quinta-feira, 5 de abril de 2018

Meditação ascende a luz interior





Meditação...

Afinal: O Que É?
Vamos tentar compreender...
Com essas palavras iniciais já se pode
 vislumbrar o que - meditação é?
Sim e não...
Vejamos por quê:
Sim!
... Pois podemos extrair daí algumas indicações que deíl nem a meditação e sua função:

•       A meditação é um meio, uma “ferramenta” que parece facili tar a conexão do pequeno ser com o Grande Ser — do ego com o Self, do indivíduo com o “divino” — dentro e fora dele mesmo.

•       A meditação desperta para a percepção da Essência, aquele Centro de Paz a que nos referimos, e “flexibiliza” o ego, tornando-o mais maleável, mais compassivo, alterando a visão de mundo, alinhando e harmonizando corpo, mente e espírito, reorganizando energeticamente todo o campo.
Não...
... Porque... o que é mesmo a meditação?

 Qual é mesmo i • gosto do açúcar?
Há que se provar o doce na própria boca para senti-lo. É algo assim o que ocorre na meditação.

Meditação não é uma teoria, uma doutrina, um exercício in-telectual ou uma fórmula abstrata. E uma vivência que precisa ser provada, “saboreada” para ser conhecida e “sabida” (“sabor” e “saber” têm a mesma raiz). E algo que se faz fazendo, que só tem realidade quando é vivido.

Já é possível teorizar sobre a meditação. Atualmente seus efeitos têm merecido estudos científicos, que têm contribuído para trazer a sabedoria antiga das tradições espirituais para o saber comunitário.

Porém, a proposta é outra: mergulhar no próprio oceano da meditação e vasculhar até encontrar aí as “Pérolas do Eterno”.

Nosso objetivo é praticar a meditação de diferentes formas, incluindo temas que possuem uma força simbólica bastante mo- bilizadora. E, além disso, despertar para o Eterno Sagrado do e no cotidiano, abrindo espaço para a sintonia com os temas da vida pessoal para alcançar, afinal, os objetivos da meditação.


E aí, somente aí e então, meditação é nada fazer: é o Vazio da Totalidade, e a Totalidade percebida como Vazio prenhe de Sagrado — a Consciência Cósmica.


Estes exercícios formam as cinco primeiras categorias dos exercícios de 


Reorganização Energética:

I.             Base
II.            Energização
III.          Respiração
IV.          Relaxamento
V.            Interiorização

Recomendamos que você pratique regularmente os Exercí­cios Preliminares antes de incluir a prática das Meditações Te­máticas.
É fundamental preparar o corpo e a mente para mergulhar no oceano da meditação em busca de pérolas...

Os Exercícios Preliminares devem continuar a ser pratica­dos sempre antes da meditação.

Estes exercícios visam intensificar o contato com o ambien­te e com a realidade corpórea.
Recomendação: selecione de 3 a 6 exercícios desta catego­ria para praticar.

1. Integrando-se
Fique de pé, coluna ereta, pélvis e ombros na posição cor­reta, olhos abertos, olhar dirigido para um ponto do chão, num ângulo confortável para você (mais ou menos 45°). Recolha sua consciência para dentro do corpo, mantendo contato com o ambiente, buscando ampliar a consciência de si mesmo como ser vivente.
Permaneça imóvel nessa posição por alguns minutos (2 a 4 minutos), respirando normalmente.

2.            Ancorando
Na mesma posição do exercício n 1, comece a sentir o peso do seu corpo. Mantendo a coluna ereta, os ombros relaxa­dos e a cabeça imóvel, realize alguns movimentos com as per­nas dobrando os dois joelhos, indo para baixo lentamente e de­pois voltando à posição inicial.
 Faça os movimentos bem deva­gar para sentir bem o peso do corpo. Depois de alguns minutos (2 a 4), volte à posição inicial e tente perceber a energia circu­lando em seu corpo.

3.            Cedendo
Fique de pé, com a coluna ereta. Comece a ter consciência do peso do seu corpo desde os pés até a cabeça. Abaixe-se de­vagar, cedendo a este peso, até o chão, ficando de cócoras, apoiando-se com as mãos.
 Respire, permanecendo sempre com os olhos abertos. Ceda às tensões que o peso impõe a você. Devagar, volte à posição inicial e observe suas sensações. Registre-as mentalmente.

Repita o exercício mais duas vezes.
Fique de pé. Comece a andar, onde quer que você se en­contre, prestando atenção aos objetos e ao ambiente que o cir­cunda. Direcione o foco da sua atenção para os seus pés. Co­mece a tornar-se consciente dos movimentos que você realiza enquanto caminha.

 Diminua a marcha, de modo que você per­ceba detalhes de seus movimentos, até andar em marcha lenta. Pare. Caminhe novamente devagar. Pare. Sinta o contato dos seus pés com o chão. Intensifique esse contato colocando sua atenção nas solas dos pés. Permaneça alguns minutos assim.

