- Como as pessoas estão
reagindo à sua energia?
Qualquer idéia concebida tem literalmente o seu valor em qualquer das nossas situações. A força do nosso corpo, as energias da nossa mente, o nosso bom êxito em tudo aquilo em que nos empenhamos, o prazer que nos causa a companhia dos nossos semelhantes, dependem sempre da natureza dos nossos pensamentos.
Cada um deles é uma parte de nós mesmos, da nossa energia, de forma que os que nos rodeiam o sentirão e compreenderão assim também.
O ímã de qualquer
pessoa é o seu pensamento.
Nossas relações
pessoais e sociais definem o tom da nossa energia.
Podemos chegar a perder
nosso poder atrativo ou, pelo menos, vê-lo grandemente diminuído, quando
mudamos de emprego, de parceiro, ou
fazemos novas amizades;
levando conosco
muito da egrégora que envolve aqueles
que convivemos; especialmente uma atitude reativa, agressiva, invejosa.
O preconceito, o egoísmo, as tristezas, ou qualquer coisa vil, de acordo com os pensamentos e modo de sentir, que
evidenciaremos, então, como se partisse de nós próprios ou mesclados e aliados
com os nossos, fazendo sentir, ou antes, uma
impressão desagradável.
O apreço em que nos
possam ter os outros e a impressão de encanto e agrado que exercemos sobre
nossos amigos dependem muito mais de nossos pensamentos do que de nossas
palavras.
Se o companheiro é um
sujeito fechado, temperamental, agressivo que busca o isolamento e não temos
forças para mudar o estabelecido, acabamos entrando no seu mundo e ficamos
presos neste lugar solitário para dois.
É bom, buscar novos
espaços, novos amigos, sair do isolamento a dois. A meditação é um caminho para
o centro e lá nada e nem ninguém poderá dominar a nossa mente.
Olhe agora para o seu
mundo, para o seu universo social no
passado e no presente. Como as pessoas estão reagindo à sua energia?
Em qual mundo você
vive? Está livre para escolher?
Para qualquer direção
que fixemos a nossa mente, fazemos com que o nosso espírito receba uma
substância invisível em correspondência exata com a direção tomada.
“A lei da atração rege
o aspecto Alma no homem em todas as formas de vida, desde o átomo até o sistema
solar”.
- A influência ou poder
magnético nada mais é do que a idéia que fazemos sentir aos outros.
- O seu pensamento está carregado de energias pessoais
e do ambiente que você vive.
- Sendo as idéias uma
substância invisível, é esta absorvida por todos nós.
Felicidade e poder são
uma só coisa. Poder significa a capacidade de arremessar pra longe de nós tudo
o que pode perturbar o livre arbítrio e o bom funcionamento do nosso
espírito....
Poder quer dizer a
capacidade de manter a inteligência e a
autonomia em um estado ou disposição mais apropriada para aumentar, todos os
dias, a nossa ventura.
Poder está relacionado
a liberdade de escolha, de ir e vir, de comandar o barco da própria vida com
consciência, em direção ao dharma.
A esperança, a absoluta
confiança em si próprio e a alegria atraem sempre os elementos de triunfo.
- Absorvendo, pois, as
idéias dos outros homens, misturamo-las com as nossas próprias.
Desta forma, senão em
tudo pelo menos em parte, em nossa cultura, em família, há uma tendência a
pensar o mesmo que os outros pensam, e,
assim vemos, sentimos, julgamos e
formamos uma opinião de acordo com a dos outros homens;
que, mais ou menos
exercem em nós a sua influência, obedecendo inconscientemente à sua indução ou
instigação, desde o momento em que a sua inteligência ou o seu espírito se
mesclou ou confundiu com o nosso.
Vivemos em nosso espaço
(social, familiar cultural) dentro do
filme da nossa vida, dentro de vários espaços e como personagens de vários
filmes e de vários espaços.
Do que resulta não
sermos nunca completa e inteiramente nós próprios, pois que em nós há, de certo
modo, uma parte de outro ou de outras pessoas.
Essa força de absorção
é tanto mais poderosa quanto mais diretamente atue sobre um indivíduo e opere
em virtude da mesma lei.
A maior parte das vezes
que nos associamos com outra pessoa não o fazemos por vontade própria, mas
quase sempre induzidos ou, para melhor dizer, seduzidos pelos pensamentos ou
idéias dessa pessoa.
Se os seus sentimentos
e inclinações forem mais elevados do que os nossos, tiraremos dela benefício da
nossa associação e convivência com ela.
