sábado, 21 de agosto de 2021

O poder criativo da visualização

 



O poder criativo da visualização

A visualização criativa está relacionada à maneira que nos envolvemos com luzes, imagens mentais e cores em nossa imaginação. Ela depende, por um lado, da força com que nos envolvemos nas cenas mentais e de nossa capacidade de vivenciá-las no plano emocional. 

Sem a integração do mental com o emocional, sem o envolvimento emocional, nenhuma visualização atingirá seu propósito, seu objetivo, que é o de criar, no Universo as condições espirituais que resultem na realização de um desejo.

O poder criativo da visualização

“Pedi e vos será dado. Procurais e encontrareis. Batei na porta e ela vos será aberta. Pois aquele que pede, sempre recebe, aquele que busca, encontra e a porta se abre para quem nela bate”, disse Jesus.

O Universo está aberto e sempre pronto para emanar energias positivas e favorecer a materialização de aspirações e desejos humanos, que contribuem para o equilíbrio e felicidade de todos. No entanto, todo pedido deve ter como base, a ética e a evolução da própria alma.

Quando visualizamos a realização de um desejo que está em perfeita harmonia com o bem, há naturalmente a aprovação do Universo e se transforma rapidamente em uma forma pensamento, ou seja, um pensamento que, unido à uma emoção específica, está em condição de ganhar forma no plano da matéria.

Quando visualizamos uma situação ou um acontecimento que desejamos intensamente e colocamos com intensidade nossas emoções mais positivas na sua realização, criamos no Universo as condições espirituais de sua manifestação.

 Em outras palavras, nos utilizamos de nosso potencial criativo, como filhos de Deus que somos, que sob o impulso de leis naturais e universais recebe o impulso e o influxo necessário para sua manifestação e materialização.


Além disso, a realização de um desejo que confiamos ao Universo, pode demorar algum tempo para ser materializado. É preciso ter paciência e persistência; não desistir. Mas também pode se realizar em poucos dias e até em algumas horas em algumas situações.

Não perca de vista a máxima: “Ajuda-te a ti mesmo e o céu te ajudará. Se é vontade do Cósmico, está feito!”

Eunice Ferrari

www.terra.com.br



Como Exercitar Sua Imaginação

Nossa imaginação é poderosa. Pode afetar nossos corpos, tornando-os saudáveis ou doentes. Estudos de pessoas bem-sucedidas mostram que elas regularmente imaginam-se já tendo conquistado o que estão lutando para conseguir.

Como Usara Imaginação

Muitas das atividades deste texto requerem o uso de imagens internas. Você pode praticar o uso de sua imaginação de formas divertidas. Por exemplo, nesse exato momento, feche os olhos e lembre-se de sua refeição predileta. Sinta o cheiro da comida.

Veja-a. Sinta seu gosto, deixando que todos os sabores explodam em sua boca. Você está sentada à mesa para comer? Há outras pessoas sentadas com você? Se esse for o caso, estão conversando? O que você ouve, vê, cheira, toca e saboreia na sua refeição fa­vorita?

A atividade a seguir, mais demorada, é uma espécie de aeróbica da imaginação, criada tendo-se em mente uma experiência mais intensa de estimular a imaginação.

 Você talvez queira gravar as instruções em vez de tentar lembrá-las. Faça essa atividade com calma.

Sente-se em uma posição confortável em uma sala tranquila. Feche os olhos e concentre-se em sua respiração. Inspire e expire, prestando atenção a cada respiração. Faça isso durante alguns minutos até que se sinta concentrada.

Em seguida, imagine-se andando em uma trilha na floresta. E uma trilha bem delineada; o dia está confortavelmente quente. Ao caminhar, sinta o chão fofo da floresta sob seus pés. Veja a luz do sol filtrando-se pelas árvores. Sinta o ar quente no seu rosto e braços ao caminhar.

 Ouça o canto dos pássaros ou a corrida de um esquilo vasculhando no meio das folhas e depois subindo apressada mente em uma árvore.

Continue caminhando pela floresta; a trilha está cada vez menos definida. Você se sente muito relaxada, apreciando sua caminhada. Logo não consegue mais distinguir a trilha.

 Você continua caminhando, assimilando os arredores, cheia de um sentimento de contentamento. Agora, você percebe que chegou à beirada da floresta. A sua frente, há uma linda campina, de grama densa e macia, banhada pela luz quente do sol.

 Você adentra a campina e tem uma sensação de tranquilidade, de calma. Sinta a grama esponjosa sob seus pés ao explorar essa campina. Sinta o cheiro doce do ar limpo. Ouça os pássaros e outros animais. Ouça o cair suave da água sobre as pedras de um riacho que passa por essa campina.

Agora, no meu do caminho você encontra a sua alma gêmea que está te procurando. sinta no coração a felicidade e a alegria do encontro. E veja o seu futuro feliz.

Ou...

Agora, no meu caminho, voce encontra uma mulher ou um homem que lhe dá um cartão  do seu futuro emprego... Veja em detalhes voce trabalhando...

