Eu aceito a mim mesmo como Eu Sou
Meditação e afirmação
As frases-chave
Eu aceito a mim mesmo.
Eu me amo assim como sou.
Eu me amo como sou e concordo em
receber o melhor da vida.
Suscito o amor universal em mim,
em minha aura e deixo-o fluir
e preencho todo o meu ser com ele.
Gosto de cuidar de mim mesmo.
Tenho a autoestima, magnetismo expansivo
e a confiança necessária
para avançar pela vida com facilidade.
Eu amo-me exatamente como sou
e não exijo nada de mim para me amar.
Descontraio-me no meu ser total e
descanso nele.
Eu me amo e assumo minha beleza
interna e externa.
Tenho consciência que a beleza nasce
da fonte
do amor universal de Deus no meu coração.
Eu me respeito e me faço-me respeitar
Não importa o que os outros digam ou façam.
O que importa é como escolho reagir e o
que escolho acreditar a meu respeito.
Respiro fundo e permito-me relaxar. Todo o meu corpo se acalma.
Sou amado e aceito-me exatamente como sou, aqui e agora.
A Vida apoia-me de todas as maneiras possíveis.
Os meus pensamentos sobre saúde, otimismo e amor
refletem-se nas minhas experiências.
Ando pela Vida sabendo que estou seguro
protegido e sou guiado pelo Divino.
Aceito os outros como são e, em troca, eles aceitam-me.
Atuo
da melhor forma possível em todas as situações.
Escolho sentir-me bem comigo mesmo.
Mereço o amor que sinto por mim.
Sou
capaz de cuidar bem de mim.
Reconheço e uso o meu próprio poder.
Vejo
o mundo pelos olhos do amor e da aceitação.
Tudo está bem no meu mundo.
A
minha autoestima é alta porque respeito a pessoa que sou.
Liberto-me de qualquer necessidade de luta ou sofrimento.
Mereço tudo o que é
bom.
A
minha vida melhora a cada dia que passa.
Anseio pelo que cada momento novo
trará.
Sei
quem sou e não preciso provar o meu valor a ninguém.
Hoje, nenhum lugar, pessoa ou coisa
pode irritar-me ou perturbar-me.
Escolho
estar em paz.
Sou
um ser radiante que aproveita a Vida ao máximo.
Sei
que sou capaz de encontrar a solução
para cada problema que possa vir e que eu possa criar.
Sou
uma pessoa maravilhosa e sinto-me muito bem.
Agradeço pela minha vida.
Este
é o único momento que viverei hoje.
Escolho aproveitá-lo ao máximo.
Louise Hay
Você já imaginou como seria bom poder
se abastecer de amor a qualquer momento e em qualquer lugar? Para que isso
aconteça, basta você desenvolver uma relação de amor consigo mesmo.
“Eu aceito a mim mesmo”
Todos nós temos conflitos interiores,
tomamos decisões, admitimos na vida certas possibilidades e outras não.
Todos
mantemos um relacionamento com nós mesmos; entretanto, costumamos achar
estranho um relacionamento como esse e nos questionamos:
“Como é meu relacionamento comigo mesmo?” —
“Até que ponto eu me dou liberdade a mim mesmo para ser o que sou?” — “Posso
contar comigo mesmo ou estou desamparado?” Vale a pena chegar ao fundo dessas
questões.
“Não posso negar que não consigo me amar tão
completamente, mas pelo menos me aceito a ponto de ser capaz de manter um
relacionamento amoroso.”
Se você for da opinião de que é
inaceitável como parceiro amoroso, não conseguirá manter por muito tempo uma
relação de amor. Portanto, mude seu julgamento sobre si mesmo.
Observe seus pensamentos e assim, é
possível
avaliar seu julgamento e sua autopunição.
O desenvolvimento da consciência pode
começar com pensamentos tais como:
“Evidentemente sou um ser humano e mereço ser
amado. Sou eu quem melhor me conhece; se eu não for capaz de me amar,
como então um
outro ser poderá fazer isso?”
Somos intimados de várias maneiras a
desenvolver a consciência no primeiro momento...
Por um lado, somos impelidos por
forças interiores: o anseio por amor-próprio incondicional; o desejo de
conhecer a nós mesmos; o impulso de realizar o potencial que existe dentro de
nós. Somos motivados por tudo e não pela pergunta
“Quem sou eu?”
Por outro lado, a própria vida se
encarrega disso: quando nos voltamos demais para os outros e desse modo
negligenciamos a relação com nosso interior, com frequência a vida nos obriga a
nos voltar para nós mesmos.
Assim, às vezes nos tornamos tão dependentes de
outra pessoa, que literalmente nos “colamos” nela.
Quando somos agressivos, críticos,
severos conosco possivelmente seremos agressivos, críticos severos com os
outros, podemos pensar que...
se vivemos
experiencias traumáticas na infância de ódio, crítica severa, violência, então
é possível que internalizamos a figura parental e repetimos o seu comportamento
diariamente.
