terça-feira, 23 de outubro de 2018

Obsessão Espiritual




Obsessão Espiritual

Esse é um assunto delicado que requer atenção e quebra de pré conceitos.
Ninguém está livre de ataques energéticos, todos nós vez ou outra nos deparamos com situações em nossas vidas que realmente não conseguimos entender e muito menos resolver.
Ás vezes parece que quanto mais lutamos contra uma situação ruim, pior ela fica. Entramos em conflitos internos e externos e muitas vezes nos damos por vencidos em certas áreas de nossas vidas.
A obsessão espiritual é algo que realmente existe, pode ocorrer por meio de espíritos desencarnados, mas também com desafetos dessa vida, pessoas encarnadas do seu passado que insistem em manter um vínculo energético negativo, de mágoa, rancor, inveja e ressentimento.
Alguns sintomas são bem típicos de obsessões e ninguém passa por essa vida sem ter tido ao menos uns dois sintomas desses, porém o que determina a permanência ou não de obsessores é o comportamento e entendimento de cada um.Uma pessoa amorosa, que sente compaixão pelo próximo e não tem problemas em perdoar, consegue se livrar mais facilmente de ataques de obsessores.
Já uma pessoa agressiva e magoada tende a alimentar obsessões por longos períodos na vida.
Seguem alguns sintomas de obsessão quando já instalada. Fique atento, mas também entenda que existe solução, existe alívio e cura. O bem e a positividade sempre serão mais fortes!

1 – Sensibilidade aumentada e choro compulsivo.

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Parece que as pessoas estão mais agressivas ou com mais atenção aos seus erros. Antes se alguém te desse uma patada, você revidava ou simplesmente não dava importância. Agora você se sente perseguido e maltratado. Chora, na maioria das vezes à noite e quando tenta desabafar com alguém, muitas vezes acham que é frescura sua e você não deve se importar. Isso te deixa mais triste ainda e com a sensação que ninguém se importa com você e seus sentimentos. Sempre vem na cabeça a ideia de que ninguém se importa com você, que se você morresse ou sumisse, ninguém se importaria.
Fique atento, essa ideia de que você não tem valor não é sua!

2- Vida financeira destruída

Desemprego, ou emprego com um salário que não dá pra quase nada e te deixa frustrado. Dívidas que aparecem do nada, quando entra um pouco de dinheiro, logo aparecem gastos inesperados e a esperança de uma vida melhor vai indo embora aos poucos.
Obsessores atacam muito a vida financeira pois sabem que as preocupações com dívidas, moradia e sobrevivência são extremamente dolorosas e desgastantes.

3 – Relacionamentos Conturbados

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Ciúmes, brigas, desconfianças, traições, mágoas e em casos mais graves até agressões. Após crises explosivas parece que a pessoa que agrediu estava fora do corpo sendo comandada por alguém. Períodos de paz se instalam, mas as brigas e desentendimentos nunca deixam de aparecer.




4- Agressividade

Ausência total de paciência com as pessoas próximas. Vontade de mudar a forma de ser de algumas pessoas, de falar verdades na cara sem ter medo de magoar ou ferir. Ausência de compaixão pelo próximo e o sentimento crescente de que ninguém merece confiança, pois todos são falsos e hipócritas. Gostam de dizer sempre a frase, sou sincero e falo na cara, quando na realidade são totalmente cruéis e sem nenhuma educação. Ao magoar o outro, por mais fraco que o outro pareça, o agressor cria um vínculo negativo,atrai para si somente a negatividade.
Pense muito antes de jogar verdades na cara de alguém ou postar ofensas e indiretas, o mesmo constrangimento que você vai causar no outro, retornará para você amanhã. Os juros cobrados pela lei do retorno são muito altos, não vale a pena pagar.

5 – Julgar os outros e se sentir vítima

Obsessores atuam colocando as manias, desconfianças e compulsões exageradas em suas mentes. O obsessor coloca a ideia na sua vítima de que ela carrega o mundo nas costas e que se ela não interferir em tudo, nada dará certo. Existe muita dificuldade em confiar em todos, e a vitima observa apenas os defeitos e falhas nas pessoas e não consegue achar nada positivo em ninguém. Nesse ponto o obsessor coloca a ideia de que sua vítima deve interferir na vida dos outros, criticar, excluir quem não se encaixa em seu meio,religião, trabalho e sua família.

6- Se envolver em fofocas

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As fofocas sempre começam de forma inocente e são justificadas e defendidas pelos fofoqueiros. Muitas vezes começam com frases do tipo: – Vou te dar um “toque a respeito do fulano” ou “fica esperto com o fulano”….
O ambiente de trabalho é o lugar onde mais podemos observar esse tipo de comportamento. Muitas teorias totalmente enganosas e mentirosas que causam verdadeiro mal estar são disseminadas diariamente por fofoqueiros nas empresas.
Quem de nós nunca trabalhou em um ambiente tóxico onde o fofoqueiro mantinha muitos reféns sob seu comando maléfico, pois obsessores sabem o quanto somos sugestionáveis, no ambiente de trabalho.
Presenciei um caso onde uma gerente chegou certa manhã de cara fechada no trabalho, pois estava com dor de dente e dor de cabeça, mas como tinha uma reunião importante, foi trabalhar mesmo passando mal, pois tinha tarefas que não podiam esperar. Ao passar pelos funcionários de cabeça baixa e sem cumprimentar ninguém, causou uma grande impressão errada e diversas teorias absurdas se formaram durante o dia, até uma funcionária muito sugestionável a maldade se convencer loucamente que a chefe estava com raiva dela e a demitiria naquele dia.
A gerente passou o dia na sala dela em conferências e não falou com ninguém. Isso foi suficiente para uma série de confusões e fofocas maldosas se instalarem.

