1.ANÁLISE DA NATUREZA DE UM ATAQUE OCULTO
2.7 dicas para não absorver a “energia negativa de outras pessoas
Josie Conti
Basta que qualquer matéria sobre empatia seja postada para que dezenas de pessoas (que se identificam como empatas) comentem sobre o lado difícil do excesso de sensibilidade.
Não é novidade, também, o fato de existirem pessoas que são, voluntaria ou involuntariamente, mais reativas ao que acontece no ambiente ao seu redor.
Para elas, a dor do outro dói em si, o mau humor de alguém as abala e as deixa mal humoradas, notícias pesadas as fragilizam e muito estímulo – como estar no meio de multidões e grandes grupos -, as consomem.
A questão é: se eu não consigo me desligar da dor ou mesmo das oscilações de humor do outro, logo, eu também sofro com elas e, pouco posso fazer para ajudar, uma vez que estou imerso na mesma fonte de desestabilização emocional.
E, como deixar de sentir não é uma opção das mais viáveis ou indicadas, proponho uma reflexão sobre maneiras de lidar com essa sobrecarga, inclusive quando você identifica pessoas, cujos comportamentos nocivos, realmente afetam o seu equilíbrio diário.
Abaixo, 7 dicas para lidar com pessoas tóxicas e seu impacto em nossas emoções.
1) Lembre-se que ouvir não te obriga a reagir.
Relacionar-se é um dos atos que mais caracteriza a nossa humanidade e, ao mesmo tempo, continua sendo um dos aspectos mais complexos e desafiadores de nossa existência. Viver em sociedade exige que convivamos com pessoas das mais diversas origens, opiniões e valores pessoais. E, nesse emaranhado de vidas, certamente nos encontraremos com pessoas cuja presença e convivência não nos fará bem.
Há duas maneiras de lidar com situações como essas: a primeira é o afastamento por completo. Afastar-se, porém, na maioria das vezes, não é um ato viável porque precisamos estar em diversos lugares, precisamos de nossos empregos e não podemos (pelo menos na maioria das vezes) nos afastar por completo da família e assim por diante.
A sabedoria, nesse aspecto, consiste em diminuir a interação ao mínimo possível para uma coexistência pacífica. Por exemplo, se eu não gosto de assuntos polêmicos, por que eu deveria entrar em uma roda de conversa que fala sobre isso? A neutralidade costuma diminuir as chances de desentendimento e não alimenta conversas infrutíferas. Lembre-se que, se você está confortável na sua certeza, não há necessidade de se desgastar tentando provar ao outro que você está certo.
2) Não se sinta responsável por mudanças que apenas a outra pessoa pode buscar.
Você não pode mudar o outro sem que ele mesmo esteja disposto a mudar. Entretanto, quando você muda, você desperta uma reação em cadeia em todo o ambiente que está ao seu redor e, assim, buscando adaptar-se ao seu novo padrão, os outros mudarão também. Mesmo assim, não há garantias de que essas mudanças provocadas venham diretamente ao encontro de suas expectativas.
3) Estabeleça limites para os outros e para si.
Nesse aspecto é importante lembrar que, mesmo que a companhia de muitos seja imposta em nossas vidas, outras pessoas só estão presentes porque nós permitimos e alimentamos a sua presença. Por que razão convidamos para perto de nós pessoas com as quais não queremos estar? Ou seja, é necessário estabelecer limites para decidir quem queremos que fique próximo mas, acima de tudo, são necessários limites para nós mesmos. Precisamos aprender a utilizar o “não” quando esse “não” for a nossa opção de resposta naquele momento.
4) Faça uma manutenção das relações
Tão ou mais importante que acertar é também, respeitar o direito de errar. As relações são construídas e só evoluem mediante a crença, o investimento emocional e a superação de dificuldades. Entretanto, não é porque hoje alguém está em minha vida que essa pessoa deve continuar presente em meu futuro. Após um tempo de convivência devemos ser capazes de identificar quem fica e quem deve sair da nossa intimidade.