Agora, no meu do caminho, você encontra novos amigos que são compatíveis com a sua idade, com a sua vida pessoal, profissional e afetiva, sinta no seu coração a alegria do encontro.

Durante sua exploração, você descobre uma cesta de pique­nique e, ao abri-la, encontra suas comidas prediletas. E óbvio que essa cesta era destinada a você; portanto, sirva-se.

 Sentada na grama macia, talvez recostada em uma árvore ou rocha, sentindo o aroma do ar fresco e ouvindo a suave cachoeira, você degusta essa deliciosa refeição com seus amigos. Está tão gostosa quanto você havia esperado. Continue apreciando seu piquenique, com toda calma do mundo.



Quando tiver terminado, experimente todas as impressões sensoriais desse lugar. Saiba que você pode retornar sempre que quiser— para exercitar sua imaginação ou simplesmente relaxar.

Em seguida, inspire e expire cinco vezes, transferindo sua consciência às respirações. Cada respiração a aproxima mais da total consciência vigilante. Na quinta respiração, você estará totalmente alerta e em vigília e consciente da sala a sua volta.

Embora essa atividade seja excelente para estimular a imagi­nação interna e definir novos caminhos para a criatividade, tam­bém é boa para relaxar. E a criatividade ocorre em condições de relaxamento e não de estresse.

A arte da magia da imaginação

 Quanto maior for nossa habilidade em usar diferentes tipos de imaginação, mais nos abrirmos para possibilidades criativas, para a intuição e inspiração divina. O cérebro humano funciona com base em imagens; portanto, quando usamos nossa imaginação, exercitamos nosso cérebro e aumentamos nossa cria­tividade.

No passado muitas pessoas tinham de usar a imaginação em escondido. Os psicólogos acreditavam que fantasiar amiguinhos não era saudável para nós e que levaria à confusão acerca do que era real ou não.

 Éramos censurados por pais e professores para que parássemos de sonhar acordadas, como se isso também levasse ao desenvolvimento distorcido. Contudo, muitas de nós persistiram, aprendendo quando expor nossos amigos de mentirinha e quando escondê-los.

 Mantivemos nossa imaginação viva enquanto nos mostrávamos atenciosíssimas a cada palavra dita pelos professores.

 Mas as histórias em nossas mentes eram geralmente mais interessantes do que qualquer coisa que líamos na escola e mais criativas do que a televisão e o cinema!

Os anos 60 foram palco de uma explosão na pesquisa sobre o cérebro, o que ajudou a mudar atitudes negativas sobre o uso da imaginação. Atualmente, a importância de exercitar nossa imagi­nação é entendida mais detalhadamente.

 Praticamente todos os atos criativos são detonados por alguma imagem. Para as mulhe­res, algo deve acontecer internamente para iniciar o fluxo de fluidos criativos.


 As vezes, a criadora precisa vivenciar uma imagem externa, como uma paisagem ou uma descrição verbal, que chega a ela com força suficiente para atrair sua atenção.

 Em seguida, ela internaliza essa impressão, combinando-a a alguma imagem interna e gera um novo pensamento ou sentimento. Se ficar satisfeita com essa criação, lhe dará forma de acordo com seus talentos criativos. Parece-lhe familiar?

Como Explicara Imaginação

A imaginação está associada aos cinco sentidos. Podemos ter uma imaginação visual (olhos), auditiva (ouvidos), cinestética (uma sensação no corpo, principalmente nos músculos), gustativa (paladar) e olfativa (nariz).

 A maioria das pessoas têm um tipo predominante de imaginação que lhes é mais fácil de usar. A imaginação auditiva é comum entre músicos, ao passo que a imaginação cinestética frequentemente é dominante entre baila­rinos e atletas. Muitos pintores são imaginadores visuais.

 Mas, independente da imaginação básica, podemos desenvolver técni­cas para usar os outros tipos.

Quando se trabalha com a imaginação, é importante respei­tar o que acontece. Por exemplo, se você vir apenas escuridão ao praticar a atividade descrita neste texto, sentindo a cena em vez de visualizá-la, estará tendo uma reação cinestética.

Não se repreenda por não ter visto a imagem ou porque a ouviu mais claramente do que a viu ou sentiu. Ao trabalhar/brincar com sua imaginação, você aumenta a probabilidade de desenvolver total­mente todos os tipos de imaginação, consequentemente ganhan­do maior acesso às suas possibilidades criativas.

Mudanças de um tipo de imaginação à outra às vezes podem ser perturbadoras, conforme a experiência de uma participante de um workshop.

 Depois de ter-lhes dado as instruções sobre um exercício feito para que cada participante experimentasse sua deusa interior, ela aproximou-se de mim. Ficou aborrecida consi­go mesma pois decidiu que havia “bloqueado” o exercício.

 Sua imaginação visual, geralmente forte, não estava funcionando — ela não viu nada. Contudo, percebi que tinha escrito uma página inteira de anotações após o exercício. Revelaram que ela na verda­de havia experimentado uma conexão profunda com uma deusa;

suas impressões eram bastante claras. Expliquei que ela havia percebido o exercício com seu sentido cinestético, sentindo-o no corpo em vez de visualizá-lo.