Apenas um funcionário desequilibrado e medroso, abriu o ambiente para obsessores que já encontraram outros com vibrações baixas e instalaram um clima de terror na empresa.
Observei que as teorias descabidas corriam solto a respeito da cara fechada da gerente, mas em nenhum momento ninguém pensou que ela poderia estar com um problema só dela e que não queria compartilhar com ninguém naquele momento.

A funcionária sugestionável acabou passando mal o dia todo achando que ia ser demitida, pois o fofoqueiro não gostava dela e se aproveitou para torturá-la e criar um clima desfavorável. Outros acabaram achando que haveria uma grande corte de despesas e mais funcionários seriam demitidos.
A gerente acabou saindo mais cedo para ir ao dentista, estava realmente passando mal e percebi que o rosto até estava um pouco inchado. Os funcionários não perceberam esse detalhe, pois estavam ocupados de mais com a teoria de demissões.
Fiquei alguns dias nessa empresa, pois eu iria ministrar um treinamento. Tive a oportunidade de observar que no dia seguinte a gerente chegou e já estava bem, havia sido medicada e chegou cumprimentando a todos normalmente.

Observei que o fofoqueiro mestre foi ao encontro dela ansioso para saber o que havia acontecido no dia anterior. Fiquei impressionada ao observar a decepção no rosto dele ao saber que ninguém seria demitido, nada de ruim iria acontecer, a chefe apenas tinha tido uma forte dor de dente.
A funcionária sugestionável acabou faltando naquele dia, havia passado mal de tanto medo e nervoso por causa das fofocas.
Fique atento, muitas vezes sentimos medos sem fundamentos, odiamos pessoas por ouvirmos falar coisas a respeito delas e não paramos para ver os fatos como eles realmente são. Passar a fofoca adiante, ficar na platéia assistindo os outros se prejudicarem e sentir prazer ao ver a loucura alheia também é um comportamento tóxico. Se você simplesmente não quer se meter, afaste-se, não seja lenha da fogueira de ninguém!


7 – Ver vultos, ouvir barulhos estranhos em casa, sentir angústias e pensamentos negativos que vem de repente.

Nem todos os alertas que recebemos são nossa intuição. Nossa intuição nos defende de situações de perigo ou nos levam a situações positivas. Se você está com uma série de problemas na sua vida, sem dinheiro para nada, lar conturbado, problemas de saúde, sua intuição provavelmente nem está funcionando. Ver vultos, ouvir vozes que ninguém mais ouve e receber alertas exagerados de mágoa e raiva sobre determinadas pessoas é sinal de obsessão.
Sua intuição não vai te dizer pra ir saber se a pessoa que te magoou está falando mal de você para alguém. Fique atento, faça orações e tratamento para desobsessão.

8 – Vício

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Você nem quer comer mais um pedaço de pizza, mas está tão bom… Passou um dia horrível no trabalho e sabe que sua cabeça não vai te deixar em paz se não tomar uma dose de Whisky para relaxar(e isso acontece no mínimo 4x por semana)… Aquelas lembranças são dolorosas demais para aguentar de cara limpa… Ou o prazer só vem com o uso de algumas substancias… entre outros pensamentos esses são alguns colocados por obsessores para manter suas vítimas no vício.
Mas como o vício gera dependência e afeta o metabolismo do corpo, além de um trabalho de desobsessão é necessário um companhamento de especialistas para ajudar na cura.

9 – Sua vida mudou de forma inexplicável após a morte de alguém

Uma determinada pessoa da sua família ou próxima faleceu e sua vida logo depois começou a dar errado.
Uma série de pequenos azares e infortúnios começaram a aparecer de forma inexplicável. Fique atento, orações para a alma do falecido são bem vindas nesse caso, entre outros procedimentos de desobsessão.

10 – Doenças recorrentes

Infecções, pequenos procedimentos cirúrgicos, remédios que não fazem efeito, alergias, problemas respiratórios. Enfim, hospitais e laboratórios são sua rotina.
Sentimentos de vitimismo e exigir que os outros compreendam e te ajudem também estão presentes nesses casos.
Alguns idosos costumam usar doenças para aprisionar a família toda em sua carência. Fique atento.


Como enxergar melhor os sintomas?

Fique atento a idéias torturantes a se fixar.
Quando sentimos forças interferindo no processo mental.
Quando se verifica a vontade sendo dominada.
Quando se experimenta inquietação constante.
Quando se sente desequilíbrio espiritual.


Quais são as consequências a longo prazo?

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Desordens patológicas (doenças)
Loucura
Morte Física

O que você deve entender sobre obsessão? É um mal que existe, mas também tem solução.
Sim existe cura, sim existe saída, sim existe saúde, prosperidade, relacionamentos saudáveis.

Você não deve ter medo, culpa ou qualquer tipo de desespero. A saída é um pouco trabalhosa, mas pense que você merece ser feliz e viver bem.
A positividade é infinitamente maior e mais forte do que a negatividade, uma vez que você aprende a se proteger, nada te impedirá de ter uma vida saudável e feliz.
Não participe de fofocas, perdoe sempre que possível, não julgue e não maltrate ninguém, pois essas atitudes abrem portas para energias tóxicas.
Que Deus te abençoe sempre!
Luciana Lara - Equipe o Segredo


AÇÕES OBSESSIVAS

Aprendemos que no campo do psiquismo os pensamentos são elaborados e devidamente estruturados, a fim de serem reflexionados e adaptados para o mundo físico das células nervosas ou zona consciente, e que esses pensamentos tomam formas alimentando assim nossa pscosfera ambiente, atraindo todos os tipos de energias afins.