Se, porém, nos é
“escura” em gestos, sentimentos e pensamentos, a sociedade e convivência nos
será prejudicial. Os nossos gostos, idéias e sentimentos ressentir-se-ão logo,
e assim iremos compartilhar algo, ou talvez muito, dos gostos, idéias e
sentimentos desse ser .
Assim se explica que a
amizade ou a mera relação do homem mau corrompe o homem bom, principalmente o
adolescente e aquele que está dominado
pelo vício que altera o estado de consciência.
Podemos também, por
este mesmo motivo, ser confundidos, e ter um capricho muito perspicaz e ver
claramente certos assuntos e não acertar em ver coisa alguma sobre outro de
ordem distintamente diversa.
Estar intimamente
associado com alguém e pensando sempre que o seu espírito é “inferior” ao nosso
é o mesmo que absorver este pensamento por identificação o que muito nos pode
prejudicar.
Imaginamos serem de
nossa própria iniciativa as decisões que tomamos e as opiniões que emitimos, e,
na sua totalidade, poucas são as que realmente partem de nós.
Algum tempo depois de
termos abandonado a sociedade de determinadas pessoas, notaremos terem mudado
muito as nossas antigas idéias e opiniões, devido a terão posto tora do alcance
da sua influência.
Permanecer muito tempo
em contato com pessoas negativas, invejosas,
cheias de receios e inquietações constantes, rancorosas, pusilânimes,
cínicas, céticas, malévolas, de má fé, invejosas ou imaginando sempre coisas más,
é muito perigoso para nós.
Por mais animosos,
confiantes e bons que sejamos, chegaremos, afinal, a absorver alguma coisa das
suas desconfianças, apreensões, irresoluções, desânimo ou covardia, que
acabarão por afetar-nos no mais íntimo do nosso ser; obliterando-nos ou
embotando-nos o próprio raciocínio e suplantando, muitas vezes, as suas idéias
de timidez e indecisão as nossas próprias idéias de resolução firme e valor
comprovado.
Todas as más qualidades
que tiver a pessoa com quem nos tivermos posto em contato prolongado ou tido
relações mais ou menos íntimas hão de acabar por se insinuar em nós e afastar a
nossa própria mentalidade.
Devemos expressamente
procurar subtrair-nos à perniciosa influência dos pensamentos dos outros,
procurar o nosso centro, meditar se quisermos libertar-nos de semelhante
influência.
Desejar isto
ardentemente é uma verdadeira prece, prece preciosa que consiste em pedir que o
nosso espírito esteja sempre livre de tudo o que possa diminuir-lhe o poder, o
livre arbítrio e a felicidade.
Felicidade e poder são
uma só coisa. Poder significa a capacidade de arremessar pra longe de nós tudo
o que pode perturbar o livre arbítrio e o bom funcionamento do nosso espírito.
Poder quer dizer a
capacidade de manter a inteligência em um estado ou disposição mais apropriada
para aumentar, todos os dias, a nossa ventura.
Quando tivermos
alcançado já esse poder e regularmos por nós próprios essa disposição em vez de
deixarmos que ela regule por si a nossa mentalidade no plano material da vida,
todas as coisas se conformarão e virão para nós de acordo com a disposição
mental estabelecida.
A lei de
correspondência entre as coisas espirituais e materiais é maravilhosamente exata em todos os seus modos
de ação.
As pessoas, cuja
disposição mental é regulada pela baixeza do caráter, inconsequência, egoísmo e
absolutismo ou crassa ignorância, atraem coisas, oportunidades e pessoas,
dúbias, sórdidas e baixas.
As pessoas sempre
desalentadas, descrentes e sem confiança no que fazem, não conseguem ter obter
o menor êxito, e só vivem para servir de pesado fardo aos outros.
A esperança, a absoluta
confiança em si próprio e a alegria atraem sempre os elementos de triunfo.
A situação mental de um
homem, quer o conheçamos pessoalmente, quer não, descortinar-nos-á com toda a
nitidez o caminho que segue nesta vida, da mesma forma que o modo de trajar e a
aparência de uma mulher dentro de sua casa nos revelará a sua disposição
mental.
Uma casa desarranjada e
suja diz-nos claramente que o estado mental da mulher que nela reina é o da
desesperança, do desalento ou da falta de ordem.
