Meditação - Fonte do Uno
A paz
espiritual é alcançada pelo sentimento de união com Deus.
Diretivas
para uma
Meditação Eficiente
1.
Durante a meditação não se deve
"meditar", isto é, pensar, analisar, discorrer mentalmente sobre
algum assunto.
2.
Meditar corretamente é pôr-se numa atitude de
receptividade tal que a Fonte do Uno (Deus) possa fluir livremente para dentro
dos canais do Verso (homem).
3.
Meditar é medear, servir de intermediário entre a
plenitude do Uno e a vacuidade do Verso.
4.
A vacuidade dos canais consiste na completa ausência
de qualquer atividade de sentimentos, pensamentos e desejos, sobretudo de
ódios e rancores.
5.
Meditar é ser 0% pensante e 100% consciente.
6.
Meditar é deixar de ser ego-pensante para poder
ser cosmo-pensado.xxx
7.
Pensar é um processo de sucessividade analítica —
conscientizar é um estado de simultaneidade intuitiva.
8.
Meditar é ser tudo sem fazer nada; é o nadir do ego e
o zênite do Eu.
9.
Quem medita corretamente esvazia o seu ego de todos os
obstáculos e obstruções e liga o seu canal, assim esvaziado, com a plenitude
da Fonte.
10.
Segundo leis cósmicas, a plenitude do Uno plenifica
infalivelmente a vacuidade do Verso — e esta cosmo-plenificação é diretamente
proporcional à ego-evacuação.
11.
A cosmo-plenitude não pode plenificar a ego-
plenitude, porque "Deus resiste aos soberbos (ego- plenos) e dá sua graça
aos humildes (ego-vácuos)
12.
Nenhum homem pode ser Fonte, mas todo homem pode e
deve ser canal, para que as águas vivas da Fonte fluam através dele.
13.
Tanto mais cosmo-pleno ficará o canal quanto maior
for a sua ego-vacuidade.
14.
Durante a meditação não deve o homem preocupar-se com
o modo de pôr em prática as suas experiências espirituais — deve ser totalmente
Maria e nada Marta.
15.
Basta que seja totalmente plenificado pela plenitude
cósmica — e a plenitude transbordará espontaneamente para todos os setores do
ego.
O
"primeiro e maior de todos os mandamentos" é a experiência mística
de Deus — a qual se manifestará depois pela vivência ética com todos os homens.
A experiência da paternidade única de
Deus se revelará na vivência da fraternidade universal dos homens.
A experiência do SER se manifestará
na vivência do AGIR — porquanto "as obras que eu faço não sou eu (ego) que
as faço, mas é o Pai em mim (Eu) que as faz; de mim mesmo (ego) nada posso
fazer".
Convém fazer a meditação na melhor
hora do dia, e, possivelmente, sempre no mesmo lugar e na mesma hora.
O simples fato de alguém continuar
por meses e anos a sua meditação diária é a melhor prova da sua eficiência,
embora não haja resultados visíveis — pode haver um longo período de incubação
antes da eclosão.
Meditar é "orar sempre e nunca
deixar de orar", é "andar na presença de Deus e ser perfeito".
A eficiência da meditação se revela
numa paulatina e imperceptível mudança de atitude fundamental em face de todas
as ocorrências da vida.
Meditar é criar o hábito da presença
de Deus, ter a consciência permanente de que "eu e o Pai somos um, o Pai
está em mim e eu estou no Pai".
A verdadeira meditação é uma
sintonização cósmica com a unidade, uma afinação do receptor humano pelo Emissor divino.
A meditação dá ao homem segurança e
serenidade em todas as circunstâncias da vida, paz e felicidade permanentes,
alegria e benevolência para com todas as criaturas de Deus.
Meditação e pecado são coisas
incompatíveis: o homem ou deixará de pecar — ou deixará de meditar.
Quem medita corretamente adquire
perfeito
autoconhecimento, que se revela em autorrealização
— mística manifestada em ética.
Somente o homem que se habituou a ser
solitário em Deus pode, sem perigo, ser solidário com todas as criaturas de
Deus.
O homem habituado com a meditação proclama
a soberania da sua substância divina sobre todas as tiranias das
circunstâncias humanas.
O homem assim autorrealizado,
"escolheu a parte boa, que não lhe será tirada".
Muitos principiantes se preocupam com
o problema de por em prática a sua experiência espiritual, e nada conseguem;
não sabem ainda que, quando a visão mística atinge o zênite da nitidez e intensidade,
ela transborda irresistivelmente em forma de prática diária.
O que, pois, importa é intensificar
ao máximo a visão mística, mediante uma sintonização cada vez mais perfeita e
prolongada — e a ação prática virá por si mesma, talvez sem que o ego o perceba
conscientemente.
Essa manifestação da mística em ética
nem sempre nos é ego-consciente em forma de atos intermitentes, mas funciona
cosmo-conscientemente em forma de uma nova atitude permanente em face de todas
as coisas da vida diária, atitude essa que os mestres chamam "orar
sempre" ou "andar na presença de Deus".
(In: Minhas Vivências na Palestina,
no Egito e na índia, Huberto Rohden, Editora Martin Claret, São Paulo, 1990)
OSHO Active
MeditationsOSHO Nataraj Meditation
OSHO Nataraj Meditation ®
Nataraj é a energia da dança. Ela é
dança como uma meditação, onde toda divisão interna desaparece e uma
consciência sutil e relaxada permanece.
A meditação deve ser feita com a
música específica da OSHO Nataraj Meditation, que apoia energicamente e indica
os diferentes estágios.
Para a disponibilidade da música, veja abaixo.
Instruções:
A meditação dura 65 minutos e tem três estágios
Primeiro Estágio: 40 minutos
Com os olhos fechados, dance como se estivesse possuído. Deixe seu inconsciente
assumir completamente. Não controle seus movimentos nem seja testemunha do que
está acontecendo. Somente entregue-se totalmente à dança.
Segundo Estágio: 20 minutos
Mantendo os olhos fechados, deite-se imediatamente. Fique quieto e parado.
Terceiro Estágio: 5 minutos
Dance em celebração e desfrute.
Algumas sugestões de Osho para esta meditação:
“Esqueça o dançarino, o centro do
ego. Torne-se a dança. Essa é a meditação. Dance tão profundamente que você
esquece completamente que está dançando e começa a sentir que é a dança. A
divisão deve desaparecer; então se torna uma meditação. Se houver divisão,
ainda assim é um exercício: bom, saudável, mas não se pode dizer que seja
espiritual. É apenas uma dança simples. A dança é boa em si mesma. É boa na sua
medida. Depois, você sentirá o frescor jovem. Mas ainda não é uma meditação. O
dançarino deve desaparecer até que permaneça apenas a dança.
Não fique de fora, não seja um observador - participe!
E seja brincalhão. Lembre-se desta palavra brincalhão. Comigo isso é muito
importante, básico.”
“A dança é uma das mais profundas
meditações possíveis, pela simples razão de que quando a dança chega ao seu
clímax, quem está dançando desaparece , esvazia e se une ao divino. Só há a dança - não há ninguém dançando.
E depois há uma consciência que não é da mente e nem do ego. De fato, a
consciência não pode ser praticada; outra coisa tem que ser feita como
preparação, e essa consciência chega até você. Você só precisa se tornar
disponível para isso.”
Postado por Dharmadhannya
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