Eu me aceito,
aprendendo que a Lei Divina determina que eu me torne responsável pelo que cativo, planto e colho, seja dor ou amor.
Célia Firmino
Eu aceito
Eu
aceito que Deus me colocou no lugar certo, com as pessoas certas, adequadas às
minhas necessidades espirituais
Eu
aceito
“Se a
presença de alguém te constrange a sofrer penosa impressão de mágoa, recorda
que, nas vibrações desequilibradas a te impelirem para a inquietude, jaz um
‘ponto morto’ do sentimento reclamando-te boa vontade para que se lhe extinga a
perigosa existência.” (Sheilla/Francisco Cândido Xavier. Passos da vida, p. 91)
Eu
aceito
meus pontos mortos, minhas inúmeras dificuldades de lidar com minhas
energias densas, os desequilíbrios que me inquietam, aprendendo, no entanto, a
não responsabilizar pessoas ou circunstâncias pelas minhas feridas emocionais,
elas me lembram por que estou aqui.
Eu
aceito
o fato de que pessoas vão me ferir, assim como eu também firo pessoas,
isso não significa que eu não respeite o direito de serem como são.
Eu me aceito,
aprendendo, no entanto, a não
permitir que instantes se eternizem como fotografias velhas no tempo e na
memória. As pessoas mudam, assim como eu também mudo. A vida é constante impermanência.
Deus coloca dificuldades em seu caminho para
ajudá-lo a tornar-se quem você precisa ser. Mais do que saber que somos filhos de Deus,
precisamos nos ver como irmãos.
Hoje acordei pronta para o novo dia sob o
olhar atento de Deus…
Eu
aceito
que pessoas não gostem de mim, que sintam aversão à minha presença, pois
eu também tenho dificuldades de me sintonizar com todas elas.
Eu me aceito,
aprendendo, porém, que
afinidades são conquistas da alma a exigirem perdão incondicional na infindável
esteira do tempo e das oportunidades.
Eu
aceito que,
às vezes, pela lei do retorno, tenho que suportar a presença
indesejável à minha alma de parceiros em convivência difícil, sobretudo no
trabalho – o outro também precisa me suportar.
Eu me
aceito
, aprendendo, entretanto, que a tolerância é um dos mecanismos divinos de
abertura das portas do coração.
Eu
aceito
a família que tenho, nas condições em que se apresenta ao meu convívio,
como primeira escola de aprendizagens da alma, de reabilitação de nossas
transgressões, assim como de laços afetivos em apoio mútuo.
Estou
no lugar certo
Eu
aceito que Deus me colocou no lugar certo,
com as pessoas certas, adequadas às
minhas necessidades espirituais e que não me cabe fugir ao fluxo da vida, aos
deveres a mim impostos pelos desígnios superiores.
Eu me aceito, aprendendo que meus parceiros de
jornada,
no círculo da fé, são frutos das construções reencarnatórias das quais
fui responsável também pela desarmonia estabelecida e que me cabe o esforço
pessoal na restauração por meio do serviço no bem.
Eu
aceito as experiências da vida no planeta em que habito,
com todas as variações
de cor existencial, características de seus habitantes em permanente ciclo
provacional e ascendente rumo ao vir a ser.
Eu me
aceito,
aprendendo que nossa fatalidade é a felicidade após a marcha
ascensional em busca da plenitude. Eu aceito meus pontos mortos que frustram o
meu espírito.
Eu me aceito,
lembrando que a metamorfose da
borboleta se dá após longo processo de permanência no casulo. Assim, a vida na
Terra é o nosso abençoado processo de criar asas.
Abençoemos,
portanto, os desencantos que, provisoriamente, traumatizam nossas almas, pois
nos preparam o voo livre para a angelitude.
Postado por dharmadharmannya
Nenhum comentário:
Postar um comentário