, pois isso valoriza mais o objeto em questão.

Vamos a mais exemplos:

Nosso parceiro está cansado e mal-humorado. Imaginamos o que nós fizemos de errado para causar isso.

Alguém nos convida para sair uma ou duas vezes e depois não telefona mais. Pensamos que deve haver algo de errado em nós.

Nosso casamento termina e temos certeza de que nós somos um fracasso.

Nossos corpos não são similares aos que aparecem em revistas como de modelos, e nos sentimos inferiores.

Não "fechamos a venda" ou "conseguimos o papel" e ficamos certos de que "não somos bastante bons".

Temos medo da intimidade ou de deixar alguém se aproximar demais, de modo que procuramos sexo anônimo.

Não conseguimos tomar decisões porque temos certeza de que elas serão erradas.

Como você expressa sua falta de autovalorização?

A perfeição dos bebês

Como você era perfeito quando era bebezinho. Os bebes não tem de fazer nada para se tornarem perfeitos, eles já são perfeitos e agem como se soubessem disso. Sabem que são o centro do Universo.

 Não têm medo de pedir o que querem e expressam livremente suas emoções. Qualquer um sabe quando um bebê está bravo, aliás, toda a vizinhança sabe. Também se sabe quando eles estão felizes, pois seus sorrisos são capazes de iluminar um quarto inteiro. Os bebês são cheios de amor.

Crianças muito pequeninas morrem se não recebem amor.

À medida que vamos ficando mais velhos, aprendemos a viver sem amor, mas os bebês não suportam isso. Os pequeninos também adoram cada parte de seu corpo, amam até suas próprias fezes.

Eles têm uma coragem incrível.

Você era assim. Nós éramos todos assim. Então começamos a ouvir os adultos à nossa volta que haviam aprendido a ser medrosos e passamos a negar nossa própria magnificência.

Nunca acredito quando os clientes tentam me convencer de como são horríveis ou tão pouco dignos de amor. Meu trabalho é levá-los de volta à época em que sabiam como realmente amar a si mesmos.



Exercício: Espelho

Peço ao cliente para pegar um espelho pequeno, olhar bem nos olhos, dizer seu nome e depois: "Eu o amo e aceito exatamente como você é".

Esse exercício é extremamente difícil para muitas pessoas. É raro eu obter uma reação tranquila, muito menos um pouco de alegria com essa prática.

 Alguns choram ou ficam com olhos marejados, outros se enfurecem, outros ainda menosprezam suas feições ou qualidades, uns poucos afirmam que não conseguem. Cheguei a ver um homem atirar o espelho para longe e querer fugir.

Precisei trabalhar meses seguidos com esse cliente até ele poder começar a relacionar-se consigo mesmo no espelho.

Por muitos anos eu olhei no espelho apenas para criticar o que eu via nele. Hoje, quando me recordo das intermináveis horas que passei acertando as sobrancelhas, tentando me tornar razoavelmente aceitável, acho graça. Lembro-me bem do medo que eu sentia de olhar dentro dos meus próprios olhos.

No meu trabalho, esse exercício me mostra muito. Em menos de uma hora sou capaz de atingir o âmago da questão sob o problema externo. Quando se atua apenas no nível do problema, gastam- se horas intermináveis trabalhando em cada detalhe e, no instante em que tudo parece "arrumado" ele brota num outro lugar qualquer.

O "problema" raramente é o verdadeiro problema

Ela vivia preocupada com sua aparência, em especial com os dentes. Estava sempre trocando de dentista achando que o último só a fizera parecer pior. Resolveu fazer plástica no nariz, mas o resultado foi ruim. O fato era que cada Profissional estava refletindo sua crença de que ela era feia. Seu problema não era a aparência, mas o fato de que estava convencida de que havia algo de errado nela.

Outra mulher tinha um mau hálito terrível e as pessoas achavam desagradável ficar perto dela. Ela estudava para ser ministra de igreja e seu comportamento exterior era pio e espiritual.

Todavia, sob ele havia uma furiosa corrente de raiva e inveja que explodia às vezes, quando essa mulher achava que alguém poderia estar ameaçando sua posição. Seus pensamentos mais profundos eram expressos através do hálito, tornando-a ofensiva mesmo quando pretendia ser amorosa. Ninguém a ameaçava senão ela mesma.

Ele tinha apenas quinze anos quando a mãe o trouxe a mim porque o garoto estava com mal de Hodgkin e haviam lhe dado só três meses de vida. A mãe, como seria de esperar, estava histérica e era de difícil trato, mas ele era esperto e inteligente, e queria viver. Estava disposto a fazer tudo o que eu mandasse inclusive modificar o modo como falava e pensava. Os pais, separados, estavam sempre discutindo, e o garoto na verdade não tinha uma vida doméstica estável.