Lembre-se que: “Para todo senhor existe um escravo” e, se você se colocar na posição de escravo fazendo o que não quer, logo haverá um senhor a comandá-lo por caminhos que talvez não sejam sua opção e, o que é pior, causem em sua vida um verdadeiro mal.
5) Não ofereça cuidados se você não está disposto a dar. Não vá a lugares onde você não quer estar.
Executadas suas obrigações de trabalho e observados os direitos mínimos de convivência respeitosa – lembre-se que exercer a tolerância também é necessário -, você deve dizer NÃO até mesmo para as pessoas mais queridas se, em determinado momento, você não tiver forças para doar-se à relação.
Grande parte dos problemas que encontramos pelo caminho – e que acabam com nossa energia vital -, são consequências da falta de respeito próprio e de escolhas equivocadas que são retroalimentadas pela rotina, por carências ou mesmo pelo medo da mudança.
Sabe aquela pessoa que te liga e te segura no telefone por mais de uma hora? Pois é.
6) Assuma total responsabilidade por suas decisões
Não alimente algozes e nem incremente um altar para torturadores psicológicos; aqueles que tiram muito de você sem oferecer nada em troca além de destrutividade. É necessário que identifiquemos o problema e lutemos pela mudança. E, nesses passos, os pés pertencem apenas a quem escolhe o próprio caminho: até na hora de aceitar ajuda a decisão central é pessoal.
7) Guarde seu tempo para recarregar.
Ao chegar em casa, tome seu banho, faça algo que goste. Esteja com quem ama. Procure lugares que transmitam paz. Guarde um tempo para si. Silencie.
Decisões importantes, limites e mudanças devem ser fruto de escolhas feitas com calma.
Para finalizar, apresento o conceito grego da egrégora:
Egrégora é como se denomina a força espiritual criada a partir da soma de energias coletivas (mentais, emocionais) fruto da congregação de duas ou mais pessoas. O termo pode também ser descrito como sendo um campo de energias extrafísicas criadas no plano astral a partir da energia emitida por um grupo de pessoas através dos seus padrões vibracionais.
Ou seja, se nossa energia e a vibração das pessoas em nosso entorno forem positivas, certamente as pessoas que trazem negatividade não terão forças para nos abalar. Se, entretanto, entrarmos na mesma sintonia de posturas negativas (fofocas, agressões), fortaleceremos um conjunto vibracional negativo.
Sejamos, então, responsáveis pelo que emanamos e pelo que queremos perto de nós.
http://www.contioutra.com
2.ANÁLISE DA NATUREZA DE
UM ATAQUE OCULTO
Este texto é muito interessante, precisamos ficar alertas porque magos negrosexistem em toda parte e muitos tem poder sem reconhecer a origem, sem pertencer a nenhuma instituição religiosa.
Um dono de empresa precisa ficar alerta para não colocar uma fruta estragada na sua empresa, procure ficar alerta com a primeira impressão, se o coração não gostou no primeiro encontro, não insista, ou fique alerta...
quando temos amigo com o poder de dominação mental, somos levados a fazer o que eles querem e podemos perder tudo que conquistamos, nosso nome, honra, credibilidade...
Muitas vezes o mago negro, chega bem vestido, com um carro rico e com estórias de sucesso para contar.De sorriso fácil, manipulador, magneticamente atraente e perigoso
Os "abutres sempre estão voando sobre a carniça...
Quando um ataque oculto é deliberado, sua
forma mais comum é uma combinação de telepatia com sugestão. Antes de entrar em
mais detalhes quanto ao mecanismo deste tipo de ataque, daremos um exemplo
concreto.
O Mago negro que tem “poder”
hipnótico e por isso domina a mente das pessoas, vive na escuridão, dominado
por entidades escuras e sem amor. E o seu destino está selado na roda do carma
e possivelmente todos que são assim, terminam muito mal.
Não se vive no dharma
agindo contra a unidade
e o carma gira contra si mesmo.