 Com isso, estamos sempre sugeitos as interferências espirituais, influenciando e sendo inflienciados de acordo com nosso nível vibracional e nosso estado de pensamento.

Sabemos também que esse campo vibracional é resultado das várias vivências reencarnatórias, sendo assim, podemos compreender que elevada percentagem das personalidades humanas, traz no intimo do seu próprio ser, raízes e brechas de comunhão com esse passado, através dos quais são suscetíveis de sofrer os mais estranhos processos de obsessão oculta.

A “Indução Espiritual”, que é a influência natural e espontana de um desencarnado para o encarnado, e vice e versa, que na maioria das vezes é de modo casual, sem premeditação ou maldade alguma. O espírito vê o encarnado, sente a sua benéfica aura vital, que o atrai, pelo simples sensação de bem estar. Porém, encontrando-se enfermo ou em sofrimento, transmite ao encarnado suas angústias e dores, a ponto de desarmonizá-lo.

Os sensitivos, sem educação mediúnica, são comum chegarem em casa esgotados, angustiados ou se queixando de profundo mal-estar. Por ressonância vibratória, o desencarnado recebe um certo alívio, uma espécie de calor benéfico que se irradia do corpo vital mas que causa no encarnado o mal-estar de que este se queixa.

Hábitos perniciosos ou víciosos, atraem tais tipos de companhia espiritual. De qualquer maneira, o encarnado é sempre o maior prejudicado, por culpa da sua própria invigilância, "orai e vigiai" são as palavras chaves e o agir conscientemente, é a resposta. A influência exercida pelos desencarnados, em todas as esferas da atividade humana poderá ser feita de maneira sutil e imperceptível, por exemplo, sugerindo uma única palavra escrita ou falada que deturpe o significado da mensagem do encarnado de modo a colocá-lo em situação delicada.

A indução espiritual, embora aparente certa simplicidade, pode evoluir de maneira drástica, ocasionando repercussões mentais bem mais graves, simulando até mesmo, uma subjugação espiritual por vingança.

 Durante o estado de indução espiritual, existe a transferência da energia desarmônica do desencarnado para o encarnado, este fato poderá agravar outros fatos precedentes, como entrar em ressonância vibratória com um passado angustioso, através de "flashes ideoplásticos”, trazem uma desarmonia psíquica para a vida presente. 

Ou seja, um fato qualquer na vida presente poderá ativar uma faixa angustiosa de vida passada e tal vibração, gera a sintonia vibracional que permite a aproximação de um espírito desencarnado em desarmonia.

A obsessão espiritual, da qual nós conhecemos, é a ação persistente e consiente que um espírito mau exerce sobre um indivíduo e apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais.

 Ela é a ação nefasta e continuada de um espírito sobre outro, independentemente do estado, de encarnado ou desencarnado, em que se encontrem.

A obsessão implica sempre ação consciente, com objetivo bem nítido, visando fins e efeitos muito definidos, pelo obsessor que sabe muito bem o que está fazendo. Esta ação premeditada, planejada e posta em execução, por vezes, com esmero e sofisticação, constitui a grande causa das enfermidades psíquicas.

 Quando a obsessão se processa por “imantação mental”, a causa está, sempre em alguma imperfeição moral da vítima, na encarnação presente ou nas anteriores, imperfeição esta que permite a ação influenciadora de espíritos malfazejos.

A obsessão é a enfermidade do século, tão grande é o número de casos rotulados como disfunção cerebral ou psíquica, nos quais, na verdade, ela está presente. Então podemos afirmar que fora às doenças causadas por distúrbios de natureza orgânica, como traumatismo craniano, infecção, arteriosclerose e alguns raros casos de ressonância com o Passado (desta vida), TODAS as enfermidades mentais são de natureza espiritual. A maioria dos casos é de desencarnados atuando sobre encarnados.

A etiologia das obsessões, todavia, é tão complexa quanto profunda, vinculando-se às

dolorosas conseqüências de desvios morais em que encarnado e desencarnado trilharam caminhos da criminalidade franca ou dissimulada; ambos, portanto, devendo contas mais ou menos pesadas, por transgressões à grande Lei da Harmonia Cósmica, por isso passam a se encontrar na condição de obsediado e obsessor, desarmonizados, antagônicos, sofrendo mutuamente os campos vibratórios adversos que eles próprios criaram.

A maioria das ações perniciosas de espíritos sobre encarnados implica todo um extenso processo a se desenrolar no Tempo e no Espaço, em que a atuação odiosa e pertinaz, nada mais é do que um contínuo fluxo de cobrança de mútuas dívidas, perpetuando o sofrimento de ambos os envolvidos. 

Os perseguidores de ontem, são vítimas hoje, em ajuste de contas interminável, mais trevoso do que dramático, onde ambos, perseguidor e vítima atuais, estão atrasados na evolução espiritual, pois tendo transgredido a Lei da Harmonia Cósmica e não compreendendo os desígnios da Justiça Divina, evocam a si, nos atos de vingança, poder e responsabilidade que são de Deus.

Os tipos de ação obsessiva podem acontecer em desencarnado atuando sobre desencarnado; desencarnado sobre encarnado; encarnado sobre desencarnado, encarnado sobre encarnado ou ainda obsessão recíproca, onde esses dois últimos, estudados sob o título de Pseudo-Obsessão.

A “Pseudo-Obsessão” é a atuação do encarnado sobre o encarnado ou a obsessão recíproca. Todos nós conhecemos criaturas dominadoras, prepotentes e egoístas, que comandam toda uma família, obrigando todos a fazerem exclusivamente o que elas querem.

