sábado, 29 de maio de 2021

O mágico espelho do destino

 

 


 O mágico espelho do destino

LEI MENTAL SEGUNDO A QUAL O HOMEM
ATRAI O PRÓPRIO DESTINO

1)                 O mágico espelho do destino

3) Palavras a serem mentalizadas

Busco o que é bom, busco somente coisas boas. Per­cebo que em todas as coisas e todas as pessoas está latente o Bem inerente a Deus. Deus é Bem. Por isso, Ele me pro­porciona o que eu busco, o que está em conformidade com o meu pensamento. Reconheço Deus como Pai amoroso, Salvador misericordioso e meu amigo. 

Capto a Harmonia de Deus que está presente em todas as coisas e o Seu amor que preenche o Universo. Deus é o Pai de todos. Portanto, considero todos como meus irmãos, meus companheiros. Não existe no mun­do pessoa alguma que me hostilize, e eu também não hos­tilizo ninguém.

 Todos os habitantes deste mundo são meus parentes, e eu sou amigo de todas as pessoas do mundo. Neste momento, conscientizo-me de que, segundo a Lei que rege a humanidade e o Universo, o mundo reflete os meus pensamentos. Por isso, tenho somente pensamentos bons e elevados. Sinto-me repleto de alegria e de uma fé radiosa.

Deus é infinito e as graças provenientes de Deus também são infinitas. Porém só conseguiremos receber o que estiver em conformidade com o nosso próprio “recipiente mental”.

Assim, a Lei Mental nos proporciona apenas o correspondente ao que oferecemos a ela. Ou seja, a Lei age sobre nós conforme a atitude que tomamos em relação a ela.

 Se pensarmos em roubar para ganhar dinheiro, acabaremos sendo roubados; e se doar­mos com generosidade, o benefício acabará retornando a nós.


 Se acreditarmos que Deus é um Pai que nos ama profunda­mente, Ele Se revelará como tal e, abrindo os Seus braços misericordiosos, guiará Seus filhos amados para o mundo da felicidade.

O Pai Divino generoso existe dentro da sua mente quando você tem fé e acredita nele. Nada existe fora da sua mente. Se, ao contrário, acreditarmos que Deus seja um Juiz severo e implacável, Ele nos tratará de modo severo e im­placável.

 Podemos dizer mais: se pensarmos que a divindade que rege o mundo seja um ente maligno e hostil, ela se mani­festará sob um aspecto “diabólico” e não nos soltará de suas garras enquanto não arrancar tudo de nós.

Podemos considerar o Ser que rege o mundo como um espelho mágico. Esse espelho mágico reflete com precisão o aspecto de quem se mira nele, e cria com grande originalidade uma imagem concreta, viva, de carne e osso.

 As vezes, ele reflete imagens graciosas, outras vezes, imagens horrorosas como a de Medusa, da mitologia grega, uma criatura medonha que tinha serpentes no lugar de cabelos.

Esse espelho mágico reflete algo muito mais sutil que o corpo carnal. Ele reflete os pensamentos que “esboçamos” e as oscilações de nossos sentimentos. É um espelho misterioso que cria formas concretas a partir dos pensamentos e sentimentos nele refletidos.

Assim, quanto mais elevados forem os pensamentos com que nos miramos nele, mais dignos e felizes seremos. E, inversamente, se tivermos pensamentos e senti­mentos mesquinhos, inferiores, estes se manifestarão como atos e atitudes infames.

 Por que ocorre isso? Porque o Universo nos trata do mesmo modo que nós o tratamos. Denomino esse princípio de “Lei mental segundo a qual o homem atrai o próprio destino”.

2)                 O pão do Céu e o pão dos homens

Pelas considerações acima, podemos compreender que a natureza e a dimensão do que recebemos do Ser que rege o Universo são proporcionais à natureza e à dimensão dos pen­samentos que a nossa mente é capaz de conceber.

Qual será a intensidade de sua fé? Você será recompensado de acordo com a intensidade de sua fé.

 Você é capaz de visualizar o Universo como fonte inesgotável de dádivas, que proporcionará tudo que você pedir, a qualquer momento e na quantidade acima da essencial?

 Se você é capaz de visualizar isso, o Universo lhe será realmente inesgotável. Lembre-se das seguintes frases bíblicas: “Crede que o haveis de conseguir, e o obtereis”; “Dai, e dar-se-vos-á”; “Pedi, e vos será dado; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á.

Qual de vós dará uma pedra a seu filho, quando este lhe pede pão? Se pedir um peixe, dar-lhe-á uma serpente? Se vós sabeis dar coisas boas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celeste dará coisas boas aos que lhes pedirem?”