Uma colega nossa, faz alguns anos, recém-saída
da universidade, foi convidada a ocupar o cargo de diretora num estabelecimento
de ensino no interior do país.
Seu subordinado imediato era um homem alto,
magro, moreno, extremamente católico, mas que pertencia a uma organização de
origem holandesa frequentemente se referia, veladamente, aos conhecimentos
“ocultos” que obtivera através dessa organização.
Este indivíduo, conforme foi verificado mais
tarde, sentira-se preterido pela nomeação de nossa colega para o cargo de
diretora, que ele ambicionava.
Tinha como hábito
controlar a equipe de professores pelo seu poder mental, e vários casos
estranhos de esgotamento nervoso faziam parte do histórico do colégio desde que
ele fora empregado. Entre estes casos estava incluída a antecessora de nossa
colega, que se demitira do cargo por “motivos de saúde”.
Nossa colega, nessa
época, ainda não estava interessada em ocultismo: de fato, suas experiências
com esse senhor levaram-na ao estudo do assunto. Ela era extremamente jovem,
inexperiente e sensível; o único motivo por que a posição de diretora lhe havia
sido oferecida fora a sua brilhante carreira universitária.
Embora admirando a eficiência do seu
subordinado imediato, que se oferecera para cuidar de todos os detalhes
administrativos, “poupando trabalho à chefa”, como ele dizia, ela sentia uma
antipatia instintiva por ele. Esta antipatia se acentuava quando ele se referia
á sua ligação com a tal confraria.
Nossa colega procurava
controlar essa repugnância, mas sentia que o seu assistente, de alguma maneira
inexplicável, estava cônscio dela. Na época, além do mais, nossa colega já
tinha uma atitude positiva e científica para com assuntos religiosos, e se
considerava uma agnóstica.
O fato de que ela não
ia à missa aos domingos, numa cidade pequena e extremamente católica, foi o
primeiro (conforme ela só veio a saber mais tarde) a ser utilizado contra ela
pelo seu ajudante”, que escreveu longas cartas aos proprietários do colégio
insinuando que ela, por sua atitude, estava antagonizando os pais dos alunos
para com a instituição.
Em seu segundo mês de gestão nossa colega teve
o primeiro atrito sério com o seu lugar-tenente.
Ele, um homem extremamente
colérico e que não tolerava a mínima desobediência às suas ordens, fosse por
que motivo, despedira uma faxineira sem aviso prévio e sem indenização.
A mulher veio
queixar-se á diretora, e nossa colega levou o caso à atenção de seu
subordinado, apontando-lhe, bastante gentilmente aliás, que só ela tinha
autoridade para despedir empregados da instituição.
Em vez de admitir este
fato incontestável, o homem replicou que ela sabia perfeitamente que a
faxineira era desonesta e displicente no serviço. Em seguida, fixando-a
profundamente nos olhos, citou-lhe repetidamente as faltas da faxineira, em
Ataque e Defesa Astral 6 voz clara e firme. “Isto, e isto, e isto aconteceu.
Você sabe que aconteceu. Você sabe que ela fez isto”.
Felizmente para a
faxineira, já nessa época nossa colega tinha o hábito de manter um diário em
que anotava cuidadosamente as ocorrências no colégio.
Não fosse isto, segundo seu próprio testemunho
ela teria acreditado nas acusações, pois acabou fugindo de sua própria sala e
da presença do acusador, sentindo-se tão atordoada e exausta que foi direto
para seu quarto e dormiu até a manhã seguinte.
Diz ela que dormiu mais de dez horas sem
acordar. De manhã consultou seu diário, viu que as acusações do seu auxiliar
não eram cabíveis e mandou chamar a faxineira. - A bem da disciplina –
disse-lhe – eu não quero contrariar a decisão do meu colega.
Mas eu sei que as acusações dele são injustas.
Você terá sua indenização, e uma carta de recomendações de meu próprio punho.
Este foi o primeiro erro que ela cometeu. Ao concordar em despedir a faxineira
injustamente, estava se submetendo à vontade mágica perversa do seu
subordinado.