5. A Criação de Raízes
Fique de pé, olhos abertos, pernas afastadas no alinhamen­to dos ombros, pés paralelos. Sinta as solas dos pés tocando o chão. Afaste os artelhos e conecte-os com o solo. Visualize-os como raízes penetrando na terra, aumentando seu senso de pertinência às coisas da Terra. Através de suas raízes, você também recebe nutrição e proteção.
Relaxe e desfaça mentalmente a imagem.

6. Entregando-se ao Campo Magnético
Caminhe pelo lugar onde você se encontra. Depois de al­guns minutos, diminua a marcha e perceba a força de gravidade da Terra. Permita que esta força atue sobre seus movimentos, dificultando-os. Comece a arrastar os pés pelo chão enquanto você caminha devagar. Sinta a força do magnetismo atraindo e mantendo tudo conectado fortemente com a Terra. Relaxe e desfaça a imagem.

Sente-se numa cadeira com a coluna ereta (sem se encos­tar). Coloque os pés em contato com o chão e as mãos sobre as coxas. Fique de olhos abertos, descansando o olhar num ponto confortável no solo.
Tome consciência da superfície abaixo dos pés e da superfície sobre a qual você está sentado. Coligue-se com a realidade espacial em que você está inserido neste mo­mento.

8. Conectando-se com a Base
Sente-se no chão com as pernas cruzadas, coluna bem ere­ta e relaxada, mãos descansando sobre os joelhos. Apoie o olhar no solo, olhos entreabertos. Relaxe. Sinta a superfície onde você está sentado. Permaneça nesta posição por alguns minutos
.
II. ENERGIZAÇÃO
Estes exercícios energéticos visam elevar o nível da energia vital, que normalmente se encontra semiadormecida devido ao estilo sedentário de vida que levamos hoje em dia.

Estes exercícios são muito úteis para afastar o cansaço de­pois de um dia de trabalho, servindo ao propósito de liberar as tensões e a energia nelas bloqueada, colocando-a disponível para a concentração que precede a meditação.

Ao selecionar estes exercícios, pensei em facilitar o mais possível a etapa do “aquecimento” para a prática da medita­ção. Devo mencionar, entretanto, que alguns exercícios da bioenergética e da core energetics — em especial os que mantêm correlação mais evidente com os “chakras” —, assim como os exercícios de hatha yoga e kum nye são, em geral, desenvolvi­dos para este fim (além, obviamente, de se destinarem a outros propósitos mais amplos, tais como a interiorização, a harmoni­zação e a cura).

Recomendação: selecione de 2 a 4 exercícios desta cate­goria para praticar.

1.           Caminhando
Caminhe onde você estiver: em sua sala, seu jardim, pela calçada em sua rua, no campo ou na praia.
Coloque intensidade nos seus movimentos. Isso não signifi­ca esforço físico, mas consciência e presença nos movimentos que você está fazendo.

 Conecte-se com a força vital que pro­porciona a alegria de estar vivo, de estar saudável, através do seu caminhar. Respire a plenos pulmões, desfrutando do ambi­ente a seu redor, de cada elemento nele presente. Caminhe por alguns minutos (3 a 5).
Este exercício é um exercício de gratidão à criação.

2.           Correndo
Acelere sua marcha. Corra sem pressa, num ritmo tranquilo. Permita que as sacudidelas suaves do seu corpo façam a energia se mover como ondas. Se não for possível correr num ambiente externo, corra sem sair do lugar, num local arejado, para que você possa respirar bastante. Pratique este exercício por alguns minutos (1 a 3).

3.           Saltitando
Dê pequenos saltos procurando liberar a
 alegria que certa­mente reside em você.

Os saltos podem ser variados: com ambas as pernas, alter­nando as pernas, fazendo pequenas evoluções para os lados, para frente ou para trás. Use sua criatividade, colocando os bra­ços no movimento para intensificar o ritmo.

O tempo do exercício depende da sua vontade e da sua dis­posição.
Lembre-se de que não estamos propondo um condiciona­mento físico (embora isto possa ocorrer devido à constância nos exercícios, ajudada pela consciência da energia aplicada aos movimentos).
Não se esqueça de respirar enquanto pula.

Este é o exercício da alegria.

4.           Balançando
De pé, sem sair do lugar, solte o quadril, o peito, os om­bros, os braços, as mãos, as pernas e os joelhos, balançando-os em ritmo acelerado, em movimentos curtos e rápidos, como se você estivesse sendo sacudido pelo balanço de um trem.
Balance o seu corpo por um minuto aproximadamente, Descanse e repita.

5.           Contraindo e Expandindo
Fique de pé, com a coluna ereta. Feche os olhos. Inspire profundamente enquanto contrai todo o corpo, vibrando com a energia. Mantenha a contração contando de 1 a 5. Agora, solte todas as partes do corpo. Permaneça de olhos fechados, obser­vando a expansão da energia liberada no relaxamento.

