terça-feira, 26 de junho de 2018

Milagre - A consciência da respiração




                                   



A consciência da respiração faz milagres na mente.

Quando estamos conscientes nos unimos com a Presença Divina e nada e nem ninguém poderá nos controlar, enfeitiçar, comandar, hipnotizar...
A fobia pode ser curada com a técnica de consciência da respiração.
Assim, podemos aprender a nos concentrar e ativa em nossa mente a maturidade emocional, mental e espiritual.

Se  voce  não respira bem, aprenda a respirar, aprenda a Yoga e seu treinamento de respiração.

A depressão pode melhorar quando respiramos consciente.
O cerebro recebe mais oxigênio e libera endorfina.

Se a sua mente não para, voce não dorme, com pensamentos fixos de ódio, de morte, agressão procure aprender a respiração consciente para equilibrar seu corpo e sua mente.


A consciencia da respiração nos liberta da ignorancia da personalidade e nos une com  a harmonia da Alma.
A nossa alma é o nosso dharma, a conexão com a alma nos une com todas as almas e tudo de bom acontece.
Dharmadhannya

A importancia da Respiração
https://novaconscincia.wordpress.com



Por Eckhart Tolle
Podemos descobrir o espaço interior criando lacunas no fluxo de pensamentos.
Sem elas, o pensamento se torna repetitivo, desprovido de inspiração, sem nenhuma centelha criativa – e é assim que ele é para a maioria das pessoas. Não precisamos nos preocupar com a duração dessas lacunas. Alguns segundos bastam. Aos poucos, elas irão aumentar por si mesmas, sem nenhum esforço de nossa parte. Mais importante do que fazer com que sejam longas é criá-las com frequencia para que nossas atividades diárias e nosso fluxo de pensamento sejam entremeados por espaços



Certa ocasião alguém me mostrou a programação anual de uma grande organização espiritual. Quando a examinei, fiquei impressionado pela rica seleção de seminários e palestras interessantes. A pessoa me perguntou se eu poderia recomendar uma ou duas atividades. “Não sei, não. Todas elas me parecem muito interessantes. Mas eu conheço esta: tome consciência da sua respiração sempre que puder, toda vez que se lembrar. Faça isso durante um ano e terá uma experiência transformadora bem mais forte do que a participação em qualquer uma dessas atividades. E é de graça.”
Tomar consciência da respiração faz com que a atenção se afaste do pensamento e produz espaço. É uma maneira de gerar consciência. Embora a plenitude da consciência já esteja presente como o não-manifestado, estamos aqui para levar a consciência a essa dimensão.
Tome consciência da sua respiração. Observe a sensação do ato de respirar. Sinta o movimento de entrada e saída do ar ocorrendo em seu corpo. Veja como o peito e o abdômen se expande e se contrai ligeiramente quando você inspira e expira. Basta uma respiração consciente para produzir espaço onde antes havia a sucessão ininterrupta de pensamentos.
Uma respiração consciente (duas ou três seria ainda melhor) feita muitas vezes ao dia é uma maneira excelente de criar espaços em sua vida. Mesmo que você medite sobre sua respiração por duas horas ou mais, o que é uma prática adotada por algumas pessoas, uma respiração basta para deixá-lo consciente. O resto são lembranças ou expectativas, isto é, pensamentos.
Na verdade, respirar não é algo que façamos, mas algo que testemunhamos. A respiração acontece por si mesma. Ela é produzida pela inteligência inerente ao corpo. Portanto, basta observá-la. Essa atividade não envolve nem tensão nem esforço. Além disso, note a breve suspensão do fôlego – sobretudo no ponto de parada no fim da expiração – antes de começar a inspirar de novo. Muitas pessoas têm a respiração curta, o que não é natural. Quanto mais tomamos consciência da respiração, mais sua profundidade se estabelece sozinha.
Como a respiração não tem forma própria, ela tem sido equiparada ao espírito – a Vida sem uma forma específica – desde tempos ancestrais. “O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e inspirou-lhe nas narinas um sopro de vida; e o homem se tornou um ser vivente.” A palavra alemã para respiração – atmen – tem origem no termo sânscrito Atman, que significa o espírito divino que nos habita, ou o Deus interior.
O fato de a respiração não ter forma é uma das razões pelas quais a consciência da respiração é uma maneira eficaz de criar espaços na nossa vida, de produzir consciência. Ela é um excelente objeto de meditação justamente porque não é um objeto, não tem contorno nem forma.
O outro motivo é que a respiração é um dos mais sutis e aparentemente insignificantes fenômenos, a “menor coisa”, que, segundo Nietzsche, constitui a “melhor felicidade”. Cabe a você decidir se vai ou não praticar a consciência da respiração como verdadeira meditação formal. No entanto, a meditação formal não substitui o empenho em criar a consciência do espaço na sua vida cotidiana.
Ao tomarmos consciência da respiração, nos vemos forçados a nos concentrar no momento presente – o segredo de toda a transformação interior, espiritual. Sempre que nos tornamos conscientes da respiração, estamos absolutamente no presente. Percebemos também que não conseguimos pensar e nos manter conscientes da respiração ao mesmo tempo.
A respiração consciente suspende a atividade mental. No entanto, longe de estarmos em transe ou semi-despertos, permanecemos acordados e alerta. Não ficamos abaixo do nível do pensamento, e sim acima dele. E, se observarmos com mais atenção, veremos que essas duas coisas – nosso pleno estado de presença e a interrupção do pensamento sem a perda da consciência – são, na verdade a mesma coisa: o surgimento da consciência do espaço.
(pg. 211 do livro O Despertar de uma Nova Consciência de Eckhart Tolle – Ed. Sextante)


Pranayamas – a respiração do yoga

      Enquanto a respiração (prana) for irregular, a mente permanecerá instável; quando a respiração se acalmar, a mente permanecerá imóvel e o yogi conseguirá a estabilidade. Por conseguinte, deve-se controlar a respiração. Hatha yoga pradipika II. 2.

      Pranayama são exercícios de respiração com o objetivo de controlar energia- prana - que permeia todas as coisas, criar um corpo saudável, aquietar a mente, trazer equilíbrio das emoções, ou você nunca ouviu falar no momento de grande irritação alguém dizer: “Respire fundo!” 


      A respiração é vista como um dos membros de suma importância numa filosofia tão complexa e extensa como o Yoga. É o quarto ramo do Raja Yoga de Patãnjali, que contém um caminho óctuplo, começando pela ética e subindo uma escadaria


 em direção a transcendência do ego e o encontro com a Realidade Suprema, ou iluminação.
      Svatmarama, o autor de Hatha Yoga Pradipika, uma obra clássica do século XIV, que é um guia para a prática avançada de Hatha Yoga – dedica um capítulo inteiro a pranayamas.


      Enquanto houver alento no corpo, haverá vida. Quando o alento parte advém à morte. Por isso, é necessário restringi-lo através da prática de pranayamas. Hatha Yoga Pradipika II. 3.

      Na respiração temos dois caminhos para atingir o entendimento: filosófico e o entendimento da existência de Deus: a inspiração e a expiração. A inspiração é o que nos conecta ao mundo externo, a expiração é o alento que nos ensina o desapego, o deixar sair. 


Esses dois caminhos são chamados de pravrtti marga – caminho da criação, e nivrtti marga - caminho da renúncia. A criação encontra-se na inspiração e a renúncia na expiração. O yogi (homens) ou yogini (mulheres) treinam para adquirir equanimidade entre os dois caminhos.

      Iyengar, grande mestre de yoga da atualidade, no seu livro A Arvore do Yoga, ele compara toda a filosofia do yoga com uma árvore com suas raízes, tronco, casca, galhos, folhas e frutos. Sendo assim, os pranayamas estão no posto de folhas e cada parte é imprescindível para chegarmos ao fruto.


      “Como as folhas que arejam a árvore e fornecem nutrientes para que seu crescimento seja saudável, também o pranayama alimenta e areja as células, os nervos, os órgãos, a inteligência e a consciência do sistema humano. Quando estamos realizando um àsana-(postura física), só podemos entender plenamente o corpo se sincronizarmos a respiração com o movimento. Prana é energia. Ayama é criação, distribuição e manutenção.

      Pranayamas é a ciência da respiração, que leva à criação, distribuição e manutenção da energia vital.” BKS Iyengar.

      Respiramos automaticamente, sem nos deter que as partes dos nossos músculos respiratórios que utilizamos, os pranayamas, nos auxiliam a tomar consciência e aprender a conduzir o prana.

      Cada exercício tem uma função especifica, aqui vamos detalhar alguns com seus objetivos e efeitos.

      Para todos os exercícios é importante manter a coluna ereta e utilizar as narinas na inspiração (ar para dentro) e na expiração (ar para fora).
      Tenha o hábito saudável de praticar Yoga diariamente.

