Na luz da vida onde estou, tudo é Perfeito, Pleno e completo.
Estou sempre Divinamente Protegido e guiado.
É seguro para mim, olhar para o meu interior.
É seguro para mim, olhar para o passado.
É seguro para mim, alargar minha visão da vida.
Sou muito mais do que minha personalidade - passada, presente ou futura.
Estou totalmente disposto a aprender a me amar.
Tudo está bem no meu mundo.
Vamos
dar uma olhada em algumas das formas de não amarmos a nós mesmos:
- Censuramo-nos e criticamo-nos
de maneira interminável.
- Maltratamos nossos corpos com
alimentos errados, álcool e drogas.
- Escolhemos acreditar que não
somos merecedores de amor.
- Temos medo de cobrar um preço
razoável pelos nossos serviços.
- Criamos doenças e dor em
nossos corpos.
- Adiamos fazer coisas que nos
beneficiariam.
- Vivemos no caos e na
desordem.
- Criamos dívidas e fardos.
- Atraímos
amantes e parceiros que nos diminuem.
- Quais
são algumas das suas próprias formas?
Se de alguma maneira negamos
nosso bem, trata-se de um ato de não nos amar. Lembro-me de uma cliente que
usava óculos.
Um dia desprendemos um velho
medo de infância. No dia seguinte, ao acordar, ela achou que as lentes de
contato a estavam incomodando demais. Tirou-as, olhou à sua volta e descobriu
que sua vista estava perfeita.
Todavia, minha cliente passou
o dia inteiro dizendo: "Não acredito, não acredito". No dia seguinte
voltou a usar lentes. A mente subconsciente não tem senso de humor. Não
conseguiu acreditar que havia criado a visão perfeita.
A falta de autovalorização é
uma outra expressão do não amar a nós mesmos.
Tom era um artista muito bom
e tinha alguns clientes ricos que lhe pediram que decorasse uma ou duas paredes
em suas casas.
Mesmo assim, ele estava sempre atrasado no pagamento de suas contas, pois seus orçamentos originais nunca eram suficientes para cobrir o tempo envolvido na conclusão do trabalho.
Ora, qualquer um que presta um serviço ou cria um produto único pode cobrar o
preço que quiser. Pessoas de posses adoram pagar muito pelo que querem, pois
isso valoriza mais o objeto em questão.
Vamos a mais exemplos:
Nosso parceiro está cansado e
mal-humorado. Imaginamos o que nós fizemos de errado para causar isso.
Alguém nos convida para sair
uma ou duas vezes e depois não telefona mais. Pensamos que deve haver algo de
errado em nós.
Nosso casamento termina e
temos certeza de que nós somos um fracasso.
Nossos corpos não são
similares aos que aparecem em revistas como de modelos, e
nos sentimos inferiores.
Não "fechamos a
venda" ou "conseguimos o papel" e ficamos certos de que
"não somos bastante bons".
Temos medo da intimidade ou
de deixar alguém se aproximar demais, de modo que procuramos sexo anônimo.
Não
conseguimos tomar decisões porque temos certeza de que elas serão erradas.
Como
você expressa sua falta de autovalorização?
Como você era perfeito quando era bebezinho. Os bebes não tem de fazer nada para se tornarem perfeitos, eles já são perfeitos e agem como se soubessem disso. Sabem que são o centro do Universo.
Não têm medo de pedir o que querem e expressam livremente suas
emoções. Qualquer um sabe quando um bebê está bravo, aliás, toda a vizinhança
sabe. Também se sabe quando eles estão felizes, pois seus sorrisos são capazes
de iluminar um quarto inteiro. Os bebês são cheios de amor.
Crianças muito pequeninas
morrem se não recebem amor.
À medida que vamos ficando
mais velhos, aprendemos a viver sem amor, mas os bebês não suportam isso. Os
pequeninos também adoram cada parte de seu corpo, amam até suas próprias fezes.
Eles têm uma coragem
incrível.
