O poder criativo da visualização
A visualização criativa está relacionada à maneira que nos envolvemos com luzes, imagens mentais e cores em nossa imaginação. Ela depende, por um lado, da força com que nos envolvemos nas cenas mentais e de nossa capacidade de vivenciá-las no plano emocional.
Sem a integração do mental com o emocional, sem o envolvimento emocional, nenhuma visualização atingirá seu propósito, seu objetivo, que é o de criar, no Universo as condições espirituais que resultem na realização de um desejo.
O poder criativo da visualização
“Pedi e vos será dado. Procurais e encontrareis. Batei na porta e ela vos será aberta. Pois aquele que pede, sempre recebe, aquele que busca, encontra e a porta se abre para quem nela bate”, disse Jesus.
O Universo está aberto e sempre pronto para emanar energias positivas e favorecer a materialização de aspirações e desejos humanos, que contribuem para o equilíbrio e felicidade de todos. No entanto, todo pedido deve ter como base, a ética e a evolução da própria alma.
Quando visualizamos a realização de um desejo que está em perfeita harmonia com o bem, há naturalmente a aprovação do Universo e se transforma rapidamente em uma forma pensamento, ou seja, um pensamento que, unido à uma emoção específica, está em condição de ganhar forma no plano da matéria.
Quando visualizamos uma situação ou um acontecimento que desejamos intensamente e colocamos com intensidade nossas emoções mais positivas na sua realização, criamos no Universo as condições espirituais de sua manifestação.
Em outras palavras, nos utilizamos de nosso potencial criativo, como filhos de Deus que somos, que sob o impulso de leis naturais e universais recebe o impulso e o influxo necessário para sua manifestação e materialização.
Além disso, a realização de um desejo que confiamos ao Universo, pode demorar algum tempo para ser materializado. É preciso ter paciência e persistência; não desistir. Mas também pode se realizar em poucos dias e até em algumas horas em algumas situações.
Não perca de vista a máxima: “Ajuda-te a ti mesmo e o céu te ajudará. Se é vontade do Cósmico, está feito!”
Eunice Ferrari
www.terra.com.br
Como Exercitar Sua Imaginação
Nossa
imaginação é poderosa. Pode afetar nossos corpos, tornando-os saudáveis ou
doentes. Estudos de pessoas bem-sucedidas mostram que elas regularmente
imaginam-se já tendo conquistado o que estão lutando para conseguir.
Como Usara
Imaginação
Muitas das
atividades deste texto requerem o uso de imagens internas. Você pode praticar o
uso de sua imaginação de formas divertidas. Por exemplo, nesse exato momento,
feche os olhos e lembre-se de sua refeição predileta. Sinta o cheiro da comida.
Veja-a. Sinta
seu gosto, deixando que todos os sabores explodam em sua boca. Você está
sentada à mesa para comer? Há outras pessoas sentadas com você? Se esse for o
caso, estão conversando? O que você ouve, vê, cheira, toca e saboreia na sua
refeição favorita?
A atividade a
seguir, mais demorada, é uma espécie de aeróbica da imaginação, criada tendo-se
em mente uma experiência mais intensa de estimular a imaginação.
Você talvez queira gravar as instruções em vez
de tentar lembrá-las. Faça essa atividade com calma.
Sente-se em
uma posição confortável em uma sala tranquila. Feche os olhos e concentre-se em
sua respiração. Inspire e expire, prestando atenção a cada respiração. Faça
isso durante alguns minutos até que se sinta concentrada.
Em seguida,
imagine-se andando em uma trilha na floresta. E uma trilha bem delineada; o dia
está confortavelmente quente. Ao caminhar, sinta o chão fofo da floresta sob
seus pés. Veja a luz do sol filtrando-se pelas árvores. Sinta o ar quente no
seu rosto e braços ao caminhar.
Ouça o canto dos pássaros ou a corrida de um
esquilo vasculhando no meio das folhas e depois subindo apressada mente em uma
árvore.
Continue
caminhando pela floresta; a trilha está cada vez menos definida. Você se sente
muito relaxada, apreciando sua caminhada. Logo não consegue mais distinguir a
trilha.
Você continua caminhando, assimilando os
arredores, cheia de um sentimento de contentamento. Agora, você percebe que
chegou à beirada da floresta. A sua frente, há uma linda campina, de grama
densa e macia, banhada pela luz quente do sol.
Você adentra a campina e tem uma sensação de
tranquilidade, de calma. Sinta a grama esponjosa sob seus pés ao explorar essa
campina. Sinta o cheiro doce do ar limpo. Ouça os pássaros e outros animais.
Ouça o cair suave da água sobre as pedras de um riacho que passa por essa
campina.
Agora, no meu do caminho você encontra a sua alma gêmea que está te procurando. sinta no coração a felicidade e a alegria do encontro. E veja o seu futuro feliz.
Ou...
Agora, no meu caminho, voce encontra uma mulher ou um homem que lhe dá um cartão do seu futuro emprego... Veja em detalhes voce trabalhando...