A respiração tradicional mantém uma pessoa presa na sobrevivencia

A respiração tradicional centra-se na mente, ombros, peito e pescoço, que são os pontos de retenção do medo.
Receba a Respiração que é concentrada através de seu nariz e passa pela rota do umidificador do corpo. Esta respiração traz umidade para o interior do corpo. À medida que a Respiração Consciente viaja até a barriga e para o centro de seu ser, ela desperta a conexão entre a sua alma e o ser humano físico. Isso desperta a capacidade de sentir. O sentir é a poderosa capacidade intuitiva do ser humano desperto.
O sentir é a porta para o perceber e o viver. Montanhas-russas emocionais não são ferramentas do sentir. Elas são os caminhos do medo da velha da energia, do temor e sobrevivência. O sentir é a experiência que nos é oferecida quando estamos dispostos a deixar que o nosso Espírito/Alma nos auto lidere, ao invés do medo e da mente treinada.
Existem muitas formas de ensinamentos de respiração; para partos, yoga, ritmos de atletismo e outras mais. A Respiração estimulada por Tobias, Saint Germain, utilizada por Garret e por mim é a respiração como me foi ensinada por Kuan Yen. Esta respiração tem o propósito de integração. Esta respiração é a única ferramenta que usamos para integrar plenamente uma pessoa que tinha sido diagnosticada com a desordem de personalidade múltipla. É a respiração que usamos para integrar a incorporação viva de Kuan Yen.
Receba a Respiração Consciente, pois não importa sua idade ou caminhada de vida, a viagem para a integração é a jornada para a vida. O Viver Consciente é realmente o caminho trilhado pelos Mestres. A Respiração Consciente é o caminho da Nova Energia para o Novo Mestre.
* * *
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INSPIRAÇÃO/ RESPIRAÇÃO….
É aprendendo a respirar que nos tornamos inspirados.
A palavra Inspiração tem um interessante significado triplo. Enquanto é comumente definido como um momento de iluminação espiritual criativa, na origem, no latim, a palavra inspiração significa, “introduzir o ar nos pulmões”. significa também, animar os outros.
Temos então, componentes físicos, mentais e espirituais para a inspiração.
Quando praticamos a respiração profunda,  nós estamos “inspirando” – trazendo a respiração para os mais profundos espaços, treinando-a para circular através do corpo, do diafragma para o abdômen e para os pulmões, e para fora nas narinas.

Com a limpeza de nossos corpos, nosso sangue é recarregado, nosso ser é acalmado e revigorado, bloqueios mentais começam a se dissolver e os nossos chakras abrem-se, permitindo-nos um melhor e maior acesso a nossa energia divina que ilumina o nosso lado criativo e espiritual.
Sempre que somos tão inspirados, nós radiamos este sopro de vida para os outros.
Assim como o mestre da yoga, Paramahansa Yogananda comentou, “Quando nos sintonizamos com a mente infinita durante uma meditação, inspiração, poder criativo e energia fluem para dentro de nós, e alegria divina estende-se de nós para todos os seres ”
Preste atenção em como esta respirando e tome o tempo para fazer uma profunda respiração e meditação todos os dias. Veja como a sua energia mental e física  começam a mudar com o aumento do oxigênio fluindo pelo seu corpo. Fique alerta para inspirações correspondentes e pensamentos criativos que venham a surgir.
“O sopro de amor e inspiração divina caminha através de mim .”
CONTE ATÉ 10!

Todo mundo conhece aquele velho ditado: conte até 10.
É um jeito de as pessoas se acalmarem, cortarem a afobação e, em muitos casos, evitar bobagens das quais nos arrependemos.
A imagem abaixo se propõe a traduzir esse ditado, convidando as pessoas a respirarem junto com seus movimentos. Experimente: mal não faz. Aliás, provavelmente vai funcionar.
Basta seguir o movimento com a respiração dez vezes.
Só isso.

respirando
A Respiração do Receber… 
Algo que encorajo a todos que façam como sua primeira ação pela manhã e também a última coisa do dia – ou seja – uma das coisas mais fáceis que vocês podem fazer…
A Respiração do Receber não é algo forçado, mas uma escolha.
No momento em que a realizam, abrem-se a si mesmos para todas as dádivas que a Terra física, o universo físico, os céus e todas as dimensões têm a oferecer, abrindo-se também todos os caminhos e corredores dimensionais, de forma que as energias, a consciência e então todos os aspectos e elementos específicos possam chegar até vocês para lhes servirem.

E não deve haver qualquer esforço, mas tão somente uma simples respiração consciente – ou várias – se assim preferirem.
Nada há a suplicar… nem técnica com a qual se preocuparem. 
Ela deve brotar do coração…

No instante em que iniciam a Respiração do Receber, começa também um processo surpreendente num alto nível de consciência – multidimensional, interno e pessoal – no qual vocês se abrem, o que se dá na forma da própria Consciência, talvez a mais elevada forma de qualquer coisa…

Mais uma vez, lembrem-se de que a Consciência em si mesma não é energia…
A Consciência trabalha com a energia. 
A Consciência é a mestra da energia. 
A Consciência ajuda a estimular a energia, dormente em estado neutro, aguardando suas ordens…
A Respiração do Receber ativa todas as energias, trabalhando a partir da própria Consciência, para dentro daquilo a que chamamos de ‘Electrum’, a partir do qual a energia pode então ser finalmente trazida dos estados cristalinos, que equivalem ao próprio domínio das idéias, então ativadas pela escolha de… Receber.
Algo que procede da Consciência, atravessando os domínios cristalinos e estados eletrônicos, chegando então à sua conhecida realidade material, abrindo seu caminho, se vocês assim escolherem, através da respiração, de maneira bastante simples e eficiente, para suas próprias vidas, após o quê haverá bem pouco que vocês ainda precisem fazer.

Alguns de vocês têm portanto experimentado isso:
-Quanto menos empurram e forçam… mais as coisas acontecem. 
-Quanto menos se preocupam com as coisas ou ficam tentando forçá-las… mais fáceis elas ficam.
-Quanto menos batalham e labutam… mais suaves se tornam suas vidas.
-E quanto menos tentam aquelas velhas coisinhas “abracadabra” como visualizações, mantras, afirmações e jogos mentais… mais fáceis se tornam as coisas.

Vocês poderiam simplesmente fazer escolhas, apreciando e curtindo suas próprias vidas, observando como tudo chega até vocês e se manifesta…
Atentem que isto não é o que vocês chamariam de teoria, mas a própria maneira através da qual a Consciência e a energia funcionam. Sempre funcionaram assim e sempre funcionarão assim.
A Consciência é Divina.
E o Divino é o Mestre.
E o Mestre conclama todas as energias para servi-lo.
Vocês são a Consciência…
Vocês são os Mestres de si mesmos…
Exercitemos novamente a Respiração do Receber…
a Consciente Respiração do Receber..

(Pausa)
E é aí que vocês costumam encrencar-se…
Sua mente se infiltra e começa a querer saltitar, formular, controlar e dizer: 
“Estarei fazendo isso direito? Estou trazendo energia das dimensões cristalinas através dos domínios eletrônicos até o mundo material da maneira apropriada?”
Ora, parem com isso…
É tudo muito natural.
Pois no momento em que se inicia esse joguinho mental, isso muda toda a dinâmica da escolha original de vocês, confundindo o próprio nível de escolha mais elevado e basicamente bloqueando o acesso dele a esta realidade tridimensional…

Pode-se dizer que seus Espíritos amam tanto vocês, que deixam que fiquem jogando qualquer jogo que queiram… E se vocês quiserem brincar com os jogos da mente, assim bloqueando o fluxo fácil e natural das energias, seus Espíritos o permitirão…

O divino – o divino de cada um de vocês – sempre terá compaixão e honra pelo aspecto humano, deixando que este brinque com estes jogos até que se canse e claramente efetive a escolha de parar de jogá-ospermitindo que o processo natural e energético da consciência aconteça, tão somente se expresse e simplesmente seja…
E, tendo feito em consciência a escolha de receberem, vão tratar de cuidar daquilo que lhes diverte em suas vidas!

Caminhem… 
Oh, não estamos necessariamente sugerindo que se assentem diante da televisão…

Vão passear… dar uma volta num lugar onde se sinta bem e leve…
Algo que vocês curtem… para então observarem e contemplarem quão sincronisticamente as coisas começam a acontecer em suas vidas. Agora, quando a sincronicidade ocorrer e todas estas coisas começarem a se manifestar… Sim, chegará um ponto em que vocês – os aspectos humanos de si mesmos – desejarão agir, interagir e lidar com aquelas energias, trazendo-as à criação – o que descobrirão ser na verdade bastante fácil.
E se qualquer um de vocês estiver com dificuldades em sua vida agora, é por uma de duas razões: ou vocês estão deixando que outras pessoas ao seu redor basicamente controlem sua consciência, delegando-a a elas, ou vocês não estão permitindo que as energias trabalhem a seu favor, pois ainda acreditam em fazer as coisas… do jeito difícil.

