domingo, 6 de setembro de 2020

O caminho da felicidade




O caminho da felicidade

A vida é uma dádiva de Deus e
 sua bênção acontece a todo o amanhecer.

A proteção de Deus tem sido sido minha maior bênção
 e a Ele eu agradeço toda grandiosidade!

A busca da felicidade é o combustível que move a humanidade. É ela que nos força a estudar, trabalhar, ter fé, construir casas, realizar coisas, juntar dinheiro, gastar dinheiro, fazer amigos, brigar, casar, separar, ter filhos e depois protegê-los.

 A busca da felicidade nos convence de que cada uma dessas conquistas é a coisa mais importante do mundo e nos dá disposição para lutar por elas. Porém, a cada uma dessas vitórias surge uma nova necessidade. Assim, muitas vezes, o ser humano caminha numa busca incessante, num círculo, numa eterna procura. 

É fato que todas as pessoas desejam ser felizes. Agora são poucas aquelas que procuram motivos e se esforçam para alcançar a felicidade. Pouca gente percebe que a felicidade está na medida de harmonia que o ser humano pode manifestar a si mesmo, aos outros e ao ambiente no qual vive. 

Cada parte da natureza é uma bênção tão bela e perfeita que fica impossível duvidar da existência de Deus.

Muitas pessoas fazem diversos cursos, leem livros de autoajuda ou esotéricos e não se dão conta de que a procura da felicidade é, antes de tudo, uma jornada ao mundo interior, ao encontro consigo. Não é dinheiro ou prazer, antes uma viagem ao mundo interior na descoberta da própria alma, do encontro do “eu”. 

Estudar é bom, traz maiores conhecimentos, mas não é suficiente para trazer a felicidade. Quando alguém se propõe a fazer algo é preciso aprender e colocar em prática o que foi ensinado pela vida.
 Enquanto não se utiliza as ferramentas transmitidas pela vida, apreendidas pelo amor ou pela dor, a pessoa vai continuar a rodar em círculos, tentando encontrar a felicidade fora do seu eu, reclamando da vida, dos outros, do mundo, quando a culpa é toda pessoal.
 

E, nessa direção, há tanta gente fazendo um esforço grandioso para demonstrar felicidade aos outros e sofrendo por dentro uma dor de ansiedade, busca acelerada, no sofrimento de procura. 

A felicidade está virando um peso: uma fonte terrível de ansiedade. Por isso, a busca pela felicidade deixa tanta gente estressada, insatisfeita, triste, infeliz, mal-humorada. 

Curioso é que sendo a felicidade o sonho humano mais acalentado, o assunto sempre foi desprezado pelos cientistas. Somente na última década um número cada vez maior deles — alguns influenciados pelas ideias de religiosos e filósofos — tem se esforçado para decifrar os segredos da felicidade. 

A ideia é finalmente desmascarar esse truque da natureza. Entender o que nos torna mais ou menos felizes e qual é a forma ideal de lidar com a ansiedade que essa busca infinita causa ao ser humano. 

O psicólogo americano Martin Seligman (2002), da Universidade da Pensilvânia, concluiu que felicidade é, na verdade, a soma de três coisas diferentes: prazer, engajamento e significado.

 O prazer é aquela sensação que costuma tomar nossos corpos quando dançamos uma música boa, ouvimos uma piada engraçada, conversamos com um bom amigo, namoramos ou comemos chocolate. 

Um jeito fácil de reconhecer se alguém está tendo prazer é procurar em seu rosto por um sorriso e por olhos brilhantes. Já engajamento é a profundidade de envolvimento entre a pessoa e a vida.

Tudo que é consagrado a Deus resulta em bênçãos, propósitos e felicidade.

 Uma pessoa engajada está absorvida pelo que faz, participa ativamente da vida dando sentido aquilo que faz. E, finalmente, significado é a sensação de que a nossa vida faz parte de algo maior, um mundo complexo e grandioso que se deve compreender. 

A vantagem da ciência em concentrar a felicidade em três aspectos é facilitar os objetivos do viver humano. Há pessoas que buscam somente o prazer, outras o engajamento, e outras o significado ou sentido da vida. Juntar as três coisas é fundamental para encontrar a resposta do que seja a felicidade e sentir, plenamente, o sentido do viver. 

Bom dia! Que nessa manhã, o Senhor te ilumine com sua bênção.

Ainda, segundo o cientista Martin Seligman (2001), um dos maiores erros das sociedades ocidentais contemporâneas é concentrar a busca da felicidade em apenas um dos três pilares, esquecendo os outros.

 E geralmente as pessoas escolhem o mais fraco pilar: o prazer. Depois que o encontram vem o vazio, o frio, o abandono, a ansiedade, a tristeza, a melancolia, o desengano, a pouca fé, o esmorecimento, a perda de coragem para lutar, seguir adiante. 

Vem a fragilidade que conduz à acomodação de seguir um dia após o outro, sem nada fazer por si, desejando que alguém lhe faça tudo, que Deus opere o milagre. 