Mas como já dissemos, ela era jovem e
inexperiente. Poucos dias depois o “assistente”, encorajado por esta primeira
vitória, voltou à carga.
Ele se desentendera com um dos professores mais
conceituados do estabelecimento, a quem dera uma “ordem” e que reagira
energicamente, dizendo-lhe que era um profissional e não um escravo, e que não
recebia ordens dadas nesse tom de ninguém, nem mesmo da diretora...
O método de ação do
subordinado foi exatamente o mesmo. Ele foi ao gabinete de nossa colega e
exigiu que ela despedisse o professor. Em voz clara e firme, e com os olhos
fixados nos de sua superiora, fez-lhe afirmações calmas e repetidas.
Nossa colega contou-nos mais tarde que, para
sua intensa surpresa, ela se percebeu concordando em voz alta com seu
assistente quanto a uma série de gravíssimas acusações contra o professor.
A mesma exaustão nervosa e o mesmo cansaço se
apossaram dela, e eventualmente ela concordou apressadamente em despedir um
homem inocente e retirou-se da sala, alegando uma forte dor de cabeça.
Mas desta vez, ao sair da sala, ela sentiu
pela primeira vez na vida uma sensação estranhíssima: ao caminhar, era como se
seus pés não estivessem, nas palavras dela, “no lugar onde deviam estar”.
Chegando a seu quarto,
nossa colega novamente caiu num sono profundo que durou até a manhã seguinte.
Ao acordar, ela se sentiu profundamente envergonhada de seu procedimento na
noite anterior.
Consultou, mais uma vez, seu diário, e verificou que todas as
acusações que seu assistente fizera contra o professor eram totalmente
infundadas.
No entanto, ela havia concordado com todas
após cinco minutos de repetições! Pode-se imaginar a sua confusão. Ela não
conseguia compreender como fora capaz de concordar com tanta calúnia, mas
sentia instintivamente que seu assistente era responsável pela sua fraqueza.
Podemos imaginar sua
revolta. Ela se vestiu, foi para a sua sala e mandou chamar o assistente. Assim
que este entrou na sala ela lhe disse: - Senhor N., eu estive revendo o caso
que o senhor me apresentou ontem à noite. As suas acusações eram completamente
sem fundamento. É a segunda vez que o senhor faz isto, e se houver uma terceira
eu serei forçada a pedir a sua demissão.
O homem alto, magro,
moreno, de olhos penetrantes, absolutamente não se perturbou. Olhando fixamente
a moça, quinze anos mais jovem que ele, disse-lhe com voz firme e serena: -
Quem vai pedir demissão é você.
Antes de sair deste escritório você vai
admitir que é incompetente e que não tem confiança em si mesma. Ora, muito
poderia ser dito contra a competência de nossa colega, que mal atingira a
maioridade, e estava ainda em seu primeiro emprego; mas autoconfiança é coisa
que , podemos testemunhar, nunca lhe faltou.
Ela respondeu imediatamente que se N. tinha
dúvidas quanto à sua capacidade para o cargo poderia expressa-las por escrito
diretamente aos proprietários do colégio, quando ela teria prazer em responder
as acusações, e apresentar algumas por sua vez.
Em vez de replicar ou
discutir, o homem olhou-a fixamente nos olhos e repetiu, em voz clara e firme:
- Você é incompetente, e você sabe disto. Você não tem confiança em si mesma, e
você vai admitir que não tem. - Isso não é verdade – nossa colega protestou.
– Eu faço bem o meu
trabalho, e o senhor sabe que eu o faço bem. Este foi o segundo erro que ela
cometeu. Se tivesse mais experiência da vida, ou um módico treino oculto, teria
se retirado imediatamente. Em vez disto, ela ficou e procurou dialogar com seu
oponente.
Este meramente repetiu
suas duas frases anteriores, e continuou repetindo-as como uma ladainha. Nossa
colega entrara em seu escritório ás dez horas da manhã; saiu às três da tarde.