Eu posso entender isso até certo grau, pois vocês vivenciaram éons e éons seguindo padrões de‘fazer as coisas do jeito difícil’
Dêem-se pois a oportunidade de fazê-las do jeito fácil.
Parem com essa labuta…
Posso agora mesmo ouvir as mentes de alguns: “Mas Adamus, você não entende…”
Ah não! Entendo sim!
Vocês estão jogando um jogo e sendo débeis mentais (risadas)…
Ou seja, vocês gostam deste jogo e continuam dizendo: “Sim, mas… mas… eu sou diferente.”
OK, você é diferente, mas está jogando um jogo…
Mais uma vez, dê-se a oportunidade de permitir que as energias lhe sirvam natural e facilmente.
Não sejam suas a voz e a mão que se erguem para declarar: 
“Sim, hoje faremos as coisas do jeito difícil.” 
Não há necessidade nem razão para isso…
Façamos mais uma vez a Respiração do Receber, mas desta vez…
a Fácil Respiração… do Fácil Receber!
E que este flua diretamente para esta realidade.
E sim – a propósito – vocês possuem esse direito.
Vocês o merecem.
Permitam que ele flua livremente…

RESPIRAÇÃO DO INFINITO…
“Demos-lhes instruções precisas e técnicas passo-a-passo para acessarem as frequências da Cidade de Luz em sua região, através da Pirâmide de Luz pessoal. Ao praticar a Respiração do Infinito, vocês preenchem suas Réplicas Etéricas e veículos físicos com as Partículas Adamantinas/Partículas Divinas de Luz. Vamos agora refinar e acrescentar mais componentes ao processo.
Vocês já quiseram saber por que há alguns anos, os instruímos a “inspirar Luz e expirar Amor”, quando vocês entram na pirâmide Mundial, com a intenção de irradiar Amor/Luz à humanidade e ao mundo?
QUANDO VOCÊS INSPIRAM LUZ, ESTÃO INSPIRANDO PARTÍCULAS ADAMANTINAS EM SEU CORAÇÃO SAGRADO.
QUANDO EXPIRAM AMOR INCONDICIONAL/SAGRADO, AS PARTÍCULAS ADAMANTINAS DA PURA ESSÊNCIA DIVINA RECEBEM ACESSO AO PODER OU SÃO ACIONADAS POR SUA INTENÇÃO AMOROSA, PARA QUE SEJAM UTILIZADAS PARA O BEM MAIOR DE TODOS.

VOCÊS SÃO O RECEPTÁCULO PARA ESSAS PARTÍCULAS DIVINAS, E O SEU AMOR É O CATALISADOR….
RESPIRAÇÃO DO INFINITO
Visualizem o seguinte: durante a meditação ou em um momento de tranquilidade, de preferência duas vezes ao dia, pela manhã e à noitinha, façam doze Respirações do Infinito completas, e após a décima segunda, contraiam o abdômen e prendam a respiração por um momento ou dois. 

Agora, enquanto vocês tomam a próxima respiração, a décima terceira, (ou podem começar a contar do um novamente), vejam-na fluir a partir do Centro do seu Poder Solar (Núcleo do Coração Sagrado) para a frente do seu corpo. O padrão Infinito está agora em uma configuração horizontal, em vez de vertical. 
Na inspiração, a primeira laçada horizontal se estende para fora, em frente do seu corpo, e na expiração, a segunda laçada se estende a partir das suas costas, completando o sinal do Infinito. Inspirem e expirem SEIS SINAIS DO INFINITO, e à medida que vocês fizerem isso, eles continuarão automaticamente a criar um padrão de doze laçadas que os circundam completamente como as pétalas de uma flor.
Quando expirar a última laçada, prendam a respiração novamente, por um momento, antes de voltar à respiração normal. Em seguida, inspirem e expirem conscientemente, enquanto visualizam a Essência da Criação fluindo a partir de vocês em direção ao mundo. Também visualizem as espirais de Luz conectando-os à Pirâmide Mundial e às múltiplas Pirâmides que vocês criaram nas dimensões superiores, compartilhando, assim, suas Partículas de Amor/Luz com o mundo, bem como abastecendo suas visões com a Substância da Força Vital Divina de toda a Criação.
Tomem alguns momentos, para concluir esse processo sagrado, ao se concentrar no Centro do seu Coração Sagrado, para que vocês possam sentir a plenitude aí e o sobrepujante amor que jorra por todo o seu corpo. Vocês estão agora conectados com o Rio da Vida, que contém um suprimento inesgotável de Partículas Adamantinas. É tangível, amados. É real, e é o mais maravilhoso sentimento de bem-aventurança que vocês jamais experimentarão, enquanto estiverem no veículo terreno, porque estão vivenciando a Essência pura e amorosa do Criador.
Não temam o futuro, porque quando o seu coração e suas intenções são puras, vocês são abrigados no brilho e na proteção da Luz do Criador. Não lhes diremos que não haverá tempos estressantes à frente, pois vocês precisam atravessar o caminho da polaridade e da dualidade a fim de alcançar o patamar da paz e da harmonia. Sempre haverá desafios, lições e oportunidades para expandir a consciência à medida que vocês integrarem mais da suaDivindade.””
inspire luz
APRENDA A RESPIRAR …
Se você respira rápido, vive rápido e não se vê… 
Quando respira curto, vive curto. Tem tempo apenas para reagir e nunca para ser o iniciador de uma ação, a sua, aquela que você decidiu… Uma onda vem, lhe desequilibra e é preciso usar a energia que sobra da pouca respiração para se aguentar e, então, como tomar uma decisão consciente e própria?
Vivemos dando respostas quando o mais importante é fazermos perguntas.
Que perguntas? Respire… e escute-as
Quando em momentos difíceis e tumultuados as pessoas me perguntam o que fazer, eu, na maioria das vezes, respondo: “respire!!!”.
Claro que todos nós respiramos, caso contrário estaríamos mortos. Porém, quando digo respire é para você colocar intencionalmente mais ar (oxigênio) dentro de sua circulação sanguínea.
Não sou especialista da área da saúde, mas tenho certeza de que quando você respira com a intenção de fazê-lo, você aumenta sua vitalidade e, embora não consiga provar, sua longevidade também.
No entanto, o que quero lhe dizer é que respirar melhora sua qualidade de vida não só pela oxigenação, mas pelo tempo que dura uma inspiração e uma expiração.

Você sabia que expirar em grego significa espírito?
Pois é, respirar com intenção e prestando atenção lhe dá a oportunidade de parar um ou dois segundos antes de uma atitude qualquer. Se você ainda não fez isso, não pode acreditar no milagre que esses segundos podem fazer em sua vida e eu estou dizendo de apenas 1 ou 2 segundos.

Experimente isso agora.
Respire… solte o ar.
No que você pensou?
O que sentiu?
Nada?
Ótimo!!!
É exatamente isso…Nada!!!

Um ou dois segundos de descanso e não de reação.
Você já reparou como vivemos? Reagindo aos acontecimentos compulsiva e automaticamente sem nos darmos conta de que estamos sendo levados pela “maré” de energias eletromagnéticas produzidas por todos.

Você, sem se dar conta, está no mar dessas energias e vai nadando como pode e apenas reagindo sem escolha ou com pseudo escolhas, pois, se o mar está bravo e não está pra peixe você não pesca e nem percebe que o resultado obtido em nada tem a ver com o que buscava. Por fim, acaba chamando isso de “destino” o que eu chamaria de “inconsciência”.

A saída é: respire… mais uma vez… 
Muito bem, com a respiração consciente você tem força para, mesmo a partir de dentro desse mar, escolher se quer ou não nadar e para que direção.

Uma simples respiração consciente faz você fazer contato com a sua capacidade de escolha, independente de pessoas e fatos. Falo da sua própria capacidade, que vem da sua melhor parte, da sua parte essencial, aquela que sabe que há mais vida para você viver e mais amor para você sentir, mas que está sem ser ouvida, pois quando respira pouco, você vive pouco e se escuta pouco.

Quando você respira rápido, vive rápido e não se vê. 
Apenas olha para fora e enxerga esse mar de energia que o envolve. 
Quando respira curto, você vive curto e tem tempo apenas para reagir e nunca para ser o iniciador de uma ação, a sua, aquela que você decidiu. A onda vem e lhe desequilibra e é preciso usar a energia que sobra da sua pouca respiração para se aguentar e, então… como dá para tomar uma decisão consciente e própria?

Vivemos dando respostas quando o mais importante é fazermos perguntas.
Mas, como perguntar se não temos ar? 
E aí vamos respondendo, tentando acertar e usando nossa pequena respiração para prestar atenção se conseguimos agradar aos outros. Frustramo-nos na grande maioria das vezes. Respiramos menos quando estamos tristes ou desapontados e entramos num círculo vicioso onde: respiramos menos, pensamos menos, sentimos menos e reagimos mais.

A saída? 
Respire… mais uma vez… isso, mais uma… ótimo! 
Agora se faça uma nova pergunta…
O quê? Não sabe que pergunta fazer?
Relaxe e respire…
A pergunta útil aparecerá… continue respirando devagar e conscientemente…
Quantos segundos vai perder? Talvez uns 200, 300 ou quem sabe 1.000, mas o que são segundos diante da vida boa que podemos ter quando simplesmente respiramos e deixamos nossa essência dar boas soluções e boas respostas.
Respirar lhe dá responsabilidade, o que é isso? 
A habilidade em responder. 
E para dar respostas é preciso parar de reagir compulsiva e automaticamente.
Responder com responsabilidade é se perguntar: Qual a minha parte nessa história?
Ah! Respirar… viver mais e melhor exige responsabilidade, pois sem ela você fica sem capacidade de escolha positiva, lembrando que não escolher também é uma escolha.
Todos queremos liberdade e a temos quando respiramos.
Quanto ar você quer tomar dessa vida?
Quanto ar você que dar para essa vida?
Só depende de você!!!!!
Respire… SIM!!!
RESPIRAR é muito mais que colocar ar para dentro e para fora.

É verdade que, por se tratar de algo que fazemos automaticamente, não precisamos desejar ou dar algum comando para que aconteça, mas perceberemos uma grande diferença, se pudermos apenas colocar um pouco de atenção na respiração, durante alguns momentos durante o dia…

A intenção é que tomemos consciência de que, ao respirar, realizamos o movimento que nos sustenta a vida. Ao absorvermos oxigênio, na verdade, nos abastecemos de energia vital, literalmente , o sopro divino. Ao reconhecer o verdadeiro significado do ato de respirar podemos, conscientemente, agregar mais qualidade e benefícios à respiração.