Mihaly Csikszentmihalyi (2002), pesquisador da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, estuda um fenômeno cerebral chamado “fluxo”, que ocorre quando o engajamento numa atividade torna-se tão intenso que dá aquela sensação boa de estar completamente absorto, a ponto de a pessoa esquecer-se do mundo, perder a noção do tempo. Ou seja, é um estado de alegria quase perfeita. Isso é bom, é felicidade. 

O pesquisador americano Richard Davidson (a felicidade está de volta, 2000), da Universidade de Wisconsin, observou, em laboratório, que as pessoas em estado de fluxo ativam uma região do cérebro chamada córtex pré-frontal esquerdo, o que pode ter uma série de efeitos no organismo, inclusive um melhor funcionamento do sistema imunológico.

 Ao longo de um estudo realizado na Holanda, pessoas que entraram em fluxo tiveram seu risco de morte reduzido em 50%, por reagirem melhor a doenças. 

Quanto ao terceiro pilar da felicidade, o significado, o jeito tradicional de conquistá-lo é, segundo estudiosos, via religião. Há milênios, a humanidade encontra alento na crença de que cada ser humano faz parte de uma ordem maior.

 Pesquisas mostram que pessoas religiosas consideram-se, na média, mais felizes que as não religiosas. Elas também têm menos depressão, menos ansiedade e suicidam-se menos.

 A crença de que Deus observa seus filhos, nas palavras do psicólogo e estudioso da religião Michael McCullough (1996), da Universidade de Miami, é um conforto, uma garantia de que, no final, as injustiças serão corrigidas e todos os esforços reconhecidos. 

Para concluir, por agora, há uma regra da qual especialista nenhum discorda: ter amigos (e nem precisam ser muitos) ajuda a ser feliz. Amigos contam pontos nos três critérios: trazem, ao mesmo tempo, prazer, engajamento e significado para nossas vidas. E amigos podem ser os filhos, a esposa, o esposo, os familiares e aqueles que entraram no coração por ganhar nosso respeito, nossa confiança, nosso carinho e amor. 


Ninguém procura ajuda quando está radiante. Apenas quando está melancólico. Parece evidente, mas na verdade ninguém pensa que o motivo da tristeza é a euforia.

As pessoas com baixa autoestima, que estão cercadas por pensamentos de derrota e que deixaram de acreditar no seu potencial, têm dificuldade de entender que isso acontece por conta do apego exagerado na polaridade oposta, que é a euforia.

Ficamos tão apegados aos momentos bons da vida que nos viciamos e não aceitamos menos. Começamos a perder a capacidade de moderar nossos prazeres e tentamos evitar a todo custo a tristeza. E é por isso que ela vem com força.

O preço do prazer é a tristeza. E o preço de prazeres exagerados é uma tristeza profunda. Tudo sempre na mesma intensidade, na polaridade oposta.

A bebida alcoólica é um exemplo clássico. Bebemos para relaxar porque temos que descomprimir das pressões do dia. A bebida nos deixa felizes, e a ressaca nos deixa tristes. Então precisamos beber mais, só que o rebote é maior. E, quando vemos, adotamos um vício perigoso.

Com comida, é a mesma coisa. Gastos desnecessários no cartão de crédito são a mesma coisa…

Conforme conseguimos levar a vida com hábitos mais equilibrados, condizentes com o que queremos no longo prazo, vamos nos desapegando dos prazeres momentâneos, que são os prazeres dos cinco sentidos. Consequentemente, nossa vida vai deixando de ser infeliz.

Combater melancolia com prazeres busca o curto prazo. Nos entregamos ao sexo, à comida, à diversão. Pensamos que assim a tristeza vai embora, mas na verdade estamos a alimentando. Ela vai voltar com mais força. E, se você combater com mais força, vai perder sempre.

Essa é a vida de altos e baixos que tanto queremos distância, mas continuamos a atrair.Simplesmente por ignorar como funciona os nossos sistemas mental e emocional.

Para uma vida com mais plenitude, com mais felicidade e alegria, precisamos de autodisciplina.

Trocar as coisas que SABEMOS que são nocivas pelas que SABEMOS que são benéficas.

Parece bronca de mãe? Então, comece com coisas simples. E comece devagar:

– Levante mais cedo uma vez na semana;

– Não abuse da feijoada às quartas-feiras;

– Evite os amigos que te “empurram” para as baladas;

– Assuma a “segunda-feira sem palavrão”;

– Redescubra as roupas que você não estava usando, mas que estão em ótimo estado.

Esses pequenos autodesafios conscientes vão diminuindo nossos excessos pouco a pouco. Os prazeres vão ficando menos potentes e começamos a moderar nossos desejos. O autoconhecimento é que vai levando ao autodomínio.

Logo a felicidade autêntica vai surgir, pois estaremos oscilando menos.

Então, retire prazeres excessivos e experimente uma vida com equilíbrio. A harmonia é um dos segredos de uma vida feliz.

Postado por Dharmadhannya
Agradeço


a Lili o envio do Texto



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