Então, nessas ocasiões, é possível
que chegue aos nossos ouvidos o comentário de que devemos ser mantidos a distância
ou até mesmo deixados de lado.
(Às vezes, a escola da vida revela-se bastante cruel.)
Nesse caso, podemos tomar esse desafio como
impulso para fortalecer a relação com nós mesmos e com isso também nossa capacidade
de amar.
Ame o próximo
como a si mesmo!
Caso eu me
recuse a amar a mim mesmo, estarei obstruindo internamente a Fonte que me criou
e que se manifesta por meu intermédio.
E uma blasfêmia contra a força criadora
que nunca cria cópias, mas sempre originais únicos, e que depositou em mim um
potencial infinito.
Só quando eu amar a mim mesmo de maneira
completa, estarei aceitando o dom de minha própria existência em toda a sua
plenitude
.
O
amor-próprio cria o alicerce para todos os outros relacionamentos amorosos. Só
posso dar de fato aos outros o que já dei a mim.
Nesse
sentido, o mandamento cristão
“Ame o próximo como a si mesmo!”
- significa,
portanto:
ame o próximo
tendo o amor-próprio como fundamento! Em outras palavras, o amor-próprio é o
solo fértil, a “mãe” do amor ao próximo.
De onde vem o
amor?
O amor é
criado pelo homem? Evidentemente que não. Nós o recebemos de uma fonte
“universal”, antes
que possamos oferecê-lo aos outros.
A energia do
amor precisa fluir primeiro pelo meu coração, para que eu possa dá-lo a alguém.
Meu amor-próprio deve fazer do meu coração uma fonte, antes que dele possa
fluir o amor.
Caso meu
amor-próprio seja escasso, meu coração mostra-se pequeno; se ele for grande,
então o amor flui incessantemente da minha fonte.
“Suscito em
mim o amor universal, deixo-o fluir e preencho com ele todas as partes do meu
ser”
Se
conseguirmos dizer, sem nenhuma objeção interior:
“Eu me amo assim como sou”,
seremos capazes de dar amor, em decorrência da nossa
aliança com a fonte universal, a todas as partes do nosso corpo.
Isso tem um
efeito terapêutico e integrador: sentimo-nos mais harmoniosos, mais permeáveis,
de modo geral, mais inteiros e completos.
Quando,
consciente e objetivamente, suscitamos em nós o amor universal, damos um
importante passo na expansão do amor universal de Deus.
Nesse caso, também se
torna perceptível a maneira como o amor flui.
E assim, o
amor flui para dentro. Trata-se de um movimento por meio do qual nos
abastecemos de amor oriundo da nossa própria fonte por intermédio da nossa união
com a Vida.
Amamos a nós
mesmos e envolvemos com esse amor todas as partes do nosso corpo —
principalmente aquelas que foram rejeitadas até o momento. Nesse caso, podemos
ser mais ou menos ativos na recepção.
Há situações
em que conseguimos, em certa medida, nos aproveitar disso, sem que estejamos
conscientes ou que possamos identificar o que aconteceu: quando vamos a um
concerto ou damos um passeio sozinhos ao ar livre, observamos silenciosamente
um pôr-do-sol...
E comum que
essas experiências nos revitalizem, nos deixem energizados e talvez nos deem uma
vontade súbita de abraçar alguém. Também é normal que elas dependam de certas
situações.
O passo
evolutivo caracterizado pela capacidade de recorrermos sempre de maneira ativa
e consciente ao
amor da fonte universal tem uma outra qualidade:
ele faz com
que nosso fluxo de amor não dependa mais de criar situações; além de tornar
muito mais fáceis outros passos: com uma visão positiva de nós mesmos.
O sentimento
de estar unido à vida como um todo aumenta — e nenhuma descrição é capaz de
substituir a experiência prática.
Quando eu tiver
conseguido dar o passo evolutivo que me permite suscitar em mim o amor
universal a qualquer instante, o ganho se tornará óbvio, sobretudo se comparado
com a maneira como era antes.
E como se,
antes, com medo de morrer de sede, eu tivesse de implorar água aos outros,
esquecendo que eu tinha uma fonte particular à minha disposição. Então,
finalmente, me lembro; agora sei abrir minha “torneira" sempre que
precisar.
Ainda que a
imagem da torneira possa parecer muito simplista a seus olhos, ela contém uma
mensagem importante. Do mesmo modo que não conseguimos ter água, também não
podemos ter amor.
Mas, com a
mesma facilidade com que abrimos uma torneira, somos capazes de nos suprir com
a energia do amor sempre disponível.
É necessário que
recorramos à fonte de amor universal para nos provermos da energia desse amor.
Os exercícios para o nos ajudam a realizar essa tarefa.
