quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Serenidade e Paciência






Ensina-nos, Senhor, a prática da paciência, pois esperar é quase sempre mais difícil do que agir”. (Peter Marshall)
O COMPASSO - A PACIÊNCIA
Paciência tem a ver como nos vemos e o que esperamos de nós mesmos, Pacientes, esperamos para realizar.
 Pacientes, somos constantes. Pacientes, somos firmes. Pacientes, somos persistentes.
 A impaciência nos deixa inseguros, mudando de projetos e de relacionamentos. A impaciência nos torna frágeis, mais prontos para tropeçar do que para ficar em pé. 
A impaciência nos leva a desistir diante do primeiro obstáculo, grande ou pequeno.
Paciente tem a ver como vemos o outro e como o julgamos. Pacientes, aguardamos a realização do outro no ritmo dele.   
Paciente somos tolerantes, para aceitar o outro em suas limitações. Pacientes damos ao outro uma nova oportunidade. 
Pacientes, demoramos para cortar da nossa lista de amigos ou colaboradores. Impacientes, somos intolerantes com as ideias dos outros.
 Impacientes, estamos prontos para julgar antes de ouvir. Impacientes, somos impiedosos com outro, embora sempre esperemos clemência quando erramos.
A paciência é uma virtude, que requer muitas outras, como a humildade, a bondade, o amor, a empatia, a cortesia, o autocontrole, entre outras qualidades que embora distantes, devem estar entre os nossos melhores objetivos.

Ser paciente é contar antes de explodir.
Ser paciente é saber que amanhã poderemos estar do outro lado e imaginar como queremos ser tratados.
A paciência é para os calmos.
A paciência é para os agitados.
A paciência é para os rápidos.
A paciência é para os lentos.
A paciência é para os corajosos.
A paciência é uma virtude gêmea com a prática da oração. É uma prática que o Espírito Santo de Deus nos ensina.
Para ler HOJE na Bíblia: Isaías 49
"Ele me disse: “Israel, você é o meu servo, e por meio de você vou mostrar a minha grandeza’”. (Isaías 49.3)
“Nunca se pode concordar em rastejar, quando se sente ímpeto de voar”. (Helen Keller)

Serenidade, coragem e sabedoria.
Superaremos os obstáculos à uma vida digna, se orarmos como Reinhold Niebuhr nos ensinou:
“Dá-me, Senhor, serenidade para aceitar as coisas que não podem ser mudadas,
Coragem para mudar as coisas que podem ser mudadas E sabedoria para distinguir umas das outras,
Vivendo um dia de cada vez,
Apreciando um momento de cada vez,
Considerando as dificuldades como 0 caminho para a paz,
E, como Jesus fez, aceitando o mundo como ele é E não como eu gostaria que fosse,
Confiando que tu farás todas as coisas se endireitarem,
Se eu me submeter à tua vontade,
Para que eu possa ser razoavelmente feliz nesta vida E completamente feliz contigo para sempre na próxima”.
Sim, “Dá-me, Senhor, coragem para mudar as coisas que podem ser mudadas’! Há coisas que podem ser mudadas por nós.
Podemos compreender que somos mais que nossa estatura ou a cor de nosso pele, que são apenas características do nosso corpo e nada mais que isto, com o cuidado de não sermos preconceituosos para com os outros.
 Podemos olhar para o nosso passado e, por pior que tenha sido, não nos considerarmos vítimas dele por causa de pessoas ou circunstâncias, sempre com os olhos apontados para o futuro, não para o retrovisor.
Podemos buscar outros lugares para viver, onde sejam menores a guerra e a violência, nem que precisemos fugir, seja de um país, di­urna cidade ou de uma casa que nos oprime inapelavelmente.
Podemos cultivar a saudade, alimentada pela morte ou pela distância, mas sem morrer juntos, certos de que há vida para nós adiante.
 Precisamos de coragem, para não fazer do medo o nosso escudo; da autocomiseração a nossa fuga; do perigo o nosso muro; do pânico a nossa algema.
 Mesmo que as pernas tremam, podemos correr ou andar rumo à liberdade. [CONTINUA em 24 de junho]
Para ler HOJE na Bíblia: Isaías 53 a 55
“No entanto, era o nosso sofrimento que ele estava carregando, era a nossa dor que ele estava suportando. E nós pensamos que era por causa das suas próprias culpas que Deus o estava castigando, que Deus o estava maltratando e ferindo”. (Isaías 53.4)

                                       

SÓ NÓS SABEMOS
Orar é um verbo que conjugamos de modo tão pessoal que só nós sabemos se oramos.
Assim mesmo, podemos dizer que há pessoas que, tendo orado por algum tempo, por algum objetivo, desistiram, por acharem que Deus não as ouve.
Há pessoas que ainda não sabem como orar, seja em particular, seja em público. Talvez não tenham compreendido que não existe técnica para falar com Deus e que a oração não é feita de palavras “certas”, mas de palavras “santas”.
Há pessoas que não conseguem tempo para orar. Umas não têm tempo porque não o têm mesmo, pois que vivem numa desenfreada correria, necessária correria para uns, ignorante correria para outros, porque em direção ao nada.
Outras não têm tempo porque a oração não é uma prioridade; vencidas todas as urgências — e nunca as vencemos -, não sobra tempo para estar na presença de Deus, porque fruir da companhia do Pai não é importante.
Há pessoas que entendem que não precisam orar. Dizem que Deus já sabe quais são as nossas necessidades ou que precisamos apenas pensar em Deus, numa confusão entre oração e meditação.
Há pessoas que vivem da oração, em oração, pela oração e para a oração. Elas levam a Deus todas as suas alegrias e perplexidades.
 Elas confiam a Deus os problemas dos outros. Elas acordam interessadas em manter suas vontades sintonizadas com o propósito do Pai porque foram dormir com esta mesma oração. Ao longo do dia, essas pessoas encontram lugar e tempo para consultar o coração do Senhor da sua vida.


Precisamos decidir que tipo de pessoas somos em relação à oração.
Para ler HOJE na Bíblia: I
"Pois a minha casa será chamada de “Casa de Oração” para todos os povos”.  (Isaías 56.7b)
Postado por Dharmadhannya

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