E queria desesperadamente ser ator, e a perseguição da fama e da fortuna era muito maior do que sua capacidade de experimentar a alegria. Pensava que só seria aceitável e digno de valor se tivesse fama. Eu o ensinei a se amar e se aceitar, e ele ficou bom. Agora está amadurecido e atua com regularidade na Broadway, pois, a medida que foi aprendendo a vivenciar a alegria de ser ele mesmo, abriram-se novos papéis para o seu talento.

O excesso de peso é outro bom exemplo de como podemos desperdiçar muita energia tentando corrigir um problema que não é o verdadeiro. As pessoas frequentemente passam anos e anos lutando contra a gordura e continuam com excesso de peso; afirmam que todos os seus problemas vêm porque elas são gordas.

O excesso de peso é só um efeito exterior de um profundo problema interno. Para mim, ele é sempre o medo e uma necessidade de se sentir protegido. Quando nos sentimos amedrontados ou inseguros, ou "não bons o bastante", muitos de nós acumulamos gordura para se proteger.

Gastar tempo nos menosprezando por sermos gordos demais, sentir culpa a cada garfada que comemos, fazer todas as coisas más que fazemos a nós mesmos quando engordamos, não passa de desperdício de tempo. Daqui a vinte anos estaremos na mesma posição porque não começamos a lidar com o verdadeiro problema por trás da gordura. Só conseguimos nos tornar mais amedrontados e inseguros, e então precisamos de mais peso para proteção.

É por isso que eu me recuso a focalizar a atenção na gordura ou em dietas, pois estas não funcionam. A única dieta que dá certo é a dieta mental, a que evita pensamentos negativos. Costumo dizer aos meus clientes: "Vamos colocar essa questão de lado por algum tempo enquanto trabalhamos em algumas outras Coisas”.

Muitas vezes eles me dizem que não podem se amar porque são muito gordos ou é como colocou uma moça: “redondos demais nas beiradas". Explico-lhes então que eles são gordos porque não se amam. É impressionante ver como, quando se começa a amar e aprovar a nós mesmos, a gordura excessiva vai desaparecendo de nossos corpos.

É comum alguns clientes ficarem bravos comigo quando lhes explico como é fácil mudar suas vidas, porque têm a impressão de que não estou compreendendo seus problemas. Uma mulher ficou muito nervosa e falou: "Vim aqui para conseguir ajuda no Preparo da minha dissertação, não para aprender a me amar”.

Todavia, para mim estava claro que seu Principal problema era o ódio contra si mesma, que permeava todas as áreas de sua vida, inclusive o escrever a dissertação. Ela não seria bem- sucedida em nada enquanto se sentisse tão sem valor.

Ela recusou-se a me ouvir e saiu em lágrimas. Voltou um ano depois com o mesmo problema e muitos outros mais. Algumas pessoas não estão prontas e não temos como avaliar isso. Todos começamos a fazer nossas mudanças na hora, no espaço e na sequência certos para nós. Eu só comecei as minhas depois de completar quarenta anos.

O verdadeiro problema

Então me vejo diante de um cliente que acabou de se olhar no inofensivo espelhinho e está todo nervoso. Sorrio com prazer e digo: "Ótimo, agora estamos olhando para o 'verdadeiro problema' e podemos começar a remover aquilo que está realmente atrapalhando seu caminho". Converso mais sobre o amar o eu, sobre como, para mim, amar o eu começa como nunca, jamais, nos criticar por nada.



Observo o rosto de meus clientes quando lhes pergunto se costumam se criticar e suas reações me dizem muito:

Ora, claro que sim.

O tempo todo.

Não tanto como costumava fazer.

Ora, como vou mudar se não me critico?

Não é o que todos fazem?

A esses últimos, eu respondo: "Não estamos falando sobre todos, estamos falando de você. Por que você se critica? O que há de errado com você?"

Enquanto eles falam vou escrevendo uma lista. O que dizem frequentemente coincide com sua "lista deveria" Acham que são altos demais, baixos demais, gordos demais, magros demais, burros demais, velhos demais, jovens demais, feios demais. (Os mais bonitos em geral respondem isso.)

 Falam também que são vagarosos demais, apressados demais, Preguiçosos demais etc, etc. Note como quase sempre é uma coisa "demais". Finalmente chegamos à frase primária, quando dizem: "Não sou bastante bom".

Viva! Viva! Finalmente encontramos o /mago da questão. Eles se criticam porque aprenderam a acreditar que "não são bastante bons”. Os clientes se admiram com a rapidez com que chegamos a essa descoberta. Agora não precisamos mais nos preocupar com efeitos colaterais como problemas corporais, de relacionamento, finanças ou falta de expressão criativa.

 Podemos dedicar toda a nossa energia na dissolução da causa básica de tudo o que está acontecendo: não amar a si mesmo!


Postado por dharmadhannya

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