domingo, 6 de outubro de 2019

A Lei divina é Soberana




Eu me aceito,
 aprendendo que a Lei Divina determina que eu me torne responsável pelo que cativo, planto e colho, seja dor ou amor.
                                                      Célia Firmino

Eu aceito
Eu aceito que Deus me colocou no lugar certo, com as pessoas certas, adequadas às minhas necessidades espirituais


Eu aceito
“Se a presença de alguém te constrange a sofrer penosa impressão de mágoa, recorda que, nas vibrações desequilibradas a te impelirem para a inquietude, jaz um ‘ponto morto’ do sentimento reclamando-te boa vontade para que se lhe extinga a perigosa existência.” (Sheilla/Francisco Cândido Xavier. Passos da vida, p. 91)

Eu aceito
 meus pontos mortos, minhas inúmeras dificuldades de lidar com minhas energias densas, os desequilíbrios que me inquietam, aprendendo, no entanto, a não responsabilizar pessoas ou circunstâncias pelas minhas feridas emocionais, elas me lembram por que estou aqui.

Eu aceito
 o fato de que pessoas vão me ferir, assim como eu também firo pessoas, isso não significa que eu não respeite o direito de serem como são.

 Eu me aceito,
 aprendendo, no entanto, a não permitir que instantes se eternizem como fotografias velhas no tempo e na memória. As pessoas mudam, assim como eu também mudo. A vida é constante impermanência.

 Deus coloca dificuldades em seu caminho para ajudá-lo a tornar-se quem você precisa ser.  Mais do que saber que somos filhos de Deus, precisamos nos ver como irmãos.

 Hoje acordei pronta para o novo dia sob o olhar atento de Deus…
 Afinidades são conquistas da alma.



Eu aceito 
que pessoas não gostem de mim, que sintam aversão à minha presença, pois eu também tenho dificuldades de me sintonizar com todas elas.

 Eu me aceito,
 aprendendo, porém, que afinidades são conquistas da alma a exigirem perdão incondicional na infindável esteira do tempo e das oportunidades.

Eu aceito que,
 às vezes, pela lei do retorno, tenho que suportar a presença indesejável à minha alma de parceiros em convivência difícil, sobretudo no trabalho – o outro também precisa me suportar.

Eu me aceito
, aprendendo, entretanto, que a tolerância é um dos mecanismos divinos de abertura das portas do coração.

Eu aceito 
a família que tenho, nas condições em que se apresenta ao meu convívio, como primeira escola de aprendizagens da alma, de reabilitação de nossas transgressões, assim como de laços afetivos em apoio mútuo. 



Estou no lugar certo

Eu aceito que Deus me colocou no lugar certo,
 com as pessoas certas, adequadas às minhas necessidades espirituais e que não me cabe fugir ao fluxo da vida, aos deveres a mim impostos pelos desígnios superiores.

 Eu me aceito, aprendendo que meus parceiros de jornada,
 no círculo da fé, são frutos das construções reencarnatórias das quais fui responsável também pela desarmonia estabelecida e que me cabe o esforço pessoal na restauração por meio do serviço no bem.


Eu aceito as experiências da vida no planeta em que habito, 
com todas as variações de cor existencial, características de seus habitantes em permanente ciclo provacional e ascendente rumo ao vir a ser.

Eu me aceito, 
aprendendo que nossa fatalidade é a felicidade após a marcha ascensional em busca da plenitude. Eu aceito meus pontos mortos que frustram o meu espírito.

 Eu me aceito, 
lembrando que a metamorfose da borboleta se dá após longo processo de permanência no casulo. Assim, a vida na Terra é o nosso abençoado processo de criar asas.

Abençoemos, portanto, os desencantos que, provisoriamente, traumatizam nossas almas, pois nos preparam o voo livre para a angelitude.

 Postado por dharmadharmannya


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