Ensina-nos,
Senhor, a prática da paciência, pois esperar é quase sempre
mais difícil do que agir”. (Peter Marshall)
O COMPASSO - A
PACIÊNCIA
Paciência tem
a ver como nos vemos e o que esperamos de nós mesmos, Pacientes, esperamos para
realizar.
Pacientes, somos constantes.
Pacientes, somos firmes. Pacientes, somos persistentes.
A impaciência nos deixa inseguros, mudando de
projetos e de relacionamentos. A impaciência nos torna frágeis, mais prontos
para tropeçar do que para ficar em pé.
A impaciência nos leva a desistir diante
do primeiro obstáculo, grande ou pequeno.
Paciente tem
a ver como vemos o outro e como o julgamos. Pacientes, aguardamos a realização
do outro no ritmo dele.
Paciente
somos tolerantes, para aceitar o outro em suas limitações. Pacientes damos ao
outro uma nova oportunidade.
Pacientes, demoramos para cortar da nossa lista de
amigos ou colaboradores. Impacientes, somos intolerantes com as ideias dos
outros.
Impacientes, estamos prontos para julgar antes
de ouvir. Impacientes, somos impiedosos com outro, embora sempre esperemos
clemência quando erramos.
A paciência é
uma virtude, que requer muitas outras, como a humildade, a bondade, o amor, a
empatia, a cortesia, o autocontrole, entre outras qualidades que embora
distantes, devem estar entre os nossos melhores objetivos.
Ser paciente
é contar antes de explodir.
Ser paciente
é saber que amanhã poderemos estar do outro lado e imaginar como
queremos ser tratados.
A paciência é
para os calmos.
A paciência é
para os agitados.
A paciência é
para os rápidos.
A paciência é
para os lentos.
A paciência é
para os corajosos.
A paciência é
uma virtude gêmea com a prática da oração. É uma prática que o Espírito Santo
de Deus nos ensina.
Para ler HOJE
na Bíblia: Isaías 49
"Ele me disse:
“Israel, você é o meu servo, e por meio de você vou mostrar a minha grandeza’”.
(Isaías 49.3)
“Nunca se
pode concordar em rastejar, quando se sente ímpeto de voar”. (Helen Keller)
Serenidade,
coragem e sabedoria.
Superaremos
os obstáculos à uma vida digna, se orarmos como Reinhold Niebuhr nos ensinou:
“Dá-me,
Senhor, serenidade para aceitar as coisas que não podem ser mudadas,
Coragem para
mudar as coisas que podem ser mudadas E sabedoria para distinguir umas das
outras,
Vivendo um
dia de cada vez,
Apreciando um
momento de cada vez,
Considerando
as dificuldades como 0 caminho para a paz,
E, como Jesus
fez, aceitando o mundo como ele é E não como eu gostaria que fosse,
Confiando que
tu farás todas as coisas se endireitarem,
Se eu me
submeter à tua vontade,
Para que eu
possa ser razoavelmente feliz nesta vida E completamente feliz contigo para
sempre na próxima”.
Sim, “Dá-me,
Senhor, coragem para mudar as coisas que podem ser mudadas’! Há coisas que
podem ser mudadas por nós.
Podemos
compreender que somos mais que nossa estatura ou a cor de nosso pele, que são
apenas características do nosso corpo e nada mais que isto, com o cuidado de
não sermos preconceituosos para com os outros.
Podemos olhar para o nosso passado e, por pior
que tenha sido, não nos considerarmos vítimas dele por causa de pessoas ou
circunstâncias, sempre com os olhos apontados para o futuro, não para o
retrovisor.
Podemos
buscar outros lugares para viver, onde sejam menores a guerra e a violência,
nem que precisemos fugir, seja de um país, diurna cidade ou de uma casa que
nos oprime inapelavelmente.
Podemos
cultivar a saudade, alimentada pela morte ou pela distância, mas sem morrer
juntos, certos de que há vida para nós adiante.
Precisamos de coragem, para não fazer do medo
o nosso escudo; da autocomiseração a nossa fuga; do perigo o nosso muro; do pânico
a nossa algema.
Mesmo que as pernas tremam, podemos correr ou
andar rumo à liberdade. [CONTINUA em 24 de junho]
Para ler HOJE
na Bíblia: Isaías 53 a 55
“No entanto,
era o nosso sofrimento que ele estava carregando, era a nossa dor que ele
estava suportando. E nós pensamos que era por causa das suas próprias culpas
que Deus o estava castigando, que Deus o estava maltratando e ferindo”. (Isaías
53.4)
SÓ NÓS
SABEMOS
Orar é um
verbo que conjugamos de modo tão pessoal que só nós sabemos se oramos.
Assim mesmo,
podemos dizer que há pessoas que, tendo orado por algum tempo, por algum
objetivo, desistiram, por acharem que Deus não as ouve.
Há pessoas
que ainda não sabem como orar, seja em particular, seja em público. Talvez não
tenham compreendido que não existe técnica para falar com Deus e que a oração
não é feita de palavras “certas”, mas de palavras “santas”.
Há pessoas
que não conseguem tempo para orar. Umas não têm tempo porque não o têm mesmo,
pois que vivem numa desenfreada correria, necessária correria para uns,
ignorante correria para outros, porque em direção ao nada.
Outras não
têm tempo porque a oração não é uma prioridade; vencidas todas as urgências — e
nunca as vencemos -, não sobra tempo para estar na presença de Deus, porque
fruir da companhia do Pai não é importante.
Há pessoas
que entendem que não precisam orar. Dizem que Deus já sabe quais são as nossas
necessidades ou que precisamos apenas pensar em Deus, numa confusão entre
oração e meditação.
Há pessoas que
vivem da oração, em oração, pela oração e para a oração. Elas levam a Deus
todas as suas alegrias e perplexidades.
Elas confiam a Deus os problemas dos outros.
Elas acordam interessadas em manter suas vontades sintonizadas com o propósito
do Pai porque foram dormir com esta mesma oração. Ao longo do dia, essas
pessoas encontram lugar e tempo para consultar o coração do Senhor da sua vida.
Precisamos
decidir que tipo de pessoas somos em relação à oração.
Para ler HOJE
na Bíblia: I
"Pois a
minha casa será chamada de “Casa de Oração” para todos os povos”. (Isaías 56.7b)
Postado por Dharmadhannya
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