Nestas passagens da Bíblia, percebemos o ensinamento de Jesus sobre a “Lei mental segundo a qual o homem atrai o próprio destino” — quem espera obter pão obterá pão;

quem busca peixe conseguirá peixe; e quem espera receber pedra, receberá pedra. O pão do Céu nos será dado de acordo com a atitude que nós próprios tomamos perante o Céu

 (Sob o aspecto da organização social, pode parecer que o nosso pão de cada dia é proporcionado por outras pessoas, mas, essencialmente, ele é dádiva do Céu.


O pão dos que acreditam nisso será inesgotável; mas o pão dos que o consideram proveniente de outras pessoas será limitado.

 Isto ocorre em conformidade com a lei da correspondência entre o pensamento e o destino.)

 Portanto, precisamos nos empenhar em tornar mais profundos e amplos os pensamentos que concebemos e, desse modo, aumentar a nossa potencialidade de acolher as dádivas do Céu.

A partir deste momento, vamos todos ver o Universo com a mente norteada pela inteira confiança nele — e vamos também ver todas as coisas e todas as pessoas com a mente norteada pela total confiança em Deus.

Lei mental segundo a qual o homem atrai o... 

(Neste ponto da mentalização, preencha sua mente com o pensamento de que seu corpo e seu destino melhorarão cada vez mais. Caso você esteja doente, mentalize que doença é produto de pensamentos errôneos. Se possível, descubra as causas mentais que ocasionaram a doença e elimine-as, ex­traindo-as da sua mente — ou seja, mentalizando intensamente que tais causas não podem mais exercer influência alguma sobre você, e que, portanto, serão inexistentes para você.)

Compreendi que o mal é originalmente destituído de força. A força do mal não é outra coisa senão a que nós mesmos atribuímos a ele. Neste momento, deixo de atribuir força ao mal. Abandono, de uma vez por todas, o pen­samento de que o mal existe. 

Por isso, neste instante, o mal voltou a ser nada. E eu voltei a manifestar a harmonia e a perfeição de filho de Deus. Concebo somente idéias sau­dáveis e harmoniosas. Por isso, recebo do Universo tudo que é saudável e harmonioso.

 A mente do Universo está criando para mim coisas condizentes com meus pensamentos. Meus pensamentos são perfeitamente harmoniosos. Minha fé é inabalável. Considero-me perfeitamente sadio.

 Já estou cu­rado. Agradeço a Deus, que sempre atende a meus pedidos. A partir deste momento, conversarei sempre com Deus, caminharei sempre com Ele. Acreditarei sempre em Deus, em mim mesmo, em tudo e em todos.

Enxergue seu valor e construa a autoestima

Acreditar em si mesmo é uma necessidade vital para a vida equilibrada. Com dedicação, dizem os especialistas, todos podem chegar lá

Antes de ler esta reportagem pare diante do espelho e faça um exercício sincero com você mesmo. Diga dez qualidades suas. Aponte também pelo menos cinco partes do corpo que lhe agradam. Observe ainda se é capaz de contabilizar mais pontos positivos do que negativos durante seu dia.

 Lembre o nome de cinco amigos que não são colegas de trabalho. E, com honestidade, assuma seus erros mais recentes. Não conseguiu? Sinal de que a autoestima vai mal – e isso pode prejudicar muito a vida de alguém.

A falta de amor-próprio é um problema histórico do brasileiro, dono de uma autoimagem derrotista. Estudo da International Stress Management Association no Brasil (Isma- BR) aponta que 59% das pessoas no País têm pouca confiança em si.

 Quem tem baixa autoestima acaba atropelado pelo dinamismo do mundo, ou reage com violência às frustrações, ou mascara a insegurança com símbolos de status. O resultado vai de um simples incômodo a distúrbios mentais graves. Por isso, estimar-se é uma necessidade vital, que não tem nada a ver com arrogância, como se acreditava até 15 anos atrás.

Olhar-se no espelho disposto a fazer uma autoanálise é o primeiro passo para resgatar a autoestima.

 "Observar-se e perguntar ‘o que há de melhor em mim’ é um caminho para mudar o ponto de vista sobre quem você é, iniciando o processo de conhecimento interior", diz o consultor Sergio Savian, diretor da Escola de Relacionamento Mudança de Hábito, em São Paulo.

Hoje, aprender a dizer "eu me amo" é compreendido como uma atitude saudável e indispensável para se sentir pleno.

Por causa desta crença, estima-se que tenha aumentado em até 20% a procura por cursos e terapias com a finalidade de trabalhar a autoestima desde meados da década passada. Enaltecer em excesso a humildade e tachar pessoas seguras de metidas está em desuso.