Agora, no meu do caminho, você encontra novos amigos que são compatíveis com a sua idade, com a sua vida pessoal, profissional e afetiva, sinta no seu coração a alegria do encontro.
Durante sua exploração, você descobre uma cesta de piquenique e, ao abri-la, encontra suas comidas prediletas. E óbvio que essa cesta era destinada a você; portanto, sirva-se.
Sentada na grama macia, talvez recostada em
uma árvore ou rocha, sentindo o aroma do ar fresco e ouvindo a suave cachoeira,
você degusta essa deliciosa refeição com seus amigos. Está tão gostosa quanto você havia
esperado. Continue apreciando seu piquenique, com toda calma do mundo.
Quando tiver
terminado, experimente todas as impressões sensoriais desse lugar. Saiba que
você pode retornar sempre que quiser— para exercitar sua imaginação ou
simplesmente relaxar.
Em seguida,
inspire e expire cinco vezes, transferindo sua consciência às respirações. Cada
respiração a aproxima mais da total consciência vigilante. Na quinta
respiração, você estará totalmente alerta e em vigília e consciente da sala a
sua volta.
Embora essa
atividade seja excelente para estimular a imaginação interna e definir novos
caminhos para a criatividade, também é boa para relaxar. E a criatividade
ocorre em condições de relaxamento e não de estresse.
A arte da
magia da imaginação
Quanto maior for nossa habilidade em usar
diferentes tipos de imaginação, mais nos abrirmos para possibilidades
criativas, para a intuição e inspiração divina. O cérebro humano funciona com base em imagens; portanto, quando
usamos nossa imaginação, exercitamos nosso cérebro e aumentamos nossa criatividade.
No passado muitas
pessoas tinham de usar a imaginação em escondido. Os psicólogos acreditavam que
fantasiar amiguinhos não era saudável para nós e que levaria à confusão acerca
do que era real ou não.
Éramos censurados por pais e professores para
que parássemos de sonhar acordadas, como se isso também levasse ao
desenvolvimento distorcido. Contudo, muitas de nós persistiram, aprendendo
quando expor nossos amigos de mentirinha e quando escondê-los.
Mantivemos nossa imaginação viva enquanto nos mostrávamos
atenciosíssimas a cada palavra dita pelos professores.
Mas as histórias em nossas mentes eram
geralmente mais interessantes do que qualquer coisa que líamos na escola e mais
criativas do que a televisão e o cinema!
Os anos 60
foram palco de uma explosão na pesquisa sobre o cérebro, o que ajudou a mudar
atitudes negativas sobre o uso da imaginação. Atualmente, a importância de
exercitar nossa imaginação é entendida mais detalhadamente.
Praticamente todos os atos criativos são
detonados por alguma imagem. Para as mulheres, algo deve acontecer
internamente para iniciar o fluxo de fluidos criativos.
Em seguida, ela internaliza essa impressão,
combinando-a a alguma imagem interna e gera um novo pensamento ou sentimento.
Se ficar satisfeita com essa criação, lhe dará forma de acordo com seus
talentos criativos. Parece-lhe familiar?
Como
Explicara Imaginação
A imaginação
está associada aos cinco sentidos. Podemos ter uma imaginação visual (olhos),
auditiva (ouvidos), cinestética (uma sensação no corpo, principalmente nos
músculos), gustativa (paladar) e olfativa (nariz).
A maioria das pessoas têm um tipo predominante
de imaginação que lhes é mais fácil de usar. A imaginação auditiva é comum
entre músicos, ao passo que a imaginação cinestética frequentemente é dominante
entre bailarinos e atletas. Muitos pintores são imaginadores visuais.
Mas, independente da imaginação básica,
podemos desenvolver técnicas para usar os outros tipos.
Quando se
trabalha com a imaginação, é importante respeitar o que acontece. Por exemplo,
se você vir apenas escuridão ao praticar a atividade descrita neste texto,
sentindo a cena em vez de visualizá-la, estará tendo uma reação cinestética.
Não se
repreenda por não ter visto a imagem ou porque a ouviu mais claramente do que a
viu ou sentiu. Ao trabalhar/brincar com sua imaginação, você aumenta a
probabilidade de desenvolver totalmente todos os tipos de imaginação,
consequentemente ganhando maior acesso às suas possibilidades criativas.
Mudanças de
um tipo de imaginação à outra às vezes podem ser perturbadoras, conforme a
experiência de uma participante de um workshop.
Depois de ter-lhes dado as instruções sobre um exercício feito para que cada participante experimentasse sua deusa interior, ela aproximou-se de mim. Ficou aborrecida consigo mesma pois decidiu que havia “bloqueado” o exercício.
Sua imaginação visual, geralmente forte, não
estava funcionando — ela não viu nada. Contudo, percebi que tinha escrito uma
página inteira de anotações após o exercício. Revelaram que ela na verdade
havia experimentado uma conexão profunda com uma deusa;
suas
impressões eram bastante claras. Expliquei que ela havia percebido o exercício
com seu sentido cinestético, sentindo-o no corpo em vez de visualizá-lo.