A ideia é, por um ou dois minutos, fecharmos os nossos olhos e voltarmos nosso foco para o movimento de respirar, com reconhecimento e gratidão pelo ar que absorvemos.
Podemos inicialmente, apenas observar,
 registrando as sensações, ao inspirar e expirar.

Depois, num próximo momento, passamos a inspirar, enquanto pensamos em uma virtude ou sentimento que desejamos fortalecer em nós.

Na sequência, também usaremos a expiração para intencionar alguma sensação, sintoma ou tendência que desejamos liberar de nós mesmos.

Basta que façamos isso algumas vezes, poucos minutos.
Se puder ser ao menos logo no início do dia e antes de deitar, será ótimo.
Só este procedimento já é suficiente para um surpreendente efeito, mas poderemos enriquecer ainda mais o processo se houver facilidade de visualizar cores porque, então, ainda vamos aliar uma cor a cada movimento de inspirar e expirar.

Visualizaremos que estamos inalando um ar azul, se precisarmos nos acalmar.
Rosa, para mais amorosidade ou auto-estima.

Verde, para cura física e relaxamento.
Laranja, para alegria e entusiasmo.
Vermelho, para mais ânimo e vitalidade.
Amarelo, para melhorar o raciocínio.

Violeta, para situações de desequilíbrio e para conexão espiritual.
O violeta também pode ser visualizado a cada expiração para auxiliar na transmutação daquilo que estamos trabalhando para eliminar de nós.

Então?
Vamos experimentar?
É simples, muito simples.
Traz grandes benefícios.
Não custa nada tentar…
Pode ser feito em qualquer lugar.
Executamos mais de 25.000 vezes por dia os movimentos de inspirar e expirar, será que conseguiremos por alguns minutinhos dedicar atenção exclusiva à nossa respiração?
Vamos tratar a respiração como algo SAGRADO que é?

A RESPIRAÇÃO “HA”…
O processo de respiração “Ha” é simples de fazer e cancela memórias.

O processo é feito assim:
– Sentado confortavelmente, com os pés no chão, costas retas;
– Inspire – mentalmente conte até 7,
– segure o ar por uma contagem de 7
– Expire, contando mentalmente até 7.

– Segure com os pulmões vazios por uma nova contagem mental de 7.
Repita o processo 7 vezes.

Também você pode juntar os dedos indicador, maior de todos e polegar de cada mão, e trespassá-los formando um elo, como o símbolo “Infinito”. Manter esta posição durante o processo.

Respire sem forçar, para não hiperventilar, o que pode provocar tontura e mal-estar.
O Dr. Len(*) afirma que este processo pode eliminar o estado de depressão.
(*) criador do método Ho’Oponopono

Detalhe: Inicialmente usava-se somente os dedos indicador e polegar que segundo Dr. Len representavam a Divindade (polegar) e nós (o indicador). Recentemente foi acrescentado o maior de todos representando os políticos que assim também estão sendo limpos em nossa Respiração HA.

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A RESPIRAÇÃO E A SUA SACRALIDADE…

A respiração é a essência da vida. Todas as coisas na criação respiram. Até nas dimensões mais elevadas há uma forma de respiração. Esta simples ferramenta da respiração tem um propósito dual. Um é oxigenar os nossos órgãos internos, o que por sua vez nos mantêm vivos. Mas ela tem um propósito mais elevado. Este é de nos ajudar a despertar.
Através da respiração apropriada, pode-se conectar com o eu autêntico.
Quantos fazem a respiração consciente diariamente? Bem poucos.

Também se vocês notarem, a maior parte da humanidade não respira apropriadamente. A maior parte da humanidade usa somente uma narina para respirar. É muito importante que a humanidade re-aprenda como respirar através de ambas as narinas. Vocês podem descobrir se estão respirando através das duas narinas, colocando a sua palma sob o seu nariz e sentindo o ar saindo dele.
Os antigos iogues e os antigos sabiam disto. A maior parte das antigas artes marciais está baseada nisto. Através da respiração apropriada, se é capaz de atrair o prana do universo. O prana é o verdadeiro alimento deste universo. Na maior parte das tradições antigas, quando um estudante entra na prática espiritual, a primeira coisa que eles ensinam é como respirar apropriadamente. Até na vida diária, quando vocês dão uma respiração profunda, vocês se sentem relaxados, não é?
Muitos antigos atingiram a sua ascensão se focando em sua respiração.
Um dos tipos de respiração mais profundos e mais fáceis é observar a respiração.
Se vocês puderem observar a entrada e a saída da respiração apenas por 15 minutos por dia, vocês começarão a acessar a sua verdade, o Divino. É a respiração que lhes dará acesso a sua mente mais elevada. Há vastas partes de sua mente que têm a antiga sabedoria da sua alma. Esta sabedoria somente pode ser acessada quando vocês são capazes de ir ao seu âmago e atrair o que já está lá. Uma das chaves para este tesouro da alma é a respiração.
A respiração pode ser usada de muitos modos – não somente para despertar e lembrar mais de vocês, mas para que se desenvolvam em todas as áreas de sua vida. Uma das áreas que podem afetar profundamente ao fazerem o trabalho de respiração é o seu corpo emocional.
O corpo emocional é impactado tremendamente pelos nossos padrões de pensamento e também através das energias que trouxemos de outras vidas e também da energia que captamos diariamente através das nossas experiências na vida. Também as energias intensas que chegam ao planeta têm um impacto tremendo nos corpos emocionais. Associado a isto, as labaredas solares que estiveram bombardeando o nosso planeta, têm contribuído para a confusão que os seres humanos estão sentindo neste momento, o que afeta diretamente as emoções dos humanos.
Como podemos estabilizar o nosso corpo emocional?
Através da respiração profunda.

Respirem profundamente através das duas narinas e enviem conscientemente a sua respiração através da sua coluna espinal para o seu chacra da estela da alma (*) e no retorno, dirijam esta respiração para que saia através do chacra estrela da terra,(**) no interior da Mãe Terra.
(*) nota: Situado no plano éterico, dentro do Óvoide de Luz, a uns 15 cm acima da cabeça. Faz-no entrar em contacto com o Cristo Pessoal, que é o Regente da Alma.
(**) nota: Situa-se abaixo do Ovóide que cerca o Ser. 
É conectado diretamente com o Chakra básico.
perdoar
Vejam a sua respiração se movendo em um sinal do infinito – seguindo para cima para o chacra estrela da alma e exalando, enquanto segue através de todos os seus chacras. Percebam-na como um sinal do infinito e que vocês estão no meio dela.

Quando se acostumarem a isto, então respirem e vejam esta respiração seguindo continuamente para o Criador e então ela retornando do Criador e passando por todo o seu corpo, saindo através do chacra da estrela da Terra na Mãe Terra.
 Vocês sentirão grande expansão quando fizerem isto. Isto também fortalecerá a sua conexão entre o Criador e a Mãe Terra. Vocês podem enviar a sua respiração a qualquer pessoa com quem queiram melhorar o seu relacionamento. Vocês podem enviar a sua respiração às plantas, aos animais, aos seus anjos, aos seus guias, aos professores com quem desejam estudar, aos mestres ascensionados. Vocês nunca poderão proceder mal ou causar algum prejuízo ao enviarem a sua respiração, pois a respiração não pode ser usada para manipular qualquer coisa ou qualquer corpo.
A respiração também pode ser usada para curar quaisquer feridas emocionais que tenham em sua vida. Todas as feridas emocionais estão armazenadas em seu corpo físico. Ao inspirarem as feridas emocionais, vocês seriam capazes de liberar a energia que está mantendo as emoções e a dor associadas a ela.
Usar a respiração para consolar outro ser humano durante o período de stress ou dor é outro trabalho da respiração. Um dos modos mais elevados que vocês podem usar a respiração é ajudar a pessoa a liberar o medo do seu corpo durante o último momento de sua vida.
 Muitas vezes um humano fica profundamente amedrontado com a morte, devido as suas crenças religiosas ou qualquer outra coisa, e se uma pessoa estiver equilibrada, puder respirar e fizer uma conexão através da respiração com a pessoa que está morrendo, a pessoa que está morrendo poderá voltar ao equilíbrio, pois todos os sentidos ficam totalmente alertas durante este período (embora eles não possam exibi-lo exteriormente), e isto estabilizará as suas emoções antes que eles deixem o seu corpo.
O último momento de vida é um momento muito importante e durante este período crítico, a alma tem a escolha de transcender muitas existências e renascer em uma circunstância que lhe dê a escolha mais elevada possível para a sua evolução espiritual.
Morrer conscientemente é a escolha mais elevada que um ser humano pode fazer e se pudermos, ao usarmos a respiração, ajudarmos uma pessoa a ficar consciente e se libertar do medo, será uma das maiores dádivas que poderemos dar a outro ser humano.
Assim, Feliz Respiração, queridos.
Tree sprouting from woman in yoga position (Digital Composite)
RESPIRAÇÃO CONSCIENTE 1…
A Respiração Consciente abre o caminho para o Viver a Nova Energia .
A respiração tradicional mantém uma pessoa presa no sobreviver.
A respiração tradicional centra-se na mente, ombros, peito e pescoço, que são os pontos de retenção do medo.
Receba a Respiração que é focada através de seu nariz e passa pela rota umidificadora do corpo. Esta respiração traz umidade para o interior do corpo. À medida que a respiração consciente viaja para a barriga e para o âmago de você, ela desperta a conexão entre sua alma e o ser humano físico. Isso desperta a capacidade de sentir. O sentir, a percepção, é a poderosa capacidade intuitiva do ser humano desperto.
O sentir é a porta para o sentimento e o viver.  Montanhas-russas emocionais não são ferramentas do sentimento.  Elas são os caminhos do medo da velha da energia, temor e sobrevivência.
Sentir é a experiência oferecida a nós quando estamos dispostos a deixar que o nosso Espírito/Alma auto lidere, ao invés da mente do medo treinado.
Existem muitas formas de respiração ensinadas: para partos, yoga, ritmos atléticos e mais.