Durante este intervalo
de tempo, segundo ela, o homem repetiu seu mantra venenoso várias centenas de
vezes.(3) Ela entrara uma jovem alerta e cheia de saúde; saiu em total estado
de confusão mental e esgotamento físico, e esteve doente durante mais de um
ano.
Longe de não ter autoconfiança, seu problema é que tinha autoconfiança
demais.
A pessoa que é autoconfiante ao ponte de se
achar capaz de enfrentar um gorila desarmada é mais que autoconfiante, é
temerária.
A força mental do ambicioso assistente estava para a força mental de
nossa pobre amiga como a força de um gorila está para a de um ser humano.
Ela sentiu, instintivamente, que se admitisse
ser incompetente e indecisa nunca mais faria algo de valor na vida mas ignorava
totalmente a técnica para se defender contra este tipo de ataque, a qual
consiste simplesmente em não lhe dar atenção.
Ao discutir e
argumentar com seu adversário, ela estava inconscientemente admitindo que dava
valor à opinião deste e afirmando a existência de lealdade intelectual entre os
dois.
Este segundo erro
agravou a vulnerabilidade estabelecida pelo primeiro, e antes que ela
percebesse o que estava acontecendo já estava fascinada. Gradualmente, tudo em
volta dela foi se tornando irreal, como em um sonho.
Sua faculdade de visão
pareceu se tornar cada vez mais estreita, até que somente o rosto moreno e
magro e os olhos penetrantes do seu atacante eram visíveis. Novamente ela
sentiu que seus pés não estavam tocando o chão na extremidade de suas pernas, e
sim mais abaixo. Neste momento, um fenômeno curioso ocorreu.
Ela ouviu distintamente
uma voz interna
cobrir a voz do adversário e dizer-lhe:
Finja que está
derrotada. Então ele relaxará o ataque e você poderá escapar. (4) Nossa colega
seguiu imediatamente o conselho. Diz ela que pediu humildemente perdão ao seu
subordinado, por tudo que já tinha feito na vida e por tudo que ainda poderia
fazer. Isto, por si só, como explicaremos mais tarde, não era muito grave;
mas na sua
inexperiência e estado de fraqueza ela cometeu um terceiro e sério erro: ao
pedir perdão, ajoelhou-se diante do atacante.
Este interrompeu
finalmente a sugestão hipnótica, acariciou-lhe a cabeça e “perdoou-a”, muito satisfeito
com o seu trabalho. Nossa colega voltou ao seu quarto e atirou-se ao leito
vestida mesmo. Sua mente estava num estado de completo atordoamento.
Várias horas mais tarde uma professora,
estranhando sua ausência à mesa de jantar, veio ao seu quarto e tentou
reanima-la. Mas ela continuava atordoada, e recusou-se a descer ao refeitório.
Trouxeram-lhe comida no quarto, mas ela não comeu.
Vários colegas vieram
visitá-la, mas o seu assistente não apareceu, embora tivesse sido avisado do
seu estado. Esta situação continuou durante três dias, ao fim dos quais a
família, que havia sido prevenida pelo professor que ela defendera, compareceu
ao colégio.
Seus pais
perguntaram-lhe o que tinha acontecido, mas nossa colega não soube explicar;
sua mente estava em branco. Qualquer memória de sua sessão com seu subordinado
tinha desaparecido completamente.
Tudo o que ela sabia é que sentia medo:
um medo constante e sem motivo aparente. Não era medo de alguma coisa ou pessoa
em particular, mas não era menos terrível que isto.
Ela jazia na cama com
todos os sintomas físicos de medo intenso, a boca seca, as palmas das mãos
suando, o coração batendo e a respiração acelerada e rasa. A família, é claro,
ficou imensamente intrigada, mas como não podia descobrir os motivos da
situação da moça foi forçada a atribuir os sintomas a um esgotamento nervoso.
Ela foi desligada do estabelecimento por
motivos de saúde, e o seu assistente foi colocado em seu lugar.
