Escolhas, desejos, intenção. Tudo
começa pelo pensamento.
"Tudo
se decide no espírito. Nossas escolhas, desejos, necessidades, palavras, nossos
atos, e portanto o mundo em que vivemos, dependem de nossos pensamentos. Tudo
se decide no espírito.
Se
os seus pensamentos determinam todas as suas escolhas, eles também criam sua
vida, seu mundo. Observe a forma como os sentimentos e as ideias que lhe vêm no
espírito acabam produzindo sua existência.
Todo
pensamento, toda emoção, palavra, toda ação contribui para modelar a paisagem
de nossa existência e a dos outros. Todos eles também preparam o terreno para
outros pensamentos, outras palavras, outros atos.
Não podemos evitar o fato de estarmos
continuamente criando o nosso mundo e o dos outros.
Os
estoicos dizem que nossos pensamentos, representações, julgamentos são a única
coisa que realmente temos em nosso poder.
Somos
primeiro responsáveis pelo que pensamos. Mas responsabilidade implica
liberdade. Ora, nada mais difícil do que conquistara liberdade de pensar, escapar
do automatismo inconsciente das representações e das emoções.
É muito mais
cômodo voltar-se para o mundo "externo" do que se tornar senhor de
sua própria experiência de vida, aqui e agora
O
sofrimento é um pensamento que aspira ao prazer ou à fuga da dor, mas se não há
nada a fazer senão sentir, aqui e agora.
Aquilo
que nos faz sofrer nos impede de sentir.
É uma única coisa o
pensamento.
O pensamento automático ou o pensamento parasita,
a que nos submetemos, impede-nos de viver no instante, perceber o momento e ser
feliz. Não nos deixa viver nossa própria vida. Daí ser tão!! Importante conquistar a consciência da liberdade de
pensar!
O mais
simples é o mais difícil.
Nossos
objetos de aversão poderiam ser objetos de desejo
e
nossos objetos de desejo, objetos de aversão.
E
eles só existem em nosso mundo subjetivo porque lhes
atribuímos
importância. Mas essa importância poderia ser
dada
de outro modo.
Ou
melhor, nosso interesse poderia se dirigir por toda parte e sob todos os
aspectos, de tal modo que os referidos objetos deixariam de se destacar do
fundo de nossa experiência. Dito de outra forma, poderíamos ser desinteressados.
A intenção
Cada um de nossos pensamentos, cada uma de nossas
palavras e ações é governada por uma intenção. Basta aprender a retomar o fio de
nossos pensamentos para descobrirmos a intenção profunda que o inspirou.
As disposições da alma para o amor e para o sofrimento
são fortemente condicionadas pelo que vemos e ouvimos ao nosso redor e, mais
particularmente, pelo que sentimos das intenções dos outros a nosso respeito.
Quanto mais
próximos os seres estão de nós, mais participam da moldagem de nossa alma e da trama de nossa vida.
De modo
similar, temos o dever de conhecer honestamente
nossas
intenções e nossos sentimentos, controlar nossas palavras e nossos
atos, porque eles contribuem para nos unir com a alma dos outros em especial
daqueles nos são próximos.
Se nossa alma está repleta da alma dos outros,
decidir parar de sofrer também é decidir parar de amar os outros.
Toda vez que suas intenções não forem puras, não diga
nada, não faça nada. Atenção! reconheça rápido a natureza de suas intenções, porque
o pensamento logo se transforma em careta, palavras e atos irreversíveis.
Como escolher seus pensamentos? como distinguir os que
são animados de compaixão, gentileza, esperança, otimismo, fé e amor dos que
são comandados pelos venenos do espírito?
Como reconhecer suas próprias intenções? Não escute,
acima de tudo, o que diz o pensamento. Esteja mais atento a seu ritmo, a sua
melodia, a seu timbre, a sua frequência e vibração.
Ele
é rápido, violento, agudo? É lento, pesado, ardente?
Frio,
seco, insensível? Assustado, agitado, disperso? Meloso, maçante, irritante? Ou
se eleva livre, preciso, leve, alegre, pacífico? Medite. Escute sem parar.
Se o inferno da guerra com o outro, ou das emoções de
ódio, inveja, rancor assume o seu pensamento então, o mundo lá fora irá
responder no mesmo tom, e a lei da atração dará o cenário para esta realidade.
Você quer pegar? Quer dar? Quer brilhar no mundo? Quer
guerra ou paz? Dominar? Vencer?
Tem
vontade de bater? Quer dar prazer? Você se entretém com a preocupação dos
outros?
Mire-se
no espelho de suas intenções.
Cada
elemento que compõe o cenário de nossas vidas,
o
conjunto daquilo que constitui o mundo humano - instituições, técnicas ,obras
do espírito - , tudo o que nos
cerca
materializa uma intenção.
Cada
intenção, pensamento, palavra,
cada
ato humano se repercute ao infinito,
vem
e vai sem cessar e de formas diversas no seio de
um
imenso sistema de causas e efeitos que se estende em uma hierarquia insondável
de mundos celestes e terrestres,
passados,
presentes e futuros.
São as intenções, antes mesmo
dos pensamentos, as intenções mais secretas, mais ocultas, inconscientes e
imperceptíveis que provocam o maior número de efeitos.
As boas intenções desencadeiam um fluxo de
amor no mundo, as outras provocam um aumento de sofrimento no ser
humano, daí ser tão importante atingir o conhecimento e o domínio de si.
Somos os únicos autores de tudo o que nos acontece. Os
acontecimentos de nossa vida, todas as facetas do mundo externo são projeções
de nosso mundo interior. Na verdade, há apenas um mundo, dentro e fora
confundidos.
Produzimos continuamente esse mundo único, não
somente interpretando nossas percepções e as situações nas quais
estamos imersos, mas também de maneira muito mais efetiva, invocando nosso destino, fabricando
continuamente as pessoas, os lugares, os acontecimentos.
Certamente não os provocamos consciente e
deliberadamente, mas é nosso ser profundo que os faz emergir são chamados pelo
sussurro infinito de nossas interpretações".
Postado por Dharma Dhannya.
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