quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Escolhas, desejos Intenção







Escolhas, desejos, intenção. Tudo começa pelo pensamento.

"Tudo se decide no espírito. Nossas escolhas, desejos, necessidades, palavras, nossos atos, e portanto o mundo em que vivemos, dependem de nossos pensamentos. Tudo se decide no espírito.

Se os seus pensamentos determinam todas as suas escolhas, eles também criam sua vida, seu mundo. Observe a forma como os sentimentos e as ideias que lhe vêm no espírito acabam produzindo sua existência.

Todo pensamento, toda emoção, palavra, toda ação contribui para modelar a paisagem de nossa existência e a dos outros. Todos eles também preparam o terreno para outros pensamentos, outras palavras, outros atos.

 Não podemos evitar o fato de estarmos 
continuamente criando o nosso mundo e o dos outros.

Os estoicos dizem que nossos pensamentos, representações, julgamentos são a única coisa que realmente temos em nosso poder.


Somos primeiro responsáveis pelo que pensamos. Mas responsabilidade implica liberdade. Ora, nada mais difícil do que conquistara liberdade de pensar, escapar do automatismo inconsciente das representações e das emoções. 

É muito mais cômodo voltar-se para o mundo "externo" do que se tornar senhor de sua própria experiência de vida, aqui e agora
O sofrimento é um pensamento que aspira ao prazer ou à fuga da dor, mas se não há nada a fazer senão sentir, aqui e agora.

Aquilo que nos faz sofrer  nos impede de sentir.
 É uma única coisa o pensamento.

O pensamento automático ou o pensamento parasita, a que nos submetemos, impede-nos de viver no instante, perceber o momento e ser feliz. Não nos deixa viver nossa própria vida. Daí ser tão!! Im­portante conquistar a consciência da liberdade de pensar!

O mais simples é o mais difícil.
Nossos objetos de aversão poderiam ser objetos de desejo
e nossos objetos de desejo, objetos de aversão.

E eles só existem em nos­so mundo subjetivo porque lhes
atribuímos importância. Mas essa importância poderia ser
dada de outro modo.


Ou melhor, nosso interes­se poderia se dirigir por toda parte e sob todos os aspectos, de tal modo que os referidos objetos deixariam de se destacar do fundo de nossa experiência. Dito de outra forma, poderíamos ser desinteressados.


A intenção

Cada um de nossos pensamentos, cada uma de nossas palavras e ações é governada por uma intenção. Basta aprender a retomar o fio de nossos pensamentos para descobrirmos a intenção profunda que o inspirou.

As disposições da alma para o amor e para o sofrimento são fortemente condicionadas pelo que vemos e ouvimos ao nosso redor e, mais particularmente, pelo que sentimos das intenções dos outros a nosso respeito.

 Quanto mais próximos os seres estão de nós, mais participam da moldagem de nossa alma e da trama de nossa vida.

De modo similar, temos o dever de conhecer honestamente
nossas in­tenções e nossos sentimentos, controlar nossas palavras e nossos atos, porque eles contribuem para nos unir com a alma dos outros em especial daqueles nos são próximos. 

Se nossa alma está repleta da alma dos outros, decidir parar de sofrer também é decidir parar de amar os outros.

Toda vez que suas intenções não forem puras, não diga nada, não faça nada. Atenção! reconheça rápido a natureza de suas intenções, porque o pensamento logo se transforma em careta, palavras e atos irreversíveis.

Como escolher seus pensamentos? como distinguir os que são animados de compaixão, gentileza, esperança, otimismo, fé e amor dos que são comandados pelos venenos do espírito?

Como reconhecer suas próprias intenções? Não escute, acima de tudo, o que diz o pensamento. Esteja mais atento a seu ritmo, a sua melodia, a seu timbre, a sua frequência e vibração.
Ele é rápido, violento, agudo? É lento, pesado, ardente?



Frio, seco, insensível? Assustado, agitado, disperso? Meloso, maçante, irritan­te? Ou se eleva livre, preciso, leve, alegre, pacífico? Medite. Escute sem parar.

Se o inferno da guerra com o outro, ou das emoções de ódio, inveja, rancor assume o seu pensamento então, o mundo lá fora irá responder no mesmo tom, e a lei da atração dará o cenário para esta realidade.

Você quer pegar? Quer dar? Quer brilhar no mundo? Quer guerra ou paz? Dominar? Vencer?

Tem vontade de bater? Quer dar prazer? Você se entretém com a preocupação dos outros?

Mire-se no espelho de suas intenções.

Cada elemento que compõe o cenário de nossas vidas,
o conjunto daquilo que constitui o mundo humano - instituições, técnicas ,obras do espírito - , tudo o que nos
cerca materializa uma intenção.



Cada intenção, pensamento, palavra,
cada ato humano se reper­cute ao infinito,
vem e vai sem cessar e de formas diversas no seio de
um imenso sistema de causas e efeitos que se estende em uma hierarquia insondável de mundos celestes e terrestres,
pas­sados, presentes e futuros.

 São as intenções, antes mesmo dos pensamentos, as intenções mais secretas, mais ocultas, inconscien­tes e imperceptíveis que provocam o maior número de efeitos.

 As boas intenções desencadeiam um fluxo de amor no mundo, as outras provocam  um  aumento de sofrimento no ser humano, daí ser tão importante atingir o conhecimento e o domínio de si.

Somos os únicos autores de tudo o que nos acontece. Os aconte­cimentos de nossa vida, todas as facetas do mundo externo são projeções de nosso mundo interior. Na verdade, há apenas um mun­do, dentro e fora confundidos.

Produzimos continuamente esse mundo único, não somente interpretando nossas percepções e as situações nas quais estamos imersos, mas também de maneira muito mais efetiva,  invocando nosso destino, fabricando continuamente as pes­soas, os lugares, os acontecimentos.

Certamente não os provocamos consciente e deliberadamente, mas é nosso ser profundo que os faz emergir são chamados pelo sussurro infinito de nossas interpretações". 
 Postado por Dharma Dhannya.



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