Abalado seu sistema nervoso, ela
começou e a se esforçar por se exercitar fisicamente com moderação mas
persistência. Ela começou com passeios a pé, cada vez mais longos; daí passou à
natação e à equitação.
Em seis meses voltara ao normal
Uma explicação completa do
mecanismo do ataque lhe foi dada, e isto ajudou muito a sua recuperação: foi um
imenso alívio para ela saber que algo real, concreto, e até corriqueiro (para
iniciados!) lhe acontecera.
Um dos piores receios fora o de que tinha tudo
sido produto de sua imaginação, e que estava ficando louca. Tendo voltado ao
normal, ela se afiliou à nossa Ordem onde seu progresso tem sido bastante
rápido.
Sua experiência de ataques ocultos tem-lhe proporcionado inúmeras
oportunidades de socorrer pessoas em situações análogas, e vários dos casos
relatados neste textos provêm dos seus registros de trabalho mágico.
O processo de ataque contra essa moça foi
sugestão, pura e simples, mas sugestão emitida com tal concentração da vontade
que seu impacto no sistema nervoso da vítima foi imediato e duradouro.
Não há evidência de que o criminoso tenha
tentado reforçar a sugestão à distância, em cujo caso haveria telepatia. É
muito provável que nossa colega tivesse se recuperado mais rapidamente do
ataque, se não houvesse se ajoelhado diante do atacante: esta postura mágica
está relacionada no inconsciente coletivo como a idéia de submissão há
milênios.
A sugestão mágica, seja dirigida a nós mesmos,
seja dirigida a outras pessoas, funciona melhor visual e muscularmente que
verbalmente.. Os centros cerebrais de visão humana estão intimamente ligados
aos do movimento, e muito mais desenvolvidos que os centros da linguagem.
Não é eficiente dar ordens verbais ao nosso
subconsciente, a não ser que sejamos, como a moça que acabamos de mencionar,
pessoas de um certo nível cultural, acostumadas a verbalizar nossas reações.
Para a pessoa média, dizer “Faça isto”, ou “Faça aquilo” é muito menos
produtivo do que visualizar a situação que resulta de fazermos o que é desejado
que façamos.
Por exemplo, suponhamos que um rapaz
tímido deseje dizer um galanteio a uma moça bonita e tenha receio de perder a
fala na hora; se ele se visualizar gago, suando frio, e repetir a si mesmo
mentalmente “Não faça isso”, ou “Seja autoconfiante”, de pouco adiantará, pois
a imagem visual impressionará a mente subconsciente com muito mais força que a
verbalização.
Na maior parte das pessoas, a mente
subconsciente absorverá a impressão de nervosismo e de ridículo e não prestará
atenção suficiente à sugestão de não agir assim.
Seria muito mais eficiente para o
rapaz visualizar-se aproximando-se da moça sorrindo e confiante, e falando-lhe
com voz clara e uma atitude positiva. De fato, não é necessário sequer dizer
“faça isto” mentalmente, embora assim fazendo reforcemos, é claro, o processo
inteiro.
Este fato psicológico é bem conhecido hoje em
dia por especialistas em propaganda, que tomam o máximo cuidado com os detalhes
visuais dos seus anúncios, quer em cartazes, na televisão ou no cinema; e foi
no passado utilizado por diversos cultos religiosos na execução de dramas ou “mistérios”
litúrgicos.
A autossugestão faz parte do treino
mágico, mas ela só se torna realmente eficiente se for executada
simultaneamente em ação, palavra e pensamento, e isto com persistência e tranquilidade
de espírito.
Devemos, além do mais, selecionar com cuidado
onde e como aplicar a sua força. Por exemplo, é ineficiente buscarmos nos
livrar de Ataque e Defesa Astral 10 maus hábitos através de sugestões
negativas: “Não faça isto”, ou “Não seja assim”, visualizando ao mesmo tempo o
que fazemos de errado.
É muito melhor utilizar sugestões positivas
que cancelem o meu hábito ao estabelecerem em nossa psique o hábito contrário.