 Tão obstinada e ao mesmo tempo descabida pode se tornar esta ação, que, sucedendo a morte do déspota, todas as vítimas de sua convivência às vezes chegam a respirar, aliviadas. No entanto, o processo obsessivo continua, pois a perda do corpo físico não transforma o obsessor.

Este tipo de ação nefasta é mais comum entre encarnados, embora possa haver pseudo-obsessão entre desencarnados. Trata-se de ação perturbadora em que o espírito agente não deseja deliberadamente, prejudicar o ser visado.

 É conseqüência da ação egoísta de uma criatura que faz de outra o objeto dos seus cuidados e a deseja ardentemente para si própria como propriedade sua. Exige que a outra obedeça cegamente às suas ordens desejando protegê-la, guiá-la e, com tais coerções, impede-a de se relacionar saudável e normalmente com seus semelhantes.

Acreditamos que o fenômeno não deve ser considerado obsessão propriamente dita, pois o agente não tem intuito de prejudicar o outro. Acontece que, embora os motivos possam até ser nobres, a atuação resulta prejudicial, com o tempo, poderá transformar-se em verdadeira obsessão.

A pseudo-obsessão é muito comum em pessoas de personalidade forte, egoístas, dominadoras, que muitas vezes, sujeitam a família à sua vontade tirânica. 

Ela aparece nas relações de casais, quando um dos cônjuges tenta exercer domínio absoluto sobre o outro, caso clássico, por exemplo, é o do ciumento que cerceia de tal modo a liberdade do ser amado que, cego a tudo, termina por prejudicá-lo seriamente.

 Nesses casos, conforme a intensidade e continuidade do processo, pode se instalar uma obsessão simples de encarnado sobre encarnado.

O que dizer do filho mimado que chora, bate o pé, joga-se ao chão, até que consegue que o pai ou a mãe lhe dê o que quer ou lhe "sente a mão". Qualquer das duas reações faz com que o pequeno e "inocente" vampiro, absorva as energias do oponente. O que pensar do chefe déspota, no escritório? E dos desaforos? E que tal a mulher dengosa que consegue tudo o que quer? Quais são os limites prováveis?

Enquanto o relacionamento entre encarnados aparenta ter momentos de trégua enquanto dormem, o elemento dominador pode desprender-se do corpo e sugar as energias vitais do corpo físico do outro. 

Após o desencarne, o elemento dominador poderá continuar a "proteger" as suas relações, a agravante agora é que o assédio torna-se maior ainda, pois o desencarnado não necessita cuidar das obrigações básicas que tem como encarnado, tais como: comer, dormir, trabalhar, etc.

O obsediado poderá reagir as ações do obsessor criando condições para a obsessão recíproca. Quando a vítima tem condições mentais, esboça defesa ativa, ela procura agredir o agressor na mesma proporção em que é agredida estabelecendo assim um círculo vicioso de imantação por ódio mútuo, difícil de ser anulado.

Em menor ou maior intensidade, essas agressões recíprocas aparecem em quase todos os tipos de obsessão, são eventuais, sem características que as tornem perenes, surgindo conforme circunstâncias e fases existenciais, podendo ser concomitantes a determinados acontecimentos. 

Apesar de apresentarem, às vezes, intensa imantação negativa, esses processos de mútua influência constituem obsessão simples, tendo um único obsessor.

Quando a obsessão recíproca acontece entre desencarnado e encarnado é porque o encarnado tem personalidade muito forte, grande força mental e muita coragem, pois enfrenta o espírito em condições de igualdade. No estado de vigília, a pessoa encarnada normalmente não sabe o drama que esta vivendo, e é durante o sono e desdobrada que passa a ter condições de enfrentar e agredir o contendor.

Um outro processo de ação obsessiva é a “Simbiose”, que na biologia consiste na duradoura associação de seres vivos, harmônica e às vezes necessária, com benefícios recíprocos;

 a simbiose espiritual obedece ao mesmo princípio na Biologia, o caráter harmônico e necessário deriva das necessidades complementares que possuem as espécies que realizam tais associações que primitivamente era considerado parasitismo, mas com o tempo, a relação evoluiu e se disciplinou biologicamente, onde o parasitado também começou a tirar proveito da relação.

Existe simbioses entre espíritos como entre encarnados. É comum se ver associações de espíritos junto a médiuns, atendendo aos seus menores chamados, em troca, porém recebem do médium as energias vitais de que carecem. Embora os médiuns às vezes nem suspeitem, seus "associados" espirituais são espíritos inferiores que se juntam aos homens para parasitá-los ou fazer simbiose com eles.

Já no “Parasitismo” propriamente dito, que na Biologia consiste no fenômeno pelo qual um ser vivo extrai direta e necessariamente de outro ser vivo hospedeiro os materiais indispensáveis para a formação e construção de seu próprio protoplasma. 

O hospedeiro sofre as conseqüências do parasita em graus variáveis, podendo até morrer, haja vista o caso da figueira, que cresce como uma planta parasita, e a medida que cresce, sufoca completamente a planta hospedeira a ponto de secá-la completamente.

O parasitismo espiritual implica sempre na viciação do parasita. O fenômeno não encontra respaldo ou origem nas tendências naturais da espécie humana, pelo contrário, cada indivíduo sempre tem condições de viver por suas próprias forças. 

Não há compulsão natural à sucção de energias alheias, é a viciação que faz com que muitos humanos, habituados durante muito tempo a viver da exploração, exacerbem esta condição anômala, quando desencarnados.

Tanto quanto o parasitismo entre seres vivos, o espiritual é vício muitíssimo difundido. 