Você era assim. Nós éramos
todos assim. Então começamos a ouvir os adultos à nossa volta que haviam
aprendido a ser medrosos e passamos a negar nossa própria magnificência.
Nunca
acredito quando os clientes tentam me convencer de como são horríveis ou tão
pouco dignos de amor. Meu trabalho é levá-los de volta à época em que sabiam
como realmente amar a si mesmos.
Exercício: Espelho
Peço ao
cliente para pegar um espelho pequeno, olhar bem nos olhos, dizer seu nome e
depois: "Eu o amo e aceito exatamente como você é".
Esse exercício é extremamente difícil para muitas pessoas. É raro eu obter uma reação tranquila, muito menos um pouco de alegria com essa prática.
Alguns choram ou ficam com olhos
marejados, outros se enfurecem, outros ainda menosprezam suas feições ou
qualidades, uns poucos afirmam que não conseguem. Cheguei a ver um homem atirar
o espelho para longe e querer fugir.
Precisei trabalhar meses
seguidos com esse cliente até ele poder começar a relacionar-se consigo mesmo
no espelho.
Por muitos anos eu olhei no
espelho apenas para criticar o que eu via nele. Hoje, quando me recordo das
intermináveis horas que passei acertando as sobrancelhas, tentando me tornar
razoavelmente aceitável, acho graça. Lembro-me bem do medo que eu sentia de
olhar dentro dos meus próprios olhos.
No meu
trabalho, esse exercício me mostra muito. Em menos de uma hora sou capaz de
atingir o âmago da questão sob o problema externo. Quando se atua apenas no
nível do problema, gastam- se horas intermináveis trabalhando em cada detalhe
e, no instante em que tudo parece "arrumado" ele brota num outro
lugar qualquer.
O "problema" raramente é o
verdadeiro problema
Ela vivia preocupada com sua
aparência, em especial com os dentes. Estava sempre trocando de dentista
achando que o último só a fizera parecer pior. Resolveu fazer plástica no
nariz, mas o resultado foi ruim. O fato era que cada Profissional estava
refletindo sua crença de que ela era feia. Seu problema não era a aparência,
mas o fato de que estava convencida de que havia algo de errado nela.
Outra mulher tinha um mau
hálito terrível e as pessoas achavam desagradável ficar perto dela. Ela
estudava para ser ministra de igreja e seu comportamento exterior era pio e
espiritual.
Todavia, sob ele havia uma
furiosa corrente de raiva e inveja que explodia às vezes, quando essa mulher
achava que alguém poderia estar ameaçando sua posição. Seus pensamentos mais
profundos eram expressos através do hálito, tornando-a ofensiva mesmo quando
pretendia ser amorosa. Ninguém a ameaçava senão ela mesma.
Ele tinha apenas quinze anos
quando a mãe o trouxe a mim porque o garoto estava com mal de Hodgkin e haviam
lhe dado só três meses de vida. A mãe, como seria de esperar, estava histérica
e era de difícil trato, mas ele era esperto e inteligente, e queria viver.
Estava disposto a fazer tudo o que eu mandasse inclusive modificar o modo como
falava e pensava. Os pais, separados, estavam sempre discutindo, e o garoto na
verdade não tinha uma vida doméstica estável.
E queria desesperadamente ser
ator, e a perseguição da fama e da fortuna era muito maior do que sua
capacidade de experimentar a alegria. Pensava que só seria aceitável e digno de
valor se tivesse fama. Eu o ensinei a se amar e se aceitar, e ele ficou bom.
Agora está amadurecido e atua com regularidade na Broadway, pois, a medida que
foi aprendendo a vivenciar a alegria de ser ele mesmo, abriram-se novos papéis
para o seu talento.
O excesso de peso é outro bom exemplo de como podemos desperdiçar muita energia tentando corrigir um problema que não é o verdadeiro. As pessoas frequentemente passam anos e anos lutando contra a gordura e continuam com excesso de peso; afirmam que todos os seus problemas vêm porque elas são gordas.
