quarta-feira, 20 de novembro de 2019

União com Deus ou Divina Presença – Primeira parte





A integração com a Divina Presença acontece no tempo e no espaço, quando começamos a sentir a dor da humanidade, quando aplaudimos o sucesso do outro nosso irmão, quando nos preocupamos com a miséria do outro e nos unimos para que haja mudanças com o Poder Divino do Uno.

Viver em harmonia com tudo e com todos define nosso lugar no mundo, nosso dharma e a nossa integração com todas as almas.

Respeitamos a leis de Deus e da vida,
 e não invadimos o espaço do outro.

A integração com a Divina Presença é uma conquista que acontece lentamente e suavemente... Dharmadhannya


União com  Deus ou Divina Presença – Primeira parte

 Como Deus nos revela harmonia, a mente e o corpo servem como instrumentos para trazer a harmonia, amor, prosperidade, alegria de Deus em forma e expressão visíveis.

"Na vida espiritual, não dependemos de nossa avaliação humana correta das situações. Independentemente de quão bom nosso julgamento parece ser, voltamo-nos ao Pai:

 "Pai, mostra-me quando me mover; mostra-me se devo ou não dar o próximo passo e quando fazê-lo".

Com paciência e prática, e fé nós desenvolvemos a consciência de um observador, de esperar no Senhor que nos leva ao milagre da vida, e então descobrimos não só que existe um Deus, mas que Ele se torna o fator regulador em nossa vida, Ele assume a nossa experiência, o nosso destino em qualquer circunstância.

Seja feita a Vontade de Deus.
Amem!


Nós temos impedido a atividade e operação de Deus em nossos assuntos por não sabermos esperar, por não sermos observadores, por não estarmos sentados, deixando um pouco de lado a nós mesmos, o nosso pequeno “eu”, até sentirmos que o Pai está assumindo o controle.

 Se ao menos pudéssemos fazer isso, nós encontraríamos o milagre de uma Presença Divina indo adiante de nós para tudo renovar, libertar e emancipar.

 Quando tomamos uma decisão, muitas vezes encontramos obstáculos intransponíveis no caminho; mas quando Deus toma a decisão, Deus vai adiante de nós, remove todos os obstáculos e realiza tudo o que é necessário para facilitar o compromisso.

Vamos assumir a prática diária de sermos espectadores:

 Pai, este é o Teu dia, o dia que Tu fizeste. Eu me alegro e por isto Te bendigo. Revela-me o caminho, o trabalho deste dia, expande minha consciência, intuição e inspiração divina para o meu Bem e para o Bem de todos, mostra-me as Tuas decisões, não as minhas, mas as Tuas.

Minhas palavras, são as palavras do Espírito Santo...
Seja Tua vontade o único princípio de motivação e ativação da minha vida.


Estejamos dispostos a esperar até o último segundo antes que uma decisão seja tomada; mesmo que ainda um minuto depois seja necessário, esperemos e esperemos.

Sejamos pacientes, muito pacientes. Ele virá, e uma vez que tenhamos tido essa experiência, nós testemunharemos o milagre de observar Deus operando em nossos assuntos.

Quando essa consciência se torna experiência real, nunca mais saberemos o que é o ser sem uma consciência do governo de Deus, porque nós teremos descoberto que Deus responde, que Deus assume tudo.

 No Salmo 23, lemos que nós devemos habitar na casa do Senhor todos os dias da nossa vida, todos os dias: para sempre e sempre eu vou morar neste reconhecimento da sabedoria de Deus e o governo de Deus.

 Depois de termos tido a distinta sensação de sermos guiados por Deus, do Cristo nos impelindo para agir, nunca mais ficaremos satisfeitos em tomar uma decisão sem recorrer à orientação espiritual.

 Muitas pessoas de sucesso dão testemunho da importância dos períodos de silêncio em que recorrem a seus recursos internos para inspiração e orientação.

 Elas descobriram que, organizando o seu dia, de modo a permitir intervalos curtos e frequentes de descanso e relaxamento das ocupações do mundo, isso liberta-as de uma sensação de pressão, reabastece seus reservatórios e elas vão em frente, com vigor e interesse renovados.

 Há um limite para o que a mente e corpo humanos podem realizar em vinte e quatro horas. A pessoa no caminho espiritual, no entanto, que aprendeu a se abrir para a atividade do Cristo através da meditação, não conhece limitação.


 Não há limite para o que o Cristo ou Divina Presença pode realizar através de um ser humano em vinte e quatro horas. O Cristo não mede sua atividade em termos de capacidade individual. Opera através de Sua capacidade, para a qual nós somos apenas instrumentos.

 Não há nada que não possa ser trazido das profundezas do nosso próprio Ser interior, porque Deus é a mente do homem individual.
 Todos têm a capacidade total da divindade, e em proporção à quietude e serenidade do pensamento, essa mente flui infinitamente em expressão.

 Tanto a mente como o corpo são instrumentos de Deus. Assim como usamos o braço e a mão para escrever, Deus também use nossas mentes e corpos para fazer a Si Mesmo visível e tangível na experiência humana.



Qualquer inspiração recebida de Deus traz a plenitude. Por exemplo, se um inventor percebe que seu trabalho é a atividade de Deus, tudo o que é necessário para o cumprimento da ideia incorporada na sua invenção estará disponível, seja financiamento, publicidade, compra e venda.

 Isto é verdade para qualquer idéia criada por Deus. A fonte de sua inspiração é a mesma atividade que traz a sua plena fruição.

Ninguém poderia seguir seriamente, por qualquer período de tempo, a instrução de meditação como estabelecida neste texto, sem perceber uma mudança radical em sua natureza espiritual.

 A partir do momento em que há um afastamento das relações materiais em favor de um modo de vida invisível, humanamente desconhecido, é inevitável que esta mudança ocorra.

 "O fruto do Espírito é amor, alegria, paz, generosidade, gentileza, bondade, fé, mansidão, temperança: contra tal não há lei”.

Tal fruto não vem para aqueles que ainda não aprenderam a valorizar o Cristo, Sua presença, poder e jurisdição. Anos de consagração e devoção daqueles que, em alguma medida, deixam tudo para Cristo devem ter precedência na colheita deste fruto.

 Quando chega a hora, nunca mais estaremos sós. Nunca mais teremos medo. Nós poderemos passar pelo vale da sombra da morte, mas mesmo lá, a Presença estará conosco., com seu amor incondicional.

Nós descansamos no centro de nosso Ser, enquanto as tempestades passam por cima. Somos espectadores de Deus, guiando, mantendo e sustentando a Si Mesmo, Deus realizando a Si Mesmo como ser individual.

 Então nós "O vemos como Ele é", e Deus aparece como a integridade, a abundância, a harmonia, a paz e a alegria da nossa experiência. 



ILUMINAÇÃO, COMUNHÃO E UNIÃO A meditação leva a essa iluminação que se torna primeiro comunhão com Deus, e finalmente união.

 A iluminação é uma experiência individual. De maneira alguma é relacionada a qualquer observância exterior ou forma de adoração; é totalmente dependente da percepção do nosso relacionamento com Deus.

 É uma experiência que  acontece dentro de nós mesmos, separados e à parte de qualquer outra pessoa. Ela não pode ser compartilhada com ninguém - seja marido, esposa, filho ou amigo de confiança.

 Não pode ser procurada na companhia de outros. Duas pessoas não podem procurá-la juntas. Cada um deve retirar-se para o santuário interior de seu próprio ser e lá encontrar sua experiência de Deus.

Postado por Dharmadhannya 

Nenhum comentário:

Postar um comentário