Os farrapos e a
imundície muitas vezes estão sempre mais na alma do que no corpo. As idéias ou
pensamentos que, com mais veemência e mais frequentemente expelimos do nosso
cérebro, determinam em nossa vida a cristalização desses elementos visíveis que
lhe correspondem, tão certa e positivamente como o visível pedaço de cobre
metido em uma solução atrai todas as partículas do cobre que possam achar-se
nessa solução.
O estado mental sempre
confiante, cheio de esperança e decidido a levar avante os seus propósitos,
mantendo-os em constante vibração, atrai os elementos, as causas e os poderes
necessários para a cabal realização desses propósitos.
Se em nossa mente
fixamos a idéia de corrupção, atraí-la-emos para a nossa vida, para o nosso trabalho,
para o nosso corpo, apresentando-se-nos erupções, chagas ou alguma outra
enfermidade procedente do mau sangue, que é, na realidade, a única de todas as
doenças do corpo.
O sangue torna-se
impuro pela impureza do “pequeno eu”. O nosso pensamento é o elemento
vivificador do sangue, pois tudo quanto pensamos vem da mente; nele se formaram
todas as nossas idéias.
As idéias impuras ou
corruptas significam que a pessoa está, pelo menos no momento de concebê-las,
em estado de impureza.
Também significa que se
tem ódio ou aversão contra alguém, que se deseja obter ganhos ilícitos à custa
dos outros, ou que se está animado de idéias de desalento e impaciência.
Quando se sente uma dor profunda e prolongada pela
perda de um ente querido, pode perder o contato com o presente-futuro e
mergulhar no passado morto.
Viver o presente com a
chama da Esperança acesa no coração é a liberação da dor pela perda de um
amigo, que deixa-nos tão acabrunhados e desfalecidos e desvitalizados, isso
pode fazer um grande mal ao corpo.
Eis por que é tão
prejudicial transgredir a lei do Bem.
E eis também por que
podemos dizer que os que mantêm o seu espírito em constante estado de
desalento, agressividade, ou impaciência, estado que neles chega a converter-se
em um hábito e cuja extirpação, que se torna cada vez mais difícil, lhes
atormentará necessariamente o corpo e a
saúde.
Não necessitamos estar
sempre a falar para agradarmos aos outros; os que estiverem perto de nós
sentirão quão agradáveis são os nossos pensamentos, se eles forem deveras
agradáveis.
Também não temos necessidade
de falar para fazermos sentir aos outros impressões penosas, pois basta que
pensemos em coisas desagradáveis.
O ímã de qualquer
pessoa é o seu pensamento. A influência ou poder magnético nada mais é do que a
idéia que fazemos sentir aos outros.
Se as nossas idéias
forem de desalento, tristeza, ciúme, ódio, censura, burla, inveja serão veementemente repelidas pelos outros.
Se, ao contrário, são
de confiança, esperança, entusiasmo e carinho, com o propósito formal de
procurar todo o bem possível para os outros, embora por um só instante,
exercerão sobre todos absoluta atração, mediante a união e convivência com
pessoas da mais baixa espiritualidade.
Nossas relações
pessoais e sociais definem o tom da nossa energia.
Podemos chegar a perder
nosso poder atrativo ou, pelo menos, vê-lo grandemente diminuído, quando
mudamos de emprego, de parceiro, ou
fazemos novas amizades; levando
conosco muito da egrégora que envolve
aqueles que convivemos; especialmente uma atitude reativa, agressiva, invejosa.
O preconceito, o egoísmo, a tristeza permanente, ou qualquer coisa vil, de acordo com os pensamentos e modo de sentir, estará em
evidencia, como se partisse de nós próprios ou mesclados e aliados com os
nossos, fazendo sentir aos outros
uma impressão desagradável.
O apreço em que nos
possam ter nossos afetos e a impressão de encanto e agrado que exercemos sobre
nossos amigos dependem muito mais de nossos pensamentos do que de nossas
palavras.
Se nossos pensamentos
são sempre puros, límpidos e isentos de qualquer mácula, para onde quer que
dirijamos nossos passos seremos bem apreciados e o nosso valor moral aumentará
de dia para dia.
Todos se alegrarão ao
ver-nos, pois produziremos um grande prazer quando nos manifestarmos
sinceramente tais quais somos. Nós os fortaleceremos com a nossa força,
prestando energia a seus corpos, com o nosso pensamento.
Seremos verdadeiros
mananciais de saúde e alegria, onde quer que formos, desarmando, desta forma, o
temperamento mais difícil e irascível e a pessoa que mais sistemàticamente nos
for adversa e oposta ao nosso modo de ver e sentir.