A Respiração estimulada por Tobias, Saint Germain, utilizada por Garret e por mim é a respiração como me foi ensinada por Kuan Yen. Esta respiração é para o propósito de integração. Esta respiração é a única ferramenta que usamos para integrar plenamente uma pessoa que tinha sido diagnosticada como tendo a desordem de personalidade múltipla. É a respiração que usamos para integrar dentro da incorporação viva de Kuan Yen.
Receba a Respiração Consciente, pois não importa sua idade ou caminhada de vida, a viagem para a integração é a jornada para a vida. O Viver Consciente é realmente o caminho trilhado pelos Mestres. A Respiração Consciente é o caminho da Nova Energia para o Novo Mestre.
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unidade
RESPIRAÇÃO CONSCIENTE 2….
UMA TROCA DE ENERGIA VITAL COM O UNIVERSO.A consciência respiratória é muito importante para a saúde e equilíbrio emocional.Na prática de YOGA, as técnicas respiratórias são chamadas de PRANAYAMA referindo-se ao regular a inspiração e a expiração, pelo controle da energia vital.
A respiração é a troca humana com a vida e com o universo.
A vida moderna, a poluição, as emoções desenfreadas, a alimentação artificial, tudo isso tirou a naturalidade do processo respiratório.
Praticar técnicas respiratórias atualmente tornou-se uma necessidade para resgatar a respiração natural e com isso uma harmonização interior.
Tornar-se perito na arte de respirar, potencializa esta troca energética com a natureza e favorece a condição humana na prática da meditação.

Ao mesmo tempo em que um estado profundo de quietação mental é acompanhado da ausência de respiração, a ausência da respiração pode causar um total incômodo e agitação. Então temos o principal desafio no trabalho com as técnicas respiratórias: encontrar um ponto em que a quietação respiratória aconteça sem sentir “falta de ar”, ritmando a respiração e tornando-a progressivamente cada vez mais lenta o que proporciona um estado de concentração e lucidez, via domínio da energia vital, expansão e controle da respiração.
É importante a compreensão e o domínio respiratório, pois o ritmo da respiração está conectado com a consciência, suas funções, e os estados de consciência. A irregularidade gera instabilidade psíquica e dispersão mental.
Respiração consciente é um instrumento de unificação da consciência, uma atenção dirigida para a vida orgânica, uma porta de entrada na própria essência da vida, uma consciência da própria grandeza. (ELIADE, 1996, p. 59)
As técnicas respiratórias desenvolvem inúmeros benefícios fisiológicos, mas seu principal objetivo é interferir na respiração e no sistema nervoso como preparação para meditação.
Anote e pratique alguns exercíos de consciência respiratória:
Primeiro, é necessário compreender as quatro etapas da respiração: inspiração, retenção cheia, expiração, retenção vazia.
A respiração é uma troca com o cosmos, inspirando acessamos a energia vital e primordial que se manifesta em todo universo: o PRANA.
Retendo cheio, direcionamos esta energia, transformamos a qualidade da energia absorvida.
Expirando, eliminamos toxinas, tensões e relaxamos e distribuímos a energia.
retendo vazio, preparamos o interior para uma nova energia, entramos em contato com a interiorização, introversão e possibilita-se o efeito da energia no corpo.
A respiração é um alimento tão importante que alguns minutos sem respirar causa a morte, enquanto que podemos ficar dias sem comer ou tomar água podendo sobreviver. Esse grau de importância é conferido pelo duplo comando: sistema nervoso autônomo e voluntário.
Assim, é interessante ter a coordenação dos músculos que participam da respiração: o diafragma, os retos abdominais, os intercostais e peitorais.
diafragma separa para cima coração e pulmões, e para baixo órgãos abdominais. É um músculo interno que desce quando o ar entra, massageando as vísceras abdominais e deslocando-as para baixo e para frente; e sobe na expiração, ajudando os pulmões a expelirem o ar, neste momento, a cavidade abdominal fica côncava, pois o diafragma liberou o espaço para os órgãos abdominais.
Quando passamos por momentos de desconforto emocional, imediatamente a respiração se altera. Por outro lado, ao exercitar todos os músculos respiratórios criamos oportunidade de dissipar conteúdos emocionais mal resolvidos e stresse.
A respiração baixa acontece quando o ar e a energia vital são levados para a parte baixa dos pulmões, e pela ação do diafragma, os músculos retro abdominais se expandem, como um balão cheio. Quando o ar sai, o abdômen é contraído, como um balão vazio. Mas este balão não enche só para baixo, enche para os lados e para trás, na parte média dos pulmões, expandindo a musculatura intercostal quando o ar entra, e retornando as costelas quando o ar sai. A respiração alta é a mais comum por tratar-se de uma respiração superficial, acontece na altura do peito, e fica muito nítida em momentos de ansiedade, stresse ou susto.
O interessante é respirar com toda a cavidade pulmonar para eliminar as bactérias que se reproduzem no sistema respiratório quando a respiração é curta e superficial, fazendo o movimento respiratório chegar primeiro no abdômen, depois nas costelas, e por último e discretamente no peito ou clavículas. Para expirar, o ar pode sair na ordem inversa. As técnicas respiratórias equilibram e acalmam o sistema nervoso, os pensamentos e sentimentos, ao equilibrarem e acalmarem a respiração, seu o ritmo, intensidade, duração, amplitude e formas de passagem de ar.
Quando for necessário eliminar toxinas, solte o ar pela boca.
Caso contrário, respire sempre nasal mantendo a língua acomodada no céu da boca, isso favorece a circulação da energia vital dentro do corpo.
Além desses exercícios de consciência respiratória descritos aqui, existem inúmeras outras técnicas respiratórias mais complexas que devem ser praticas sob orientação.
Mesmo que você não tenha interesse em se preparar para a meditação, procure respirar fundo no seu dia a dia, isso oxigena seu cérebro beneficiando concentração, aprendizagem e novas idéias, procure perceber as fases da respiração, os músculos que se movimentam com o ciclo respiratório e procure observar a alteração da respiração que acompanha as alterações emocionais.
A respiração está conectada com o sistema nervoso e com as emoções.
Ao ter consciência respiratória e ao exercitar a respiração com freqüência, dissipamos conteúdos emocionais, organizamos nosso sistema nervoso e favorecemos estados mentais mais lúcidos.
                                                  Pranayama respiração Yoga
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RESPIRAÇÃO ABDOMINAL

      • Sente-se ou deite-se. Mantenha a coluna ereta. 
      • Inspire (ar para dentro) e a barriga é projetada para fora expire (ar para fora) barriga para dentro. 
      • Durante o exercício não estufe a barriga, deixe-a relaxada.


RESPIRAÇÃO MÉDIA
      • Este movimento deve ser feito com as costelas.
      • Coloque as mãos nas costelas para que você perceba distensão das mesmas. Leve também, as mãos na parte lateral do tronco e na parte de trás.
      • Inspire e movimente as costelas como uma sanfona distendendo. 
      • Expire, tentando perceber as costelas fechando.


RESPIRAÇÃO ALTA
      • As mãos agora se posicionam nas clavículas. 
      • Ao inspirar, os ombros se elevam naturalmente. Esse movimento não deve ser forçado.


RESPIRAÇÃO COMPLETA
      • Unir as três fases da respiração abdômen, costelas e peito.
      • Inspirar e jogar a barriga para fora, expandir as costelas e inflar o peito.
      • Expirar, agora ao contrario, primeiro no peito, depois costelas e abdômen.


NADHI SHODHANA
      • Bloquear a narina direita com o polegar mão direita, inspirar pela narina esquerda. 
      • Bloquear as duas narinas e reter o ar nos pulmões. 
      • Abrir a narina direita e obstruir a esquerda com o dedo anelar expirar. Inspire pela narina direita, obstrua as duas, e expire pela esquerda. Sempre alternando as narinas.
      • Podemos iniciar sem colocar um ritmo, treinando de 15 à 20 minutos por dia. Depois, fazer cada fase, inspiração, retenção (durante a retenção, levar o queixo ao peito) e expiração contando ate 10 segundos, de acordo com a capacidade pulmonar.
      • Benefícios: equilibrar as energias sutis e purificar as nadhis (correntes energéticas).
      Obs: Os Yoguins podem colocar a mão direita em Uishnu Mudrá e a esquerda em Jñana Mudrá

    
  


SOPRO HÁ (PRAVA HÁ)
      • Em pé, inspire ao mesmo tempo, que eleva os braços. 
      • Ao soltar o ar, solte pela boca enquanto abaixa rapidamente o tronco, deixando sair o som “HÁ”. Não grite, deixe o ar sair pela pressão exercida pelo diafragma. 
      • Mantenha os joelhos flexionados durante o exercício para evitar machucar a região lombar.
      • Indicações: elimina impurezas e o ar residual dos pulmões.
      Obs: Preste bastante atenção para não forçar a garganta para emitir o som.