Repita o exercício mais duas vezes.

6.            Desbloqueando Cada Parte do Corpo
De pé, com a coluna ereta, dobre várias vezes os dedos do pé esquerdo, mentalizando o fluxo de energia como uma pe­quena luz que se acende nesta região enquanto você faz o movi­mento.

 Depois faça a mesma coisa com os dedos do pé direito. Imagine essa “luz” da energia acendendo-se em cada parte do seu corpo enquanto você realiza os movimentos seguintes.

Faça rotações com os tornozelos esquerdo e direito no sentido horário e anti-horário. Junte os pés e os joelhos, e faça rota­ções com os joelhos ligeiramente dobrados, apoiando as mãos sobre eles (3 vezes para a direita e 3 vezes para a esquerda).

Solte a pélvis, com as mãos na cintura, balançando-a para a frente e para trás, para a direita e para a esquerda. Faça rota­ções com a pélvis, sempre consciente do movimento energéti­co, imaginando a luz acesa nessa região.

Encaixe agora a pélvis e gire o tórax (3 vezes para a direita e 3 vezes para a esquerda) numa rotação lenta. Com os braços soltos ao lado do corpo, gire os ombros para trás (3 vezes) e para a frente (3 vezes).

 Gire as mãos e os punhos no sentido horário e anti-horário várias vezes. Sacuda os dedos das mãos. Dobre-os várias vezes, lem­brando-se de estar presente nos movimentos. Incline vagarosa­mente a cabeça para a frente, mantendo a coluna ereta e os ombros relaxados, e depois para trás, por 3 vezes.

 Faça 3 rota­ções lentas do pescoço para a esquerda e depois para a direita. Fique imóvel por alguns instantes, observando as sensações de­pois do exercício completo.

7.            Enrolando a Coluna
Fique de pé e afaste os pés um do outro numa distância equivalente à largura dos seus ombros. Solte a cabeça para a frente, deixando o queixo tocar o peito. Vá descendo a coluna, procurando sentir que, vértebra por vértebra, partindo da cervical (na altura do pescoço), ela vai se encurvando, enrolando-se como um tapete, até as mãos tocarem o chão. Agache-se deva­gar, relaxando sobre o solo, de cócoras.

Comece a se levantar, muito devagar, esticando as pernas e desenrolando cada parte da coluna, vértebra por vértebra e, por último, encaixe o pescoço, endireitando a cabeça.
Repita o movimento completo mais 2 vezes.

8.            Balançando
De pé, abaixe-se devagar, dobrando o corpo para a frente até que as mãos se apoiem no chão. Permaneça nesta posição com os joelhos dobrados e com a cabeça solta, inclinada para baixo.

 Apoie-se bem no chão, com as mãos e os pés bem enrai­zados, e balance o quadril para cima e para baixo, como uma alavanca. Mexa o quadril para um lado e para o outro, certifi­cando-se da maleabilidade das articulações do corpo todo.

Faça vários movimentos nessa posição e volte bem devagar para a posição inicial, esticando primeiro as pernas, desenro­lando a coluna vértebra por vértebra até o pescoço, colocando, por fim, a cabeça alinhada com o pescoço e todo o tronco.

9.            Vibrando
Coloque-se de pé, afastando os pés na distância equivalente à largura dos seus ombros, mantendo-os paralelos. Eleve os braços esticados sobre a cabeça e mantenha os olhos abertos.

Incline-se um pouco para trás, bem devagar e sem forçar, com os joelhos um pouco dobrados. Procure um ponto nessa incli­nação em que seu corpo começa a vibrar a partir da barriga, como se o epicentro desse terremoto energético fosse o umbi­go. Mantenha-se nesta vibração revigorante por alguns instan­tes e volte devagar à posição inicial. Relaxe os braços e tente perceber o fluxo ativado de energia. Repita todo o exercício por mais 2 vezes.

10. Despertando Cada Parte e o Todo
Este exercício de automassagem pode ser
 feito de pé, sen­tado ou deitado.

Comece este exercício esfregando uma mão contra a outra até aquecê-las bem, aguçando sua percepção pelo tato, o que o ajudará a colocar a consciência nas palmas das mãos.

Toque cada parte do seu corpo, massageando-a bem deva­gar e suavemente, começando pelos dedos dos pés e subindo até a cabeça e o couro cabeludo. Ao fazer a massagem, permita que o toque de suas mãos curativas desfaça cada bloqueio e cada tensão que estiver oculta na memória do corpo.

Além do toque sutil, você pode alternar pancadinhas leves para despertar as células adormecidas, ou esfregar rápida e len­tamente, etc. Use sua criatividade, guiada pela intuição, procu­rando perceber que tipo de toque seu corpo está pedindo.

Lilia Costa 
Mensagem enviada por Maria do Carmo 
Gratidão.
Postado por Dharmadhannya 

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