Quando dizemos
mentalmente: “ eu quero ver um amigo em fulano ou sicrano”, não tenhamos medo
de que essas pessoas se tornem algum dia nossos inimigos.
Se, porém, elaborarmos idéias
de inimizade, de perseguição, traição e
as mantivermos durante muito tempo na mente, considerando certa pessoa como
nossa inimiga, é certo que dela faremos um grande inimigo nosso, porque essa
tal pessoa sentirá sobre si mesma esta idéia, saída de nós próprios, a qual é
um elemento mental positivo que de nós flui até ela e afeta ou impressiona
desagradavelmente.
Se exteriozarmos este
pensamento: “Eu sou vosso amigo, desejo o bem para todos os outros como para
mim mesmo”, este pensamento será sentido por toda gente; ninguém resistirá ao
seu poder.
A idéia do bem é sempre
mais forte do que a do mal. É esta uma das grandes leis da natureza. A pedra
angular do encanto ou influência mental, que uma pessoa pode exercer sobre as
outras, está precisamente nesta idéia expressa pelas seguintes palavras:
“Desejo ajudar-te por
qualquer maneira que possa, para te ires formando; desejo ajudar-te para que
possas melhorar a tua saúde e os teus negócios particulares, e alcances o lugar
que realmente te pertence ou a posição em que teus talentos possam brilhar
mais.”
Se mentalmente
formulamos com toda a sinceridade esta idéia, será deveras imensa a força
atrativa que poremos em ação, aumentando o nosso poder com a estima das pessoas
que atraímos com o nosso amor e das quais emanam e fluem para nós invisíveis
correntes de energia mental que se acumulam, reforçando a nossa própria
corrente.
A benevolência, o
apreço, a benquerença, a carinhosa afeição dos outros constituem um rico e
caudaloso rio, embora invisível como o que vemos com os nossos próprios olhos.
A boa vontade ou o amor
dos outros é uma força mental construtiva; ajuda-nos a formar e a construir o
nosso corpo; fortalece-nos os músculos, purifica-nos o sangue e dá-nos a mais
completa simetria ao corpo. É este o verdadeiro elixir dc longa vida.
Quanto mais elementos
desta ordem pudermos atrair, tanto mais ventura e vida mais intensa gozaremos.
Procuremos, pois, atrair os melhores sentimentos e disposições dos homens com
quem tivermos entabulado relações.
Se lançarmos no espaço
pensamentos totalmente opostos aos que acabamos de expender, o que faremos será
atrair sobre nós os elementos destruidores e venenosos dos outros homens, pelos
quais muitíssimo prejudicados ficarão, não somente a nossa inteligência, como
também o nosso corpo.
As pessoas que se
colocam nesta triste situação serão literalmente odiadas de morte. A
malevolência de muitas pessoas juntas, dirigida sobre um homem, pode chegar a
causar-lhe grandes estragos na saúde e tem sido causa da morte de muita gente.
Não pode também causar
dano algum esse pernicioso elemento, se se lhe opõe a idéia de fazer o bem, de
cordialidade e benquerença, de afeto e sincero desejo de fazer justiça, que
sempre acompanha aquela idéia.
Não há nenhuma outra
maneira de opor-se vitoriosamente àquela maléfica e nefasta influência.
Persistindo na idéia do
bem com respeito aos outros homens, pomo-nos em comunicação com a mais elevada
e poderosa ordem dos elementos mentais de seres superiores;
participando, assim,
mais ou menos, das potências de um mundo que não é precisamente o nosso mundo
atual, que é o mundo onde aqueles que o habitam existem em potência, e de cujas
criações nem sequer pode suspeitar a nossa mais desenfreada fantasia.
Tudo o que agora
chamamos fabuloso ou fantástico foi concebido como realidade nos mundos mais
elevados do espírito. Quando, mediante a idéia dc bons desejos com relação aos
outros, entramos em relação com esse mundo, recebemos somente uma pequena parte
de suas poderosas energias e isso nos salva inteiramente dos ataques de toda
espécie de inimigos.
Isto não é nenhuma
ficção sentimental. É um fato que obedece à mesma lei pela qual o sol ilumina e
dá calor, o vento sopra, as águas do rio correm e a semente germina.