    
KAPALABHATI
      • Inspire naturalmente utilizando respiração completa e expire rapidamente expulsando o ar dos pulmões com a força do abdômen.
      • Repetir varias vezes ( 30 ou 40 expirações)
      • Inspirar profundamente e reter o ar nos pulmões. (Kumbaka, com as narinas bloqueadas e o queixo no peito como no Nadhi Shodhana).


PRANAYAMAS

      RESPIRAÇÃO DE LIMPEZA

      • Sentado ou deitado, inspire profundamente e expire pela boca.
      • Essa prática tira energia viciada no corpo e recarrega com prana.
      • Purifica os meridianos, desbloqueia o plexo solar e carrega os chakras com prana.
      • DURAÇÃO: 10 a 20 min.

      RESPIRAÇAO DE RECARGA
      • Afaste as pernas na linha dos ombros e respire de forma curta e rápida pelo nariz, deixando o corpo sacudir junto com o ar que entra e sai.
      • Essa respiração, ativa os chakras e a kundalini, aumenta a irrigação do sangue e ativa a memória.
      • Aumenta a vitalidade e limpa as fossas nasais.
      • DURAÇÃO: 3 a 5 min.


RESPIRAÇÃO DOS CHAKRAS
      • Inspire pelo nariz e expire pela boca, visualizando cada chakra com sua cor.
      • Faça 7 respirações para cada chakra, seguindo a ordem do básico ao coronário, começando com vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, branco e violeta.
      • Trabalha com a elevação da energia kundalini, ativando todos os chakras.
      • DURAÇÃO; 20 a 40 min,


RESPIRAÇÃO SURYA
      • Obstrua a narina esquerda, inspire e expire só pela narina direita.
      • Ativa o hemisfério esquerdo do cérebro e esquenta o corpo.
      • DURAÇÃO: 7 inspirações e expirações profundas.
      Obs: Utilizar a mão direita para fechar a narina. Os Yogins devem utilizar os mudrás, assim como no nadi shodhana.



RESPIRAÇÃO CHANDRA
      • Obstrua a narina direita, inspire e expire pela esquerda.
      • Ativa o hemisfério direito do cérebro, afeta positivamente o sistema nervoso simpático, refresca o corpo e ativa a energia shakti.
      • DURAÇÃO: 7 inspirações e expirações profundas.
      Obs: A mesma do surya pranayama.



Textoswww.humaniversidade.com.br
de Otávio Leal e Juliana Araújo (Krishna Priyah)
Humaniversidade




Respirar - O segredo da alegria

Recomendada pelos médicos, estudada pelos cientistas, praticada por milhões mundo afora. Conheça essa técnica ancestral de autoconhecimento e tudo o que ela pode fazer por você.
por Jomar Morais

Na sala vazia e silenciosa, dois monges zen, com seus mantos e cabeças raspadas, estão sentados no chão, lado a lado, pernas cruzadas. Depois de alguns instantes, o mais jovem lança um olhar surpreso e irônico para o mestre

. Sereno, o velho monge comenta: “É só isso, mesmo. Não vai acontecer mais nada”. Não se trata de uma cena real. É só uma charge publicada na renomada revista americana The New Yorker, brincando com o novo hábito americano de meditar regularmente, como fazem os orientais há milhares de anos.

A fina ironia da charge, no entanto, tem a ver com a realidade. Embora singela, a atitude de sentar sobre uma almofada (ficar em posição de lótus exige um preparo de monge) e ficar atento à própria respiração é tão fora de propósito em nossa rotina atabalhoada que é fácil se identificar com o jovem monge, perplexo e irônico, ao encará-la pela primeira vez. Comigo não foi diferente.

Na primeira vez em que me detive a acompanhar o compasso da respiração, o sentimento inicial foi de surpresa. Espantei-me pela rapidez com que tudo caminhou para a inatividade. O turbilhão de pensamentos que ocupava minha mente (uma conta para pagar, uma cena do filme que vi no dia anterior, uma ótima piada para contar aos amigos) foi desaparecendo sem que eu me desse conta.

O incômodo da perna dormente, pressionada pela flexão, logo foi substituído por um inesperado prazer, prazer de simplesmente respirar. Então, de repente, foi como se tudo houvesse parado nos primeiros segundos depois de acordar, aqueles instantes em que você se sente presente e alerta, mas com a cabeça vazia. Enfim, aqueles poucos segundos do dia em que nada acontece.

Foi então que tudo ficou meio irônico: o êxtase, o delicioso estranhamento que entupiu meus sentimentos, acabou em um segundo! E no instante seguinte todos os pensamentos voltaram: a conta, o filme, a piada e mais um monte de coisas. Rindo comigo mesmo, me perguntei – talvez como um jovem monge perplexo e desconfiado – se não haveria algo mais divertido para fazer naquele instante. Mas logo me peguei novamente de olhos fechados.

Quer dizer que meditar é só parar e não pensar em nada? É. Como afirmam os especialistas, é um não-fazer. Mas, acredite, não é fácil. Não para ocidentais como eu e você, acostumados com a ideia de que, para resolver um assunto, o primeiro passo é pensar bastante nele. Na meditação, a ideia é exatamente o oposto: parar de pensar, por mais bizarro que isso pareça.

A novidade é que, mesmo parecendo alienígena, a meditação conquista cada vez mais adeptos no Ocidente. Dez milhões de americanos meditam regularmente em casa e em hospitais, escolas, empresas, aeroportos e até em quiosques de internet.

Entre os milhões de meditadores americanos estão celebridades de grosso calibre, como o dirigente da Ford, Bill Ford, e o ex-vice-presidente Al Gore. No Brasil, a exemplo da Hollywood dos anos 90, a meditação entrou para a rotina de estrelas – como a atriz Christiani Torloni e a apresentadora Angélica, que recorreu à prática para livrar-se de uma crise de síndrome do pânico – e virou ferramenta diária de produtividade em empresas e até em alguns círculos do poder. O prefeito de Recife, João Paulo, por exemplo, só inicia o expediente após meditar por alguns minutos.

Mas como é que algo assim, na contramão do pragmatismo moderno, consegue empolgar tanta gente? Como pode haver gente capaz de pagar caro para participar de sessões de meditação – ou seja, para ficar sentado em silêncio em uma sala quase sem móveis?

Sem dúvida há muita gente desiludida com o modo de vida ocidental (a destruição do meio ambiente, a vida cada vez mais solitária das grandes cidades e a competição pelo ganha-pão).

 Mas esse contingente não é capaz de explicar, sozinho, a explosão da meditação. A verdade é que a ciência resolveu se debruçar sobre os efeitos dessa prática, e as notícias dos laboratórios de pesquisa cada vez convencem mais pessoas a relaxar em posição de lótus.

O principal resultado dessas pesquisas pode ser resumido em duas palavras: meditação funciona. Ou seja, por mais estranho que pareça aos ratos de academia que se esfalfam em exercícios para melhorar a capacidade cardiorrespiratória, não fazer nada por alguns minutos diariamente tem efeitos palpáveis, reais e mensuráveis no corpo.

E o melhor: só apareceram efeitos positivos (pelo menos até agora). Ou seja, aquilo que os adeptos da tradicional medicina chinesa e os mestres budistas viviam repetindo (com um sorriso bondoso no rosto) começa a ser comprovado por alguns renomados centros de pesquisa ocidentais, como as universidades Harvard, Columbia, Stanford e Massachusetts, nos Estados Unidos, e pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), no Brasil.

É difícil listar as descobertas porque as pesquisas sobre a meditação alcançaram a maioridade recentemente. Mais precisamente no ano 2000, quando o líder do budismo tibetano, o Dalai Lama (sempre ele), encontrou-se com um grupo de psicólogos e neurologistas na Índia e sugeriu que os cientistas estudassem um time de craques em meditação durante o transe, para ver o que ocorria com seus corpos.

Os cientistas abraçaram o desafio e, desde então, as pesquisas não param de produzir surpresas. Já se sabe, por exemplo, que meditar afeta, de fato, as ondas cerebrais. Sabe-se também que isso tem efeitos positivos sobre o sistema imunológico, reduz a tensão e alivia a dor.

“Três décadas de pesquisas mostraram que a meditação é um bom antídoto ao estresse”, diz o jornalista e psicólogo americano Daniel Goleman, autor dos livros Inteligência Emocional e Como Lidar com as Emoções Destrutivas, este o relato do encontro dos cientistas com o Dalai Lama.
“Agora, o que está mira dos pesquisadores é saber como a meditação pode treinar a mente e reformatar o cérebro”, afirma Daniel.

A piada dos dois monges, lá no início desta reportagem, não é gratuita. Afinal, faz séculos que se pratica meditação no Oriente, por recomendação religiosa . O detalhe é que agora a orientação também é médica.

Nos anos 70, quando a prática começou a se espalhar pelo Ocidente, impulsionada pelo movimento hippie, o cantor e compositor brasileiro Walter Franco cantava que tudo era uma questão de “manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranqüilo”. 

Hoje, os versos de Walter poderiam fazer parte de uma receita médica, de um treinamento em uma grande empresa ou até mesmo de um programa para a recuperação de presos.