Casos há em que o parasita não tem consciência do que faz, às vezes, nem sabe que já desencarnou, já outros espíritos, vivendo vida apenas vegetativa, parasitam um encarnado sem que tenham a mínima noção do que fazem, não tem idéias, são enfermos desencarnados em dolorosas situações, é neste parasitismo inconsciente se enquadra a maioria dos casos.

Há também os parasitas que são colocados por obsessores para enfraquecerem os encarnados, casos estes, que aparecem em obsessões complexas, sobretudos quando o paciente se apresenta normalmente debilitado. O primeiro passo do tratamento consiste na separação do parasita do hospedeiro, cuida-se do espírito, tratando-o, e assim facilitando a cura do paciente encarnado. Por fim, tratase de energizar o hospedeiro, indicando-lhe condições e procedimentos preventivos.

Uma outra ação obsessiva, o “Vampirismo” que se diferencia do parasitismo pela intensidade da ação nefasta do vampiro, determinada pela consciência e crueldade com que é praticada, que tem, portanto, a intenção, vampirizam porque querem e sabem o que querem.

André Luiz nos informa no livro Missionários da Luz: "Sem nos referirmos aos morcegos sugadores, o vampiro, entre os homens é o fantasma dos mortos, que se retira do sepulcro, alta noite, para alimentar-se do sangue dos vivos. Não sei quem é o autor de semelhante definição, mas, no fundo, não está errada. Apenas, cumpre considerar que, entre nós, vampiro é toda entidade ociosa que se vale, indebitamente, as possibilidades alheias e, em se tratando de vampiros que visitam os encarnados, é necessário reconhecer que eles atendem aos sinistros propósitos a qualquer hora, desde que encontrem guarida no estojo de carne dos homens."

Há todo um leque de vampiros, em que se encontram criaturas encarnadas e desencarnadas, todos espíritos inferiores, ociosos e primários, que podem vampirizar ou parasitar tanto encarnadps como desencarnados.

Como podemos observar, as ações obsessivas podem ir desde de uma simples indução espiritual inviluntária até o vampirismo consiente e cruel. A evelução do mundo espiritual é tão grande que existem grandes “técnicos” e “cientistas” que desenvolvem vários aparelhos complexos, para os auxiliarem em seus objetivos obsessivos sordidos.

Com isso além das ações obsessivas que já estudamos existem as mais complexas onde podemos iniciar pela “Síndrome dos Aparelhos Parasitas no Corpo Astral”. A finalidade desses engenhos “eletrônicos” e sofisticados é causar perturbações funcionais em áreas como as da sensibilidade, percepções ou motoras, e outros centros nervosos, como núcleos da base cerebral e da vida vegetativa. Mais perfeitos e complexos, alguns afetam áreas múltiplas e zonas motoras específicas, causando respostas neurológicas como paralisias progressivas, atrofias, hemiplegias, síndromes dolorosas e outras, paralelamente às perturbações psíquicas.

Como se vê, o objetivo é sempre diabólico, desarmonizar a fisiologia nervosa e fazer a vítima sofrer. A presença de aparelhos parasitas já indica o tipo de obsessores que terão de ser enfrentados, em geral podem ser o inimigo da vítima que contrata, mediante barganha, um mago das Trevas, especializado na confecção e instalação desses aparelhos; ou o obsessor é o próprio técnico, que confecciona, instala o aparelho e, como se não bastasse, também zela pelo ininterrupto funcionamento, o que torna o quadro sobremaneira sombrio.

É comum obsessores colocarem objetos envenenados em incisões operatórias, durante cirurgias, para causar nos enfermos o maior mal-estar possível, já que com isso impedem a cicatrização ou ensejam a formação de fístulas¹ perigosas. Usam para tanto, cunhas embebidas em sumos vegetais venenosos, tudo isso no mundo astral, mas com pronta repercussão no corpo físico: dores, prurido intenso, desagradável calor local, inflamação e etc.

Os aparelhos são colocados, com muita precisão e cuidado, no Sistema Nervoso Central dos pacientes. Em geral os portadores de tais aparelhos são obsediados de longa data. O objetivo desses aparelhos é sempre desarmonizar a fisiologia nervosa do paciente e fazê-lo sofrer, e essa interferência constante no sistema nervoso causa perturbações de vulto, não só da fisiologia normal, mas, sobretudo no vasto domínio da mente, com reflexos imediatos para a devida apreciação dos valores da personalidade e suas respostas na conduta do indivíduo.

Como vimos tudo isso se passa no mundo espiritual, no corpo astral, e somente em desdobramento é possível retirar esses artefatos parasitas, o que explica a ineficiência dos "passes" neste tipo de enfermidade.

Temos também as “Arquepadias” (do grego "épados" = magia e "archaios" = antigo) é a síndrome psicopatológica que resulta de magia originada em passado remoto, mas atuando ainda no presente, freqüentemente nos encarnados que apresentam quadros mórbidos estranhos, subjetivos, sem causa médica conhecida e sem lesão somática evidente, são levados na conta de neuróticos incuráveis. Queixam-se de cefaléias, sensação de abafamento, ou crises de falta de ar sem serem asmáticos, outros têm nítida impressão de que estão amarrados, pois chegam a sentir as cordas; alguns somente sentem-se mal em determinadas épocas do ano ou em situações especiais.