Parabenizei-a por ter adquirido uma nova intimidade com essa parte de seu eu interior. Ela parou de se subestimar pelo seu “bloqueio” e começou a se sentir bem com relação ao que havia conseguido.

O Poder da Imaginação

Comecei a explorar o poder da imaginação durante um curso de psicossíntese, uma escola da psicologia que usa muito a fantasia guiada em situações terapêuticas.

 Na época, estava lecionando inglês para alunos do segundo grau e descobri que as atividades de imaginação orientada eram especialmente úteis.

 Enquanto outros professores pelejavam para ensinar seus alunos a escrever um parágrafo descritivo, eu empreendia com meus alunos fantasias guiadas onde podiam experimentar internamente a história que eu estava descrevendo.

 Oferecia-lhes as linhas gerais e eles as rechea­vam com detalhes usando sua imaginação. Ou então descrevia o início de uma história e os instruía a terminá-la sozinhos.

 Ao envolver todos os seus sentidos na experiência, eles exploravam a riqueza de suas imaginações e depois escreviam. O problema não era falta de detalhes descritivos, mas tempo de aula suficiente para colocá-los no papel.

Outra vantagem do uso das técnicas de imaginação em sala de aula é que aumentam o repertório de estilos de aprendizagem dos alunos.

 O que quero dizer é que o nosso estilo de aprendiza­gem favorito é paralelo à nossa imaginação dominante. Portanto, se minha imaginação predominante é visual, aprendo mais facil­mente quando vejo algo.

 Se é auditiva, aprendo ouvindo. Tudo bem desde que meu estilo de aprendizagem e o estilo de ensino usado em sala de aula coincidam.

Mas se sou uma aprendiz visual e minha professora depende do auditivo, provavelmente terei problemas. Posso até ser rotulada de uma aluna com dificuldade de aprendizado. Porém, ao desenvolver mais tipos de imaginação, ganho acesso a maiores variedades de estilos de aprendizagem.

Muitos dos meus alunos eram minorias... descobri que a maioria não aprendia de forma auditiva ou visual, as formas esperadas pela cultura dominante.

Em vez disso, apren­diam cinesteticamente. Consequentemente, a imaginação cinestética era o tipo dominante. Depois que comecei a usar atividades de fantasia guiada que validavam seu tipo favorito de imaginação, eles adquiriram uma nova apreciação de si mesmos e de suas capacidades.

Lembro-me do entusiasmo gritante de um aluno que, duran­te seis meses, experimentou esses exercícios através de seu sentido cinestética e, de repente, passou para a imaginação visual. “Con­segui ver!”, exclamou ele. Ele expandiu seu mundo de imaginação interior junto com seu mundo exterior de aprendizagem.

Embora a imaginação esteja associada aos cinco sentidos, os pesquisadores Stanislav Grof, Jean Houston e Robert Masters descobriram que a imaginação ocorre em diversos níveis da psique humana. Inicialmente, foram descobertos quatro níveis. Grof, com sua formação freudiana, associou esses níveis ao trauma do 'nascimento, ao passo que Houston e Masters os relacionaram a tipos de experiências.

Para Houston e Masters, o primeiro nível, o sensorial, nasce de uma experiência do indivíduo com o mundo externo, tal como uma pintura que transmite o realismo de uma fotografia.

 O segundo nível, o psicológico, é formado a partir de uma experiên­cia do indivíduo consigo mesmo. A terceira camada é a mitológica, na qual a imaginação assume simbolismo universal, tal como as mandalas e espirais encontradas nas culturas de todo o mundo.

 Finalmente, o nível mais profundo da imaginação é a camada integral na qual são sintetizados todos os outros níveis. E o local onde o indivíduo experimenta a união com tudo o que há.

Grof, Houston e Masters descobriram que, depois que a pessoa real­mente experimenta esse quarto nível, ela obtém acesso à sabedoria universal e emerge uma pessoa mais saudável, integrada e bem-equilibrada.

Esses sentimentos de unidade cósmica equivalem às descrições de Abraham Maslow de experiências culminantes em pessoas que realizam totalmente seu potencial.



Desde o início de sua pesquisa, a Dra. Houston tem desco­berto muitas camadas dentro dessas camadas. Lembro-me de um exercício demorado em que ela orientou participantes de um workshop em uma experiência de mais de cinquenta níveis de imaginação!

Portanto, levamos dentro de nós uma vastidão rica e alcan­çável através de nossa imaginação. Essa riqueza de conhecimento e experiência internos contém a chave para tornar-se criativa, independente da aplicação da criatividade.

 É claro que a maioria dos desafios que enfrentamos criativamente não requerem uma jornada até a parte mais profunda da nossa psique. Mas, saber como estimular e usar todos os tipos de imaginação expande nosso repertório e nos coloca em contato com nossas capacidades criativas.

Postado por dharmadhannya


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