“Focalizar a atenção no mundo interior, como se faz na meditação, é uma situação terapêutica”, diz o psicólogo José Roberto Leite, coordenador do instituto de medicina comportamental da Unifesp.

“Queremos avaliar o alcance dessa prática e isolá-la de seu aspecto supersticioso.” Por trás dessa intenção está o fato de que as causas de doenças mudaram muito nos últimos 100 anos.

No passado, os males eram causados principalmente por microorganismos. As pessoas morriam de poliomielite, de sarampo, de varíola e outras doenças causadas por bactérias e vírus. Mas isso mudou, graças às melhorias em saneamento e à criação de antibióticos e vacinas.

“Hoje, a maioria das doenças é causada por coisas como hipertensão, obesidade e dependência química, que estão ligadas a padrões inadequados de comportamento”, diz José Roberto. Ou seja, o que mata hoje são os maus hábitos.

E são esses maus hábitos que se pretende combater pela meditação, também conhecida pelo pomposo nome de “prática contemplativa”.
Apaziguar a mente, os cientistas estão descobrindo agora, pode reduzir o nível de ansiedade e corrigir comportamentos pouco saudáveis. 

O cardiologista Herbert Benson, da Universidade Harvard, um dos maiores pesquisadores da meditação e do poder das crenças na promoção da saúde, chega a estimar em seu livro Medicina Espiritual que 60% das consultas médicas poderiam ser evitadas se as pessoas apenas usassem a mente para combater as tensões causadoras de complicações físicas.

Mas, afinal, como é que se medita e o que acontece durante a prática contemplativa? Bem, há um leque de modalidades para quem deseja meditar, mas a receita básica é a mesma: concentração.

 Vale concentrar-se na respiração, uma imagem (um ponto ou uma imagem de santo), um som ou na repetição de uma palavra (o famoso mantra, como “ohmmm”, por exemplo).

Parar de pensar equivale a ficar quase que exclusivamente no presente. Faz sentido. Os pensamentos são feitos basicamente de duas substâncias: as idéias e experiências que ouvimos, vivemos ou aprendemos no passado e os planos e apreensões que temos para o futuro.

É naqueles raros momentos em que o meditador consegue livrar-se desses ruídos que surgem os sentimentos comuns nas descrições de iogues famosos: sensação de estar ligado com o Universo ou ter uma superconsciência do mundo.

Meditar é, portanto, concentrar-se em cada vez menos coisas, inibindo os sentidos e esvaziando a mente. Tudo isso sem perder o estado de alerta, ou seja, sem dormir.

Mas como saber se deu certo? Como saber se você meditou? Essa é a melhor parte da história: não há nota ou avaliação. A não ser que você medite plugado em um aparelho de eletroencefalograma para saber se suas ondas cerebrais se alteraram. Como isso é pouco prático, a melhor medida para seu desempenho é você mesmo. Só você pode dizer o que sentiu e se foi bom.

BIOLOGIA DO ZEN
Os efeitos da meditação sobre o corpo são surpreendentes. Nos primeiros estudos sobre a meditação, na década de 60, o cardiologista Benson, de Harvard, e outros pesquisadores submeteram meditadores a experimentos nos quais a pressão arterial, os ritmos cerebrais e cardíacos e mesmo a temperatura da pele e do reto eram monitorados.

Constatou-se então que, enquanto meditavam, eles consumiam 17% menos oxigênio e seu ritmo cardíaco caía para incríveis três batimentos por minuto (a média para pessoas em repouso é de 60 b.p.m.).

Isso acontecia quando as ondas cerebrais alcançavam o ritmo teta, mais lento e poderoso, no qual a mente atingiria o estado de “superconsciência” relatado pelos iogues e caracterizado por insights e alegria.

As ondas teta vibram a apenas quatro ciclos por segundo. Para se ter uma idéia, quando estamos ativos o cérebro emite ondas beta, de oscilação em torno de 13 ciclos por segundo. Você conhece essa sensação causada pelas ondas teta.

É aquele embotamento dos sentidos que surge nos segundos que antecedem o sono. Naquele momento, nosso cérebro funciona no ritmo teta. Mas os meditadores pesquisados não estavam dormindo. Ao contrário, estavam bem acordados e serenos.

Mais tarde, percebeu-se também que no momento da meditação o fluxo sanguíneo diminuía em quase todas as áreas cerebrais, mas aumentava na região do sistema límbico, o chamado “cérebro emocional”, responsável pelas emoções, a memória e os ritmos do coração, da respiração e do metabolismo.

O cardiologista Benson, que escreveu um clássico sobre o tema nos anos 90 – A Resposta do Relaxamento – , tomou emprestado um pouco da humildade oriental e disse que seu trabalho se resumiu a explicar biologicamente técnicas conhecidas há milênios.

Desde então, uma série de novas pesquisas, respaldadas em imagens da intimidade neurológica feitas por tomógrafos sofisticados que retratam o cérebro em funcionamento, levantou o véu sobre outros segredos.

Um dos estudos mais abrangentes e reveladores foi realizado por Andrew Newberg, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. A idéia era registrar o que ocorre com o cérebro quando se alcança o clímax em práticas místicas como a meditação e a oração. Newberg rastreou a atividade cerebral de um grupo de budistas em meditação profunda e de um grupo de freiras franciscanas rezando fervorosamente.

Ele constatou uma significativa alteração no lobo parietal superior, localizado na parte anterior do cérebro e responsável pelo senso de orientação – a capacidade de percepção do espaço e do tempo e da própria individualidade. Segundo as descobertas de Newberg, à medida que a contemplação se torna mais profunda, a atividade na região diminui aos poucos até cessar totalmente no momento de pico, aquele em que o meditador experimenta a sensação de unicidade com o Universo, cerca de uma hora após o início da concentração.

Nesse instante, privados de impulsos elétricos, os neurônios do lobo parietal desligam os mecanismos das funções visuais e motoras e o meditador ou devoto perde a noção do “eu” e sente-se prazerosamente expandido, além de qualquer limite. É o nirvana. Ou seja, Newberg registrou em seus aparelhos a imagem de um cérebro literalmente no paraíso.

Mas não é só isso. As imagens revelaram que, durante a experiência, os lobos temporais (sede das emoções no cérebro) tiveram sua atividade redobrada, o que explicaria a enorme influência da meditação sobre as emoções e a personalidade dos praticantes. 

Newberg não teve dúvida em sua conclusão: as sensações de elevação e contato com o divino vivenciadas por budistas e freiras são um fenômeno real, baseado em fatos biológicos.

Mas há quem veja tudo isso com uma certa desconfiança. “Ao que parece, estamos diante de um fenômeno de marketing”, disse Richard Sloan, psicólogo do Centro Médico Presbiteriano de Columbia, em Nova York, comentando o encontro do Dalai com os cientistas, há três anos.

Segundo Richard, é discutível se o impacto da meditação sobre o sistema nervoso e a saúde tem um efeito profundo e duradouro ou apenas superficial e efêmero. Então, está na hora de conferir o que os estudos dizem a respeito.

MENTE QUIETA, CORPO SAUDÁVEL

A meditação ajuda a controlar a ansiedade e a aliviar a dor? Ao que tudo indica, sim. Nessas duas áreas os cientistas encontraram as maiores evidências da ação terapêutica da meditação, medida em dezenas de pesquisas. Nos últimos 24 anos, só a Clínica de Redução do Estresse da Universidade de Massachusetts monitorou 14 mil portadores de câncer, aids, dor crônica e complicações gástricas.

Os técnicos descobriram que, submetidos a sessões de meditação que alteraram o foco de sua atenção, os pacientes reduziram o nível de ansiedade e diminuíram ou abandonaram o uso de analgésicos. Ou seja, eles aprenderam a entender a dor, em vez de combatê-la. Com isso, deixaram de antecipá-la ou amplificá-la por meio do medo de vir a senti-la.

Sim, porque boa parte da sensação dolorosa é psicológica, fabricada pelo medo da dor. Resultado: as queixas de dor, segundo o diretor da clínica, Jon Kabat-Zinn, diminuíram, em média, 40%.

No hospital da Unifesp, em São Paulo, a meditação é indicada para pacientes com fibromialgia (dores nos músculos e articulações), fobias e compulsões. Ali, estudo recente dirigido pela doutora em biologia Elisa Harumi Kozasa atestou a melhoria da agilidade mental e motora em ansiosos e deprimidos que, durante três meses, meditaram sob a orientação de instrutores indianos.

Outra pesquisa, coordenada pelas psicólogas Márcia Marchiori e Elaine de Siqueira Sales, deve comparar nos próximos meses os efeitos terapêuticos da meditação com os das técnicas de relaxamento físico.

O desempenho antiestresse da meditação, segundo estudos das universidades americanas Stanford e Columbia, acontece porque a mente aquietada inibe a produção de adrenalina e cortisol – hormônios secretados nas situações de estresse – , ao mesmo tempo que estimula no cérebro a produção de endorfinas, um tranquilizante e analgésico natural tão poderoso quanto a morfina e responsável pela sensação de leveza nos momentos de alegria.

Já parece motivo suficiente para render-se aos mantras, mas tem mais. Investigações realizadas na Universidade Wisconsin, nos Estados Unidos, acrescentaram que meditar também melhora a ação do sistema imunológico, que defende o organismo contra o ataque de microorganismos (bactérias, vírus e outros germes).

A experiência comparou dois grupos de voluntários – um constituído de pessoas que meditavam havia alguns meses e o outro de não-meditadores. Primeiro constatou-se que os meditadores tiveram um aumento na atividade da área cerebral relacionada às emoções positivas.