Uma série de pesquisas indicando as evidências positivas da autoconfiança reforça essa tese. A mais recente é da Universidade da Califórnia, publicada no mês passado no "Journal of Personality and Social Psychology", na qual os pesquisadores comprovam que pessoas com baixa autoestima estão mais sujeitas à depressão.

RISCO - Pessoas com baixa autoestima estão mais sujeitas a ter depressão, segundo pesquisas

Há empresas que já entenderam a importância de reforçar a confiança dos funcionários. Perceberam que o assédio moral – quando há ameaças e humilhações – só resulta em queda de rendimento e pessoas infelizes. Uma equipe em equilíbrio gera melhores resultados, é comprometida e responsável.

 "As novas gerações não querem o stress que consumiu seus pais. Ou as empresas mudam, ou não conseguirão recrutar os bons profissionais", afirma o headhunter Ivan Witt, sócio-diretor da Steer Recursos Humanos. Um ambiente sadio, motivador e flexível, que permita ao funcionário se sentir especial, provocará uma revolução no mundo corporativo.

Antenada com a tendência, a siderúrgica ArcelorMittal Tubarão, no Espírito Santo, desenvolveu programas pensando na saúde global dos empregados, com foco na autoestima deles e de suas famílias.

Em encontros periódicos orientados por psicólogos, questões ligadas ao bem estar são tratadas de maneira integral. Saúde física, emocional, relações afetivas e até sugestões de como lidar com dinheiro estão na pauta das reuniões.

"Incluímos os familiares ao percebermos que os problemas do funcionário não são isolados", diz a assistente social Sandra Sabadini, coordenadora dos programas. Mais de 80% da equipe já participou. A pressão e a cobrança do mercado existem.

 Porém, eles reagem melhor a esses desafios por estarem serenos. Nas avaliações internas, dão média 9 aos projetos. Segundo um estudo da Case Western Reserve University, quando são demitidos, indivíduos com boa autoestima culpam menos a crise e não sentem tanta raiva e pânico.

Enxergue seu valor e construa a autoestima

Acreditar em si mesmo é uma necessidade vital para a vida equilibrada. Com dedicação, dizem os especialistas, todos podem chegar lá

Enxergue seu valor e construa a autoestima

Suzane G. Frutuoso

20% foi o crescimento da procura por cursos e terapias para melhorar a autoimagem em 15 anos

59% dos brasileiros têm pouca confiança em si, segundo estudo da International Stress Management Association no Brasil

A confiança em si não excluirá tristezas e erros. Ajuda, porém, a lidar melhor com as adversidades, analisar os problemas, aprender com eles e seguir em frente.

 Sem drama, sabendo ouvir e sem culpar os demais – atitudes inerentes a quem tem baixa autoestima. A arquiteta Daniela Assunção, 34 anos, aprendeu isso, duramente, na prática. Ela viu um furacão passar em sua vida com o fim de um relacionamento de 11 anos. "Não sabia dizer não, me mesclei demais ao outro", conta. No final, nem identificava mais quais eram os seus reais desejos.

PASSADO Gabriel Rosa: infeliz quando deu ouvidos aos outros

A situação-limite aconteceu há cinco anos, quando descobriu que o ex tinha outra há meses. Além do amor, Daniela perdia o emprego na loja dele. Ainda assim, chegou a pedir para reatar. Comentários como "você é linda, nem precisa ficar triste" a deixavam pior. "Como se ser bonita me impedisse de sofrer", diz. Por três meses, não saiu de casa. Quando tomou coragem, viu que não sabia nem mais conversar. Foi o alerta de que uma mudança era urgente.

Daniela passou a escrever sobre seus sentimentos e a conversar na internet com pessoas na mesma situação. Deu início à sua autocura. Fez terapia, viajou pela Europa, aprendeu a meditar. "Me dei conta de que não preciso temer o erro", diz.

 Agora, se dedica à consultoria em feng shui (técnica oriental de harmonização dos ambientes). Está solteira e feliz. "Pretendente não falta", brinca. Não ter medo de errar, como percebeu Daniela, é uma das principais características daqueles que têm autoestima.

 "Todos nós fracassamos em algum momento", disse à ISTOÉ o psiquiatra francês Christophe André, autor do livro "Imperfeitos, Livres e Felizes". "É preciso aprender a se perdoar e seguir em frente." Saber estimar-se verdadeiramente inclui não ter vergonha de desistir, de dizer "não sei", admitir que está com medo, que precisa de ajuda, tirar lições dos erros e deixar para trás as feridas.