Os doentes sofrem no corpo astral, situações de encarnações anteriores. Alguns foram sacerdotes de cultos estranhos e assumiram páctos com entidades representando deuses, selados às vezes com sangue, formando, dessa forma, fortes laços de imantação que ainda não foram desfeitos. Outros, em encarnações no Egito sofreram processos de mumificação especial, apresentando ainda em seu corpo astral as faixas de conservação cadavérica e os respectivos amuletos fortemente magnetizados e alguns sofreram punições e maldições que se imantaram em seus perispíritos e continuam atuando até hoje. Sempre é necessário um tratamento especial em seu corpo astral para haver a liberação total do paciente.

Outra ação obsessiva bem difundida é a “Goécia” ou “Magia Negra”. Sabemos que em todas as civilizações, e desde a mais remota antigüidade, a magia esteve presente. Começou provavelmente, com o homem das cavernas. Sabemos de seus rituais propiciatórios para atrair animais com que se alimentavam, de rituais mágicos em cavernas sepulcrais, de invocações às forças da Natureza para defesa da tribo contra animais e inimigos. Essa magia natural teve suas finalidades distorcidas, tornando-se arma mortífera nas mãos de magos renegados.

A magia é a simples utilização das forças da Natureza, dos seus elementos e dos seres espirituais que os coordenam. A Natureza é a obra de Deus na sua forma pura, não é boa, nem ruim, os seres humanos, que no seu agir errado se utiliza maldosamente dessas energias, e ao longo de seu aprendizado, se torna um mago negro, se distanciando da Lei do Criador.

O pior tipo de obsessão, contudo, por todos os motivos, complexa, é sem dúvida o que envolve a magia negra. Ao nos depararmos com tais casos, de antemão sabemos que será necessário ministrar tratamento criterioso, etapa por etapa; para retirar os obsessores, que nesses casos costumam ser muitos, procedemos à desativação dos campos magnéticos, pois sem esta providência, estes ficariam atuando indefinidamente sobre a vítima. Isto é muito importante: a ação magnética só desaparece se desativada por ação externa em relação à pessoa, ou se o enfermo conseguir elevar seu padrão vibratório a um ponto tal que lhe permita livrar-se, por si próprio, da prisão magnética. Assim como os magos negros se utilizatam das forças da Natureza de maneira errada, para fazerem as magias, podemos contar com a ela também para nos auxiliarem nos desmanches das mesmas.
Os magos das trevas têm atuação bastante conhecida, astuciosa, dissimuladora e diabólica. Apresentam-se às vezes com mansidão, somente com o diálogo, pouco será conseguido, para enfrentá-los, o operador deve ter conhecimento e suficiente experiência de técnicas de contenção, além do poder e proteção espiritual para enfrentá-los. Nunca se poderá esquecer de que, ao longo de séculos, eles vêm se preparando, e muito bem, para neutralizar as ações contra eles, e se possível, revertê-las contra quem tentar neutralizá-los.
estudodaumbanda.wordpress.com


O que predispõe à obsessão

“(...) as imperfeições morais e mentais dão azo à ação

dos Espíritos obsessores.” (0 Livro dos Médiuns, AIlan Kardec,
item 252.)

Tal como acontece quando nos apresentamos com

predisposição para um mal físico qualquer, assim também
ocorre no campo espiritual.

Pensamentos e estados emocionais negativos criam zonas

mórbidas em nosso campo mental, facultando a inoculação de
pensamento alheio, que, virulento - por ser de teor inferior, age em nós como se fora uma afecção mental, instalando-se em
decorrência o processo obsessivo.


Somente existe a obsessão porque há endividados,

criaturas que se procuram através dos tempos para acertar os
débitos do passado.


Companhias Espirituais
“(.,.) criando imagens fluídicas, o pensa-

mento se reflete no envoltório perispirítico,
como num espelho; toma nele corpo e aí de
certo modo se fotografa. (...) Desse modo é que
os mais secretos movimentos de alma
repercutem no envoltório fluídico; que uma
alma pode ler noutra alma como num livro e
, ver o que não é perceptível aos olhos do corpo.”

(.A Gênese, Allan Kardec, cap. XIV, item 15.)

 
A uma simples vibração do nosso ser, a um pensamento

emitido, por mais secreto nos pareça, evidenciamos de
imediato a faixa vibratória em que nos situamos, que terá pronta
repercussão naqueles que estão na mesma frequência vibracional.
Assim, atrairemos aqueles que comungam conosco e que se
identificam com a qualidade de nossa emissão mental.


Através desse processo, captando as nossas intenções,

sentindo as emoções que exteriorizamos e “lendo” os nossos
pensamentos é que os Espíritos se aproximam de nós e, não raro,
passam a nos dirigir, comandando nossos atos. Isso se dá
imperceptivelmente.


Afinizados conosco, querendo e pensando

como nós, fácil se torna a identificação, ocorrendo então que
passamos a agir de comum acordo com eles, certos de que a sua
é a nossa vontade - tal a reciprocidade de sintonia existente.

Não entraremos na questão do livre-arbítrio, sobejamente conhecida dos espíritas. Sabemos que a nossa vontade é livre

de aceitar ou não estas influenciações. Que a decisão é sempre de nossa responsabilidade individual.

O importante é meditarmos a respeito de quanto somos

influenciáveis, e quão fracos e vacilantes somos. O Espiritismo,
levantando o véu dos mistérios, nos traz a explicação clara
demonstrando-nos a verdade e, através desse conhecimento, nos
dá condições de vencer os erros e sobretudo de nos preservarmos
de novas quedas.


Fácil é pois, aos Espíritos, nos dirigirem. Isto acontece

com os homens em geral, sejam eles médiuns ostensivos ou não.
E que, como médiuns, todos somos sensíveis a essas

aproximações e ninguém há que esteja absolutamente livre de
influenciações espirituais.