Suponha-se que somos preguiçosos e não gostamos de ler: devemos procurar criar
imagens mentais de nós mesmos que sejam alertar, ativas, aplicadas e
estudiosas.
Não precisamos ocupar demasiado de nosso tempo
em tais imagens, basta reservarmos alguns minutos diários para elas; mas será
de grande auxílio se executarmos nossas visualizações todo dia à mesma hora,
não importa qual seja.
O nosso ser instintivo é uma criatura de
hábitos. De pingo em pingo encheremos uma piscina; ou, havendo tempo
suficiente, um oceano. Também, faz parte da experiência das pessoas que
manipulam suas mentes que, quanto mais tempo levar para um hábito novo se formar
em nós, maior será a sua permanência.
Não nos apressemos, portanto: no
aperfeiçoamento de nosso próprio caráter, pelo menos, a pressa é inimiga da
perfeição.
Os mesmos métodos que são eficientes na
criação de bons hábitos são eficientes na criação de maus hábitos, seja em nós
mesmos, seja em outra pessoa.
Suponha-se que desejamos atacar psiquicamente
outra pessoa. Já que vivemos, todos nós, dentro dos mesmos diversos planos de
energia, em cada um dos quais temos um veículo construído da própria substância
daquele plano, podemos, por treino ou
acidente, estabelecer contato telepático com uma pessoa que desejamos
influenciar.
Isto é relativamente mais fácil se estamos em
contato constante com essa pessoa; se não estamos, é de grande auxílio possuirmos
um elo magnético de algum tipo que nos permita nos sintonizarmos com ela.
Na
maioria dos casos, sugestões feitas por este processo não são reconhecidas como
vindo de outra pessoa, mas são aceitas pela vítima como se originadas em sua
própria psique, a não ser que se trate de um ocultista treinado, com
experiência em introspecção e em controle de seus próprios veículos.
Um enfeitiçador hábil procura fazer com que
suas sugestões se harmonizem com as tendências naturais da pessoa atacada. Uma
vez que as sementes de pensamento tenham fincado raiz em solo fértil, elas se
desenvolverão até que eventualmente a planta subirá acima do nível do
subconsciente e crescerá na mente consciente.
Supondo que queremos arruinar uma pessoa, e
sabemos ser aquela pessoa extremamente orgulhosa por natureza:
Ora, procuramos
exacerbar o seu orgulho ao ponto em que ela agirá como uma megalomaníaca,
alheando de si amigos, antagonizando conhecidos, provocando inimigos: a pessoa
parecerá causar sua própria ruína, e ao cair em si não compreenderá como foi
estúpida a ponto de arruinar a si própria.
Deveria ser desnecessário comentar
aqui que verdadeiros iniciados, e iniciados telêmicos em particular, não
utilizam jamais tais processos para influenciar outras pessoas, quer para o
“bem, quer para o “mal”.
O método telêmico de influenciar a conduta
alheia consiste em mostrar, numa determinada situação, todas as alternativas
possíveis á consciência de outros, e então esperar que eles mesmos escolham a
alternativa que desejarem.
Freqüentemente, essa alternativa
difere de qualquer daquelas que lhes havíamos sugerido: como pode um homem
abarcar o universo de seu próximo? “Assim com teu tudo: tu não tens direito a
não ser fazer a tua vontade. Faze aquilo, e nenhum outro dirá não.”
É este exatamente o processo que deve
ser utilizado na educação de crianças. Não devemos tentar influenciá-las na
direção dos nossos preconceitos; como podemos saber se elas não trazem, dentro
da estrela interna, uma solução muito superior para os demais problemas que
julgamos ter resolvido satisfatoriamente?
E não devemos jamais impedi-las de tomar
consciência de todos os fatores da vida, como o pretexto de que não tem idade
suficiente; como sabermos se não são mais sábias na infância do que nós seremos
em nossa velhice?
Toda curiosidade espontânea deve ser
encorajada; toda pergunta feita de moto-próprio deve ser lealmente respondida
com a máxima objetividade e franqueza de que formos capazes; e toda
interferência nas escolhas e interesses da criança, por mais evidentemente
“bem-intencionadas” que seja, deve ser evitada.