Para qualquer direção que
fixemos a nossa mente, fazemos com que o nosso espírito receba uma substância
invisível em correspondência exata com a direção tomada.Nisto não é sómente uma
lei espiritual, mas também, e talvez mais ainda, uma verdadeira lei química,
pois a química não se limita apenas aos elementos apreciáveis para nossos olhos
físicos.
Os elementos
substanciais que não podemos ver com os olhos do nosso corpo são dez mil vezes
mais numerosos do que aqueles que vemos.
O mandamento de Cristo:
“Faze o bem àqueles que te odeiam”, funda-se em um fato científico e em uma lei
natural.
De maneira que fazer
bem é atrairmos todos os elementos de poder e força construtora que eles têm na
natureza; da mesma forma que fazer mal é, pelo contrário, atrair todos os
perniciosos elementos de destruição.
Se tivermos abertos os
olhos da alma, eles nos preservarão do ataque de todos os pensamentos maus. Os
que passam toda a sua vida odiando, morrerão odiados, isto é, os que vivem pelo
gládio morrerão pela espada ou, em palavras mais simples, quem com ferro mata,
com ferro morre.
Todo pensamento mau é
como uma espada que fere a pessoa contra quem é dirigida, mas se for voltada
com a ponta contra aquele que a manejou, é então muito pior para os dois.
Jesus Cristo comprovava
e descobria toda espécie de elementos mentais pelo poder do seu próprio
espírito, operando assim, em sua conexão, com os mais elevados e mais poderosos
mundos espirituais.
Sendo a força mental
uma substância, quando é muito poderosa pode chegar, pela concentração, a
condensar-se até ao ponto de se tornar visível, tomando alguma forma física.
O nosso poder para
adivinhar a natureza humana está sempre em proporção da máxima ou mínima
isenção de todo mau pensamento que tenhamos. A pureza das idéias significa
poder, da mesma forma que a pureza do aço dá mais força ao ferro. O refinamento
e a elevação do espírito são sempre produto das idéias mais puras, que são mais
poderosas.
Se o nosso Espírito
(inteligência, mente) é realmente iluminado, acharemos neste mundo muitas
pessoas a quem poderemos fazer uma certa porção de bem, mediante apenas a nossa
união e convivência, porque realmente só têm capacidade receptiva para uma
pequeníssima parte de elementos mentais superiores.
É como se lhes déssemos
ouro e elas no-lo devolvessem convertido em ferro.
Desta forma, podemos
tomar delas mais quantidades de ferro do que a conveniente e dar-lhe em troca
maior quantidade de ouro do que a que podemos absorver, com o que uns e outros
vamos perdendo.
O que, portanto,
devemos fazer é procurar os homens que melhor possam apreciar o nosso espírito
e empregá-lo mais proveitosamente, com o que todos sairemos beneficiados,
mental e fisicamente, pois se pode dizer, em tal caso, que uns e outros
permanecem jungidos a um só e mesmo jugo.
Se os espíritos
Superiores fazem tentativas de contato
com o nosso Espírito, e se não podemos entrar em sintonia por muito tempo com
eles, em uma estreita associação é sinal de estarem ainda multo distantes da
nossa esfera espiritual.
Não há separação eterna
para aqueles que têm formado, ao mesmo tempo, o seu espírito com idênticos
elementos mentais; pelo contrário, irão crescendo cada vez mais unidos, pois um
constrói, por assim dizer, dentro do coração do outro, enriquecendo-se
mutuamente.
Se se separarem, é com
certeza absoluta de que hão de reunir-se de novo e cada vez que tornarem a
reunir-se, se acharão um e outro cada vez mais adiantados. Por este caminho,
chegarão a descobrir que a lei que, a princípio, acreditavam tão dura e cruel,
é apenas uma fonte inesgotável de forças, para viver em paz e na
bem-aventurança eterna.
MAIS comum e, todavia,
a menos conhecida de todas as formas de escravidão é aquela em que nos Sentimos
dominados pelos pensamentos ou idéias que nos rodeiam e no meio das quais
vivemos.
Pode acontecer estarmos
a serviço de alguém, e, nesse caso, é natural que façamos todo o possível para
merecer o nosso salário; mas, apesar disso, nos sentiremos, talvez,
continuamente perturbados com o receio de não cumprirmos o nosso dever a
contento dos nossos superiores e de podermos ser despedidos de um momento para
outro, vivendo, assim, empolgados pelo constante temor de cair na miséria, se
ficarmos sem trabalho, ou de nos vermos obrigados a prosseguir a luta pela
existência em piores condições.
Postado por Dharmadhannya
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