O excesso de peso é só um
efeito exterior de um profundo problema interno. Para mim, ele é sempre o medo
e uma necessidade de se sentir protegido. Quando nos sentimos amedrontados ou
inseguros, ou "não bons o bastante", muitos de nós acumulamos gordura
para se proteger.
Gastar tempo nos
menosprezando por sermos gordos demais, sentir culpa a cada garfada que
comemos, fazer todas as coisas más que fazemos a nós mesmos quando engordamos,
não passa de desperdício de tempo. Daqui a vinte anos estaremos na mesma
posição porque não começamos a lidar com o verdadeiro problema por trás da
gordura. Só conseguimos nos tornar mais amedrontados e inseguros, e então
precisamos de mais peso para proteção.
É por isso que eu me recuso a focalizar a atenção na gordura ou em dietas, pois estas não funcionam. A única dieta que dá certo é a dieta mental, a que evita pensamentos negativos. Costumo dizer aos meus clientes: "Vamos colocar essa questão de lado por algum tempo enquanto trabalhamos em algumas outras Coisas”.
Muitas vezes eles me dizem
que não podem se amar porque são muito gordos ou é como colocou uma moça:
“redondos demais nas beiradas". Explico-lhes então que eles são gordos
porque não se amam. É impressionante ver como, quando se começa a amar e
aprovar a nós mesmos, a gordura excessiva vai desaparecendo de nossos corpos.
É comum alguns clientes
ficarem bravos comigo quando lhes explico como é fácil mudar suas vidas, porque
têm a impressão de que não estou compreendendo seus problemas. Uma mulher ficou
muito nervosa e falou: "Vim aqui para conseguir ajuda no Preparo da minha
dissertação, não para aprender a me amar”.
Todavia, para mim estava
claro que seu Principal problema era o ódio contra si mesma, que permeava todas
as áreas de sua vida, inclusive o escrever a dissertação. Ela não seria bem-
sucedida em nada enquanto se sentisse tão sem valor.
Ela
recusou-se a me ouvir e saiu em lágrimas. Voltou um ano depois com o mesmo
problema e muitos outros mais. Algumas pessoas não estão prontas e não temos
como avaliar isso. Todos começamos a fazer nossas mudanças na hora, no espaço e
na sequência certos para nós. Eu só comecei as minhas depois de completar
quarenta anos.
Então me vejo diante de um
cliente que acabou de se olhar no inofensivo espelhinho e está todo nervoso.
Sorrio com prazer e digo: "Ótimo, agora estamos olhando para o 'verdadeiro
problema' e podemos começar a remover aquilo que está realmente atrapalhando
seu caminho". Converso mais sobre o amar o eu, sobre como, para mim, amar
o eu começa como nunca, jamais, nos criticar por nada.
Observo
o rosto de meus clientes quando lhes pergunto se costumam se criticar e suas
reações me dizem muito:
Ora, claro que sim.
O tempo todo.
Não tanto como costumava
fazer.
Ora, como vou mudar se não me
critico?
Não é o
que todos fazem?
A esses últimos, eu respondo:
"Não estamos falando sobre todos, estamos falando de você. Por que você se
critica? O que há de errado com você?"
Enquanto eles falam vou escrevendo uma lista. O que dizem frequentemente coincide com sua "lista deveria" Acham que são altos demais, baixos demais, gordos demais, magros demais, burros demais, velhos demais, jovens demais, feios demais. (Os mais bonitos em geral respondem isso.)
Falam também que são vagarosos demais,
apressados demais, Preguiçosos demais etc, etc. Note como quase sempre é uma
coisa "demais". Finalmente chegamos à frase primária, quando dizem:
"Não sou bastante bom".
Viva! Viva! Finalmente encontramos o /mago da questão. Eles se criticam porque aprenderam a acreditar que "não são bastante bons”. Os clientes se admiram com a rapidez com que chegamos a essa descoberta. Agora não precisamos mais nos preocupar com efeitos colaterais como problemas corporais, de relacionamento, finanças ou falta de expressão criativa.
Podemos dedicar toda a nossa energia na dissolução da causa básica de
tudo o que está acontecendo: não amar a si mesmo!
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