Dez sintomas de que
pode ser diabetes
Aumento da sede:
vontade excessiva de beber água
e ainda assim, continua a sede
Vontade de urinar com
frequência exagerada: idas ao banheiro tornam-se constantes, causando
desconforto
Cansaço fora do comum:
a falta de ânimo é recorrente e sem motivo aparente
Aumento de apetite: fome
descontrolada em horários irregulares
Perda de peso
repentina: perda gradual de peso ao longo dos meses
Dificuldade de
concentração: se acompanhada de sonolência, vale ficar alerta
Câimbras: são
provocadas pela hiperglicemia (excesso de glicose no sangue)
Visão embaçada: pode
ser visão borrada, turva e dificuldade de manter o foco
Cicatrização lenta:
quando a casca do machucado demora para se formar
Infecções frequentes:
principalmente as urinárias
Jornal O Dia - Vida online é um passo para diabetes
Pesquisa aponta que famílias conectadas têm mais integrantes diabéticos. Sedentarismo é um dos principais fatores para desencadear a doença
(* Estagiário, sob a
supervisão da jornalista Angélica Fernandes
- Apesar das vantagens
trazidas pelas novas tecnologias, a prática em excesso, principalmente pelas
gerações de jovens adultos e adolescentes, provoca riscos sérios à saúde. E um
deles é a diabetes associada ao sedentarismo.
Um estudo publicado
recentemente pela Associação Médica Canadense, que ouviu 150 mil pessoas de 17
países, revela que famílias detentoras de bens como televisão, computador
(internet) e automóvel têm mais integrantes diabéticos do tipo 2, contraída
pelos maus hábitos, e obesos - 14,5% e 11,7% respectivamente - em relação
àquelas sem nenhum desses produtos em casa - apenas 3,4% para ambas doenças.
A Associação Carioca de
Diabéticos (ACD), primeira dessa ordem fundada no Brasil, quer reforçar a tese
dos canadenses entre os habitantes do Rio de Janeiro. Para isso, desde o Dia do
Trabalhador, na terça-feira, o instituto trabalha na pesquisa com dez
questionamentos sobre o uso de aparelhos móveis e sua relevância, caso
utilizados excessivamente, no surgimento do diabetes.
"Esperamos que as
pessoas respondam com sinceridade sobre o comportamento delas nas redes.
Através desse retorno, vamos confirmar a hipótese de que o sedentarismo
promovido pela vida online está ligado ao aumento de peso da população e,
consequentemente, ao diabetes", declarou o especialista em transtornos
alimentares, presidente da ACD, Izidoro Flumignan.
A doença já é
responsável por 14,5% da mortalidade mundial, de acordo com relatório
divulgado, ano passado, pela Sociedade Brasileira de Diabetes. A explicação
técnica para a ocorrência da diabete tipo 2 - correspondente à 90% dos casos -
"é o excesso de açúcar no sangue ligado a suscetibilidade do indivíduo
apresentar esse quadro, de acordo com sua herança genética", afirmou a
endocrinologista Yolanda Schrank.
Os especialistas na
área recomendam quatro fatores que podem evitar a diabetes: horário de sono, educação
alimentar, frequência das atividades físicas e distanciamento do estresse. Esse
último ponto costuma passar despercebido da maioria das pessoas, mas é
colaborador de muitas doenças atualmente.
Schrank esclarece que o
aborrecimento constante no cotidiano pode aumentar a taxa de açúcar no sangue.
"Quando nos estressamos, ocorre a liberação do hormônio da adrenalina. A
ação dele aciona um sinal de alerta no corpo, que responde aumentando os níveis
de açúcar no sangue", explicou a endocrinologista.
E adquirir diabetes ao
longo da vida também é sinônimo de alto custo no tratamento. Entre doses de
insulina, testes de glicose e comprimidos os pacientes gastam, em média, R$
810, segundo levantamento do presidente da ACD. Ainda nessa pesquisa, Flumignan
constatou que a grama de alguns remédios de última geração para o diabetes é
oito vezes mais cara que a mesma quantidade de ouro.
Andréa de Brito, mãe de
Alessandra e Luiz Fernando, de 10 e 15 anos respectivamente, ambos diabéticos,
gasta mais de R$ 2 mil por mês no tratamento dos filhos, envolvendo alimentação
especial. "O mais complicado foi adequar o ritmo de vida às necessidades
deles", contou a autônoma de 47 anos.
(* Estagiário, sob a
supervisão da jornalista Angélica Fenandes
Postado por Dharmadhannya
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