quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Meditação - Fonte do Uno

 


Meditação - Fonte do Uno

A paz espiritual é alcançada pelo sentimento de união com Deus.

Diretivas para uma
Meditação Eficiente

1.                  Durante a meditação não se deve "meditar", isto é, pensar, analisar, discorrer mentalmente sobre algum assunto.

2.                  Meditar corretamente é pôr-se numa atitude de receptividade tal que a Fonte do Uno (Deus) pos­sa fluir livremente para dentro dos canais do Verso (homem).

3.                  Meditar é medear, servir de intermediário entre a plenitude do Uno e a vacuidade do Verso.

4.                  A vacuidade dos canais consiste na completa ausência de qualquer atividade de sentimentos, pen­samentos e desejos, sobretudo de ódios e rancores.

5.                  Meditar é ser 0% pensante e 100% consciente.

6.                  Meditar é deixar de ser ego-pensante para poder ser cosmo-pensado.xxx

7.     Pensar é um processo de sucessividade ana­lítica — conscientizar é um estado de simultaneidade intuitiva.

8.     Meditar é ser tudo sem fazer nada; é o nadir do ego e o zênite do Eu.

9.     Quem medita corretamente esvazia o seu ego de todos os obstáculos e obstruções e liga o seu ca­nal, assim esvaziado, com a plenitude da Fonte.

10.     Segundo leis cósmicas, a plenitude do Uno plenifica infalivelmente a vacuidade do Verso — e esta cosmo-plenificação é diretamente proporcional à ego-evacuação.

11.    A cosmo-plenitude não pode plenificar a ego- plenitude, porque "Deus resiste aos soberbos (ego- plenos) e dá sua graça aos humildes (ego-vácuos)

12.    Nenhum homem pode ser Fonte, mas todo homem pode e deve ser canal, para que as águas vi­vas da Fonte fluam através dele.

13.    Tanto mais cosmo-pleno ficará o canal quan­to maior for a sua ego-vacuidade.

14.     Durante a meditação não deve o homem preocupar-se com o modo de pôr em prática as suas experiências espirituais — deve ser totalmente Ma­ria e nada Marta.

15.     Basta que seja totalmente plenificado pela plenitude cósmica — e a plenitude transbordará es­pontaneamente para todos os setores do ego.

O "primeiro e maior de todos os manda­mentos" é a experiência mística de Deus — a qual se manifestará depois pela vivência ética com todos os homens.

A experiência da paternidade única de Deus se revelará na vivência da fraternidade universal dos homens.




A experiência do SER se manifestará na vivência do AGIR — porquanto "as obras que eu faço não sou eu (ego) que as faço, mas é o Pai em mim (Eu) que as faz; de mim mesmo (ego) nada posso fazer".

Convém fazer a meditação na melhor hora do dia, e, possivelmente, sempre no mesmo lugar e na mesma hora.

O simples fato de alguém continuar por meses e anos a sua meditação diária é a melhor pro­va da sua eficiência, embora não haja resultados vi­síveis — pode haver um longo período de incuba­ção antes da eclosão.

Meditar é "orar sempre e nunca deixar de orar", é "andar na presença de Deus e ser perfeito".

A eficiência da meditação se revela numa paulatina e imperceptível mudança de atitude fun­damental em face de todas as ocorrências da vida.

Meditar é criar o hábito da presença de Deus, ter a consciência permanente de que "eu e o Pai somos um, o Pai está em mim e eu estou no Pai".

A verdadeira meditação é uma sintonização cósmica com a unidade, uma afinação do receptor humano pelo Emissor divino.

A meditação dá ao homem segurança e se­renidade em todas as circunstâncias da vida, paz e felicidade permanentes, alegria e benevolência para com todas as criaturas de Deus.

Meditação e pecado são coisas incompatí­veis: o homem ou deixará de pecar — ou deixará de meditar.

Quem medita corretamente adquire perfei­to

autoconhecimento, que se revela em autorrealização — mística manifestada em ética.

Somente o homem que se habituou a ser solitário em Deus pode, sem perigo, ser solidário com todas as criaturas de Deus.

O homem habituado com a meditação pro­clama a soberania da sua substância divina sobre to­das as tiranias das circunstâncias humanas.

O homem assim autorrealizado, "escolheu a parte boa, que não lhe será tirada".

Muitos principiantes se preocupam com o problema de por em prática a sua experiência espiri­tual, e nada conseguem; não sabem ainda que, quan­do a visão mística atinge o zênite da nitidez e inten­sidade, ela transborda irresistivelmente em forma de prática diária.

O que, pois, importa é intensificar ao máxi­mo a visão mística, mediante uma sintonização cada vez mais perfeita e prolongada — e a ação prática virá por si mesma, talvez sem que o ego o perceba conscientemente.

Essa manifestação da mística em ética nem sempre nos é ego-consciente em forma de atos inter­mitentes, mas funciona cosmo-conscientemente em forma de uma nova atitude permanente em face de todas as coisas da vida diária, atitude essa que os mestres chamam "orar sempre" ou "andar na pre­sença de Deus".

(In: Minhas Vivências na Palestina, no Egito e na índia, Huberto Rohden, Editora Martin Claret, São Paulo, 1990)

OSHO Active MeditationsOSHO Nataraj Meditation


 

OSHO Nataraj Meditation ®

Nataraj é a energia da dança. Ela é dança como uma meditação, onde toda divisão interna desaparece e uma consciência sutil e relaxada permanece.

A meditação deve ser feita com a música específica da OSHO Nataraj Meditation, que apoia energicamente e indica os diferentes estágios.
Para a disponibilidade da música, veja abaixo.

Instruções:
A meditação dura 65 minutos e tem três estágios

Primeiro Estágio: 40 minutos
Com os olhos fechados, dance como se estivesse possuído. Deixe seu inconsciente assumir completamente. Não controle seus movimentos nem seja testemunha do que está acontecendo. Somente entregue-se totalmente à dança.

Segundo Estágio: 20 minutos
Mantendo os olhos fechados, deite-se imediatamente. Fique quieto e parado.

Terceiro Estágio: 5 minutos
Dance em celebração e desfrute.

Algumas sugestões de Osho para esta meditação:

“Esqueça o dançarino, o centro do ego. Torne-se a dança. Essa é a meditação. Dance tão profundamente que você esquece completamente que está dançando e começa a sentir que é a dança. A divisão deve desaparecer; então se torna uma meditação. Se houver divisão, ainda assim é um exercício: bom, saudável, mas não se pode dizer que seja espiritual. É apenas uma dança simples. A dança é boa em si mesma. É boa na sua medida. Depois, você sentirá o frescor jovem. Mas ainda não é uma meditação. O dançarino deve desaparecer até que permaneça apenas a dança.
Não fique de fora, não seja um observador - participe!
E seja brincalhão. Lembre-se desta palavra brincalhão. Comigo isso é muito importante, básico.”

“A dança é uma das mais profundas meditações possíveis, pela simples razão de que quando a dança chega ao seu clímax, quem está dançando desaparece , esvazia e se une ao divino. Só há a dança - não há ninguém dançando.
E depois há uma consciência que não é da mente e nem do ego. De fato, a consciência não pode ser praticada; outra coisa tem que ser feita como preparação, e essa consciência chega até você. Você só precisa se tornar disponível para isso.”

Postado por Dharmadhannya


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