Então, ambos os grupos foram vacinados contra gripe e submetidos a medições quatro semanas e oito semanas depois. O pessoal habituado a entoar mantras apresentou um número bem maior de anticorpos, o que sugere que seus sistemas de defesa estavam mais ativos.

Em abril passado, durante um encontro da Associação Americana de Urologia, anunciou-se que a meditação ajuda a conter o câncer da próstata. E alguns pesquisadores relataram que mulheres com câncer de mama que passaram a meditar tiveram elevação no nível de células imunológicas que combatem tumores.

Mas essas descobertas estão longe de alcançar a unanimidade entre os cientistas. O psiquiatra americano Stephen Barret, um dos principais críticos às terapias alternativas nos Estados Unidos, desconfia desses resultados. “Meditar pode aliviar o estresse, mas sua ação nunca irá além disso no tratamento de doenças graves, como o câncer.”

Mesmo um entusiasta da técnica, como Herbert Benson, não descarta os tratamentos ocidentais tradicionais. Para ele, a saúde e a longevidade no mundo moderno serão, cada vez mais, resultado de um tripé formado por remédios, cirurgias e cuidados pessoais, incluindo-se aqui a meditação e todo o poder catalisador das crenças nas reações orgânicas.

O CÉREBRO REPROGRAMADO
Mas ainda há muita coisa para ser descoberta sobre o mantra e os pesquisadores estão debruçados sobre os meditadores, tentando entender como é que um ato tão simples causa tantas modificações.
Estudos como o de Wisconsin, que ligam disciplina mental a emoções positivas e ao bom desempenho do sistema imunológico, atiçam o interesse dos cientistas em avaliar o real poder da meditação na reformatação das funções cerebrais.

E o que eles estão descobrindo é que, com suficiente prática, os neurônios podem reprogramar a atividade dos lobos cerebrais, especialmente a área relacionada à concentração e à orientação.

Não dá para negar que, sobre concentração, o Dalai Lama e os orientais, com sua atenção aos detalhes e sua atenção extrema, têm muito a ensinar aos ocidentais.

“Só há pouco a psiquiatria ocidental reconheceu a existência do transtorno do déficit de atenção (uma síndrome caracterizada pela dificuldade de concentração, baixa tolerância à frustração e impulsividade), mas há milhares de anos tradições como o budismo afirmam que todos sofremos desse distúrbio com mais ou menos intensidade”, diz o psiquiatra Roger Walsh, da Universidade da Califórnia em Irvine.

A possibilidade de alterar em profundidade o cérebro, apenas meditando, talvez possa no futuro ajudar a prevenir ou a superar complicações vasculares a custo bem mais baixo que o das cirurgias.

Ou a romper condicionamentos e redirecionar as mentes de indivíduos anti-sociais – o que, aliás, vem sendo testado com relativo êxito.
Numa experiência na Kings County North Rehabilitation Facility, penitenciária próxima a Seattle, nos Estados Unidos, um grupo de prisioneiros condenados por crimes relacionados ao consumo de droga e álcool praticou vippassana (meditação budista com foco inicial na respiração, seguida de análise existencial) 11 horas por dia durante dez dias.

Após voltarem para casa, apenas 56% deles reincidiram na criminalidade no prazo de dois anos, um índice considerado bom comparado aos 75% de reincidência entre os que não meditaram.

Já na Universidade Cambridge, nos Estados Unidos, um estudo constatou a redução de até 50% nas recaídas de pacientes com depressão crônica que passaram a meditar regularmente. A doença é acompanhada por uma diminuição no nível do serotonina no cérebro, processo geralmente revertido com o uso de antidepressivos, como Prozac.

A meditação aumenta a produção desse neurotransmissor, funcionando como um antidepressivo natural. Em Cotia, em São Paulo, um programa de meditação para crianças carentes, conduzido pela monja Sinceridade no Templo Zu Lai (sede da primeira universidade budista do país), tem resultado em mudanças no comportamento de 128 meninos de favelas.

“Eles melhoraram significativamente a concentração. E a convivência social com eles tornou-se mais tranqüila”, diz ela.
FAST FOOD MENTAL?

Toda essa popularidade, porém, não permite afirmar que a meditação continuará mantendo alguma identidade com a prática ancestral do Oriente. Além de sua gradual transformação em técnica laica, ocorre neste momento uma rápida adaptação do modo de usá-la ao estilo de vida ocidental.

Em vez de contemplações que duram uma eternidade (você aí teria pique para ficar quatro horas sentado no chão, imóvel, como faz diariamente o Dalai Lama?), tornou-se padrão a meditação de 20 minutos duas vezes ao dia.

Ainda assim, isso parece exigir uma boa dose de sacrifício de inquietos habitantes de metrópoles como Nova York e São Paulo. No próximo ano, o autor Victor Davich lançará nos Estados Unidos o livro Eight Minutes that Will Change your Life (“Oito Minutos que Mudarão sua Vida”) no qual defenderá um tipo de meditação “fast food” de não mais que oito minutos.

Segundo ele, esse é o tempo que os americanos estão acostumados a se concentrar diariamente: os blocos de programas de TV duram exatamente isso, entre um comercial e outro. Da mesma forma, os mantras sonoros em sânscrito das meditações místicas foram substituídos por mantras mentais, baseados em palavras escolhidas ao acaso.

Tais ajustes são vistos com reservas por iogues, praticantes tradicionalistas e até instrutores mais liberais, como a americana Susan Andrews, para quem é saudável tirar a meditação “das nuvens do esoterismo” e aproximá-la da ciência.
“Relaxamento e pensamento positivo são efeitos colaterais da meditação, não sua meta”, diz Susan. “O grande alvo é atingir a hiperconsciência, o samadhi, aquele estado de plenitude, iluminação e êxtase indescritível.” A questão é que para chegar lá o meditador precisa deixar de lado a idéia de que meditar não implica qualquer esforço, cuidando de manter a concentração firme e afinada por pelo menos uma hora. E isso, admitamos, é algo que também exige um preparo de monge.

Passo a passo
Há vários maneiras de meditar, mas a regra básica é a mesma: atenção
Sentado
No chão ou em uma cadeira, mantenha a coluna ereta e concentre-se nos movimentos da respiração, observando a entrada e a saída do ar pelas narinas. Se preferir, concentre-se num mantra, que pode ser qualquer palavra, uma frase ou apenas um murmúrio. Repita seu mantra a cada expiração. Fechar os olhos pode ajudar. Se ficar de olhos abertos, concentre o olhar em um ponto.

Em pé
Posicione-se junto a uma fileira de árvores e tente se sentir como uma delas. Concentre-se na respiração e imagine seus pés desenvolvendo raízes no chão.

Caminhando
É uma boa saída para quem, por algum motivo, não consegue ficar imóvel. O segredo é focar as pisadas, vendo-as como um todo ou como segmentos do movimento, que pode ser lento ou acelerado. Melhor caminhar em círculo, sem a expectativa de um ponto de chegada.

Visualização
Crie uma imagem significativa para você – pode ser um símbolo religioso ou uma paisagem – e concentre-se nela.

Entre o céu e os neurônios
Meditação não é coisa só de budistas. Várias religiões têm sua versão dessa prática

Hinduísmo
Textos sagrados do período védico, entre 2000 e 3000 a.C., fazem referências a mantras e contemplações. A meditação é uma das principais práticas do conjunto de escolas religiosas da Índia conhecido como hinduísmo.

Budismo
Foi meditando debaixo de uma figueira que o príncipe Sidarta Gautama alcançou a iluminação, por volta de 588 a.C., tornando-se o Buda. Prática fundamental no budismo, a meditação é vista, sobretudo, como um método de examinar a realidade pessoal e eliminar condicionamentos.
Cristianismo
Os chamados padres do deserto, da região de Alexandria, no Egito, é que consolidaram a meditação como hábito cristão no século 4. A prática, disseminada nos monastérios, desde o século passado vem sendo adotada por cristãos leigos.

Judaísmo
Os praticantes da Cabala, tradição esotérica judaica, difundiram a meditação entre seus adeptos na Europa, por volta do ano 1000, como uma forma de entrar em comunhão com Deus.

Islamismo
Também por volta do ano 1000, os sufis, que constituem o segmento místico dos muçulmanos, incorporaram a meditação aos seus rituais, os quais incluem o êxtase místico por meio da dança.

Independentes
Em 1967, um encontro dos Beatles com o guru Maharishi Mahesh Yogi iniciou a expansão da meditação transcendental no Ocidente e o florescimento de uma infinidade de gurus e técnicas meditativas que, desde então, atraem adeptos em toda parte.

Para saber mais
Na livraria
A Mente Alerta, Jon Kabat-Zinn, Objetiva, Rio de Janeiro, 2001
Meditação e os Segredos da Mente, Susan Andrews, Instituto Visão Futuro, Porangaba, 2001
Why God Won´t Go Away, Andrew Newberg, Ballantine, Nova York, 2001
Yoga, Caco de Paulo e Marcia Bindo, São Paulo, Superinteressante, 2002
A Resposta do Relaxamento, Herbert Benson, Nova Era, 1995
Medicina Espiritual, Herbert Benson, Campus, Rio de Janeiro, 2003

Na internet
www.dharmanet.com.br
www.yoga.pro.br
www.mindandlife.org
Revista Superinteressante.


Postado por dharmaDhannya


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