Recordo-me de certa vez, na praia,
quando um garotinho de uns dez meses de idade, tentando andar na areia, caia
continuamente; a mãe, solícita, toda vez se apressava a levanta-lo.
Finalmente, exasperado, eu lhe disse:
- Minha senhora, deixe seu filho se levantar sozinho! A senhora não quer que
ele aprenda a andar? A mulher, bastante surpresa, deixou a criança em paz. Esta
me olhou com ar de quem partilha de uma pilhéria, levantou-se de forma muito
rebolada e bamboleante, e recomeçou a andar.
Pouco adiante caiu de novo, mas
levantou-se imediatamente, e assim continuou seu treino para existir
eficientemente no nosso universo. É claro que há situações em que devemos
restringir uma criança: deixa-la ingerir veneno, por exemplo, seria
contra-senso; mas impedir que um adulto tome veneno conscientemente é
contra-senso também.
Esta é a atitude telêmica. Procurar
influenciar os outros para aquilo que consideramos o “bem” é a mais idiota das
presunções de que somos capazes. Essencialmente, estamos tentando impor nossos
valores a nossos próximos, e fazer deles fantoches de nós mesmos.
Esta conduta está perigosamente próxima do
complexo espiritual dos “irmãos negros”. Telemitas só utilizam métodos de
influência subliminal para se defenderem de ataques. Todo ser humano tem
direito irretorquível de proteger sua própria integridade.
Se, às vezes, os atacantes persistem
a ponto de que a única solução é a dissolução dos seus veículos físicos, paciência.
A morte também é uma iniciação. Mas normalmente isto não é necessário.
A sensação é semelhante àquela produzida
quando pisamos num tapete muito espesso mal ajustado ao assoalho, e se ocorre
quando os pés estão tocando uma superfície firme indica que o corpo etérico,
que é o invólucro imediato do corpo físico, está em defasagem com este.
Para poder fazer isto durante tantas horas
numa discussão com outra pessoa é necessário um alto grau de treino em
concentração e uma vasta reserva de energia nervosa. Como pessoa humana, o
assistente era um exemplo paupérrimo; mas como hipnotista, era notável.
A diferença entre um verdadeiro e um falso
iniciado é frequentemente apenas uma questão de desenvolvimento do Corpo Moral,
chamado Buddhi-Manas pelos hindus e de Neschamah pelos cabalistas.
Nossa colega, embora ignorando este fato na época, está ligada ao
trabalho iniciático há várias encarnações.
A voz era a de um dos Vigilantes Invisíveis,
cuja atenção fora atraída pela tentativa de destruir a mente de uma aspirante à
Hierarquia. Esta posição mística nunca
deve ser utilizada a não ser dentro de um círculo mágico, e em condições
especialíssimas.
Esta perda de memória de
acontecimentos que atacam a integridade do ego é um mecanismo de defesa
interno, e bastante comum em casos de traumatismo psíquico.
Esse homem ainda ocupa o cargo, muito
apreciado pelos proprietários pela disciplina e economia com que o colégio é
dirigido.
A qualidade do ensino decaiu no
estabelecimento, pois só professores de personalidade fraca e pouco preparo se
resignam a trabalhar lá; mas isto não afeta os donos, a quem só os lucros obtidos
interessam, nem preocupa à maioria dos pais daquela cidade, pois a linha moral
adotada é a linha oficial do presente regime
e cultural.
É o consenso das mais diversas
escolas iniciáticas que o tempo mínimo que levamos para estabelecer um hábito
novo em nossa psique é uma estação solar, ou três meses. Ultimamente, é
possível que seja tudo um só veículo, manifestando-se em uma série de gamas
vibratórias: ou pelo menos uma tal possibilidade é sugerida pela idéia de
continuum, pelas equações de Einstein.
Postado por Dharmadhannya
Nenhum comentário:
Postar um comentário