Parabenizei-a
por ter adquirido uma nova intimidade com essa parte de seu eu interior. Ela parou
de se subestimar pelo seu “bloqueio” e começou a se sentir bem com relação ao
que havia conseguido.
O Poder da
Imaginação
Comecei a
explorar o poder da imaginação durante um curso de psicossíntese, uma escola da
psicologia que usa muito a fantasia guiada em situações terapêuticas.
Na época, estava lecionando inglês para alunos
do segundo grau e descobri que as atividades de imaginação orientada eram
especialmente úteis.
Enquanto outros professores pelejavam para
ensinar seus alunos a escrever um parágrafo descritivo, eu empreendia com meus
alunos fantasias guiadas onde podiam experimentar internamente a história que
eu estava descrevendo.
Oferecia-lhes as linhas gerais e eles as
recheavam com detalhes usando sua imaginação. Ou então descrevia o início de
uma história e os instruía a terminá-la sozinhos.
Ao envolver todos os seus sentidos na
experiência, eles exploravam a riqueza de suas imaginações e depois escreviam.
O problema não era falta de detalhes descritivos, mas tempo de aula suficiente
para colocá-los no papel.
Outra
vantagem do uso das técnicas de imaginação em sala de aula é que aumentam o
repertório de estilos de aprendizagem dos alunos.
O que quero dizer é que o nosso estilo de
aprendizagem favorito é paralelo à nossa imaginação dominante. Portanto, se
minha imaginação predominante é visual, aprendo mais facilmente quando vejo
algo.
Se é auditiva, aprendo ouvindo. Tudo bem desde
que meu estilo de aprendizagem e o estilo de ensino usado em sala de aula
coincidam.
Mas se sou uma aprendiz visual e minha professora depende do auditivo, provavelmente terei problemas. Posso até ser rotulada de uma aluna com dificuldade de aprendizado. Porém, ao desenvolver mais tipos de imaginação, ganho acesso a maiores variedades de estilos de aprendizagem.
Muitos dos
meus alunos eram minorias... descobri que a maioria não aprendia de forma
auditiva ou visual, as formas esperadas pela cultura dominante.
Em vez disso,
aprendiam cinesteticamente. Consequentemente, a imaginação cinestética era o
tipo dominante. Depois que comecei a usar atividades de fantasia guiada que
validavam seu tipo favorito de imaginação, eles adquiriram uma nova apreciação
de si mesmos e de suas capacidades.
Lembro-me do
entusiasmo gritante de um aluno que, durante seis meses, experimentou esses
exercícios através de seu sentido cinestética e, de repente, passou para a
imaginação visual. “Consegui ver!”, exclamou ele. Ele expandiu seu mundo de
imaginação interior junto com seu mundo exterior de aprendizagem.
Embora a
imaginação esteja associada aos cinco sentidos, os pesquisadores Stanislav
Grof, Jean Houston e Robert Masters descobriram que a imaginação ocorre em
diversos níveis da psique humana. Inicialmente, foram descobertos
quatro níveis. Grof, com sua formação freudiana, associou esses níveis ao
trauma do 'nascimento, ao passo que Houston e Masters os relacionaram a tipos
de experiências.
Para Houston
e Masters, o primeiro nível, o sensorial, nasce de uma experiência do indivíduo
com o mundo externo, tal como uma pintura que transmite o realismo de uma
fotografia.
O segundo nível, o psicológico, é formado a
partir de uma experiência do indivíduo consigo mesmo. A terceira camada é a
mitológica, na qual a imaginação assume simbolismo universal, tal como as
mandalas e espirais encontradas nas culturas de todo o mundo.
Finalmente, o nível mais profundo da
imaginação é a camada integral na qual são sintetizados todos os outros níveis.
E o local onde o indivíduo experimenta a união com tudo o que há.
Grof, Houston
e Masters descobriram que, depois que a pessoa realmente experimenta esse
quarto nível, ela obtém acesso à sabedoria universal e emerge uma pessoa mais
saudável, integrada e bem-equilibrada.
Esses
sentimentos de unidade cósmica equivalem às descrições de Abraham Maslow de
experiências culminantes em pessoas que realizam totalmente seu potencial.
Desde o
início de sua pesquisa, a Dra. Houston tem descoberto muitas camadas dentro
dessas camadas. Lembro-me de um exercício demorado em que ela orientou participantes
de um workshop em uma experiência de mais de cinquenta níveis de
imaginação!
Portanto,
levamos dentro de nós uma vastidão rica e alcançável através de nossa
imaginação. Essa riqueza de conhecimento e experiência internos contém a chave
para tornar-se criativa, independente da aplicação da criatividade.
É claro que a maioria dos desafios que
enfrentamos criativamente não requerem uma jornada até a parte mais profunda da
nossa psique. Mas, saber como estimular e usar todos os tipos de imaginação
expande nosso repertório e nos coloca em contato com nossas capacidades criativas.
Postado por dharmadhannya
Nenhum comentário:
Postar um comentário