Se eu
conseguir viver cercado de amor (de amor-próprio), seja na companhia de outras pessoas
ou sozinho, não dependerei do amor de outra pessoa para poder sentir amor em
mim: esse é um grande passo para o amor como condição de existência.
O cálice do
meu amor-próprio não precisa entornar antes que eu comece a amar outras
pessoas. Porém, se eu gostar de mim e me valorizar o suficiente, convém que eu
me conceda espaço e tempo para desenvolver o amor por mim mesmo.
“Eu gostaria
muito de poder me amar incondicionalmente,
mas não me sinto preparado!”
Amar-se
incondicionalmente é, por um lado, um processo; por outro, uma decisão. E um
processo porque se trata de um desenvolvimento que afeta cada vez mais partes
do seu ser e pode arraigar-se de forma cada vez mais profunda.
É uma decisão porque AGORA você tem a
possibilidade de decidir se quer se amar de modo completo e incondicional.
“Incondicionalmente”
quer dizer: você pode amar também as partes do seu corpo que são rejeitadas e
aceitar a idéia de que você está disposto a aprender a amar-se. Então, o que
você está esperando?
Você pode
decidir amar-se incondicionalmente (como
aprendiz).
AGORA...
Estar só, ou estar consigo
mesmo, fazer parte do Todo
mesmo, fazer parte do Todo
A qualquer
momento você deparará com a questão da solidão. Num primeiro instante, talvez
você se pergunte:
“Será que eu existo para mim mesmo?
Será que posso ser feliz
(sem a companhia dos outros?).”
Se eu não
conseguir me sentir à vontade e afetuoso comigo mesmo, se para isso eu precisar
imprescindivelmente de outra pessoa, então eu não sou livre.
Para que eu
possa ser livre, devo me perguntar com sinceridade: “Será que eu gosto de estar
comigo mesmo?”
Estar consigo mesmo é bastante prazeroso e satisfatório. Quando
estou comigo, posso aceitar e desenvolver a relação com meu próprio eu,
conhecendo-me de um modo bastante especial.
Se eu não
conseguir ter prazer com a minha própria companhia, é provável que isso seja
fruto de sentimentos
reprimidos de abandono ou de separação.
Em outras
palavras: observando mais atentamente, a solidão ou o fato de estar consigo
mesmo, quando considerados de forma negativa, correspondem a um sentimento
cada vez mais de abandono ou de separação. E esclarecedor e útil que assim o
denominemos.
Esta afirmação
será importante para todos
que não suportam a solidão...
“Eu me liberto de todos os medos relativos ao
abandono e à separação, que me impedem de apreciar minha própria companhia e os
momentos bons de solidão.”
Libertar-se
do sentimento de abandono só faz bem para o relacionamento
Existem dois
aspectos a serem considerados.
Primeiro: eu não posso deixar meu parceiro se
aproximar de mim e invadir a parte do meu coração onde guardo os meus
sentimentos reprimidos de abandono. O amor dele poderia tocar nas feridas
antigas e reabri-las, e isso eu quero evitar.
Segundo: se
eu não conseguir aceitar e liberar meus sentimentos de abandono, se eu tiver de
evitá-los à força e para isso precisar do outro, então não estarei totalmente
livre para desfrutar o relacionamento.
Ficarei o
tempo todo tentando satisfazer as expectativas da outra pessoa, para que ele
não me abandone, em vez de ser eu mesmo. E novamente meu anseio por liberdade
entrará em conflito com o do outro, e me sentirei obrigado a manter distância.
Entre esses dois movimentos forçados, há pouco lugar para o amor. E ele precisa
de liberdade para crescer.
Quando
conseguimos aceitar o “abandono existencial” da infância, sentimo-nos mais
seguros na vida. Amamos, então, com a certeza de uma comunhão original mais
profunda.
Libertar-me do sentimento de abandono é bom
para mim mesmo
Quando
preciso evitar que os sentimentos de abandono reprimidos aflorem, acabo
compulsivamente procurando contato, fazendo sexo, trabalhando, comendo,
assistindo à televisão ou me distraindo de outro jeito: na maior parte das
vezes, é em mim mesmo que deixo de prestar atenção.
Como já
vimos, a capacidade de viver para nós mesmos, de amar a nós mesmos, forma a
base do nosso crescimento.
Se eu me
responsabilizar pela aceitação e pela liberação de meus sentimentos de
abandono, por meio de determinados exercícios, não precisarei provocá-los em
meus relacionamentos, para poder percebê-los e curá-los.
“Eu me
descontraio ao me sentir um todo harmonioso”
Quando não
preciso mais temer nenhum sentimento de abandono reprimido, sou capaz de me
descontrair totalmente na minha solidão. Meu amor fica mais livre, pois já não
preciso do outro para encobrir a minha solidão.
Louise Hay
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