Escolher a nossa companhia espiritual

é de nossa exclusiva responsabilidade. Somos livres para a opção.
No passado, sabemo-lo hoje, escolhemos o lado das

sombras, trilhando caminhos tortuosos, tentadores, e que nos
pareciam belos. Optamos pelo gozo material, escolhendo a
estrada do crime, onde nos chafurdamos com a nossa loucura,
enquanto fazíamos sofrer os seres que de nós se aproximavam.


Eis a opção que a vida nos faculta agora. Escolha

consciente, amadurecida. Escolha feita por quem já sabe e
conhece. Por isto mesmo muito mais responsável.


O jugo dos obsessores só é possível em razão da

desarmonia vibratória de suas presas, que só alcançarão a
liberdade quando modificarem a própria direção mental.


Certamente recebem, tanto quanto os obsessores, vibrações

amorosas e equilibradas dos Benfeitores Espirituais, que lhes
aguardam a renovação.


Se a antena do nosso rádio, estiver conectada com a gratidão, com o amor, as energias magnéticas negativas não serão compatíveis com o nosso campo áurico e ficam na periferia esperando nossos deslizes para a escuridão. A depressão abre a porta dos nossos adversários, porque perdemos contato com a vida da alegria e entramos no mundo dos obsessores infelizes e vingativos.

Espíritos endividados e compromissados

entre si mesmos, através de associações tenebrosas, de idêntico
padrão vibratório, se aglomeram em certas regiões do Espaço, obedecendo à sintonia e à lei de atração, formando hordas que
erram sem destino ou se fixam temporariamente, em cidades, colônias, núcleos, enfim, de sombras e trevas.


As drogas, a bebida alimentam com o nosso ectoplasma a ligação com os obsessores -  fique alerta contra o vício, ele nos arrasta para a decadência moral, mental e física.

Tais núcleos têm

dirigentes, que se proclamam juízes, julgadores, chamando a si a
tarefa de distribuir “justiça” aos Espíritos igualmente culpados e
também devotados ao mal, ou endurecidos pela revolta e pela
descrença.


As várias expressões de um

mesmo problema “(...) existem problemas obsessivos em
várias expressões, como os de um encarnado
sobre outro; de um desencarnado sobre outro;
de um encarnado sobre um desencarnado e,
genericamente, deste sobre aquele.” — Manoel
Philomeno de Miranda.


O que é a obsessão
“A obsessão é a ação persistente que um

Espírito mau exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples
influência moral*, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais.”

(O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan

Kardec, cap. XXVIII, item 81.)

Obsessão - do latim obsessione. Impertinência, perseguição,

vexação. Preocupação com determinada idéia, que domina
doentiamente o espírito, e resultante ou não de sentimentos
recalcados; idéia fixa; mania.[1]


Vulgarmente a palavra obsessão é usada para significar

ideia fixa em alguma coisa, gerando um estado mental doentio,
daí podendo advir manias, cacoetes, atitudes estranhas.


Entre nós, espíritas, o termo tem acepção mais profunda, tal como foi colocado pelo Codificador. Confrontando a significação vulgar do vocábulo e a definição de Kardec, verificaremos

que a “preocupação com determinada ideia, que domina doentiamente o espírito”, pode também resultar da certeza da culpa existente nos recessos da mente, denotando realmente
“perseguição” a traduzir-se na presença do obsessor que vem
desforrar-se do antigo algoz ou comparsa.


Esclarece ainda o mestre lionês: (...) “a obsessão decorre

sempre de uma imperfeição moral, que dá ascendência a um
Espírito mau.” (...)


“Quase sempre a obsessão exprime vingança tomada por

um Espírito e cuja origem frequentemente se encontra nas
relações que o obsidiado manteve com o obsessor, em precedente existência.”


Obsessão - cobrança que bate às portas da alma — é um

processo bilateral. Faz-se presente porque existe de um lado o
cobrador, sequioso de vingança, sentindo-se ferido e injustiçado, e de outro o devedor, trazendo impresso no seu perispírito as
matrizes da culpa, do remorso ou do ódio que não se extinguiu.


A obsessão, tanto vista do ângulo do obsidiado quanto

do prisma do obsessor, somente ocorre porque os seres humanos
ainda carregam em suas almas mais elevada taxa de sombras que de luz. Enquanto isso ocorrer, haverá obsessores e obsidiados:



o domínio negativo de quem é mentalmente mais forte, sobre o mais fraco; do credor sobre o devedor. E haverá algozes e vítimas.

Tal estado de coisas unicamente se harmonizará quando

existirem apenas irmãos que se amem.

Resumindo, diremos: configura-se a obsessão toda vez

que alguém, encarnado ou desencarnado, exercer sobre outrem constrição mental negativa - por um motivo qualquer - através
de simples sugestão, indução ou coação, com o objetivo de
domínio — processo esse que se repete continuamente, na Terra ou no Plano Espiritual inferior. E, por conseguinte, teremos  o
obsessor e o obsidiado.


Você pode perceber traços da obsessão em sonhos repetitivos, de perseguição, de ódio, de brigas com um adversário ou com muitos.

Gradação das obsessões
“E assim que somos, por vezes, loucos temporários, grandes obsidiados de alguns minutos,

alienados mentais em marcadas circunstâncias
de lugar ou de tempo, ou, ainda, doentes do raciocínio em crises periódicas, médiuns lastimá-
veis da desarmonia, pela nossa permanência lon-
ga em reflexos condicionados viciosos, adquirin-
do compromissos de grave teor nos atos menos
felizes que praticamos, semi-inconscientemen-
te, sugestionados uns pelos outros, porquanto,
perante a Lei, a nossa vontade é responsável em
todos os nossos problemas de sintonia.”