Terapia em grupo é uma saída para quem precisa dar o primeiro passo da reconstrução pessoal. Foi o caminho que a escritora Gisela Rao, 44 anos, escolheu, para ajudar uma amiga.

Em 2000 ela fundou um grupo no prédio onde morava para trabalhar a autoestima de mulheres em relações que ela chama de tóxicas. "Eu mesma venho de uma família com baixa autoestima", diz. "Por isso, repeti um padrão, me interessando por homens rejeitadores e que me faziam mal.

" Auxiliar o próximo eleva a crença na própria capacidade – como fez Gisela. "O egoísta nunca está feliz", diz o consultor Savian. A escritora gostou tanto da experiência que a desengavetou este ano, criando o divertido blog Vigilantes da Autoestima.

 

SINTONIA Reforçar a confiança dos funcionários gera melhores

resultados para as empresas

O desafio de Gisela é vigiar a segurança dela mesma durante 365 dias e servir de exemplo para as seguidoras do seu blog. "Minha autoestima triplicou", diz. Ela retomou os encontros com outras mulheres para discutir segurança, otimismo, autoaceitação. Em clima descontraído e com o respaldo de psicólogas, as reuniões acontecem uma vez por mês em São Paulo. Ao final dos 365 dias, lançará o livro com o nome do blog.

VOZ Eduardo Assunção perdeu o medo de falar em público

Vulnerabilidade à opinião de terceiros é outro traço marcante de quem não se sente seguro o suficiente. Foi a pressão externa que atrapalhou a carreira do produtor de eventos Gabriel de la Rosa, 25 anos. Durante a faculdade de hotelaria, conseguiu estágio na área de eventos e gostou da experiência.

Mas era questionado, pois esse é um setor no qual se ganha menos e se trabalha muito. "Diziam que eu era bem preparado e estava me apaixonando por um trabalho menor", conta.

As críticas geraram dúvida. Ele largou o trabalho por outro mais convencional e com um bom salário. Em nove meses estava arrependido. Saiu de lá com gastrite. Culpado por dar ouvidos aos outros, Gabriel passou dois meses em casa, com barba por fazer, até uma amiga o chamar de volta para o mercado.

 Com um salário menor, mas acreditando no novo emprego que lhe agradava, o produtor começou o resgate da autoestima. Hoje, cursa pós-graduação, há três meses faz terapia e está prestes a abrir a própria empresa.

Não gostar de si pode virar algo insuportável, e é característico da baixa autoestima. Um sinal de que o problema existe na nossa sociedade é o fato de boa parte das pessoas se sentir impedida de dizer apenas "obrigado" quando recebe um elogio ou um presente. Agradecer acompanhado de um "não precisava" ou "ah, essa blusa é velhinha" também é sinal de autoestima em desequilíbrio. Atitude comum da fonoaudióloga Vanessa Ma cedo, 29 anos.

Bonita, simpática, formada em uma das melhores universidades do País, bem colocada em um acirrado concurso público, Vanessa não consegue acreditar quando a família e os amigos dizem que ela é capaz.

 "Admiro gente confiante, mas me falta estímulo para ser assim", diz. Ela ainda não tem certeza se deve fazer terapia, mas percebe que a falta de confiança prejudica suas relações.

PERFIL Quem tem autoestima sabe pedir ajuda, tirar lições dos erros e deixar para trás as feridas

Aqueles que conseguem construir a autoestima tão almejada não devem ter medo de expor essa conquista, dizem os especialistas. O empresário Eduardo Assunção, 40 anos, chegou lá. O processo foi sofrido. Dono de restaurante durante 15 anos, entrava em pânico quando precisava falar com mais de dois subordinados em uma reunião ou com clientes.

Não sentia que era capaz de passar uma mensagem. Com taquicardia, nervoso, achava-se incompetente. Percebeu que não estava prosperando e precisava mudar.

Depois de um curso de PNL, ele trocou de área (trabalha com soluções em web) e hoje dá palestra para auditórios lotados. Diz gostar de passar conhecimento e que aprendeu a ver em todo problema uma oportunidade.

Não gosta quando as pessoas acomodadas chamam os bem-sucedidos de arrogantes. "Ninguém vê o que você fez para traçar um caminho de sucesso", diz Eduardo. Ele compreendeu que, querer o melhor para si mesmo, sem receio de vibrar pelas próprias alegrias, não tem nada a ver com prepotência. É direito de cada um.

Revista Isto é.

Suzane G. Frutuoso
Postado por Dharmadhannya

Nenhum comentário:

Postar um comentário