(.Mecanismos da Mediunidade, André Luiz,

psicografia de Francisco Cândido Xavier e
Waldo Vieira, cap. XVI.) í


O problema da obsessão reside, principalmente, no estado de sutileza em que possa apresentar-se, de tal forma que não é detectada com facilidade, passando muitas vezes inteiramente despercebida.

São influenciações espirituais sutis que levam a pessoa

visada a procedimentos dos quais se arrependerá, provavelmente, quando conseguir refletir com algum equilíbrio.

Não se julgue que, debaixo de tais influências, as

criaturas ajam como verdadeiras marionetes, completamente
destituídas de vontade própria. Ocorre que os obsessores valem--se de processos com os quais acionam intenções recônditas, desejos imanifestos, ocultos nos refolbos do ser, mas que eles
captam, açulando-os.


O mais corriqueiro é que a pessoa se deixe

levar pelo seu lado negativo, já que as sombras ainda têm maior o campo de domínio nos seres humanos.

Não damos, na maioria das vezes, importância alguma

aos nossos estados emocionais, que oscilam bastante. Se
ponderarmos, iremos constatar que, para o desequilíbrio de
nossas emoções, pequeninos nadas tornam-se agentes poderosos e fazem vacilar a nossa aparente serenidade interior, levando-nos a estados de visível turvação mental.


E, sobretudo, no cotidiano, que se patenteiam tais

possibilidades, mascaradas, comumente, com o nome de “gênio
forte”.


E com essa desculpa - aceita e generalizada por outros

tantos seres humanos com igual “fortaleza de gênio” — que
procuramos justificar nossos desvios de caráter, quando
assomamos a esta porta com a nossa má-formação íntima a
expressar-se na irritação, no mau humor, na ira, na maledicência, e tantos outros procedimentos negativos.


Dependendo da intensidade desses estados é que nos

iremos mostrar aos olhos de todos como doentes da alma, cuja insanidade temporária deixa entrever a nossa indigência espiritual.

Alienados por breves ou longos momentos, somos tal qual

um vulcão em erupção a vomitar lavas e estilhaços da matéria que constitui o nosso mundo interior, vinculados a outros seres
cm análoga situação, medianeiros todos nós da desarmonia, do desequilíbrio e da loucura.


O que se depreende da advertência de André Luiz é que

somos os únicos responsáveis pelas sintonias infelizes do nosso
hoje, graças sempre ao longo caminho de vícios que
palmilhamos ontem.


Ação e reação. Causa e efeito. Hoje, choramos ao peso

das aflições que nós mesmos semeamos. Agora, reclamamos pelos padecimentos obsessivos que nos atormentam a alma.
Somos os atormentadores, agora atormentados, como nos fala. Manoel Philomeno de Miranda.


Invigilância: a porta

para a obsessão
“Estai de sobreaviso, vigiai e orai; porque

não sabeis quando será o tempo” — Jesus.
(Marcos, 13:33.)

A existência dos fatores predisponentes — causas cármicos — facilitam a aproximação dos obsessores, que, entretanto,

necessitam descobrir o momento propício para a efetivação da sintonia completa que almejam.

Este momento tem o nome de invigilância. E a porta que

se abre para o mundo íntimo, facilitando a incursão de
pensamentos estranhos, cuja finalidade é sempre o conúbio
degradante entre mentes desequilibradas, o inevitável encontro entre credor e devedor, os quais não conseguiram resolver suas
divergências pelos caminhos do perdão e do amor.


É o instante em que o cobrador, finalmente, bate às portas da alma de quem lhe deve. E, sempre o faz, nessas circunstâncias, pela agressão, que poderá vir vestida de sutilezas, obedecendo a um plano habilmente traçado ou de maneira frontal para atordoar e desequilibrar de vez a vítima de hoje.

Momentos de invigilância existem muitos. Todos os

temos em incontáveis ocasiões.

Citaremos alguns dos estados emocionais que representam invigilância em nossa vida: revolta, ódio, ideias negativas de

qualquer espécie, depressão, tristeza, desânimo, pessimismo, medo, ciúme, avareza, egoísmo, ociosidade, irritação, impaciência, maledicência, calúnia, fúria, inveja, desregramentos sexuais, vícios -
fumo, álcool, tóxicos, etc.


Adverte-nos Scheilla: “Toda vez que um destes sinais

venha a surgir no trânsito de nossas ideias, a Lei Divina está
presente, recomendando-nos a prudência de parar no socorro da
prece ou na luz do discernimento.”


Um momento de invigilância pode ocasionar sérios pro-

blemas, se este for o instante em que o obsessor tentar conseguir a sintonia de que necessita para levar avante os seus planos de
vingança.


Convém ressaltar que um minuto ou um instante de

medo, revolta, impaciência, etc., não significa necessariamente que a pessoa esteja obsidiada. Mas, sim, que uma ocasião destas
poderá ser utilizada pelo obsessor como ensejo que ele aguarda para insuflar na vítima as suas ideias conturbadas.


Desde que estes estados de invigilância passem a ser constantes,        repetindo-se e tornando-se uma atitude habitual, aí obviamente

estará configurada a predisposição para o processo obsessivo.

Recordemo-nos de que qualquer ideia fixa negativa que

venha a nos perturbar emocionalmente, é sempre sinal de alarme, ante  o qual deveremos fazer valer em nossa vida o sábio ensinamento do Mestre: “Estai de sobreaviso, vigiai e orai; porque não sabeis quando será o tempo.” Suely Caldas  Schubert

Eu fiz um resumo do texto.

Pesquisado por Dharmadhannya
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